A outra volta do parafuso

A outra volta do parafuso Henry James




Resenhas - Outra Volta do Parafuso


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Jaque - Achei o Livro 09/11/2016

Não entendi....
Esse livro faz parte de uma coleção que e me parece que essa é reduzida. Vi que tem outras versões mais "longas"
Nesse aqui a estória começa com um senhor rodeado de amigos numa sala - estilo amigos em volta da fogueira - contando uma estória triste que aconteceu com a preceptora da sua irmã, há muitos anos atrás.
Em seguida ele começa a ler o diário da amiga, onde ela relata os fatos estranhos que aconteceram com duas crianças de quem ela cuidava.
A estória prende a atenção, fiquei curiosíssima pra saber se eles viam fantasmas mesmo, se o lugar era assombrado, porém o conto acaba e nada! Fiquei sem saber do que se tratava tudo aquilo, por que acontecia, era de verdade ou ela estava surtando? Nem o senhor que começou a contar a estória apareceu mais. Nada foi explicado :/
Dei uma olhada numa outra versão, mas o final era o mesmo.... não entendi o por quê daquilo ter acontecido.
Mas vi que a BBC (amo a BBC) fez um filme sobre então já adquiri para assistir :-)
Geórgea 09/11/2016minha estante
Eu também fiquei confusa com esse livro, talvez um dia eu releia. Também terminei com sua dúvida. Não gostei dessa sensação.


Cris Paiva 10/11/2016minha estante
Jaque, esse livro não é grande mesmo, teve ter menos de 100 paginas.


Cris Paiva 10/11/2016minha estante
mas esse é resumido mesmo, 32 paginas é muito resumo!


Jaque - Achei o Livro 10/11/2016minha estante
Aham, tem um com pouco mais de 100, agora que achei vou ler.


Raquel Holmes 01/02/2017minha estante
Eu acredito que os fantasma realmente existiam, pois (SPOILER ALERT) como ela saberia descrever dois falecidos que ela não conhecia? E a cena final: Ao se retirar o Espírito, Miles morreu. Creio q a Srta. Jessel fez a Flora adoecer mesmo.




@garotadeleituras 16/10/2016

Não empolgou tanto assim...
Escrito em 1889, “A outra volta do parafuso” ou, dependendo da edição “Outra volta do parafuso” é uma novela do renomado escritor americano Henry James. Esse é um livro de terror ou um thriller psicológico. Então se você imaginou algum elemento sobrenatural como espíritos ou fantasmas nesse tipo de estória, provavelmente suas previsões se cumprirão. O inicio é bem chicle até: um grupo de amigos ao redor de uma lareira, numa noite fria, véspera de natal, contando estórias de terror. Um dos amigos, Douglas decide compartilhar um relato que recebeu por escrito há muitos anos atrás e segundo ele, a estória de terror mais assustadora de toda sua vida; essa afirmação acaba sendo a responsável por gerar grandes expectativas no leitor.

A partir daí, a estória começa a ser narrada pela jovem governanta de 20 anos, que está sendo entrevistada pelo tio de duas crianças para torna-se preceptora. Esse tio joga o charme dele para conseguir convencê-la a assumir a vaga de acordo com as suas condições: nunca incomodá-lo com nada, em nenhum momento. Movida pelo charme e pelo desafio, a jovem aceita. Ao chegar no antigo casarão, linda e enorme, acaba impressionada com aquilo tudo. Recebida pela criada Mrs. Grose, porém a recepção calorosa, a deixa apreensiva. Uma das crianças, a Flora, a encanta instantaneamente, e posteriormente Miles, o menino, expulso sob condições estranhas, e nunca questionado diretamente sobre o ocorrido, dizendo que ele era uma ameaça aos seus coleguinhas,entre outros ocorridos que a incomodam continuamente não foram suficientes para afastá-la do cargo.

As situações estranhas não param de conturbar essa preceptora. Aparições de dois fantasmas, que segundo Mrs. Rose eram dois empregados já falecidos. Para essa preceptora, a mulher era espantosa, repugnante. Tem horas que ela acredita que as crianças não veem e podem estar correndo perigo eminente, o que gera uma obsessão em tentar identificar a presença desses fantasmas/espíritos (Peter Quint e Srta. Jessel) na casa ou perto das crianças e a ideia do que poderia ser feito na luta contra esses seres sobrenaturais. Digamos que a figura daquele tio bonitão que aparece apenas no inicio e se abstêm do restante é um pouco estranho também né? Esse é um enigma que nunca será esclarecido!

Os elementos usados na narrativa é uma antiga mansão vitoriana no campo, duas crianças lindas e adoráveis, uma preceptora que tem visões de empregados que já morreram e uma criada, Mrs Grose. O Henry James tem uma característica bem peculiar no livro: ambiguidade na narrativa, inclusive em certos pontos, deixa a entender que tudo não passa de ilusão da cabeça da preceptora. Você não sabe se o que está acontecendo é real ou apenas imaginação da jovem que durante o livro inteiro não é revelado. A escrita é bem clássica mesmo. Sobre o livro em si, eu não gostei muito, não pela qualidade, mas porque demora demais para o “o horror” acontecer e tals, enfim, não empolgou. Três estrelinhas pela escrita do Henry James que realmente é boa, e pela edição maravilhosa dos clássicos da Abril Coleções de 2010 com seus textos de apoio, mas ainda sim, não entrou para os prediletos do gênero.
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Cindy 30/09/2016

Outra Volta do Parafuso, de Henry James.
Outra Volta do Parafuso foi escrito por Henry James em 1898 e trata-se de uma história que se passa numa reunião de amigos em volta da lareira de uma velha casa em Londres na véspera de Natal.
Após alguns relatos de histórias de horror, um dos presentes na sala, Douglas, diz aos demais que tem uma história muito mais assustadora que as deles, e detalhe, trata-se de uma história real. Todos ficam extremamente curiosos e excitados para finalmente ouvir o seu relato, mas têm de esperar alguns dias, já que Douglas lhes revela que a história foi escrita por uma amiga que antes de morrer, há vinte anos, lhe enviou o manuscrito e que o mesmo estava guardado na cidade e para ser revelado teria que mandá-lo buscar. É com esse começo que Henry James fisga a nossa atenção para essa história.
Já com o manuscrito à mão, Douglas começa finalmente a contar para seus amigos a história escrita por sua amiga. Assim, o livro Outra Volta do Parafuso começa a ser narrado por sua protagonista. Um fato interessante sobre essa história é que em nenhum momento temos o nome da narradora.
Uma jovem de 20 anos, professora, filha mais nova de um pobre pároco do interior vai a Londres por conta de um anúncio de vaga de trabalho. É quando encontra uma oferta de emprego para ser preceptora de duas crianças órfãs (Miles e Flora), que estão sob custódia de um tio, mas que não tem afeto ou vontade de cuidar delas. Quando se apresenta para o emprego, a jovem também fica encantada com o tio das crianças - por se tratar de um homem belo e galante, além de muito rico -, a ponto de não achar nem um pouco estranho quando ele lhe diz para que nunca seja incomodado ou informado a cerca de quaisquer tipo de notícia relacionada aos seus sobrinhos.
As crianças moravam em Bly, uma residência de família, no interior, com uma criada, Mrs. Grose. Miles, um menino de apenas oito anos, acabara de ser expulso de sua escola por motivos misteriosos. Sua irmã, Flora, como a própria preceptora diz, parece uma menina extremamente doce e educada, assim como seu irmão.
Tudo seria maravilhosos em Bly se não fossem os fantasmas de Peter Quint, ex mordomo da casa, e da senhorita Jessel, a ex preceptora, que morrera estranhamente logo depois de deixar a casa. A jovem governanta começa a vê-los em vários lugares, como no alto da torre da casa e na escada em caracol. Quando tem essas visões comenta com Mrs. Grose, que, ao ouvir seu relato reconhece as características dos dois e lhe explica a relação deles com as crianças, e o que mais assusta, o fato de eles estarem mortos. Depois de várias dessas aparições, para a narradora, os dois estavam ali para se apossar das duas crianças e encaminhá-las para algum mal. Tendo um trabalho de detetive ela vai investigando cada aparição e analisando a reação das crianças, que sempre se mostram indiferentes quanto a isso, como se apenas ela pudesse vê-los, mesmo que no seu íntimo ela achasse que não.
Acho que a característica mais importante desse livro é a de a história ser ambígua. Ou seja, fica a cargo do leitor acreditar ou não na preceptora, já que ela é a única pessoa que vê as coisas sobrenaturais acontecendo, mesmo quando as crianças também estão presentes elas se fazem totalmente indiferentes. Muitas pessoas podem até não gostar desse tipo de narrativa que não te dá algo concreto, mas eu, pelo contrário, acho isso genial. É uma forte característica da literatura fantástica essa coisa da ambiguidade, como fala Todorov em seu livro Introdução à Literatura Fantástica: "O fantástico implica pois uma integração do leitor com o mundo dos personagens; define-se pela percepção ambígua que o próprio leitor tem dos acontecimentos relatados." É também uma característica das obras do Henry James driblar a possibilidade de uma leitura fechada, única.
Essa possibilidade de criar sua própria percepção da história me fez criar minha versão dos fatos ocorridos nessa narrativa, e que talvez seja o mesmo de alguns leitores. Isso não pode ser considerado como spoiler, então vou contar aqui para vocês: acredito que como as crianças se mostravam sempre como uns anjinhos (mesmo que em algumas partes você perceba algo estranho nisso), acredito eu que os espíritos da antiga preceptora e do mordomo tivessem possuído essas crianças. Além disso, como a preceptora teria acertado todas as características dos fantasmas sem nem ao menos ter visto uma fotografia dos dois? Outro fato que me intriga, é que em alguns momentos o pequeno Miles fala com a preceptora como um homem adulto galanteando-a. Aqui uma das minhas partes favoritas desse livro que me fez chegar a essa possível solução: "(...) Imediatamente, porém, percebi que tinha ido longe demais. A resposta ao meu apelo foi instantânea, mas veio sob a forma de violenta rajada de vento, de uma golfada de ar gelado que sacudiu todo o quarto, como se, ante o rude arremesso do vendaval, as janelas estalassem nos gonzos. Embora eu estivesse junto dele, o menino lançou um grito agudo que, em meio de todo aquele estrépido, poderia ter sido tomado, indistintamente, por uma exclamação de júbilo ou de terror. Pus-me de pé de um salto e tive consciência da escuridão. E assim permanecemos durante um momento, enquanto eu, lançando o olhar em torno, vi que as cortinas estendidas continuavam imóveis e a janela fechada.
- Mas a vela se apagou!
- Fui eu quem a soprou, querida! - respondeu Miles."
O que mais gostei nesse livro foi com certeza o clima em que nós somos imersos, é impossível não se envolver com a história e querer finalmente chegar a ler a conclusão de tudo. Mas, mais uma vez temos aqui uma ambiguidade: o final. É claro que ele não seria tão simples e concreto, como não o é toda a narrativa, fica mesmo a nosso cargo, como leitores, chegar e essa "conclusão" da história, ou apenas aceitar que ela não tenha conclusão alguma.
Visite meu blog para ver outras resenhas: almaantiga.blogspot.com.br

site: https://almaantiga.blogspot.com.br/
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Sil 24/05/2016

A OUTRA VOLTA DO PARAFUSO
Olá,

o livro em questão, é um dos poucos clássicos que li, que esta recheado de suspense. Ele é narrado por Douglas, e conta a história de uma jovem que está no início da sua carreira de professora. Essa jovem se muda para Essex, em Londres.

Por convite do tutor, ela aceita cuidar de duas crianças, Flora e Miles, cujos pais morreram na Índia, virando assim, governanta destas. Ao chegar á casa, ela logo percebe duas aparições muitos estranhas, que mais adiante, descobre ser uma espécie de fantasma de antigos criados já mortos, que esporadicamente assombram as duas crianças. A governanta luta profundamente para “se aproximar” mais das crianças, afim de que elas confiem nela, e confessem que estão recebendo visitar macabras.

Escrito pelo norte americano Henry James, esse é um livro bom, que me surpreendeu com o conteúdo fantasmagórico.

Abraços

site: http://www.colunadovale.com.br/a-outra-volta-do-parafuso/
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Luiza.Thereza 07/10/2015

Outra Volta do Parafuso
Autor americano do século XIX, Henry James foi considerado um dos pioneiros no uso de “flash-back” e da narrativa indireta. Durante sua vida, ele teve oportunidade de conviver próximo a ícones como os escritores franceses Gustave Flaubert, Émile Zola e Guy de Maupassant e o romancista russo Ivan Turgueniev.

Apesar da minha (grande) tendência a perder o fio da meada, eu adoro a narração indireta. A sensação de que a história está, de fato, ocorrendo com você é revigorante.

Pois bem, ainda nas primeiras paginas, o leitor é colocado no lugar de um rapaz que está escutando uma história de seu amigo. É uma pequena contextualização da personalidade de quem contará a história, e alguns comentários que nos fazem morrer de curiosidade. Tudo o que eu consegui imaginar até essa parte (pagina 15 da minha edição), é que se trata de uma história de suspense ou de terror.

Toda a narração é feita indiretamente, a história é contada através da ótica da personagem principal. Talvez, por causa disso, o desenvolvimento ficou um tanto confuso e fragmentado. As coisas que a governanta vê e faz se confundem com as coisas que ela pensa e conclui, a linha entre uma coisa e outra é muito tênue. E os parágrafos longos (até demais) contribuem ainda mais para essa confusão.

Ao ler sobre a história, achei que tinha dado o azar de ter pegado outro livro de terror. Felizmente, se trata de um “simples” suspense. A abordagem fragmentada que a narração indireta trás à história acentua ainda mais esse suspense, afinal, a única visão que temos dos fatos é a que a governanta possui. Enquanto vemos uma parte do todo, várias outras se escondem.

site: http://www.oslivrosdebela.com/2013/11/outra-volta-no-parafuso-henry-james.html
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Marcella 13/03/2015

Resenha: A outra volta do parafuso
Mudando um pouco os gêneros literários, hoje vou fazer a resenha pra vocês de um livro clássico. Um clássico do terror muaaaaaahaha. A outra volta do parafuso é um livro de Henry James, escrito em 1889 e é uma das obras primas do autor, que teve até um telefilme em 1959 e muitos outros filmes inspirados nele como por exemplo Os inocentes e Os Outros com Nicole Kidman.

O livro começa de um forma bem clichê no gênero de terror. Crianças contando histórias de horror em volta de uma lareira. Douglas, que é o personagem que narra a história, inicia falando que essa vai ser a história de terror mais monstruosa que já ouviram na vida. Desse modo entra já na história do livro que começa a ser narrada por uma personagem feminina. Ela está numa entrevista de emprego e logo de cara já percebemos que ela se encanta pelo patrão e dessa forma ela já aceita o emprego proposto. O emprego é numa cidadezinha da Inglaterra chamada Bly, no qual ela teria que cuidar dos sobrinhos dele. Ela seria a governanta da casa, pra cuidar deles de forma que não o incomode e não o chame em hipótese alguma. Chegando lá ela se depara com uma mansão vitoriana, muito grande, bonita e muito bem cuidada, na qual é recebida pela Mrs Grose, que é muito hospitaleira e é como se fosse a governanta geral, mas a personagem principal fica um pouco com pé atrás com essa gentileza toda, esse desespero. Lá ela conhece Flora, uma das crianças e se dá bem logo de cara com a menininha, mas ela fica sabendo que Miles, que é o irmão da Flora, ainda vai chegar de férias, está no colégio interno. Da mesma forma ela se dá muito bem com as crianças, mas ela fica o tempo todo se indagando sobre a sua felicidade, se ela merecia tudo aquilo, enfim.

Depois de uns dias, chega à mansão uma carta da escola, avisando que o Miles foi expulso, alegando que ele ameaça a integridade das outras crianças. Nesse momento a protagonista fica apavorada com essa notícia, fica bem abalada e nem questionou o menino do que possa ter acontecido. Isso me irritou bastante no livro, pois ela não fez nada. Acho que é uma característica da época, não sei e não entendi direito porque ela não perguntou o que aconteceu.

Assim seguem a vida normal, até que um dia ela está no jardim e olha pra janela ao longe e vê uma aparição, a imagem de um homem na janela. Desse modo ela leva um susto, ela procura, dá a volta mas não encontra ninguém. Assim ela vai e questiona a Mrs Grose, sobre quem poderia ser e a governanta diz que não tem mais nenhum empregado na casa. Outro dia ela está no lago, ela vê uma visão de uma mulher , uma imagem mais forte, do outro lado da margem, uma mulher muito feia, e percebe que Flora esta olhando na mesma direção, mas não faz nada, não exibe nenhuma reação. Então ela fica muito apavorada e Mrs Grose diz a mesma coisa. Depois de um tempo que as aparições começam a ser mais constantes ela fica obcecada em proteger as crianças .

Bom, aí fica o questionamento na nossa cabeça também se é real ou não, dá um pouco de medo. Todas as falas do personagem também tem duplo sentido e mistério. Não posso falar mais coisas senão é spoiler.
O livro é muito bom, nada é explícito, o leitor fica em dúvida o tempo todo até chegar ao final e o escritor deixa várias margens pra interpretação.

Mais em: http://blogdavecchi.blogspot.com.br/2014/07/resenha-outra-volta-do-parafuso.html
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Adriàna Souza 13/02/2015

E haja voltas do parafuso!
Bem, confesso que tinha horas que eu ficava mais perdida que cego no meio de tiroteio! Mas até aí eu entendia o que a história queria contar... Porém, achei que foi algo vago, eu esperava mais suspense e terror! Mas a história simplesmente fica rodeando em simples acontecimentos sobrenaturais com Miles e Flora (crianças) e a governanta que fica vendo coisas (fantasmas, pra ser sincera)... Mesmo assim, tinha algo que faltava! Essa história era como a ponta de um iceberg --- só foi explorada por cima sendo que você sabe que, por baixo, tem mais coisa!
Mas, positivamente, Henry James sabe prender o leitor até sua última página! O final... bem, não irei contar, mas quando terminou, eu fique tipo WHAT!?!!? Já terminou?
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Hudson 05/02/2015

Segundo especialistas dizem, esse não era o estilo de James, todavia penso que não poderia ser mais bem-sucedido, mesmo não sendo o seu estilo de crônica, relatar a sociedade em que vivia e até mesmo as anteriores, a erudição do autor é algo notável e somente alguém muito bem preparado poderia logar êxito em tal tarefa.

Estamos diante de uma obra onde o leitor dificilmente terá a constante sensação de monotonia, de fato há sempre algo para dizer entre os seus personagens, e no impulso de descobrir esse algo o leitor, com certeza, irá afoito em busca da próxima página. Dentro deste paradigma se constrói essa obra muito bem escrita, e até por sinal desta edição muito bem traduzida, pelo visto a essa boa escolha se logrou bastante êxito.

Ainda sim para os padrões do século XXI o livro não se mostra anacrônico, os detalhes com que James descreve a cada uma das coisas, pessoas, situações, modos, e tudo relacionado a história ajudam bastante para isso, poderia aqui dizer muitas coisas sobre a obra, todavia penso que é totalmente dispensável visto pela grande figura que o autor é.

O máximo que se pode dizer é mais do que recomendada a leitura desta obra clássica, onde em muitos pontos você se pega pensando em cada cena para pode melhor entender a história a narradora, não consegue delimitar claramente as suas próprias fronteiras fazendo com que o leitor tenha a grande satisfação de poder olhar a sua história pelo seu prisma, não é a toa que se duas pessoas efetivarem a leitura terão visões totalmente opostas de detalhes ínfimos presentes na história.

Sem dúvida agora, está mais do que entendido o porquê de James figurar entre os grandes nomes mundiais, do Século XIX, mesmo não sendo sua obra principal e nem seu estilo mais proeminente desenvolvido, dentro da sua prolífica atividade, esse texto é um convite para conhecer mais sobre essa grande figura.

Há alguns poucos contras, que é a questão dos diálogos certas horas se mostram diplomáticos demais, rodeiam bastante para chegar a outro ponto que muitas vezes não tem muito a ver com o que foi dito antes, me refiro aos diálogos de Miles com a Narradora Sem Nome, é um fator que incomoda pouco, algumas vezes, mas a critica aqui é de um leitor do século XXI, comportamento totalmente aceitável na época em que o autor ambienta o romance, na era vitoriana, onde essa educação totalmente formal floreada, lapidada, e monolítica era marcante no trato com as pessoas, talvez por hoje isso se trate de um exagero e por isso foi pontuado e explanado nesta humilde nota de leitura.
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Igor Brasil 30/12/2014

Frustrante!
Por se tratar de um clássico dos livros de fantasmas, eu esperava alguma originalidade. Gostei da atmosfera que o livro sustenta, o suspense no qual os personagens estão inseridos, porém não há uma justificativa plausível, identificável no final do livro, que responda as perguntas feitas pela personagem sobre as coisas estranhas que acontecem na casa. E a menor justificativa dada é muito pobre. Percebo um livro com uma protagonista rica, personagens secundários interessantes, com um enredo inacabado, ou mal acabado.
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Pandora 19/09/2014

Fazia muito tempo que eu não lia um livro numa noite só. AMO ler, mas trabalho o dia todo e a minha leitura noturna não costuma durar muito tempo porque o sono me vence. Mas além da história ser curta, conseguiu me prender de tal forma que eu quase comia as páginas na avidez de saber o que iria acontecer a seguir. Henry James nos presenteia com uma brilhante narrativa! Ele tem o poder de manter um clima de mistério o tempo todo! Pode parecer clichê dizer que o livro não é para todos, mas que livro o é? Existe uma química entre uma história e um leitor que nunca é a mesma, porque nenhuma pessoa é igual a outra e nenhuma história terá o mesmo significado para um que tem para outro. Mas este livro, particularmente, já decepciona aqueles que querem um final redondo, perfeito, fechado e racional. Aliás, se você partir da premissa de que existem fantasmas neste livro, isto já não é lá muito racional, é? Eu confesso que estava num afã tão louco, que quando cheguei ao fim me perguntei: "Hã?". Voltei o capítulo e o reli, me perguntando: "Será que perdi alguma coisa?" Foi confuso, confesso, e até mesmo um bocado decepcionante... mas no dia seguinte, ao refletir sobre a leitura, concluí que o que mais me atrai nos livros é que eles me façam pensar e este me fez! E mais não tenho a acrescentar ao que já postou Ana Luisa em 22/03/14. Concordo plenamente.
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Cláudia Matta 17/09/2014

Maravilhoso terror
"Outra volta do parafuso" foi escrito por Henry James, irmão do filósofo William James. O livro é uma história de horror que se passa entre a predecessora (Mrs. Grose), duas crianças (Flora e Miles) e dois fantasmas (Peter Quint e srta. Jessel). Mrs. Grose tenta manter a ordem dessa família esfacelada pela vida moderna que possui propriedades, dinheiro, prestígio, mas não encontra mais unidade. Recomendo a leitura, este é um dos melhores livros que já li.
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Luciano Luíz 09/08/2014

OUTRA VOLTA DO PARAFUSO, de HENRY JAMES, é considerado como um dos Clássicos da Literatura Universal.
Só que não tem narrativa agradável.
E o enredo, tão pouco chama a atenção.
É uma estória de horror.
Porém, chata e sem substância.
Não motiva a seguir em frente.
E sua conclusão, no máximo pode ser considerada interessante.

L. L. Santos

site: https://www.facebook.com/pages/L-L-Santos/254579094626804
Cripta Da Leitura 08/04/2018minha estante
Esse livro fez com que eu ficasse um bom tempo afastada dos clássicos. Pois eu não tinha tanta vontade assim de ler clássicos, aí eu quando eu estava procurando um bom livro de terror pra ler, muitas pessoas me indicaram esse. Mas eu achei o livro tão chato, tão cansativo... Foi extremamente difícil prosseguir com a leitura, só fui até o fim por que não gosto de abandonar livros. Mas eu pensei, se todos os clássicos forem escritos nesse estilo eu vou passar bem longe. Aí só agora, depois de mais ou menos uns 5 anos após ter lido esse livro, é que voltei a me interessar por clássicos novamente, porém desse livro eu vou passar bem longe.




Rittes 07/08/2014

Os fantasmas de James
Há muito comecei a ler esta novela de Henry James mas, como às vezes acontece, parei no meio e o livro sumiu antes que eu pudesse terminá-lo. Comprei esta nova edição, com a impecável tradução de Paulo Henriques Britto, e não me arrependi de ter adiado tanto a leitura deste clássico. Sem dúvida, um dos livros mais intrigantes e bem construídos que já vi. A aparente história de fantasmas de Henry James é bem mais do que realmente isso. Ao narrar o caso banal da governanta que precisa cuidar de duas crianças numa propriedade rural da Inglaterra, supostamente assombrada, James aborda mesmo é a questão da construção da realidade pelo ser humano e de como isso muda a vida dos envolvidos. O enredo simples é um exemplo da capacidade estilística do autor, que consegue prender o leitor ao longo de 160 páginas mesmo sem ter propriamente uma história cheia de reviravoltas ou surpresas. Pior, absolutamente previsível. E é justamente por isso que esta é uma das grandes obras da literatura gótica. Imperdível e imprescindível para se entender a importância de James para a literatura mundial.
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Roberta 26/03/2014

O livro começa com uma turma de amigos reunidos em torno de uma fogueira, contando histórias de terror. Um deles, diz conhecer a pior história de todos os tempos e a partir daí passa a ler os relatos escritos à ele por sua amiga e protagonista da história.
A jovem em questão, filha de um pároco, aceita o convite para trabalhar em uma propriedade de campo, no interior de Londres, onde ficará responsável por cuidar de duas crianças órfãs, Flora e Miles.
À princípio, a tarefa lhe parece fácil, pois as crianças sao lindas, educadas e encantadoras. Só que pouco tempo depois do início de seu trabalho, ela recebe uma carta de expulsão do pequeno Miles de sua escola, sem qualquer detalhes ou explicações claras. A partir daí, a jovem começa a lidas com acontecimentos estranhos na casa, a ter visões de pessoas nunca antes vistas e a enxergar mudanças de personalidade nas doces crianças.
De modo geral, achei um bom livro. Não diria que se trata de uma história de terror, acho que encaixa mais no tema suspense. Em certos momentos, não se sabe se os relatos da protagonista são fiéis aos fatos ocorridos ou se ela está tendo alucinações e devaneios. O final me decepcionou um pouco, pois muitos dos questionamentos e dúvidas da governanta em relação ao caráter de seus "pupilos" - apelido carinhoso a que chamava as crianças - ficaram no ar e o desfecho foi pouco claro.
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