Ontem, Eu chorei

Ontem, Eu chorei Iyanla Vanzant




Resenhas - Ontem, eu chorei


7 encontrados | exibindo 1 a 7


Sarah.Marianne 13/01/2024

Impactante
É um livro envolvente, cada vez mais parece que consigo "entender" os sentimentos de Rhonda. É um ótimo livro pra quem gosta de refletir sobre a própria vida. A maneira como os traumas dela foi sendo apresentado, de algum jeito eu me senti no lugar dela, as emoções são bem explicadas. Enfim, um ótimo livro. E é bem emocionante também.
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Ray 11/04/2023

Perfeito!
Conta a história da autora? realmente muito bom! Minha mãe que me emprestou esse livro e foi particularmente especial ler alguns trechos que ela marcou?
Recomendo a leitura para todos. Principalmente para aqueles que buscam autoconhecimento e se aproximar mais de Deus.
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Tony.Maciel 21/04/2020

Livro muito bom
Escritora do best seller, Enquanto o amor não vem. O livro Ontem eu chorei a meu ver, supera o primeiro trabalho da autora, é emocionante.
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Mary 01/01/2013

As lágrimas de tristeza brotam do canto interno dos olhos e escorrem pelo nariz, bochechas e lábios. Por alguma razão nós sempre lambemos as lágrimas tristes. Sabemos que elas são salgadas e em geram vêm das experiências amargas da vida. As lágrimas tristes partem do coração. Geralmente, quando choramos de tristeza, curvamos os ombros e baixamos a cabeça. (p. 14)

As lágrimas de medo enchem os olhos e toldam a visão da mesma forma que o medo. Quando estamos com medo não conseguimos ver nem pensar. As lágrimas de medo são em geral grandes, sobem até os olhos e escorrem pelo rosto todo. As lágrimas de medo atravessam o corpo e nos fazem tremer. (p. 15)

Há também as lágrimas de vergonha, escorrem quando estamos entregues aos nossos pensamentos e sentimentos. As lágrimas de vergonha chegam quando nos julgamos, nos criticamos, ou nos incriminamos por algo que, apesar de ser puramente humano, fica difícil de explicar a nós mesmos ou aos outros. (p. 16)

Eu engolia minha verdade porque tinha medo de incomodar os outros. (p. 32)

O fato de ter chovido ontem e o chão estar alagado, não quer dizer que você vá se molhar hoje. (p. 36)

Quando você conhece alguém, lembre-se de que é um encontro sagrado. Ao tratar bem dos outros, você estará tratando bem de si. Ao pensar neles, você estará pensando em si. Nunca esqueça disso, pois neles encontrará ou perderá seu Eu. (Um Curso em Milagres – p. 43)

Toda situação com a qual nos confrontamos, seja em nosso corpo, seja em assuntos externos – toda situação -, contém dentro dela a semente do nosso bem. (Richard Jafolla, em Soul Surgery (Cirurgia da alma) – p. 95)

(...) Creio que sempre há algum bem em tudo e em todos. (p. 96)

O silêncio nos ensina muitas coisas. Ensina-nos a ouvir e a prestar atenção. Ensina-nos a sentir e a expressar em palavras o que estamos sentindo. Quando não sabemos expressar o que estamos sentindo, o silencio entra cada vez mais fundo em nos e encontra a paz que ultrapassa a compreensão. Uma paz que permite que sigamos adiante, mesmo quando não compreendemos. Na maioria das vezes, o silencio é uma boa coisa. Mas há vezes e circunstâncias em que o silêncio é o mortal. O silêncio mortal pode destruir nossa identidade e nosso espírito. Pode matar nosso coração e nossa alma. Quando o silêncio é usado como um meio de evitar alguma coisa que sabemos que deve ser enfrentada, ele mata nosso senso de valorização. Quando usamos o silêncio para esconder a verdade, para evitar a verdade ou para colorir a verdade, é o mesmo que dizer que a verdade não importa. Demonstra que acreditamos que as pessoas que dizem a verdade não importam. (p. 105 e 106)

O conflito é um mero resultado de alguma coisa que se interpõe ao fluxo da vida. Isso ocorre quando a gente se vê como um ser incompleto em algum sentido e tenta acrescentar alguma coisa para se sentir mais completo. Os que sempre usam os outros para se sentir completo. Os que sempre usam os outros para satisfazer suas necessidades ou propósitos vivem impregnados de conflito. (Tom Johnson, em You Are Always Your Own Experience – p. 107)

Quando você precisa ser amada, procura o amor onde puder encontrá-lo. Quando quer desesperadamente ser amada, sentir amor, conhecer o amor, vai buscar o que acha que é amor. Quando encontra o amor, ou o que acha que é amor, você mente, mata e rouba para mantê-lo. Mas o aprendizado do amor verdadeiro vem de dentro. Não pode ser passado. Não pode ser tirado. Cresce a partir do seu sentido do Eu. Cresce a partir da sua capacidade de recriar, dentro de você mesma e para você mesma, a essência das experiências amorosas que ocorreram na sua vida. Se você não teve experiências amorosas, ou não tem o sentido do Eu, a essência verdadeira do amor escapa. Você encontra o amor e se vê envolvida em crenças errôneas sobre si mesma e sobre o amor. (p. 114)

As experiências são apenas as lições que você não conseguiu aprender apresentadas de novo para que dessa vez você faça uma escolha melhor, escapando do sofrimento que a escolha anterior causou.

A cada dificuldade, cada aflição e cada perplexidade, Cristo vem a você e diz gentilmente: “Meu irmão, escolha de novo.” (Um Curso em Milagres – p. 123)

De vez em quando eu duvido de mim mesma. A dúvida é um efeito comum da lembrança. Faz parte da natureza humana avaliar o que a gente pode fazer tomando como base o que já se fez. Quando eu não faço uma coisa num certo dia, tenho medo de cometer o mesmo erro de novo. A essa altura da vida, porém, eu constatei que se não me lembrar do que fiz não vou conseguir fazer nada de forma diferente. Se eu não prestar atenção aos detalhes das minhas ações, repetirei a mesma coisa várias vezes, por puro hábito. E não quero mai agir assim. Se isso significa que eu preciso pesquisar cada cantinho da minha vida até compreender quais são as coisas que eu faço que me levam a situações em que não desejo estar (...). (p. 123 e 124)

(...) Uma coisa substituída continua a ser uma coisa quebrada! Quando você descobre que a coisa está quebrada, deve procurar saber a causa do estrago. Para fazer isso, é preciso abrir a coisa, examiná-la e descobrir a origem do estrago ou do mau funcionamento. Depois disso, é preciso determinar se vale a pena ou não consertar a coisa. Se achar que vale a pena, o conserto deve ser feito com cuidado. Mas, se achar que a coisa não tem conserto, deve livrar-se dela. Deve jogá-la fora, limpar o lugar onde ela estava e, quando se sentir pronta, encontrar uma substituição adequada. Isso chama-se “fechamento”. É um pré-requisito para a cura. (p. 130)

Lembre-se disso: toda decisão que você toma origina-se do que você pensa que é e representa o valor que você dá a si mesmo. (Um Curso em Milagres – p. 147)

Frequentemente, nós nos sentimos sozinhos. Confundimos isso com solidão e tentamos preencher o vazio e o silêncio com atividades, barulho e gente. (p. 151)

Quando nós fazemos as coisas que os outros acham que devemos fazer, da forma que acham que devemos fazer, eles pensam que estamos bem. (...) (p. 153)

“A oração pode fazer coisas que você não pode”, dizia sempre sua avó e as outras mães da igreja. “Pode consertar coisas que você nem percebeu que estavam quebradas.” Há pouco a fazer nos encontramos num estado de fadiga mental e exaustão. Há pouco a fazer quando sentimos que não somos amadas por ninguém. Isso nos torna incapazes. Quando acreditamos que ninguém se importa conosco, temos a tentação de parar de tentar melhorar. (...) (p. 155)

"As mãe são muito importantes para os filhos. Elas fornecem o sangue vital, a energia mental e o "alimento da alma" de que toda criança precisa para desabrochar. As mães nos ensinam a desabrochar e a florescer. A mãe deve ensinar, nutrir, guiar e dar apoio espiritual de que a alma necessita para se desenvolver. Quando uma criança não tem mãe, uma parte de sua mente, da sua alma e da sua vida permanece em constante estado de ansiedade e carência. O que a criança quer é ser alimentada e amada da forma que só a mãe sabe amar. Só a mãe pode gerar graça, misericórdia, a beleza e a suavidade do espírito. O espírito divino. O espírito da energia materna está presente em toda mulher. Mesmo que mulher não saiba, ela é mãe, pelo simples fato de ser mulher." (p. 162)

Para o resto da minha vida, há dois dias que nunca mais vão me encomodar. O primeiro é o ontem com todos os seus erros e lágrimas, suas alegrias e derrotas. O ontem já passou, saiu para sempre do meu controle. O segundo é o amanha, com suas armadilhas e ameaças, seus perigos e mistério. Até o sol raiar novamente, não penso no amanha, pois ele ainda não nasceu. (Og Mandino, em The Return of the Ragpicker – p. 165)

Rhonda tinha aprendido muito cedo que quando as pessoas ficavam bravas com ela podiam machucá-la. Aprendeu que quando não fazia o que os outros queriam eles diziam que ela os estava perturbando, que os deixava com cara de idiota ou se sentindo mal. Aprendeu que merecia que lhe fizessem qualquer coisa em função de alguma coisa errada que ela tivesse feito. Merecia ser espancada, machucada, sofrer abusos violentos, de uma forma totalmente desproporcional ao erro cometido. De certa forma, no fundo, Rhonda acreditava que merecia ser machucada e espancada por ser má, por não valer um tostão furado, porque nunca seria ninguém na vida. Ela era uma vítima, e as vítimas levam sempre a pior. (p. 169 e 170)

Quando você está tentando se reconstruir, precisa ficar alerta. Precisa observar-se com cuidado. Precisa prestar muita atenção no que está pensando, no que está fazendo e no que está dizendo a si mesma e aos outros. Reconstruir-se significa prestar muita atenção para não passar mensagens confusas. Se disser uma coisa e fizer outra vai se confundir, vai esquecer o que está fazendo e cair na armadilha de que queria se libertar. Quando você está se reconstruindo, precisa eliminar da sua forma de agir tudo o que fazia com que ela fosse o caos. Precisa pensar de uma nova forma, agir de uma nova forma e manter a boca fechada. Se você começar a falar sobre o que vai fazer, corre um grande risco de se confundir.
Quando você está se reconstruindo, é preciso prestar muita atenção no que comunica. Porque, além das palavras que usa, você se comunica com uma linguagem mental, uma linguagem emocional e um linguagem corporal. Se as três linguagens não estiverem dizendo aquilo que você quer comunicar com clareza, as pessoas também vão fica confusas. (p. 172)

Não tenha medo de olhar para dentro de si. O ego lhe diz que dentro Ed você só existe culpa e implora para que você não olhe. Ele implora que, em vez disso, você olhe para seus irmãos e veja a culpa neles. Mas isso você não consegue, a não ser que permaneça cego. (Um Curso em Milagres – p. 177)

(...) quando a gente faz coisas certas por motivos errados as coisas nunca funcionam. (p. 184)

Há um lugar em você onde a paz é perfeita. Há um lugar em você onde nada é impossível. (Curso em Milagres – p. 193)

(...) “Você não está tentando, tem de continuar e tentar até não poder mais.”(...) (p. 198)

Amor incondicional não significa aceitar ou justificar maus-tratos. Não significa desculpar os erros e as fragilidades dos outros. Significa aceitar e amar as pessoas apesar do que elas têm de negativo. (...) (p. 203)

(...) Amor sempre gera amor. (...) (p. 203)

O que você poderia querer que o perdão não lhe pode oferecer? Quer paz? O perdão lhe oferece. Quer felicidade e calma, uma certeza do seu propósito e um senso de valor e beleza que transcende o mundo? Quer carinho e segurança, e o calor da proteção certa sempre? Quer uma tranqüilidade que não seja perturbada, uma bondade que não seja magoada, um conforto duradouro e profundo e um descanso perfeito que não seja interrompido? Tudo isso o perdão lhe oferece. Se você quer paz só a encontrará no perdão completo. (Um Curso em Milagres – p. 213)

Tenha coragem de admitir seus erros para poder perdoá-los e libertar-se da dor, da luta e da mentira. Não há erro que não possa ser reparado. Não há ofensa que não possa ser perdoada. (Paulo Ferrini,em Love Without Conditions – p. 225)

É ouvindo – e obedecendo – a necessidade de fazer um ajuste de vida que se aumenta a capacidade de olhar a si mesmo. De fato, muitas capacidades crescem com a autoconfiança... A cada ajuste, a união entre o eu e o Eu se fortalece, conferindo mais poder à voz do Eu, mais clareza e propósito à vida individual. (Marsha Sinetar, em Ordinary People as Monks and Mystics – p. 235)

- Tenho a impressão de que a resposta certa é aquela que vem espontaneamente à nossa mente. A grande questão é como dar essa resposta sem ferir ou ofender as outras pessoas. (p. 245)

(...) a paciência é parte da construção do caráter (...) (p. 248)

A Verdade deve ser entendida individualmente. Deve ser entendida por você. Se não for assim, não é a sua Verdade. Somente a sua Verdade, e não a verdade, se expressa na sua vida, e na de mais ninguém. Como você descobre a sua verdade? Procurando e encontrando o Professor dentro de você. E verá que o Professor e a Verdade dentro de você são uma coisa só. (John Randolph Price, em With Wings as Eagles – p. 251)

(...) quando você se expõe ao publico, as pessoas às vezes esquecem que você é um ser humano. Esquecem que você possui sentimentos e tem uma história. Agem como se você tivesse nascido totalmente pronta para qualquer coisa que quisesse. (...) (p. 256)

Eu tinha de aprender a perdoar. Primeiro a mim mesma, depois a todos aqueles que, a meu ver, haviam me feito algum mal. (...) (p. 270)

(...) diferentes caminhos levam a uma só estrada. (...) (p. 272)

A Cirurgia da Alma muda nossa consciência. E ao mudá-la ela nos livra de nossos problemas e nos prepara para nosso bem. Mas, se nossa consciência não permanecer mudada, os problemas sempre voltarão. Se não pudermos nos afastar das falsas crenças... Corremos o risco de ver nossa consciência nos fazer voltar a situações iguais ou semelhantes às de antes. (Richard Jafolla, em Soul Surgery – p. 275)

(...) “Quando você sentir o medo entrando no seu corpo, deixe as mãos caírem de lado e deixe o medo subir. Não lute contra ele. Não negue ao medo o direito de existir. Você vai provavelmente achar que vai morre. Mas vai apenas morrer de medo. Vai viver o bastante para saber que o medo não mata de verdade.” (p. 286)

(...) Nós fizemos o melhor que podíamos, baseados no que acreditávamos ser verdade naquela época. (p. 288)

Algum dia, seu tempo de ação vai chegar. Quando isso acontecer, seja um vencedor! Não aceite resultados medíocres. Não tente ficar parado. Vá buscar tudo o que puder! (Deng Ming-Dao, em Eveyday Tao: Living With Balance and Harmony – p. 291)

(...) A primeira parte da cerimônia consistiu em “provar as marés da vida”. Baba nos apresentou um prato com sal, pimenta e mel. Explicou que a vida nem sempre é doce e que precisamos estar preparados para dançar conforme a musica dos acontecimentos. Colocou então uma pitada de sal na minha boca. Falou que a vida é amarga e que geralmente o relacionamento se torna amargo à medida que o tempo passa. Falou sobre a necessidade de sabermos nos movimentar através dessas fases amargas, dançando por cima das coisas que realmente não importam. Com a boca cheia de sal, eu tive de dançar em volta de Adeyemi, depois ele em torno de mim. Quando terminamos, meus lábios estavam rachados. (p. 296)
Depois, Baba colocou uma pitada de pimenta vermelha africana na minha boca. Enquanto ele falava, eu engasgava. Ele falou sobre raiva, medo e as coisas que podiam nos deixar com raiva e com medo. Terminou seu monólogo me perguntando se eu tinha compreendido. Eu não respondi. Recomecei a dançar. Adeyemi, com mais pimenta na boa do que eu, repetiu o mesmo processo. (p. 296 e 297)
Depois Baba nos deu mel. Que alívio! Ele nos disse como atrair o bem e a doçura na vida. Falou sobre a sexualidade e a luxúria. Falou sobre os bebês, mas disse que estávamos velhos demais para ter mais filhos e que já tínhamos bastante, Dançamos um para o outro como antes, com a boca cheia de mel. Depois veio o ovo. (p. 297)
Baba segurou um ovo na mão para mostrar como a vida é delicada. Falou sobre a necessidade de sermos cuidadosos com a vida e um com o outro. Disse que o coração e a mente podem ser muito frágeis e explicou o que acontece se eles não forem tratados com cuidado. Colocou o ovo na minha Mao e disse para Adeyemi colocar as mãos em cima das minhas. Dançamos juntos, segurando o ovo entre nossas mãos. Era tudo muito bonito e significativo, mas foram as malas que levaram os convidados às lágrimas. (p. 297)
Baba deu a cada um de nós uma mala velha e surrada. Falou sobre a necessidade de nos unirmos estando “vazios”. Nossos corações e mentes, disse ele, precisavam ser esvaziados de todos os relacionamentos passados, de todas as mágoas passadas, de tudo o tínhamos feito no passado que pudesse de alguma forma contaminar nosso casamento. Fez com que nos imaginássemos tirando gente, coisas e pensamentos das malas. Quando consideramos o trabalho terminado, ele nos perguntou se achávamos que as malas estavam vazias. (...) (p. 297)

A vida machuca. A vida é dolorosa. A vida é sofrimento. Não há nada na vida que não implique provação. Não há nada de valor que não tenha um custo. Ainda assim, devemos seguir em frente. Tudo o que é grande exige uma série de pequenas ações. Devemos perseverar. Se fizermos isso, bons tempos virão. Se buscarmos sempre, mesmo na escuridão, Seremos certamente orientados. Se lutarmos contra o mal, a qualquer custo, A retidão triunfará. (Den Ming-Dao, em Everyday Tao: Living With Balance and Harmony – p. 299)
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Maria Azevedo 29/11/2011

Apesar de ser auto-ajuda - não gosto desse gênero - é um livro interessante! A descrição que a autora faz das nossas lágrimas e nossas tristezas no prólogo, foi o suficiente para me conquistar!


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Suélin 21/02/2011

Lições que extrai do livro.
As lágrimas de tristeza brotam do canto interno dos olhos e escorrem pelo nariz, bochechas e lábios. Por alguma razão nós sempre lambemos as lágrimas tristes. Sabemos que elas são salgadas e em geram vêm das experiências amargas da vida. As lágrimas tristes partem do coração. Geralmente, quando choramos de tristeza, curvamos os ombros e baixamos a cabeça. (p. 14)

As lágrimas de medo enchem os olhos e toldam a visão da mesma forma que o medo. Quando estamos com medo não conseguimos ver nem pensar. As lágrimas de medo são em geral grandes, sobem até os olhos e escorrem pelo rosto todo. As lágrimas de medo atravessam o corpo e nos fazem tremer. (p. 15)

Há também as lágrimas de vergonha, escorrem quando estamos entregues aos nossos pensamentos e sentimentos. As lágrimas de vergonha chegam quando nos julgamos, nos criticamos, ou nos incriminamos por algo que, apesar de ser puramente humano, fica difícil de explicar a nós mesmos ou aos outros. (p. 16)

Eu engolia minha verdade porque tinha medo de incomodar os outros. (p. 32)

O fato de ter chovido ontem e o chão estar alagado, não quer dizer que você vá se molhar hoje. (p. 36)

Quando você conhece alguém, lembre-se de que é um encontro sagrado. Ao tratar bem dos outros, você estará tratando bem de si. Ao pensar neles, você estará pensando em si. Nunca esqueça disso, pois neles encontrará ou perderá seu Eu. (Um Curso em Milagres – p. 43)

Toda situação com a qual nos confrontamos, seja em nosso corpo, seja em assuntos externos – toda situação -, contém dentro dela a semente do nosso bem. (Richard Jafolla, em Soul Surgery (Cirurgia da alma) – p. 95)

(...) Creio que sempre há algum bem em tudo e em todos. (p. 96)

O silêncio nos ensina muitas coisas. Ensina-nos a ouvir e a prestar atenção. Ensina-nos a sentir e a expressar em palavras o que estamos sentindo. Quando não sabemos expressar o que estamos sentindo, o silencio entra cada vez mais fundo em nos e encontra a paz que ultrapassa a compreensão. Uma paz que permite que sigamos adiante, mesmo quando não compreendemos. Na maioria das vezes, o silencio é uma boa coisa. Mas há vezes e circunstâncias em que o silêncio é o mortal. O silêncio mortal pode destruir nossa identidade e nosso espírito. Pode matar nosso coração e nossa alma. Quando o silêncio é usado como um meio de evitar alguma coisa que sabemos que deve ser enfrentada, ele mata nosso senso de valorização. Quando usamos o silêncio para esconder a verdade, para evitar a verdade ou para colorir a verdade, é o mesmo que dizer que a verdade não importa. Demonstra que acreditamos que as pessoas que dizem a verdade não importam. (p. 105 e 106)

O conflito é um mero resultado de alguma coisa que se interpõe ao fluxo da vida. Isso ocorre quando a gente se vê como um ser incompleto em algum sentido e tenta acrescentar alguma coisa para se sentir mais completo. Os que sempre usam os outros para se sentir completo. Os que sempre usam os outros para satisfazer suas necessidades ou propósitos vivem impregnados de conflito. (Tom Johnson, em You Are Always Your Own Experience – p. 107)

Quando você precisa ser amada, procura o amor onde puder encontrá-lo. Quando quer desesperadamente ser amada, sentir amor, conhecer o amor, vai buscar o que acha que é amor. Quando encontra o amor, ou o que acha que é amor, você mente, mata e rouba para mantê-lo. Mas o aprendizado do amor verdadeiro vem de dentro. Não pode ser passado. Não pode ser tirado. Cresce a partir do seu sentido do Eu. Cresce a partir da sua capacidade de recriar, dentro de você mesma e para você mesma, a essência das experiências amorosas que ocorreram na sua vida. Se você não teve experiências amorosas, ou não tem o sentido do Eu, a essência verdadeira do amor escapa. Você encontra o amor e se vê envolvida em crenças errôneas sobre si mesma e sobre o amor. (p. 114)

As experiências são apenas as lições que você não conseguiu aprender apresentadas de novo para que dessa vez você faça uma escolha melhor, escapando do sofrimento que a escolha anterior causou.

A cada dificuldade, cada aflição e cada perplexidade, Cristo vem a você e diz gentilmente: “Meu irmão, escolha de novo.” (Um Curso em Milagres – p. 123)

De vez em quando eu duvido de mim mesma. A dúvida é um efeito comum da lembrança. Faz parte da natureza humana avaliar o que a gente pode fazer tomando como base o que já se fez. Quando eu não faço uma coisa num certo dia, tenho medo de cometer o mesmo erro de novo. A essa altura da vida, porém, eu constatei que se não me lembrar do que fiz não vou conseguir fazer nada de forma diferente. Se eu não prestar atenção aos detalhes das minhas ações, repetirei a mesma coisa várias vezes, por puro hábito. E não quero mai agir assim. Se isso significa que eu preciso pesquisar cada cantinho da minha vida até compreender quais são as coisas que eu faço que me levam a situações em que não desejo estar (...). (p. 123 e 124)

(...) Uma coisa substituída continua a ser uma coisa quebrada! Quando você descobre que a coisa está quebrada, deve procurar saber a causa do estrago. Para fazer isso, é preciso abrir a coisa, examiná-la e descobrir a origem do estrago ou do mau funcionamento. Depois disso, é preciso determinar se vale a pena ou não consertar a coisa. Se achar que vale a pena, o conserto deve ser feito com cuidado. Mas, se achar que a coisa não tem conserto, deve livrar-se dela. Deve jogá-la fora, limpar o lugar onde ela estava e, quando se sentir pronta, encontrar uma substituição adequada. Isso chama-se “fechamento”. É um pré-requisito para a cura. (p. 130)

Lembre-se disso: toda decisão que você toma origina-se do que você pensa que é e representa o valor que você dá a si mesmo. (Um Curso em Milagres – p. 147)

Frequentemente, nós nos sentimos sozinhos. Confundimos isso com solidão e tentamos preencher o vazio e o silêncio com atividades, barulho e gente. (p. 151)

Quando nós fazemos as coisas que os outros acham que devemos fazer, da forma que acham que devemos fazer, eles pensam que estamos bem. (...) (p. 153)

“A oração pode fazer coisas que você não pode”, dizia sempre sua avó e as outras mães da igreja. “Pode consertar coisas que você nem percebeu que estavam quebradas.” Há pouco a fazer nos encontramos num estado de fadiga mental e exaustão. Há pouco a fazer quando sentimos que não somos amadas por ninguém. Isso nos torna incapazes. Quando acreditamos que ninguém se importa conosco, temos a tentação de parar de tentar melhorar. (...) (p. 155)

"As mãe são muito importantes para os filhos. Elas fornecem o sangue vital, a energia mental e o "alimento da alma" de que toda criança precisa para desabrochar. As mães nos ensinam a desabrochar e a florescer. A mãe deve ensinar, nutrir, guiar e dar apoio espiritual de que a alma necessita para se desenvolver. Quando uma criança não tem mãe, uma parte de sua mente, da sua alma e da sua vida permanece em constante estado de ansiedade e carência. O que a criança quer é ser alimentada e amada da forma que só a mãe sabe amar. Só a mãe pode gerar graça, misericórdia, a beleza e a suavidade do espírito. O espírito divino. O espírito da energia materna está presente em toda mulher. Mesmo que mulher não saiba, ela é mãe, pelo simples fato de ser mulher." (p. 162)

Para o resto da minha vida, há dois dias que nunca mais vão me encomodar. O primeiro é o ontem com todos os seus erros e lágrimas, suas alegrias e derrotas. O ontem já passou, saiu para sempre do meu controle. O segundo é o amanha, com suas armadilhas e ameaças, seus perigos e mistério. Até o sol raiar novamente, não penso no amanha, pois ele ainda não nasceu. (Og Mandino, em The Return of the Ragpicker – p. 165)

Rhonda tinha aprendido muito cedo que quando as pessoas ficavam bravas com ela podiam machucá-la. Aprendeu que quando não fazia o que os outros queriam eles diziam que ela os estava perturbando, que os deixava com cara de idiota ou se sentindo mal. Aprendeu que merecia que lhe fizessem qualquer coisa em função de alguma coisa errada que ela tivesse feito. Merecia ser espancada, machucada, sofrer abusos violentos, de uma forma totalmente desproporcional ao erro cometido. De certa forma, no fundo, Rhonda acreditava que merecia ser machucada e espancada por ser má, por não valer um tostão furado, porque nunca seria ninguém na vida. Ela era uma vítima, e as vítimas levam sempre a pior. (p. 169 e 170)

Quando você está tentando se reconstruir, precisa ficar alerta. Precisa observar-se com cuidado. Precisa prestar muita atenção no que está pensando, no que está fazendo e no que está dizendo a si mesma e aos outros. Reconstruir-se significa prestar muita atenção para não passar mensagens confusas. Se disser uma coisa e fizer outra vai se confundir, vai esquecer o que está fazendo e cair na armadilha de que queria se libertar. Quando você está se reconstruindo, precisa eliminar da sua forma de agir tudo o que fazia com que ela fosse o caos. Precisa pensar de uma nova forma, agir de uma nova forma e manter a boca fechada. Se você começar a falar sobre o que vai fazer, corre um grande risco de se confundir.
Quando você está se reconstruindo, é preciso prestar muita atenção no que comunica. Porque, além das palavras que usa, você se comunica com uma linguagem mental, uma linguagem emocional e um linguagem corporal. Se as três linguagens não estiverem dizendo aquilo que você quer comunicar com clareza, as pessoas também vão fica confusas. (p. 172)

Não tenha medo de olhar para dentro de si. O ego lhe diz que dentro Ed você só existe culpa e implora para que você não olhe. Ele implora que, em vez disso, você olhe para seus irmãos e veja a culpa neles. Mas isso você não consegue, a não ser que permaneça cego. (Um Curso em Milagres – p. 177)

(...) quando a gente faz coisas certas por motivos errados as coisas nunca funcionam. (p. 184)

Há um lugar em você onde a paz é perfeita. Há um lugar em você onde nada é impossível. (Curso em Milagres – p. 193)

(...) “Você não está tentando, tem de continuar e tentar até não poder mais.”(...) (p. 198)

Amor incondicional não significa aceitar ou justificar maus-tratos. Não significa desculpar os erros e as fragilidades dos outros. Significa aceitar e amar as pessoas apesar do que elas têm de negativo. (...) (p. 203)

(...) Amor sempre gera amor. (...) (p. 203)

O que você poderia querer que o perdão não lhe pode oferecer? Quer paz? O perdão lhe oferece. Quer felicidade e calma, uma certeza do seu propósito e um senso de valor e beleza que transcende o mundo? Quer carinho e segurança, e o calor da proteção certa sempre? Quer uma tranqüilidade que não seja perturbada, uma bondade que não seja magoada, um conforto duradouro e profundo e um descanso perfeito que não seja interrompido? Tudo isso o perdão lhe oferece. Se você quer paz só a encontrará no perdão completo. (Um Curso em Milagres – p. 213)

Tenha coragem de admitir seus erros para poder perdoá-los e libertar-se da dor, da luta e da mentira. Não há erro que não possa ser reparado. Não há ofensa que não possa ser perdoada. (Paulo Ferrini,em Love Without Conditions – p. 225)

É ouvindo – e obedecendo – a necessidade de fazer um ajuste de vida que se aumenta a capacidade de olhar a si mesmo. De fato, muitas capacidades crescem com a autoconfiança... A cada ajuste, a união entre o eu e o Eu se fortalece, conferindo mais poder à voz do Eu, mais clareza e propósito à vida individual. (Marsha Sinetar, em Ordinary People as Monks and Mystics – p. 235)

- Tenho a impressão de que a resposta certa é aquela que vem espontaneamente à nossa mente. A grande questão é como dar essa resposta sem ferir ou ofender as outras pessoas. (p. 245)

(...) a paciência é parte da construção do caráter (...) (p. 248)

A Verdade deve ser entendida individualmente. Deve ser entendida por você. Se não for assim, não é a sua Verdade. Somente a sua Verdade, e não a verdade, se expressa na sua vida, e na de mais ninguém. Como você descobre a sua verdade? Procurando e encontrando o Professor dentro de você. E verá que o Professor e a Verdade dentro de você são uma coisa só. (John Randolph Price, em With Wings as Eagles – p. 251)

(...) quando você se expõe ao publico, as pessoas às vezes esquecem que você é um ser humano. Esquecem que você possui sentimentos e tem uma história. Agem como se você tivesse nascido totalmente pronta para qualquer coisa que quisesse. (...) (p. 256)

Eu tinha de aprender a perdoar. Primeiro a mim mesma, depois a todos aqueles que, a meu ver, haviam me feito algum mal. (...) (p. 270)

(...) diferentes caminhos levam a uma só estrada. (...) (p. 272)

A Cirurgia da Alma muda nossa consciência. E ao mudá-la ela nos livra de nossos problemas e nos prepara para nosso bem. Mas, se nossa consciência não permanecer mudada, os problemas sempre voltarão. Se não pudermos nos afastar das falsas crenças... Corremos o risco de ver nossa consciência nos fazer voltar a situações iguais ou semelhantes às de antes. (Richard Jafolla, em Soul Surgery – p. 275)

(...) “Quando você sentir o medo entrando no seu corpo, deixe as mãos caírem de lado e deixe o medo subir. Não lute contra ele. Não negue ao medo o direito de existir. Você vai provavelmente achar que vai morre. Mas vai apenas morrer de medo. Vai viver o bastante para saber que o medo não mata de verdade.” (p. 286)

(...) Nós fizemos o melhor que podíamos, baseados no que acreditávamos ser verdade naquela época. (p. 288)

Algum dia, seu tempo de ação vai chegar. Quando isso acontecer, seja um vencedor! Não aceite resultados medíocres. Não tente ficar parado. Vá buscar tudo o que puder! (Deng Ming-Dao, em Eveyday Tao: Living With Balance and Harmony – p. 291)

(...) A primeira parte da cerimônia consistiu em “provar as marés da vida”. Baba nos apresentou um prato com sal, pimenta e mel. Explicou que a vida nem sempre é doce e que precisamos estar preparados para dançar conforme a musica dos acontecimentos. Colocou então uma pitada de sal na minha boca. Falou que a vida é amarga e que geralmente o relacionamento se torna amargo à medida que o tempo passa. Falou sobre a necessidade de sabermos nos movimentar através dessas fases amargas, dançando por cima das coisas que realmente não importam. Com a boca cheia de sal, eu tive de dançar em volta de Adeyemi, depois ele em torno de mim. Quando terminamos, meus lábios estavam rachados. (p. 296)
Depois, Baba colocou uma pitada de pimenta vermelha africana na minha boca. Enquanto ele falava, eu engasgava. Ele falou sobre raiva, medo e as coisas que podiam nos deixar com raiva e com medo. Terminou seu monólogo me perguntando se eu tinha compreendido. Eu não respondi. Recomecei a dançar. Adeyemi, com mais pimenta na boa do que eu, repetiu o mesmo processo. (p. 296 e 297)
Depois Baba nos deu mel. Que alívio! Ele nos disse como atrair o bem e a doçura na vida. Falou sobre a sexualidade e a luxúria. Falou sobre os bebês, mas disse que estávamos velhos demais para ter mais filhos e que já tínhamos bastante, Dançamos um para o outro como antes, com a boca cheia de mel. Depois veio o ovo. (p. 297)
Baba segurou um ovo na mão para mostrar como a vida é delicada. Falou sobre a necessidade de sermos cuidadosos com a vida e um com o outro. Disse que o coração e a mente podem ser muito frágeis e explicou o que acontece se eles não forem tratados com cuidado. Colocou o ovo na minha Mao e disse para Adeyemi colocar as mãos em cima das minhas. Dançamos juntos, segurando o ovo entre nossas mãos. Era tudo muito bonito e significativo, mas foram as malas que levaram os convidados às lágrimas. (p. 297)
Baba deu a cada um de nós uma mala velha e surrada. Falou sobre a necessidade de nos unirmos estando “vazios”. Nossos corações e mentes, disse ele, precisavam ser esvaziados de todos os relacionamentos passados, de todas as mágoas passadas, de tudo o tínhamos feito no passado que pudesse de alguma forma contaminar nosso casamento. Fez com que nos imaginássemos tirando gente, coisas e pensamentos das malas. Quando consideramos o trabalho terminado, ele nos perguntou se achávamos que as malas estavam vazias. (...) (p. 297)

A vida machuca. A vida é dolorosa. A vida é sofrimento. Não há nada na vida que não implique provação. Não há nada de valor que não tenha um custo. Ainda assim, devemos seguir em frente. Tudo o que é grande exige uma série de pequenas ações. Devemos perseverar. Se fizermos isso, bons tempos virão. Se buscarmos sempre, mesmo na escuridão, Seremos certamente orientados. Se lutarmos contra o mal, a qualquer custo, A retidão triunfará. (Den Ming-Dao, em Everyday Tao: Living With Balance and Harmony – p. 299)
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Fernanda 01/11/2010

Ontem eu chorei
Li esse livro a alguns anos atrás, nessa época que pode dizer q foi com certeza a época mais triste da minha vida, esse livro me devolveu a alegria a muito tempo perdida. Você termina de ler o livro com a alma renovada, com uma linguagem clara e contagiante Iyanla mostra que por pior que seja a vida sempre podemos lutar contra o destino e encontrar ou reencontrar a felicidade. Livro que já li e reli muitas vezes.
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