A politica

A politica Aristóteles




Resenhas - A Política


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heebiejeebies 24/05/2024

Livros de filosofia não são muito atrativos por natureza (o conteúdo é muito denso e às vezes a linguagem é rabiscada, com metáforas e períodos muito extensos e confusos), mas Aristóteles consegue transmitir os pensamentos dele (na maior parte do tempo) de forma muito eficiente e bem compreensível. A maioria do livro é bastante interessante e ele consegue abordar muitos aspectos da vida em sociedade, o papel de cada um e, consequentemente, a visão que aquele povo tinha das coisas, o que é muito interessante. Uma parte do livro, no entanto, fica bastante repetitiva e maçante, então fica um pouco chato de ler, mas, fora isso, a leitura é boa
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Giordano.Sereno 16/05/2024

A Sabedoria Atemporal de Aristóteles em "A Política"
"A Política", escrito por Aristóteles, é uma obra que atravessa séculos com sua relevância e profundidade. Publicado há mais de dois mil anos, esse tratado filosófico continua sendo uma referência essencial para estudiosos de ciências sociais, política e filosofia. Fiquei surpreso positivamente ao me deparar com um clássico da antiguidade tão fácil de ler. Apesar de cansativo em alguns pontos, a leitura flui com facilidade. Mas lembre-se que é preciso fazer uma leitura sem anacronismos, no contexto do tempo em que foi escrita. O texto aborda temas sensíveis como o machismo e escravidão em um tom que incomoda bastante. É preciso ter isso em mente ao iniciar essa empreitada.

Aristóteles, um dos maiores filósofos da antiguidade, apresenta em "A Política" uma análise detalhada sobre a estrutura e o funcionamento das cidades-Estado (pólis) gregas. Dividido em oito livros, o texto aborda diversos aspectos da vida política, incluindo a natureza do Estado, as diferentes formas de governo, a cidadania e a importância da educação e da virtude para a manutenção de uma sociedade justa e próspera.

📖 Principais Temas 📖
1. Tipologia dos Governos: Aristóteles classifica os governos em três formas principais – monarquia, aristocracia e república – e suas respectivas degenerações – tirania, oligarquia e democracia (É isso mesmo! Você não leu errado rs). Ele argumenta que o melhor governo é aquele que serve ao bem comum, sendo a república (governo constitucional) a forma mais equilibrada e perfeita (ou quase).

2. A Cidade e o Homem: Para Aristóteles, a cidade é uma comunidade natural que existe para promover a vida boa. Natural no sentido de seguir os ditames da natureza. Ele acredita que o homem é, por natureza, um animal político, destinado a viver em sociedade e participar da vida cívica.

3. Educação e Virtude: O filósofo enfatiza a importância da educação na formação de cidadãos virtuosos. Segundo ele, apenas através da educação adequada os indivíduos podem desenvolver as virtudes necessárias para contribuir positivamente para a comunidade. É interessante que há mais de dois mil anos já se defendia a importância de uma educação de qualidade para o sucesso do Estado. E preconizava que essa educação deveria ser ofertada para todos, não apenas para os filhos dos ricos. Incrível que, até hoje, nossos governantes não tenham percebido isso. Essa foi a parte do livro que mais gostei.

4. Cidadania: Aristóteles discute quem deve ser considerado cidadão e os direitos e deveres que isso implica. Ele acredita que a cidadania deve ser reservada àqueles que têm a capacidade de governar e ser governados de acordo com a razão. Essa parte deve ser lida sob a ótica de uma obra da antiguidade, sem anacronismos.

✨ Reflexões Atuais ✨
"A Política" é uma obra que oferece perspectivas valiosas sobre a natureza humana e a organização das sociedades. Apesar das diferenças contextuais entre a Grécia Antiga e o mundo moderno, as discussões de Aristóteles sobre justiça, governança, ética e importância da educação continuam pertinentes. Há inclusive uma reflexão sobre a possibilidade de construir objetos automatizados, quase como um precursor da moderna inteligência artificial. Em tempos de crises políticas e debates sobre democracia, suas ideias provocam reflexões profundas sobre o papel do Estado e dos cidadãos na construção de uma sociedade mais justa e equilibrada.

💬 Conclusão 💬
Recomendo a leitura, especialmente para os amantes da filosofia e das ciências sociais. A obra é um convite à reflexão sobre a vida em sociedade. Sua análise meticulosa e suas ideias visionárias continuam a inspirar e desafiar leitores ao longo dos séculos.

E você, já leu "A Política"? Compartilhe sua opinião nos comentários! 📚✨

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Ale 01/05/2024

O livro retrata uma outra epoca, apesar de descrever bem coisas atuais. Mas a situação machista de que mulheres são inferiores me incomodou muito. Entendo que é um livro muito antigo, mas eu, erroneamente, acreditei que Aristoteles fosse um homem a frente disso (eu não sabia nada da História dele)
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Emerson342 30/04/2024

O livro "política" de Aristóteles demonstra que Aristóteles mantinha um pensamento sensato sobre a diferença de classes, demonstrando seu repúdio a oligarquia que consistia em privilegiar a minoria que eram formadas por classes burguesas. Ele ressaltou pontos positivos sobre a meritocracia e sua crucial função em meio a democracia.
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Leonardo1121 06/03/2024

Sobre A Política
Uma obra que alterna entre a genialidade e as marcas de seu tempo, o debate político genial e o machismo, escravismo e a monarquia.
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Alan fborges 03/01/2024

A política
A Política, escrita por Aristóteles, é uma obra clássica e fundamental da filosofia política. Neste livro, o autor aborda questões relacionadas à organização do Estado, à estrutura do governo e à busca pela virtude na vida política.

Aristóteles inicia sua obra examinando a natureza do ser humano e sua relação com a sociedade. Para ele, o homem é um ser político por natureza, ou seja, ele nasce com a propensão para viver em comunidade e participar ativamente da vida política. O autor argumenta que o Estado é uma instituição natural, porque é a forma mais adequada para que os indivíduos alcancem a felicidade e a realização pessoal.

Ao longo do livro, Aristóteles analisa diferentes formas de governo, como a democracia, a oligarquia e a monarquia, e avalia seus pontos positivos e negativos. Ele critica os extremos, como a tirania e a anarquia, e propõe que a melhor forma de governo é a constituição mista, que combina elementos da democracia e da aristocracia.

O autor também discorre sobre a importância da virtude na vida política. Segundo ele, os cidadãos devem buscar a virtude em todas as suas ações, tanto na esfera privada quanto na esfera pública. A virtude, para Aristóteles, está relacionada à busca do bem comum e à excelência moral.

Além disso, Aristóteles faz uma análise profunda sobre a questão da justiça, discutindo suas diferentes formas e seu papel na vida política. Ele ressalta a importância da justiça distributiva, que busca uma distribuição justa dos recursos e benefícios sociais, e da justiça corretiva, que visa corrigir as desigualdades existentes.

Por fim, o livro traz reflexões sobre a educação e a formação dos cidadãos. Aristóteles defende que a educação deve ser pautada na formação moral e intelectual, visando o desenvolvimento do caráter e a capacidade de discernimento.

Em resumo, A Política de Aristóteles é uma obra essencial para compreender as bases da filosofia política clássica. O autor apresenta uma análise profunda sobre a natureza do ser humano, a organização do Estado, as formas de governo, a importância da virtude e da justiça, e a educação cidadã. Sua visão equilibrada e fundamentada nas virtudes morais e intelectuais continua relevante nos dias de hoje, servindo de inspiração e referência para a reflexão sobre a vida política e a estrutura social.
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Aline330 15/10/2023

[releitura]
Aristóteles é mais realista que Platão e prefere diagnosticar e reformar os regimes já existentes ao invés de propor um novo.
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Arthur614 06/09/2023

Livro clássico da filosofia política, que influenciou o pensamento ocidental por milênios. Interessante leitura para ver algumas das bases de certos conceitos utilizados até hoje. Porém, em razão de sua antiguidade (e também da dificuldade de tradução), a escrita é extremamente difícil e uma parte das ideias trabalhadas já não mais se aplica aos dias atuais. Obra muito interessante, contudo deve ser lida (como maior parte das obras clássicas da filosofia) com o período em que foi escrita em mente.
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itshayka 06/07/2023

?a política
Achei sensacional, por mais que tenha sido uma leitura um pouco cansativa por causa de alguns termos difíceis de entender, eu gostei bastante e super recomendo a leitura para quem gosta e/ou tem interesse em ler livros com base mais na Filosofia.


quote:


" O homem é naturalmente um animal político, destinado a viver em sociedade, e aquele que, por instinto, e não porque qualquer circunstància o inibe, deixa de fazer parte de uma cidade é um ser vil ou superior ao homem. "
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Vicente 30/05/2023

A Política que importa
Importa saber que o texto trata do estado de Natureza do homem, que no entendimento de Aristóteles é a própria sociedade. Como se forma essa sociedade e qual o papel do homem, animal político, nesta sociedade é a discussão do texto.
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Marcos606 12/04/2023

“O homem é um animal político”, observa Aristóteles. Ele e seus alunos documentaram as constituições de 158 estados – uma das quais, a Constituição de Atenas, sobreviveu em papiro. O objetivo de A Política, diz Aristóteles, é investigar, com base nas constituições coletadas, o que faz um bom governo e o que faz um mau governo e identificar os fatores favoráveis ou desfavoráveis à preservação de uma constituição.

Aristóteles afirma que todas as comunidades visam algum bem. O estado (polis), pelo qual ele quer dizer uma cidade-estado como Atenas, é o tipo mais elevado de comunidade, visando o maior dos bens. As comunidades mais primitivas são famílias de homens e mulheres, senhores e escravos. As famílias se unem para formar uma aldeia, e várias aldeias se unem para formar um estado, que é a primeira comunidade autossuficiente. O estado não é menos natural que a família; isso é provado pelo fato de que os seres humanos têm o poder da fala, cujo objetivo é “expor o conveniente e o inconveniente e, portanto, o justo e o injusto”. A fundação do estado foi o maior dos benefícios, porque somente dentro de um estado o ser humano pode realizar seu potencial.

O governo, diz Aristóteles, deve estar nas mãos de um, de alguns ou de muitos; e os governos podem governar para o bem geral ou para o bem dos governantes. O governo de uma única pessoa para o bem geral é chamado de “monarquia”; para benefício privado, “tirania”. O governo de uma minoria é “aristocracia” se visa o melhor interesse do estado e “oligarquia” se beneficia apenas a minoria dominante. Governo popular no interesse comum Aristóteles chama de “política”; ele reserva a palavra “democracia” para o domínio da turba anárquica.

Se uma comunidade contém um indivíduo ou família de excelente excelência, então, diz Aristóteles, a monarquia é a melhor constituição. Mas tal caso é muito raro, e o risco é grande, pois a monarquia corrompe-se em tirania, que é a pior constituição de todas. A aristocracia, em teoria, é a segunda melhor constituição depois da monarquia (porque a minoria governante será a mais qualificada para governar), mas, na prática, Aristóteles preferia um tipo de democracia constitucional, pois o que ele chamou de “política” é um estado em onde ricos e pobres respeitam os direitos uns dos outros e os cidadãos mais qualificados governam com o consentimento de todos.

Dois elementos do ensinamento de Aristóteles afetaram as instituições políticas europeias por muitos séculos: sua justificação da escravidão e sua condenação da usura. Algumas pessoas, diz Aristóteles, pensam que o domínio do senhor sobre o escravo é contrário à natureza e, portanto, injusto. Mas eles estão completamente errados: um escravo é alguém que por natureza não é proprietário de si mesmo, mas de outra pessoa. Aristóteles concorda, no entanto, que na prática grande parte da escravidão é injusta, e ele especula que, se máquinas inanimadas pudessem ser feitas para realizar tarefas domésticas, não haveria necessidade de escravos como ferramentas vivas. No entanto, algumas pessoas são tão inferiores e brutas que é melhor para elas serem controladas por um mestre do que serem deixadas por conta própria.

Embora não fosse um aristocrata, Aristóteles tinha um desdém aristocrático pelo comércio. Nossas posses, diz ele, têm dois usos, próprios e impróprios. O dinheiro também tem um uso próprio e impróprio; seu uso adequado é para ser trocado por bens e serviços, não para ser emprestado a juros. De todos os métodos de ganhar dinheiro, “tirar uma raça do metal estéril” é o menos natural.
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Wilson 26/11/2022

Fundamental para entender o que é política
Obra indispensável para se ter uma ampla compreensão dos sistemas políticos ocidentais: Monarquia, tirania, república, oligarquia. O livro é uma espécie de réplica à República, de Platão.
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Everton Godoy 04/10/2022

Muito bom
O livro traz consigo uma ideia muito boa de como estruturar uma cidade, com a criação da constituição e qual delas seria a melhor, qual o melhor tipo de governo (tirânico, oligárquico, aristocrático, democrático) e explicando do que cada tipo é constituído. Também fala um pouco de como e quando os casamentos devem ser realizados e também versa sobre como realizar a educação nas cidades. Achei bem interessante essa parte que trata sobre educação.
Confesso que me perdi um pouco na leitura, pois tem algumas partes que são muito massante de ler então acabava me perdendo e não queria voltar por ser muito massante, mas na grande maioria do livro a leitura não é muito complicada.
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lorena418 02/09/2022

li para fazer um trabalho então não sei exatamente como dar minha opinião sobre, é um livro ter ótico para entender o ponto de vista do autor e suas críticas sobre ?a república? eu gostei de ler os dois seguidos e tenho tenho vontade de reler com mais tempo para estudá-lo, tive muita pressa então não consegui me aprofundar muito ou dar toda a atenção que eu gostaria
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