A outra volta do parafuso

A outra volta do parafuso Henry James




Resenhas - Outra Volta do Parafuso


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Flávia 12/02/2020

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Outra Volta do Parafuso é um classico de suspense escrito pelo autor Henry James.

Esse livro conta a história de uma preceptora contratada para tomar conta de duas jovens crianças, Miles e Flora.
A moça foi contratada pelo tio das crianças, solteiro, mundano e rico, responsável pela criação das crianças após a perda de seus pais.
Esse mesmo tio exige que a preceptora recém contratada se mude para a mansão em Bly e fique por lá com as crianças, sem aborrecê-lo com qualquer problema.

A preceptora logo se vê encantada com a doçura das crianças, mas recebe uma carta da escola do menino Miles, informando que ele havia sido expulso por ter cometido "um ato terrível".
Os dias passam e a jovem começa a ter seus maiores problemas, tendo visões com antigos funcionários já mortos, o Sr Quint e a sua antecessora Srta Jessel.

Logo começa a desconfiar do poder e influência dessas aparições no comportamento das crianças.

O livro deixa pontos para múltiplas interpretações e muitas perguntas não respondidas.
O que Miles fez para ser expulso da escola?
As aparições aconteciam verdadeiramente?
Como a Srta Jessel morreu?
Seria imaginação da preceptora ou eram reais?

Todas as perguntas que se formaram após o término da leitura não me incomodaram, apenas deixaram muita curiosidade e muitas suposições e interpretações para a história.

Excelente clássico para quem gosta de suspense.
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Simone.Ribeiro 12/01/2020

Vale cada página!!!
O livro é um suspense interessante, ele prende o leitor, mas enquanto você vai lendo, você pensa em um final óbvio e previsível. Aí que está a excelência do livro, o final você nem imaginava. O que até me deixou um tanto...palavra não é "decepcionada", mas pensando que porque acabou dessa forma.
Logo no início eu pensei! O porque estou lendo um livro de fantasmas de 1961? Mas continuei a leitura, pois gostaria de saber qual era a mensagem subliminar que existia, mas para responder a isso, as pessoas devem ler. Mas, posso até afirmar que cada um terá a sua versão da estória.
Vale cada página!!
E para entender o nome do livro que até o final não consegui entender, me senti um tanto burra, mas fui para os "books-tubers" e descobri de alguns também não descobriram a razão do nome do livro.
A melhor explicação foi a da Tatiana Feltrin, que explica várias coisas interessantes e decifrando a tradução seria no português, como: A "gota d'Água" - "já basta".
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Leyd 16/06/2019

Esta é uma curta história de fantasmas publicada em 1989, que começa com uma reunião de pessoas em uma casa de campo no Natal contando histórias de fantasmas. Um membro do partido, em vez de criar uma história, decide ler um manuscrito do qual tem posse, que é o testemunho de uma governanta, relatando eventos que aconteceram com ela muitos anos antes, quando ela assume o trabalho de se tornar a governanta de duas crianças pequenas em uma casa de campo. O cavalheiro, no entanto, inclui um estranho acréscimo à sua nomeação - que ela nunca, sob nenhuma circunstância, deve entrar em contato com ele sobre qualquer coisa a ver com as crianças.

Com isso em mente, ela se dirige para a propriedade de Bly, em Essex, mas descobre que apesar de Flora e Miles serem crianças excepcionalmente charmosas e a mansão, inconfundivelmente linda e acolhedora, aquele lugar guarda um terrível mistério.
Figuras espectrais vagam pelos terrenos de Bly: uma mulher e um homem moreno que parecem ter um interesse especial em Miles e Flora. Não mais segura do que é real e em quem ela pode confiar, a governanta tenta desesperadamente manter sua sanidade e proteger as crianças inocentes das forças sinistras demais para se nomear.

À primeira vista, a Volta do Parafuso pode parecer uma história de fantasma comum, com rostos estranhos espreitando através das janelas, figuras sombrias sentadas ao pé da escada, e uma governanta levemente histérica protegendo suas crianças. No entanto, existe muito mais nas entrelinhas. O que de fato aconteceu em Bly não é algo que descobrimos ao terminar a leitura, e sim nas nossas próprias divagações.
Portanto fica o dito pelo não dito, e o que não foi dito no livro, talvez seja o mais assustador dessa história.

O livro se chama The turn of the screw, mas em português pode ficar ambíguo: A volta do parafuso? Mas aonde ele estava antes? Rsrs Por isso decidiram pelo A Outra Volta do Parafuso. O curioso é que poucos sabem que essa já foi uma expressão muito usada na língua inglesa para descrever o que para nós seria algo como ?A gota d?água?, o que daria um título muito melhor na minha opinião.
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Jackie Sabino 07/03/2019

ESPETACULAR!
História incrível em que se baseou o filme "Os invisíveis" com a maravilhosa Deborah Kerr.

Acho sensacional toda variedade ambígua da história. Antes de ler o livro, eu achava que somente a governanta poderia ter alguma loucura devido a problemas de repressão sexual da época ambientada, mas não... todos os personagens tem seus pontos ambíguos e se coloca em cheque a sanidade de todos, até dos espíritos rs.

Eu li a versão ebook e achei péssimo apenas o fato do Prefácio não só se limitar a uma sinopse mas também contar o final do livro. O tipo de análise do prefácio é inteligente, super bem vinda e nos chama a repensar sobre as páginas lidas, mas deveria obviamente vir no final do livro e não no começo. A desculpa inicial escrita no livro de que muita gente conhece a história é até verdade. Porém, no meu caso, eu havia visto o filme antes de ler o livro. Foi a anos atrás e eu não lembrava de toda a história. Quando comecei a ler o prefácio, parei logo de cara porque sabia que estragaria a surpresa (não podia ter certeza que os finais eram iguais e há uma diferença notável).
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50livros 30/11/2018

Clássico de terror
Foi uma leitura interessante, mas confesso que não foi incrível. O autor consegue realmente criar toda uma aura de suspense e dúvida acerca de tudo que está acontecendo, já que a história é toda contada em primeira pessoa, de maneira muito tendenciosa. A questão sobrenatural realmente chama bastante a atenção, a escrita, por mais rebuscada que seja, consegue fluir bem, mas o final super aberto me desconcertou um pouco. Pareceu que nada do que eu li fez sentido, não consegui tecer nem mesmo uma teoria do que poderia estar acontecendo na trama. Creio que é um livro que deve ser lido mais de uma vez, aprofundando-se mais a cada leitura, mas o final, que deveria ser o ápice, foi tão decepcionante que não sei se leria mais uma vez.

site: www.50livros.com/single-post/2018/10/04/RESENHA-de-A-Outra-Volta-do-Parafuso-de-Henry-James---12meses12classicos
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Katherine 03/09/2018

Lady Barberina - 3,5 estrelas/ A outra volta do parafuso - 5 estrelas
É essencial ler Lady Barberina tendo em mente que não é um romance, e sim uma novela. Antes de fazer a leitura, li e ouvi críticas negativas a essa história, e nas primeiras 60 páginas discordei das opiniões. Depois disso a leitura ficou um pouco arrastada, com parágrafos muito longos.
Entretanto, gostei muito do conjunto. A narrativa é engraçada e divertida, e se tivesse um desfecho mais forte, mais contundente, valorizaria muito a obra.
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Erika Alcantara @literandofotos 25/02/2018

Outra Volta do Parafuso
Começa com Douglas falando para um grupo de amigos dos acontecimentos sobrenatural de um manuscrito que ele possui, quando começa a ler a protagonista ganha voz narrando a história de flora e miles. A jovem foi contratada por um homem milionário para cuidar de seus dois sobrinhos que perderam os pais na Índia. As crianças moravam na mansão do tio com a empregada, Mrs. Grose. Miles foi expulso da escola por motivos misteriosos. Os dias se passam na mansão e a jovem governanta relata para Mrs. Grose que está vendo os fantasmas do ex mordomo e da antiga preceptora (educadora).
Eu gostei bastante da história, mas só recebi especulações da expulsão de miles, e quanto ao tio fiquei muito decepcionada, esperei a leitura inteira ele aparecer. Seria tudo isso um enigma ou delírios da narradora.?
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KheyChan 21/08/2017

Medo de época, a loucura.
As temáticas sobre morte e sanidade são abordadas de forma magistrosa nesse livro, de forma que leva um bom tempo para percebermos o que realmente acontece na história (se o que nós percebemos é realmente verídico na narrariva). O autor nos dá total liberdade de interpretar todos os pontos, e até hoje me pego pensando em diferentes significados. A história de fato não daria medo em qualquer pessoa, porque as convenções são diferentes hoje em dia, mas como somos levados a sentir as vivências daquela época pelos discursos da narradora, realmente fui levado a sentir seu medo: o medo pelo desconhecido.
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Lu 02/06/2017

A leitura se tornou realmente interessante para mim na segunda metade do livro. Achei um pouco tedioso o jeito como a preceptora se perdia em devaneios, embora ache que esse é o ponto principal pra você tentar entender a história. Não gosto muito de finais ambíguos, onde você não sabe realmente o que aconteceu na história toda, nem o que se sucedeu com os personagens por final. E é assim o fim dessa história.
É um terror (se se pode chamar de terror) psicológico, deixa você na dúvida se as aparições eram reais ou se produto de uma imaginação fértil da narradora instável e de pouca confiança. Sinceramente, ao meu ver, as crianças são mais assustadoras do que as aparições.
Enfim, não gostei muito. Não é meu tipo de livro.
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Gustavo.Cabral 25/11/2020minha estante
A maior resenha que já vi no skoob


Gustavo.Cabral 25/11/2020minha estante
Parabéns ??????


Tiago 27/11/2020minha estante
Valeu Gustavo!!




Kath 22/03/2017

Uma lady casmurra.
Eu não sei se estou desaprendendo a ler ou se não me dou bem mesmo com a maioria dos clássicos porque, no prefácio desse livro, eu recebi a promessa de uma história de congelar a alma e, no entanto, tudo que vi foi uma narrativa cheia de ambiguidades de uma narradora não confiável. A premissa do livro é bem simples, uma mulher aceita trabalhar de preceptora para um homem com dois sobrinhos dos quais não quer saber. Suas incumbências se incluem de cuidar da educação e bem estar das crianças e nunca, sob nenhuma hipótese, incomodá-lo com notícias delas principalmente se estas forem problemas. Assim, essa mulher solteira, sem experiência e cheia de fantasias, viaja até um casarão no interior onde ficaria reclusa com as crianças, um menino e uma menina em idade entre 8 e 10 anos. O menino estava na escola, de modo que ela se incumbiu apenas da menina, Flora, por quem se encantou imediatamente de uma maneira um tanto exagerada, devo dizer. Porém, uma carta vinda da escola diz que o menino fora expulso e que em breve chegaria à casa, a mulher fica preocupada com a conduta da criança para ter sido punida com algo tão extremo, segundo a carta ele tivera uma atitude "inadequada" com um colega. Entretanto, já advirto, até o fim do livro essa incognita permanece sem solução. Algumas noites antes do menino chegar, a preceptora percebe alguém espreitando a casa, um homem sem chapéu, de beleza duvidosa e ares maliciosos que ela vem a descobrir, pela governanta da casa, se chamar Quint, um criado de quarto do patrão de ambas que morrera ha algum tempo. Como? Não diz também. Inicialmente, a preceptora acredita que ele esteja, de alguma forma, interessado nela, até perceber - com a chegada do menino, Miles - que ele está tentando influenciar as crianças. O livro inteiro basicamente gira em torno dessa suposta influência por parte do fantasma de Quint e de Jessabel, a antiga preceptora das crianças que tinha, provavelmente, uma relação amorosa com Quint e que também morreu (e não sabemos como!).
O livro é narrado pela preceptora, ela aponta aparições dos fantasmas, imagens dúbias na conduta das crianças, sempre deixando perceber que elas estão, de alguma forma, sob a influência deles, mas isso nunca fica - e nem poderia - claro, uma vez que a gente não pode confiar na narração dela. A mulher dá indícios fortes de ser dona de uma mente fértil, não ao ponto de ser desequilibrada, mas perto disso. A narrativa tenta nos fazer acreditar que Quint, enquanto vivo, tinha algum tipo de envolvimento "duvidoso" com Miles e, aparentemente, era consensual, nisso, dá a entender que o garoto foi expulso do colégio por tentar repetir essa conduta com um dos colegas. Há também indícios de envolvimento amoroso entre Miles e Flora, embora isso não fique muito claro de um modo evidente e, principalmente, indicios de envolvimento entre a preceptora e Miles! Mas, tudo isso, feito de maneira velada, de um modo ambíguo que nunca dá certezas. É o mesmo que acontece em Dom Casmurro, não há uma maneira de ser assertivo com relação ao livro uma vez que tudo que acontece na casa e a volta da protagonista pode ser, claramente, um devaneio da própria. Nos últimos capítulos ela tenta dar a certeza de que a espécie de influência - pois nunca se fala em possessão - que os fantasmas tinham em relação às crianças e que ela, em seu dever, deveria salvá-las o que dá a nós uma prova quase certa da sua instabilidade psicológica. O desfecho do livro é trágico para dizer o mínimo e não responde nenhum dos nossos questionamentos. Sem contar no principal, nem mesmo um suspense eu poderia considerá-lo. É aquele tipo de livro que realmente não prende, pelo menos comigo não funcionou.
Salomão N. 22/03/2017minha estante
É uma obra bem intimista, Henry James não é um autor digamos... conhecido pela extrema beleza estética. E sem falar na estranha fixação dele por crianças.


Kath 23/03/2017minha estante
Espero que ele não seja um pedófilo no armário. A leitura me lembrou um pouco a estética de Drácula, embora a forma epistolar de Drácula prenda a atenção, mas apesar de ter tido amigos que tiveram pesadelos com aquele livro, eu achei até hilário em algumas partes. Devo estar perdendo a noção do perigo rsrsrsrs


Salomão N. 23/03/2017minha estante
Acredita que nunca li "Drácula" do Bram Stoker? Parece relativamente entediante(ao meu ver).


Salomão N. 23/03/2017minha estante
Acredita que nunca li "Drácula" do Bram Stoker? Parece relativamente entediante(ao meu ver).


Kath 23/03/2017minha estante
Eu gostei do livro. Os filmes são uma droga, mas o livro é até bom. Só que definitivamente não é nada de terror.


Salomão N. 23/03/2017minha estante
Já leu ''Anna Kariênina"? Recomendo(se gostar de histórias ao estilo Madame Bovary). Se quiser ler, leia esse livro apenas se traduzido por Rubens Figueiredo.


Kath 23/03/2017minha estante
Li Emma Bovary na faculdade não vou dizer que é meu livro favorito, mas gostei do contexto abordado, bem atrevido para a época. Mas Anna Karerina é um romance russo não é? Li Crime e Castigo e gostei muito. São de estilos semelhantes?


Salomão N. 24/03/2017minha estante
Sim! Bem, tem semelhanças na prosa e na abordagem, mas os focos são distintos.




Eli Coelho 09/03/2017

Tensa ambiguidade
Capitu traiu ou não Bentinho? Ops! Aqui a ambiguidade é outra. Qual a natureza da relação de Miles e Quinn? E de Quint e Ms Jesse? E entre os irmãos, cúmplices, culpados ou inocentes? E principalmente a babá tem alucinações paranoicas ou há de fato a influência de espíritos sobre o comportamento das crianças? Há ou não dissimulação no comportamento dos irmãos? Qual o real motivo de Miles ter problemas na escola? Enfim, muitas questões e a ambiguidade levada aos limites especialmente nos tensos diálogos entre o menino e a babá.
Uma trama deliciosamente bem construída sobre suposições, coisas não ditas e expectativa. As vezes cansativo e frustrante (É agora!!! - "bateu na trave")
Cumpre seu objetivo de mexer com o psicológico e aguçar a imaginação do leitor e no final assim como Dom Casmurro ficar sem respostas concretas.

RECOMENDO! Um clássico universal que influência ainda hoje o gênero.
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Raquel Holmes 01/02/2017

Boa leitura
Sempre tive a curiosidade de ler este livro. Desde que li "A menina que não sabia ler" e soube que foi baseado neste, queria lê-lo e fazer comparaçõe ou entender aquele livro.

Os livros têm realmente alguma semelhança, mas algumas diferenças significativas.

Neste ,fica clara a temática de espíritos. Algumas perguntas não são respondidas. Mas bem menos que o outro livro.

Tive muita impressão de haver texto nas entrelinhas. De o autor dizer ao leitor coisas que não foram explicitamente escritas. Quase que mensagens subliminares. Muitas frases e atitudes ambíguas e eu adoraria conversar a respeito com quem já tenha lido, então, quem leu e quer conversar, pode me chamar.

No mais, gostei. Boa leitura, mas prefiro "A menina que não sabia ler".

Ah! Outra coisa! A personagem principal é filha de um líder religioso cristão. Eu esperaria dela uma atitude diferente da que teve para combater os "vilões".
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