Tubarão

Tubarão Peter Benchley




Resenhas - Tubarão


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Fernando 03/03/2019

Quando a maior ameaça na história não é o Tubarão
Já tinha ouvido falar de que o livro teria bem pouca relação com o clássico filme feito por Steven Spielberg. Particularmente achei isso interessante, já que poderia ter uma nova experiência com o Tubarão mais conhecido dos cinemas.
E cheguei a uma conclusão interessante sobre nosso camarada comedor de pessoas: ele é ainda mais assustador no livro!
Toda vez em que ele aparece, você simplesmente fica tenso, uma ameaça constante, que pode acabar com todos os personagens caso entrem na água. É o ponto mais forte da história, e realmente tudo seria perfeito se não tivesse um porém que ofuscasse os dentes afiados do leviathan.
Esse porém nada mais é do que as subtramas. Simplesmente não fazem nenhum sentido em existirem, não progridem a história, são cansativos e chatos além da conta.
Toda vez que essas partes aparecem, você fica entediado, lutando contras as páginas e rezando para que os capítulos seguintes tragam a grande ameaça que se esconde no fundo do mar.
Tirando esse ponto negativo, que acontece aos vários por sinal, o livro seria perfeito. Infelizmente não posso dizer que adorei. Se tudo o que acontece envolvesse o grande tubarão, nada deveria ser mudado.
Recomendo, mas apenas para aqueles que estarão preparados para lerem trechos entediantes como consequência de um bom terror com o tubarão mais sanguinário que conheci.
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Phillipe 03/03/2019

Tubarão
De tirar o fôlego... sem trocadilhos, realmente muito viciante e um dos poucos livros que receberam um filme à altura
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Lilian_89 24/03/2019

Maravilhoso
Assisti ao filme há muitos anos atrás e de repente me vi com a possibilidade de finalmente ler o livro que deu origem ao filme e devo dizer que amei o livro bem mais do que gostei do filme rsrs.
O livro é muito agradável de ler, te deixa em um estado de suspense durante quase todo o tempo, te põe de frente com as questões de corrupção e como a vida pode ser considerada pouco valiosa diante a busca incessante por dinheiro e status.
O livro narra a chegada de um titânico tubarão branco às praias de um pequeno povoado que vive do turismo, assim sendo, o tubarão não ameaça apenas a vida dos banhistas mas também a própria sobrevivência da cidade, que. como vive do turismo, se vê refém da presença desse enorme predador e a consequente falta de turistas.
Pressionado pelos grandes da cidade, como o prefeito e diversos outros personagens dependentes do dinheiro dos turistas, o chefe de polícia se vê em situações complicadas, após os primeiros ataques ele pretende fechar as praias para assim evitar mais mortes, porém, sob pressão, ele acaba por liberar as praias após um especialista em tubarões ser questionado sobre a possibilidade do animal ainda estar nas águas próximas.
Infelizmente o terrível acontece e mais banhistas são mortos, o que leva o chefe a tomar uma decisão, ele fecha as praias e, com a ajuda de um pescador experiente e o especialista em tubarões brancos parte em busca de encontrar o peixe e matá-lo.
Para saber como e que final teve o peixe e seus captores só lendo o livro, que com uma narrativa envolvente e rápida de faz lê-lo em uma sentada rápida.
Recomendo.
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JP_Felix 11/09/2019

Um bom livro, mas...
É bem interessante pensar que um filme sobre um tubarão assassino seja uma adaptação de uma obra bem mais profunda.
Entretanto eu realmente achei que o filme acertou em tirar tanta coisa do original.
O drama da esposa do protagonista só existe para encher páginas e não leva a nada relevante, parece que está lá só para a gente simpatizar com o protagonista.

A mafia é muito falada, e isso é bem interessante. Uma pensa que toda hora dizem que o prefeito está nas mãos dela, mas nunca vemos uma real ação para justificaro medo do cara e aceitar que ele está assumindo um risco como aquele.

O livro é muito bom, mas é muito enrolado e tem muita coisa que te faz pensar "tá, mas e o tubarão?".
Esse é um dos raros casos onde eu considero o filme melhor que o livro.
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Lucas1429 23/07/2021

Um "Bestseller" que já nasceu "Blockbuster"
O título já diz tudo. É bem isso mesmo. Uma vez que a ideia do livro surgiu, ele foi escrito com todo o auxílio de uma equipe experiente que pensou em cada detalhe para torná-lo super vendável - até o título (no original em inglês, claro) - e promoveu uma campanha de marketing sem precedentes no mundo editorial até então. A consequência foi um lucro enorme tanto com o livro quanto com o filme.
Para além da propaganda, porém, o livro vendeu bem porque é gostoso de ler. A aventura se desenrola rápido e fala muito mais das pressões na cidadezinha aterrorizada pelo tubarão do que do peixe em si. E que bom porque essa dinâmica da cidade - cheia de ódio de classe e personagens cinzas - é mais interessante do que as descrições do tubarão devorando banhistas aqui e acolá.
Vale a pena a leitura para quem esteja com vontade de uma experiência muito próxima de ler um filme.
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Jack 26/05/2022

Surpreende
Confesso que fiquei com a expectativa alta quando comecei a ler o livro, e ele superou essas expectativas.

O livro não vai tratar somente os ataques ou o terror que o tubarão pode causar e causou, ele vai muito além disso, ele conta a história de Brody e de Ellen como não parece no filme

Tem coisas que me deixaram certamente de boca aberta, a leitura é boa e flui, foi um dos melhores livros que já li.

Com toda certeza entra na minha lista de favoritos.
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Elaine.Magalhaes 06/07/2022

Sucesso no cinema e na literatura
Pode passar mil anos, mas esse livro sempre estará na lista dos grandes clássicos. Suspense e aquele frio na espinha só de imaginar estar no mar e um bichão te observando e pronto pra atacar.

Pra quem gosta do gênero fale a pena ler e super recomendo.

Aliás leitura obrigatória para nós nerds e pra quem mais desejar.

CLÁSSICO PRA SEMPRE!
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Aldemir2 27/07/2022

Olha a onda, olha a onda
Antes de começar a ler esse livro eu já sabia ele seria bem diferente do clássico que é o filme do Spielberg, mas não esperava que se distanciasse tanto assim da procura pelo tubarão. Do livro se fala bastante da presença da máfia e dos assuntos paralelos ao tubarão, mas eu não recebi nem o que eu esperava do tubarão nem da máfia e só passei raiva.

*Tubarão* foi lançado originalmente em 1974 por Peter Benchley, que desde sempre tinha fascínio pelo animal do título, e com a ajuda da editora logo se tornou um grande sucesso, ganhando já no ano seguinte a sua adaptação. A narrativa segue a pequena cidade de Amity sendo assolada pelos ataques de um tubarão branco que não deveria estar naquela região, o protagonista é o chefe de polícia da cidade, Martin Brody, que irá caçar o animal com a ajuda de um especialista em tubarões, Matt Hooper, e um pescador, Quin. O livro é dividido em três partes, na primeira a cidade é apresentada e os ataques acontecem, já a segunda parte é focada nos problemas conjugais de Martin e sua esposa, e por fim a terceira narra a caçada pelo tubarão. A subtrama das turbulências do casamento de Martin e Ellen é totalmente apagado do livro (e ainda bem), mas no livro é uma parte muito importante da história, mesmo que não necessária. Matt é um antigo conhecido de Ellen e ao se reencontrarem ela se lembra do seu passado, de como ela era bem relacionada com as pessoas da cidade e sente falta disso, do status social em que se encontrava e agora não conhece mais. Então vai se criando uma tensão sexual (do nada, do absoluto nada) entre Ellen e Matt até culminar na traição de Ellen e numa cena muito bizarra em um restaurante onde Matt pergunta das fantasias dela e a resposta é que ela tem fantasia de ser estuprada. Como um livro da década de 1970 escrito por um homem branco e hétero, não me surpreendi nem um pouco com o quão datado vários aspectos dessa história é, em questões de gênero, raciais e de orientação sexual, causando até um certo incômodo em várias partes. Além disso, ao final de alguns capítulos há algumas cenas em que é mostrada a vida de alguns moradores da cidade, mas são cenas que não tem a menor importância nem adicionam algo na história, algumas partes eu nem entendi o que realmente estava acontecendo. Muito se fala da presença da máfia na história e como ela interfere na política da cidade, mas eu esperava que ela fosse bem mais presente e não só no subtexto de um personagem secundário da história.

Não foi um livro que eu tenha gostado de ler, além dos problemas já citados há ainda uma lentidão na leitura que não me agradou e pareceu mais truncada. No entanto, o autor sabe muito bem como criar uma tensão colocando a cena do ataque no ponto de vista do tubarão, com cenas bem detalhadas e extremamente sangrentas, isso é um grande destaque para mim (e acho que o único). Não é um livro que eu recomendaria muito para quem quer ler algo do tipo, recomendaria mais o filme que, diga-se de passagem, é bem legal.
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Hanna157 15/08/2022

Uma leitura profunda e aterrorizante. O livro trás todo o terror e descrição acerca do tubarão e de seus ataques. Mas também temos o destaque para os acontecimentos da pacata cidade de Amity, envolvendo política, máfia e traições. Com certeza uma leitura que vale muito a pena.
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Caroline Vital 27/08/2022

Interessante... Mas não sei, acho que notei um teor racista, que me incomodou demais. Não sei se existe mesmo ou se só eu que li por esse viés. Acabou não valendo a pena a leitura.

Pelo menos, deu um excelente filme.
Annie Bitencourt 15/10/2022minha estante
Tbm notei, mas imagino que pela epoca que foi escrito, lá por anos 70 nos EUA o linguajar usado devia ser considerado "normal". Hoje muita coisa incomoda nesse livro meu deus kk




L.C 21/09/2022

Aventura
O livro trás mais informações do que no filme. Trazendo histórias dos personagens que não fica envolta apenas do tubarão. O suspense prende o leitor, mesmo sabendo o final, fica aquela curiosidade para saber como os pernagens terminarão. Definitivamente você fica preso no livro.
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Aysla.Lourrana 14/10/2022

Só dei duas estrelas por causa dos sustos que ainda levei. Achei um livro raso, e, o pior de tudo, sem nenhum sentido no fim.

Eu estou até agora tentando entender o que aconteceu, porque o livro não explicou.

Passei páginas e páginas esperando um desfecho e não teve.

Não valeu a pena a leitura, infelizmente.
Annie Bitencourt 15/10/2022minha estante
Ficou um final meio ué né kkkk




Julia 02/02/2023

Menos do que eu esperava
O livro é bem diferente do que eu achei que seria, é bem mais voltado pra interações humanas do que para o tubarão e os ataques em si. Alguns enredos achei bem fracos. Mas acho que vale a pena ler por ter sido a base de um clássico do cinema. Essa edição da Darkside é impecável, um livro lindo.
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Morcego 10/03/2023

TUBARÃO (Peter Benchley).

Em 1975, o diretor Steven Spielberg lançou Tubarão, que se tornou um dos maiores clássicos do cinema, e um grande sucesso, arrecadando mais de US$ 100 milhões em bilheteria.

Mas hoje não estou aqui para falar do filme de Spielberg, mas, sim do livro que deu origem ao mesmo: TUBARÃO, livro de estreia de Peter Benchley.

Bom, já vou começar pelo obvio. O livro é muito diferente do filme, principalmente no que diz respeito a algumas cenas e alguns personagens. Claro, a cena de abertura é praticamente a mesma do filme, mas ainda assim tem suas diferenças. A principal delas é que o autor já resolveu mostrar o animal logo de cara, numa cena carregada de tensão e violência.

A partir do primeiro ataque, a história segue mais ou menos igual ao filme, como já disse, com suas diferenças. No primeiro momento, temos mais destaque para os coadjuvantes da trama, para depois focarmos no Chefe Brody e em sua família.

O livro é dividido em três partes.

Na primeira, temos o foco nos ataques do tubarão, que até acontecem na mesma ordem do filme, mas, com destaque para a presença do animal. Temos também o impacto que isso gera na comunidade de Amity, com Brody fazendo o possível para impedir que novos ataques aconteçam, sugerindo para as autoridades a interdição das praias, mas elas não aceitam, chegando a ameaçá-lo. Assim como no filme, a segunda pessoa a morrer é o garotinho na boia, e logo após, temos o confronto entre Brody e a mãe do garoto, na minha opinião, um dos momentos mais interessantes do livro, pelo modo como foi escrito – mais detalhes sobre isso adiante. Ainda na primeira parte, somos apresentados ao oceanógrafo Matt Hooper, que rapidamente cria uma divergência com Brody.

Na segunda parte, somos apresentados à vida na comunidade de Amity, com destaque para a relação entre Hooper e Ellen Brody. Esse é um dos pontos mais estranhos do livro, na minha opinião, porque parece surgir do nada, por causa de um relacionamento que Ellen teve com o irmão mais velho de Hooper. Bom, a segunda parte apresenta uma melhora quando chega ao ultimo capitulo, pois temos o foco no tubarão novamente.

Já a última parte é focada na caça ao peixe gigante. Ao contrário do que acontece no filme, nós somos apresentados à rotina diária de Brody, Hooper e Quint a bordo do Orca, enquanto eles esperam pelo peixe. No primeiro dia, acompanhamos os três enquanto discutem sobre a vida de pescador de Quint, enquanto o mesmo mostra a eles suas habilidades. No segundo dia, temos um breve encontro com o tubarão, mas antes disso, somos novamente apresentados à rotina dos três personagens a bordo do barco. Os dois últimos dias envolvem os confrontos finais com o peixe.

Pois bem, agora vamos falar sobre o livro em si. Como deu para ver, o livro é diferente do filme – algo muito comum – e apresenta momentos que foram aproveitados no longa de Spielberg, mas, a partir da segunda parte, temos uma história um pouco mais dramática, onde a rotina de Brody e dos demais personagens é apresentada, quase nos mínimos detalhes.

No entanto, um dos maiores problemas do livro, para mim, é a caracterização dos personagens. Se na primeira parte é possível ter simpatia por eles, o mesmo não pode ser dito da segunda parte, porque somos apresentados a Hooper, o oceanógrafo que chega à cidade para ajudar as autoridades. Ao contrario do filme, Hooper é mostrado como um personagem arrogante, que acha que sabe mais do que os outros por causa de sua profissão, apesar de às vezes se mostrar prestativo.

Os demais personagens também possuem caracterizações bizarras. Ellen, por exemplo, é descrita como uma dondoca que se arrepende de ter abandonado a vida de luxo que tinha após se casar com Brody; e o prefeito Vaughn, apesar de estar mais preocupado com a situação financeira da comunidade, em certos momentos, se mostra como um homem covarde e beberrão, que se envolve com membros da máfia de Nova York. Claro, não vejo nenhum problema com a visão pessoal do autor, mas em certos momentos, eu não consegui engolir as caracterizações dos personagens.

A escrita de Benchley é muito boa, porque em sua estreia, o autor conseguiu descrever o que queria mostrar com habilidade, principalmente as cenas envolvendo a cidade. No entanto, em certos momentos, ele apresenta algumas falhas, como descrever situações que parecem deslocadas ou extensas demais. O principal problema é que no final de alguns capítulos, o autor resolveu colocar cenas que não condizem com a narrativa, apenas para preencher espaço – na minha visão. As cenas de ataques são descritas muito bem e o suspense é construído aos poucos e consegue prender a atenção.

No entanto, o maior problema do livro é a relação entre Brody e Hooper. Desde o primeiro encontro, o autor faz questão de colocar um atrito entre eles, e tal atrito vai aumentando ao longo da historia, beirando ao exagero. E a coisa piora principalmente por causa do envolvimento de Hooper com Ellen, que, conforme mencionei acima, parece ter saído do nada, por causa de uma relação que ela tinha com o irmão dele.

A personalidade de Brody também apresenta um grave defeito na segunda parte, na sequencia do jantar. Durante toda a sequência, Brody é descrito como alguém extremamente desagradável, que não está nem um pouco à vontade com a situação, mas não se esforça para mudar. Na verdade, eu não gosto muito dessa sequência, porque ela parece sair do nada, a fim de mostrar como as personalidades dos envolvidos são fúteis.

E para finalizar os problemas, eu achei o final do livro muito apressado, com a solução acontecendo de uma vez, de forma quase impossível de acompanhar na leitura.

E o principal problema, não se refere ao livro como um todo, mas sim à tradução da editora DarkSide, que apresentou erros na escrita, principalmente nos diálogos. Para uma melhor leitura, eu recomendo a edição clássica da Círculo do Livro.

Mas, deixando esses problemas de lado, eu digo que Tubarão é um ótimo livro e serve como um bom pontapé inicial para quem não conhece a história.

Enfim, Tubarão é um livro muito bom. Uma história de horror e aventura escrita com grande habilidade, com momentos de tensão e suspense que prendem o leitor. Recomendado.
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