Artigo 353 do Código Penal

Artigo 353 do Código Penal Tanguy Viel
Tanguy Viel




Resenhas - Artigo 353 do Código Penal


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Fernanda Sleiman 07/01/2023

Bom
No começo o me perdi mas logo me achei. Historia interessante, não o suficiente para busca-la. Vale uma releieitura
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Ivandro Menezes 23/03/2022

Kermeur, não Mersault
Um homem diante do juiz confessando como e o porquê ter matado um homem, esse é o mote de Artigo 353 do Código Penal, do francês Tanguy Viel.

Impressiona a tranquilidade, lucidez e objetividade com que o narrador reconstitui cada fato que o levou ao crime. A vítima, um homem pintado como calculista que convenceu os moradores de uma pequena cidade litorânea em crise a investir num projeto imobiliário que salvaria a todos, ludibriou a todos e nunca entregou nada do que prometeu.

A frustração e convicção de terem sido vítimas de um golpe, somadas a ostentação do empreendedor imobiliário geram tensões que desencadeiam pequenas tragédias até o momento em que o narrador decide lançá-lo ao mar para morrer.

A narrativa mantém de modo habilidoso a tensão necessária a fazer o leitor permanecer do início ao fim intrigado com os acontecimentos. O modo como o juiz vai se desviando de uma certa indignação e propensão à condenação para um envolvimento e compadecimento genuíno ao acusado é um ponto feliz do romance. As personagens aparecem no relato e vão adquirindo novas feições, o distanciamento com que Kermeur narra sua própria desventura remetem em um ou outro momento ao Mersault de Camus, mas as semelhanças talvez parem aí. O romance de Tamguy Viel segue em direção diversa àquela tomada por Camus.

A qualidade da escrita é inegável. Trabalha bem a densidade das personagens, elabora com destreza as tramas, unindo os pontos necessários, ocultando outros, sempre a servir ao propósito do narrador, que constrói um relato sem esperança ou emoção, medindo cada palavra e soando honesto e espontâneo em todo o tempo. Confesso não saber se se trata de um homem habilidoso e astuto ou de um homem simplório e honesto. Kermeur inquieta e intriga, eis um fato.

De início a leitura parece morna, pouco envolvente, mas a insistência leva a uma boa experiência, enreda o leitor e, sem que se perceba, você se pega pensando sobre o que está acontecendo ali.

Recomendo.
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Jan... 18/06/2021

Artigo 353 do Código Penal, do escritor francês Tanguy Viel, conta a história de Martial Kermeur, preso por matar um incorporador imobiliário, que havia convencido a cidade inteira a investir num empreendimento. Mas tudo não se passava de um golpe.

?Martial relata todos os fatos de sua vida para o juiz que investiga o caso , desde o divórcio, o relacionamento difícil com o filho adolescente até os motivos que o levaram ao homicídio.

?A leitura flui muito rápida e o final é realmente surpreendente!! O romance nos leva a fazer vários questionamentos morais, éticos, questões sociais e a refletir sobre justiça e o objetivo da lei.Gostei bastante !

" E o fato é que algumas pessoas são desprovidas disso, dessa coisa, assim como outras nascem sem braço, algumas nascem atrofiadas de, sei lá, de....
E o juiz disse: de humanidade ?
É, talvez no fundo seja isso, de humanidade."
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Lya 23/05/2021

Surpreendente
Eu não fazia ideia do enredo do livro, mas pela nota dele aqui no skoob e pelo título eu não estava esperando muita coisa, acabei tendo uma surpresa muito agradável.
O livro se passa em uma pequena cidade litorânea e no primeiro capítulo nosso personagem principal afoga um homem. O resto do livro será ele explicando ao juiz os eventos que fizeram com que ele tomasse essa decisão.
A ambientação me lembrou muito a da série Ozark, a questão de ter um homem rico que chega a uma cidade pequena prometendo mundos e fundos aos moradores locais também faz um paralelo interessante com a série.
O livro traz reflexões interessantes sobre dinheiro, solidão, paternidade.
Não vou falar muito mais porque é um livro muito curtinho, mas preciso dizer que o fim, quando descobrimos qual é o tal artigo 353, é sensacional.
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Rodolfo 13/03/2021

Quando um assassinato agita uma pequena cidade no interior da Bretenha, o que ninguém imaginava era que o assassino se entregaria e não negaria o crime.
O livro se passa em apenas um dia, onde Martial Kermeur confessa diante de um juiz os motivos que o levou a assassinar Antoine Lazenec.
Livro com escrita simples e fluída, leitura de um dia.
Marquinho 22/03/2021minha estante
Vc é assinante da Rádio Londres ou é avulso?


Rodolfo 22/03/2021minha estante
Eu era assinante, mas aí eles encerraram o clube, então parou...




@wesleisalgado 01/02/2021

Um acidente, Kermeur, um infeliz acidente.
O livro se passa durante uma audiência em uma casa de justiça francesa, onde nosso protoganista, Martial Kermeur conta para um magistrado (sem nome) sua história, após ser preso por homicídio. Não posso comparar com os livros do John Grisham ou episódios do Perry Manson (divertidos até hoje), por ser um história deveras séria e contada com muita classe, em um clima bastante clastrofóbico, por se passar inteiramente em uma sala de audiências, onde ficamos sabendo sobre os meandros da vida de Kermeur. Eu achei genial e falou diretamente comigo, devido a história trazer uma máxima que eu sempre levei para minha vida de verdade, de que pessoas que não fazem nada quando veem pessoas ruins fazendo maldades, são tão ruins quanto as que praticam o mal.
Recomendo!
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Peleteiro 26/07/2020

A mídia francesa e as editoras que traduzem autores franceses precisam, urgentemente, parar apresentar autores como novos Camus. Aqui, por exemplo, o autor apresenta uma narrativa totalmente distinta, mais ?vanguardista? e que busca contar a historia como se ela estivesse sendo falada o tempo inteiro. Uma possível semelhança distante poderia ser o fato de, assim como em O estrangeiro, este livro também buscar refletir acerca da culpa e da indiferença perante um crime. Pergunto-me: se o livro fosse de um autor russo, seria ele nomeado novo Dostoiévski por remeter a Crime e castigo? Espero, sinceramente, que não.

A respeito da obra em si, gostei das ideias e reflexões apresentadas, mas fiquei incomodado com a narrativa. Não achei que fluiu bem. Penso que esse tipo de desenvolvimento funciona bem no cinema ou na música, mas na literatura fica não só cansativo, mas também chato.
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Michel Pinto Costa 29/06/2020

Ativismo Judicial?
Interessante notar que há um que de Crime e Castigo nessa obra. Guardadas as devidas proporções, fique claro.
Há também uma falta de perspectiva do personagem principal, um pessimismo. Esse sentimento é passado com maestria ao leitor.
Vi o livro como uma crítica a justiça e ao livre convencimento do juiz, que tanto pode ser para o bem, quanto para o mal.
Apesar de chamar a atenção para a parte social, observei mais como um homem revoltado com uma situação pessoal.
O livro é satisfatório e a Editora Rádio Londres sempre apresenta obras alternativas interessantes e que valem a pena.
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Mari 15/06/2020

A história de um... assassino?
Artigo 353 do Código Penal: um romance que convida à ir além...

Este livro, de autoria do escritor francês Tanguy Viel, conta a história de um assassinato cometido por um homem chamado Martial Kermeur, a um incorporador imobiliário, chamado Antoine Lanzenec, e o desenrolar da história se passa no tribunal, em seu julgamento, numa audiência entre o juiz do caso e o próprio réu.

É um romance com capítulos curtos e uma leitura penetrante, que gira em torno das causas do crime, muito mais do que o crime propriamente dito, que inclusive nunca foi o mistério em questão, já que o livro começa com o assassinato sendo contado do ponto de vista do próprio assassino.
.
Ainda assim, é uma história que nos faz pôr em questionamento os conceitos de assassino e crime, e que, apesar de ter apenas 124 páginas, nos permite refletir muito sobre como uma mesma situação pode ter diferentes pontos de vistas, e coloca em questão a dualidade mocinho x vilão, ética x moral...

Além do enredo profundo, e das questões colocadas, o livro possui uma linguagem que mistura a narrativa em primeira pessoa do personagem principal, Martial, com os seus próprios pensamentos e sentimentos, o que, particularmente, me aproximou mais ainda da leitura.



site: https://www.instagram.com/aquele.dolivro/
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Selennie 11/06/2020

Um assassino?
Um assassino (?) se justifica sem a menor intensão de se justificar. Esse livro de apenas 124 páginas dá muito pano pra discussão. Está no meu conceito de genial e tentará por em dúvida seu conceito de assassino e de crime.
A linguagem oral desse romance às vezes faz fluxo de consciência e demanda atenção, mas outras vezes é gostosa. Então eu recomendo a leitura, sim.
@livrotriz
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Elaine | @naneverso 30/05/2020

Virar página após página é o que nos resta a fazer com este livro em mãos. Dividido em capítulos curtos, ficamos sempre querendo saber mais e mais sobre os "vilões" da trama, passamos a nos colocar no lugar de cada um dos personagens e a nos questionarmos se não agiríamos exatamente da mesma forma (exceto, talvez, da forma de Lazenec). Quem pode julgar as ações de qualquer uma das pessoas dessa história? E, no fim das contas, tudo o que acontece na vida não é uma mera questão de ponto de vista?

Quem quiser ler mais, a resenha completa está no @naneandherbooks, no Instagram.
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Bárbara Regina 22/05/2020

Leitura fluida
No início a narrativa é um pouco confusa, mas bem no início mesmo, depois a leitura se desenrola e o final torna-se surpreendente. Gostei!
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marcioenrique 18/05/2020

um história aparentemente simples, contada num só fôlego, mas que nos traz à tona as relações entre intenção e gesto, causa e consequência.
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Luh 15/05/2020

Gostei!
Um livro bem curtinho, que eu não estava com grandes expectativas e me surpreendeu bastante!
Uma leitura fluída, instigante, que eu não conseguia parar de ler.. queria muito saber o desfecho da história!
E o final foi completamente diferente do que eu estava esperando! Pra mim foi um ótima experiência e recomendo muito a leitura!
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