A outra volta do parafuso

A outra volta do parafuso Henry James




Resenhas - Outra Volta do Parafuso


110 encontrados | exibindo 106 a 110
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 8


Danilo 24/08/2010

Um pé no saco
Incrível como esse livro não tem ritmo nenhum! Pode até ser um clássico do horror, mas ele simplesmente é muito chato! Narrativa cansativa, personagens sem carisma algum, passagens que não assustam... Ou seja, para mim, um dos livros mais chatos que eu já li...

Acho que depois de ler alguns livros de Stephen King, difícil encontrar algum autor que escreva tão bem nesse estilo tão bacana. James Henry tentou, fez história, mas não me convenceu.
comentários(0)comente



Palola 14/08/2010

Delírios Literários
Estou retomando meu velho ritmo de leitura, hoje terminei o "A outra volta do parafuso", de Harry James, devo confessar que nunca fui de ler esses "clássicos", por causa dessa lacuna, resolvi ler o maior número possível de títulos da coleção da Abril.
Estava toda animada, "O falecido Mattia Pascal" é um livro gostoso de se ler, uma história interessante, propõe um questionamento interno filosófico, o que fazer com a liberdade total? Como agir diante de uma nova que se apresenta repentinamente?
Em seguida, fui castigada, fiquei sabendo por uma pessoa especialista no assunto que essa tradução é ruim mesmo... mesmo assim me arrisquei e escolhi, como sempre um livro aleatoriamente, apenas por simpatizar com o título. A Outra Volta do Parafuso, nome estranho, mas sugestivo, pode ser qualquer coisa.
Descobri, finalmente que é uma história de fantasmas... eu gosto desse tipo de leitura... mas é tão minucioso, tão detalhista que não dá para se assustar, dá isso sim, para suspeitar de coisas piores.
Em poucas palavras, duas crianças ficam órfãs, seu tutor, um tio, solteirão e rico, acolhe as crianças em sua casa no campo, contrata um monte de criados e pede para não ser incomodado,
Ele contrata uma preceptora que não fica muito tempo no cargo, o menino vai para uma escola, mas na época das férias, com a volta do menino, precisa de uma nova responsável pela educação das crianças, ao chegar na casa ela percebe que as coisas não são assim tão simples, começa a ter visões estranhíssimas, as crianças tem um comportamento mais estranho ainda, sempre cordatas comportam-se como zumbis.
O livro foi escrito em um tempo em que a etiqueta era tudo, aquela questão do "Orgulho e Preconceito", ele olhou assim, ela suspirou assado, e todo mundo entendeu que ele havia pedido a mão em casamento e ela não poderia aceitar já que a classe social dele era maior que a dela, o vice-versa, nada foi dito, tudo foi entendido. Da mesma maneira que ao escrever Dom Casmurro, Machado de Assis, achou que estava claro que Capitu havia traído Bentinho, e assim foi entendido durante muitos anos, ai vem o século XX e põe tudo sob uma outra ótica, a psicanálise lança luzes novas e diz que Bentinho era doente da cabeça, tanto reviraram o caso que o Millôr deu uma interpretação completamente diversa, para ele, o terceiro na relação era a própria Capitu, o caso era entre o Bentinho e o Escobar, e ainda mostra, página por página onde há traços da relação dos dois!
Pois é, voltando às voltas dadas, são tantas voltas no tal do parafuso que a certo momento passei a acreditar numa história que não foi escrita totalmente, segundo minha interpretação pelo menos o menino foi molestado sexualmente, quando o abuso foi descoberto, o tio expulsou o empregado da casa e mandou o menino para a escola, no meio de outros meninos, ele começou a reproduzir os mesmos comportamentos com os colegas, por isso foi expulso da escola.
Como cheguei a essa conclusão?
O silêncio do menino e de sua irmã, além é claro da explicação dada à preceptora, ele foi só queria ser carinhoso com os colegas, por isso foi expulso!
Para mim, as visões que a preceptora viu eram apenas alucinações, o isolamento fez com que a moça ficasse histérica, a verdade dos fatos era forte demais para a filha de um humilde pároco do interior.
Provavelmente o menino também abusou da irmã, afinal ela tem uns delírios e fala coisas, que fazem com que a governanta leve a menina para longe dali, fica a preceptora que resolve tudo em dois minutos!
Ai como é dura a vida de uma pobre leitora como eu, às vezes é punida pelo excesso de palavras, às vezes é a falta que castiga, acho que estou precisando de tônico Xavier (isso é uma coisa muito antiga)!
Agora comecei o Brás Cubas, bem brasileiro, do Machadão que eu já estou acostumada, e é da tal da coleção!
Jeffer 16/05/2011minha estante
gostei, palola, das suas divagações. terminei o livro hj e se ñ fosse procurar outros comentários sobre ele teria uma impressão péssima do james e do livro. agora q vi q ñ estou sozinho nessa, vou baixar o(s) filme(s) adaptados da obra pra ver se o livro merece pelo menos 3 estrelas no skoob. abraços


Tati 09/11/2012minha estante
AH Palola... sua resenha tem spoiler! =(
Agora não terá mais graça pra eu ler...


Nikki S. 08/10/2014minha estante
Paola, qual a edição que você leu?


Ana Luiza Lanari 01/11/2016minha estante
Marca o spoiler aí!!!!


Patricia 22/10/2017minha estante
Cadê o aviso de spoiler ?




Pedro Nunes 06/08/2010

Precursor de Stephen King
A Outra Volta do Parafuso é um livro curioso, composto por alguns elementos narrativos que não se explicam, deixando o leitor, ao fim, com a obrigação de determinar, por conta e risco, o que ocorreu na história que ele acabou de ler. Desde questões maiores - a preceptora enlouqueceu ou as visões eram reais, se é que "real" tem algum significado numa história dessa natureza? - até dúvidas menores, que podem ser facilmente ignoradas - quem eram aquelas pessoas na reunião no começo do livro, e têm realmente peso e relevância a ponto de ocuparem o momento inicial da história?

Infelizmente não tive ainda contato com outras obras de Henry James, de modo a identificar se essa maneira sutil de conduzir e encerrar uma história - deixando ao leitor parte da responsabilidade em classificar os fatos narrados como reais ou imaginários, em determinar, por conta própria, se as impressões do narrador eram confiáveis ou equivocadas - faz parte de seu estilo ou se foi um feito particular a este livro.

Devido a essa natureza, o livro pode - aos olhos de algumas pessoas - perder boa parte de seu encanto. Existem leitores que não querem caminhar, discutir e repensar a narrativa: querem apenas que alguém os pegue pela mão e, de forma didática e determinista, aponte cada ranhura da história, cada detalhe, cada pormenor, dizendo o que é e onde se encaixa, deixando muito pouco para a imaginação. Esses certamente vão torcer o nariz para A Outra Volta do Parafuso.

Quem, entretanto, não se incomodar em, ao fim da história, se ver obrigado a definir, por conta própria, o que aconteceu no livro que acaba de ler, certamente aproveitará a história e considerará esse estilo subjetivo bastante divertido e desafiador.
comentários(0)comente



E. Dantas 30/07/2010

chataaaaaço!!!
Não dúvido que Henry James tenha seus méritos para se tornar clássico, mas esse livro é realmente irritante.
A estória não desenrola e ficamos atravancados na mente de uma narradora confusa e idiota. O lado bom da trama ( o terror, as aparições e fantasmas ) surge muito esporádicamente e em intervalos de 20 páginas que mais parecem 50.000...enfim...chataço.
comentários(0)comente



DIRCE 27/07/2010

Já bebi dessa fonte
Logo na primeira página do livro A Outra Volta do Parafuso de Henry James , me senti convidada a penetrar em uma história instigante e enigmática, e a sensação que tive foi: JÁ BEBI DESSA FONTE. Isto porque, quando crianças, eu, meu irmão e minhas primas, passávamos nossas férias nos sítio da minha avó e, tal qual, na primeira página do livro, sentávamos a beira de um fogão de lenha e púnhamos a ouvir histórias aterrorizantes e quando, já deitada, a luz do lampião, ou as folhas de uma árvore, formavam sombras nas paredes, eu ficava petrificada certa de que ali estava um fantasma e, é disso que o livro trata: de história de fantasmas.
Mas o livro A Outra Volta do Parafuso não contém uma história de fantasma qualquer, já que ela é muito bem conduzida, melhor dizendo, muito bem orquestrada por Henry James do início ao fim, o que se constitui em um grande diferencial. Por meio de um manuscrito de uma preceptora, é nos dado conhecer um episódio por ela vivenciado quando, ainda jovem, teve sob seus cuidados uma menina ( Flora) e um menino ( Miles) que seriam vítimas de almas penadas.
Penso que existe certa ambiquidade até no título: A Outra Volta do Parafuso – o título escolhido seria porque ele poderia( como as voltas de uma parafuso) permitir as mais diversas interpretações?
A minha foi a de que a preceptora foi levada a ver , criar fantasmas, não pelo medo ( como no meu caso), mas pela necessidade de afastar a menina Flora e Mrs Grose de Bly para poder ficar a sós com o menino Miles, por quem parecia nutrir um amor muito mais que filial ou fraternal, porém, como eu disse, essa foi a minha interpretação, cada leitor fará a sua.
Para os amantes do gênero, recomendo.
DIRCE 30/07/2010minha estante
Corrgindo o título: "Outra Volta do Parafuso" ( sem o artigo a)




110 encontrados | exibindo 106 a 110
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 8


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR