Nath @biscoito.esperto 10/02/2012Publicado em: http://nathlambert.blogspot.com/2011/09/um-post-duas-resenhas-d.htmlUm dos motivos para eu querer ler este livro tão anciosamente foi a capa: tão bonita!!
Porém, como diz o velho e verdadeiro ditado, nunca julgue um livro pela capa.
O livro tem inicio falando sobre como Jane - a simplória e fraca e sem personalidade e bobona personagem principal - "morreu" pela primeira vez.
Seu pai matou sua mãe e, em seguida, tentou matá-la também. Porém a espevitada conseguiu se safar do macho correndo desvairadamente até uma árvore e subindo nela.
Depois deste episódio, Jane ficou órfã - já que o pai foi preso depois disso - e logo em seguida foi adotada por uma mulher que estava apenas interessada no dinheiro que receberia do governo para assistência. Uma história que muito me comoveu logo no inicio do livro foi a de Hoseas. Uma história bonita como a dele me emocionou, e se a autora houvesse conduzido a emoção que a história de Hoseas me passou durante todas as 269 páginas deste livro, talvez ele houvesse sido um livro realmente bom.
Depois de muita coisa - digo, mais ou menos 70 páginas - Jane é reconhecida como aluna exemplar e vai para Birch Grove, sendo uma menor emancipada.
Lá ela tem sua casa, um escola de qualidade e amigas muito divertidas - gostei muito de Mary Violet, uma personagem carismática e divertida, mas a Hattie me cansava com sua "bondade". Jane conhece Lucien, um garoto belo filho da diretora, por quem tem uma fixação a primeira vista, mas no decorrer do livro eu apenas pensava "Como esse garoto é um grosso!".
A trama não é muito misteriosa, e quando a autora deve estar achando que está fazendo uma suspense e construindo um mistério indecifravel plantando pistas sutis ela não está nada mais, nada menos do que simplesmente jogando na sua cara a parte sobrenatural da história.
Confesso que a pessoa que mandava as mensagens a Jane me supreendeu muito no final, e também fiquei um pouco surpresa com o assassino da história, mas Marta Acosta colocou tão pouca emoção no seu texto que pareceu que Jane sabia o tempo todo de tudo e estava lá apenas para o livro poder ter história.
Outro ponto é a personalidade de Jane: que garota irritante! Sempre com sua mente academica, e aquela resposta "genética" para a familia Monroe ter vampiros. Quer uma justificativa cientifica plausível para vampiros existirem? Leia o livro Mundo de Sombras, do Ivanir Calado. Com ele você QUASE pode se convencer de que vampiros existem, pois a explicação dele teve algum fundamento e ele pesquisou muito para escrever. Fetiche por alimentos vermelhos?
OH MEU PAI...
Mas, mesmo com tantos pontos fracos, este livro me prendia. O monótono dia-a-dia de Jane era quase divertido para mim, mesmo tão parado. Este livro me prendeu, não faço idéia de como.3 estrelinhas para ele, APESAR DE TUDO...
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