Três irmãs

Três irmãs Jung Chang




Resenhas - Três irmãs


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Faluz 13/04/2024

Três irmãs - Jung Chang
Escrito pela mesma autora de Cisnes Selvagens e A Imperatriz de ferro, Jung Chang traz a história da China contada através da vida de três irmãs situadas em situações importantes e desafiadoras da história chinesa no século XX.
A maneira como são apresentadas as famílias poderosas e importantes políticamente na sociedade chinesa é apresentada de forma interessante mas os detalhes para situar as motivações de cada um torna-se um vai e vai que cansa um pouco.
No final concluímos que as irmãs, pessoas privilegiadíssimas na sociedade chinesa, passaram a maior parte de suas vidas em Manhattan influenciando os destinos da vida chinesa.
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Max 22/12/2022

Três irmãs
Cheio de história e cultura, livro cheio de conteúdo histórico, e um mergulho em várias décadas. Gostei
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Hester1 18/10/2022

Muito interessante. Coisas que jamais imaginei. Mas confesso que os nomes chineses me deixaram um tanto confusa. Bem, imagino que eles tem a mesma dificuldade quando deparam com nossos nomes.
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patriciadesa 21/09/2022

Três Irmãs
Como eu fiquei favoravelmente impressionada com a linda história de Cisnes Selvagens, resolvi ler este livro. Não chega nem nos calcanhares do livro anterior. Aqui temos três irmãs influentes que fizeram tudo que podiam para saquear, apoiar ditadores, roubar dinheiro público, e viver como princesas enquanto o povo morria ou nas cadeias sendo torturados ou de fome. Na verdade li até o final com um nó no estômago, embora a autora tenta coloca elas com uma visão mais simpática não consegui engolir nada do que elas fizeram. Enfim serve talvez como objeto histórico sobre a ganância e o poder que permeiam nossa história.
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Paulo Henrique 02/03/2022

Dinheiro, fama e poder.
Um livro fascinante com uma narrativa empolgante. As três irmãs Soong desde o nascimento fizeram parte da cúpula do poder da China, casando-se ou sendo conselheiras de quem governava. Muita história e dados interessantes sobre o nascimento da China que hoje conhecemos. Um resumo perfeito e que parece um filme de Hollywood, com muito dinheiro, fama e poder.
A irmã vermelha é quem me levou a refletir sobre como a ideologia pode corromper relações. Outro ponto que me marcou foi que não importa sua ideologia, o dinheiro em primeiro lugar.
Vale muito a leitura e a escritoria Jung Chung tem feito um trabalho maravilhoso para desvendar a China.
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Margallyne 15/08/2021

Três histórias que acompanham a história. O livro é muito bom e o final é maravilhoso. O terceiro livro dessa autora que estou lendo e não me canso dela, mesmo com tantos fatos, o que torna às vezes cansativo.
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Lilian 06/08/2021

História da China
O livro ajuda a entender o nascimento da China moderna e mostra como os indivíduos acabam fazendo a história acontecer. Interessante para aprender!
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Rebecca.Valenca 31/07/2021

Jung Chang é uma favorita minha. Já li todos os seus livros lançados e posso afirmar, com convicção, ter gostado de todos. Esse último não foi diferente. Através da vida das três irmãs, somos levados a entender, uma parte significativa da história da China que com fluidez, entra pelos nossos olhos.
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Camila Faria 20/05/2021

Três Irmãs é um desses livros de não-ficção que seria difícil de engolir se a trama tivesse saído da cabeça de um(a) romancista. Imagine só: três irmãs, entre as primeiras mulheres chinesas a serem educadas nos Estados Unidos, cujas vidas e cuja influência impactaram diretamente os acontecimentos mais marcantes da China moderna. É realmente impressionante constatar o poder político que as irmãs alcançaram ao longo da vida, sempre ao lado de homens poderosos (não poderia ser diferente numa sociedade tão patriarcal), exercendo uma enorme, senão decisiva, influência sobre eles e, consequentemente, sobre a história do país. Ei-ling, a irmã mais velha, casou-se com o homem mais rico da China; Ching-ling, a irmã vermelha, foi companheira do pai fundador da China moderna e morreu como presidente honorária da China comunista; May-ling, a irmã mais nova, foi a primeira-dama da República da China. Filhas de um empresário com uma visão de futuro, fica claro que as irmãs levaram uma vida de privilégios e que souberam se aproveitar bem, cada uma à sua maneira, as cartas que receberam ao nascer. Uma leitura duplamente proveitosa: a gente mergulha de cabeça na biografia épica dessas irmãs, enquanto se aprofunda nos detalhes fascinantes da história da China do século XX.

site: http://naomemandeflores.com/os-quatro-ultimos-livros-29/
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Monica 11/04/2021

?Três irmãs?
Fascinante relato da vida de três irmãs que influenciaram a história da China. Uma casada con um dos homens mais ricos da China, outra , a ?irmã vermelha? foi casada com Sun Yat Sen e depois foi colaboradora de Mao Tse Tung
e a mais nova casou-se com o generalíssimo Chiang Kai Shek. Mulheres poderosas e vidas fascinantes.
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Alexandre Kovacs / Mundo de K 09/03/2021

Jung Chang - Três irmãs
Editora Companhia das Letras - 392 Páginas - Tradução de Odorico Leal - Capa de Claudia Espínola de Carvalho - Lançamento: 2021.

O mais recente lançamento da escritora chinesa, radicada em Londres, Jung Chang, autora de Cisnes selvagens, é uma biografia que mais parece um romance ao descrever em detalhes os bastidores das grandes reviravoltas políticas da China ao longo de todo o século XX, tais como: a queda da Monarquia da Dinastia Qing provocada pelo revolucionário Sun Yat-Sen em 1911, a ascensão do movimento nacionalista liderado por Chiang Kai-Shek em 1928, a luta contra a invasão do Japão no período da Segunda Grande Guerra, o governo comunista e totalitário de Mao Tsé-tung que controlou o país de 1945 a 1976, chegando finalmente ao regime de transição para o sistema de economia de mercado com Deng Xiaoping nos anos noventa. Sempre atuantes em todas essas etapas da história chinesa e global estavam as três irmãs: Ei-ling, Ching-ling e May-ling.

Em uma sociedade fortemente patriarcal, que não oferecia condições mínimas de educação para as mulheres, as filhas do empresário Soong Charlie foram educadas nos Estados Unidos, tornando-se fluentes em inglês e adquirindo uma visão de mundo privilegiada frente às suas contemporâneas que, ainda bebês, tinham os quatro dedos menores de cada pé quebrados e dobrados para baixo da sola, a fim de produzir pés na forma de pétalas de lírio. Naturalmente, todas as irmãs se destacaram em suas áreas de atuação, casando-se com alguns dos homens mais influentes do seu tempo, e atuando em áreas políticas muito diferentes. Um impressionante trabalho de pesquisa foi necessário para elaboração desta biografia tripla, enriquecida ainda por bibliografia detalhada, fotos de época, notas de referência e índice remissivo, excelente oportunidade para conhecer um pouco mais da história do país-continente que hoje domina a economia mundial.

"O mais conhecido 'conto de fadas' chinês moderno é a história de três irmãs, nascidas nos últimos anos do século XIX, em Shanghai. Vinham de uma família rica e proeminente – Os Soong –, parte da elite da cidade. Os pais eram cristãos devotos: a mãe integrava o clã cristão mais ilustre da China (o de Xu, que dá nome a um distrito de Shanghai), e o pai fora o primeiro chinês convertido pelos metodistas no Sul dos Estados Unidos, ainda adolescente. As três filhas – Ei-ling ('Doce Idade', nascida em 1889), Ching-ling ('Idade Gloriosa', nascida em 1893) e May-ling ('Bela Idade', nascida em 1898) – foram enviadas ainda crianças para estudar nos Estados Unidos, algo extremamente raro na época. Voltaram anos depois, dominando mais o inglês do que o chinês. Pequenas e de queixo anguloso, não eram beldades pelos padrões convencionais: o rosto não tinha a forma de sementes de melão, os olhos não se assemelhavam a amêndoas, e as sobrancelhas não arqueavam como os brotos do salgueiro. Mas tinham a pele muito bonita, traços delicados e a postura graciosa, conjunto que se realçava pelo requinte das roupas. As três irmãs tinham visto o mundo, eram inteligentes, autoconfiantes e independentes. Em uma palavra, tinham 'classe'" (p. 15)

Ei-ling (1889-1973), a Irmã Mais Velha, rejeitou todas as demonstrações de interese do revolucionário Sun Yat-en e casou-se com H. H. Kung, de família rica, que, graças aos contatos da esposa, ocupou os postos de primeiro-ministro e de ministro das Finanças no longo governo de Chiang Kai-shek, cunhado de Ei-ling, o que a tornou uma das mulheres mais ricas da China. O casal sempre foi criticado por acusações de corrupção, principalmente durante o governo comunista de Mao Tsé-tung, tendo que se exilar nos Estados Unidos onde viveu por muitos anos em Nova York. Ela sempre assumiu uma função protetora com relação às outras irmãs, principalmente com relação a May-ling, a irmã mais nova, assumindo o papel de mãe.

"A invasão japonesa, em setembro de 1931, deu a Chiang Kai-shek um inimigo externo e uma oportunidade de romper o isolamento político, clamando por unidade nacional e convidando oponentes a participar de seu governo. (O convite não incluía os comunistas, que eram vistos como 'bandidos') Alguns responderam – sob a condição de que ele renunciasse do posto de presidente. Chiang o fez – porém não antes de garantir que dois pesos-leves assumissem os cargos de presidente e primeiro-ministro. Este último era o filho de Sun Yat-sen, Fo, que não herdara os instintos assassinos do pai. Mais tarde, Chiang tomaria esses postos de volta. Por ora, imperava como chefe militar, o Generalíssimo." (p. 182)

Ching-ling (1893-1981), a Irmã Vermelha, fugiu de casa para ser a companheira de Sun Yat-sen – conhecido como pai fundador da China moderna –, após a morte de Sun ela morou na União Soviética e participou do governo de Mao Tsé-tung, o que provocou o afastamento das outras duas irmãs que não toleravam o comunismo. Durante os anos de repressão e expurgo do governo Mao, notadamente no período da Revolução Cultural em 1966, ela foi preservada pelo partido graças ao seu valor como Madame Sun Yat-sen, mas a Irmã Vermelha já não podia ignorar as violências do governo contra os amigos e familiares que eram torturados em tribunais populares, despejados de suas casas ou, no pior dos casos, simplesmente executados.

"Em 1958, Mao lançou o grandioso 'Grande Salto para a Frente' – na verdade, um projeto para construir uma variedade de indústrias militares a uma velocidade desconcertante. Havia demanda por aço, e Mao, completamente inepto em assuntos econômicos, ordenou que toda a população o produzisse. Fornalhas de fundo de quintal brotaram na China inteira – a própria Ching-ling construiu uma no seu jardim. Para abrir espaço para aquela monstruosidade, precisou cortar árvores antigas lindas. O 'Diário do Povo' anunciou que ela segurou um pedaço de aço em brasa para jovens rapazes martelarem. Sentia-se infeliz, mas não protestou. O desperdício monumental de recursos humanos e naturais do Grande Salto teve um enorme papel na grande fome nacional, que durou quatro anos, de 1958 a 1961. Cerca de 40 milhões de pessoas morreram. [...]" (p. 271)

May-ling (1898-2003), a Irmã Mais Nova, considerada a mais extrovertida da família, casou-se com o Generalíssimo Chiang Kai-shek, tornando-se primeira-dama da República da China por 22 anos – tempo em que o marido esteve no poder, desempenhando um papel importante durante a Segunda Guerra Mundial ao representar o seu país junto aos Estados Unidos e obtendo importantes recursos. O governo nacionalista de Chiang Kai-shek atuou como uma ditadura, empregando mecanismos de propaganda e controle à moda soviética, mas ele sempre rejeitou o comunismo, assim como May-ling que, na época, era tão conhecida como se fosse uma glamurosa estrela internacional, cercada de muito luxo e privilégios bancados pelo Estado.

Sobre a autora: Jung Chang nasceu em 1952, na China. É autora, entre outros, de Cisnes selvagens, que recebeu o NCR Book Award, e A imperatriz de ferro, e coautora da biografia Mao: A história desconhecida. Seus livros já venderam mais de 15 milhões de cópias e foram traduzidos para mais de quarenta idiomas.
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