O Penúltimo Sonho

O Penúltimo Sonho Ángela Becerra




Resenhas - O Penúltimo Sonho


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JAlia366 30/03/2023

Eu e minhas amigas achamos por acaso em um sebo, dividimos o dinheiro e compramos para ler juntas. E que bela surpresa, um livro lindo, incrível, perfeito e tchutchuco. Devia ser mais conhecido!
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Cau :) 25/01/2021

Comecei a leitura bem empolgada, mas a partir de um determinado momento ele se torna tão exageradamente romântico, que enjoa!! Tudo é tão irreal, tao utópico, que perdeu a graça pra mim
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Jeh 18/01/2021

Hiperbólico
A história em si é muito bonita, porém há cenas descristas com um excessivo exagero romântico rsrs meloso ao extremo!
Ainda sim, é uma leitura fácil e que prende até o final.
Conta sobre a história de Joan Dolgut e Soledad Urdaneta e de seus filhos Andreu e Aurora.
Após os pais, morrerem juntos de forma mistériosa, Andreu e Aurora começam a buscar o passado para entender o presente.
E assim o livro segue, ora contando a história de Joan e Soledad no passado, ora voltando para Andreu e Aurora no presente, que nesta busca, descobrem mais que a história de seus pais. Descobrem a si mesmos!

SPOILER
Só o que tbm não curti muito é que Andreu tinha um filho, Borja, e Aurora uma filha, Mar.
E no finzinho do livro eles tbm (além dos pais) se apaixonam.
Foi interessante Borja fazer os mesmos preparativos com a pipa que o avó fez, mas me pareceu que por causa de um amor que não deiu certo seus predecessores estavam fadados a se amar por conta disso... Sei lá, achei estranho.

Mas fora isso uma história leve, ótimo para distrair e ler após histórias mais pesadas!
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Cheiro de Livro 11/05/2020

O Penúltimo Sonho
Esse é daqueles livros que só conheci por ser amiga dos livreiros. “Você vai adorar. Um casal de idosos é encontrado morto, vestido de noivos. Não vou contar mais. Você tem que ler.” Foi assim que “O Penúltimo Sonho” de Ángela Becerra (tradução de Eliana Aguiar ) chegou as minhas lá em 2007. Na época devorei e indiquei para um monte de gente. Estou rearrumando minhas estantes e o reencontrei, achei que era uma boa reencontrar a história de amor de Joan e Soledad.

O início do livro é intrigante: um casal idoso, vestidos de noivos, mortos dentro de uma casa. A filha da noiva não sabe quem é o homem morto ao lado da mãe e o filho do noivo não faz ideia de quem seja a mulher morta ao lado do pai. Nenhum dos dois sabe o porque do suicídio. Desse momento em diante o livro é dividido em dois tempos. O tempo de Joan e Soledad no final dos anos 1930 e como o romance se desenrolou; e o tempo de agora onde Aurora e Andreu buscam a história de seus pais.



Becerra é colombiana e bebe na fonte do realismo fantástico em muito momentos. Não sou a maior fã do realismo fantástico, me irrita mais do que me encanta. (eu sei, eu sei, é uma opinião polêmica). Aqui são pequenos toques desse universo, toques em forma de aromas e ventos. Funciona na história e me irritou mais na primeira vez que li do que agora, tenho q admitir.

“O Penúltimo Sonho” é um grande romance, encantador, com casais pelos quais se torce. Repleto de magia, seja por controle de ventos ou pela simples química da paixão a primeira vista. Essa releitura só me fez ter a certeza que é um desses livros para indicar e, volta e meia, reler.


site: https://cheirodelivro.com/o-penultimo-sonho/
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Priscila 30/10/2013

Maravilhoso e sensível!!
Este foi sem dúvida o romance mais bonito que li até hoje!
Não tenho nem palavras para descrever exatamente as sensações que esse livro me causou.
Ángela Becerra escreve o amor divinamente, com metáforas que pintam o amor de um lirismo comovente, que pode tocar nossa alma, que faz nosso coração sentir tudo, encarnar os personagens, viver desde a primeira à última paixão.
O livro explora mais de uma história de amor, e a autora faz com maestria a diferenciação de cada uma delas conforme a época em que se passam e conforme a idade dos personagens e suas respectivas reações ao amor. Com isso, nós leitores nos transformamos em adolescentes apaixonados, jovens em busca do amor verdadeiro, adultos lidando com as dificuldades dos relacionamentos e pessoas maduras que já passaram por tudo isso e ainda sim se apaixonam novamente como adolescentes, o livro todo é como um ciclo de vida e de amor e a mensagem que fica é que o amor não tem idade pois vem da alma.
Além disso tudo o livro mostra elementos musicais, das diferenças econômicas, do desprendimento material, e de como a 2ª guerra foi vivida na Europa. No meio disso tudo a autora amarra um sutil suspense que vai se revelando no tempo certo, na medida certa pra ser perfeito!
Eu recomendaria esse livro para todos!!
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Ana Ferreira 19/05/2012

Romântico até o miolo
- Joan...? - perguntou Soledad com sua entonação mais doce. Ainda conservava aquela cadência inconfundível de menina colombiana. Ele a olhou com olhos mudos, percorrendo em um instante a distância de séculos que o separavam daquela voz de anjo, saltando por cima dos anos, dos verões mortos, das sombras do esquecimento... - Soledad...?"

Até então, nunca tinha lido nenhuma obra de um autor colombiano, apesar de ter uma curiosidade específica em torno daquilo que o país latino produz no ramo literário. Decidi por me iniciar, enfim, com o lirismo melancólico de Ángela Becerra e posso dizer que foi uma experiência gratificante, uma leitura que toca os sentimentos mais íntimos de cada leitor e tem como protagonista o selo dos casais apaixonados, o amor.

Soledad Urdaneta, jovem de 14 anos da elite colombiana e Joan Dolgut, um espanhol pobre refugiado na França em nome da guerra civil em Barcelona, encontram-se pela primeira vez em 1939, na sofisticada riviera francesa, em Cannes, num hotel de luxo aonde o rapaz trabalha como garçom e no qual a moça passa suas férias douradas de verão. Apesar de todas as convenções sociais contra qualquer relacionamento entre ambos, acabam apaixonando-se perdidamente, vivendo momentos mágicos de um amor desesperado e viçoso em meio à música que ecoa das mãos do Joan pianista, capaz de falar intimamente ao coração de Soledad. Jovens como são, planejam toda uma vida de sonhos que, muito infelizmente, pela ação do acaso, não tarda a vir ao chão e esfarelar seus últimos resquícios de felicidade, condenando-os ambos a vidas tristes e de um amor reprimido que os une, de alguma forma, até a morte.

A narrativa começa, entretanto, num trágico acontecimento do futuro, quando os dois se reencontram e passam a envolver em sua história suas respectivas famílias, que passarão a buscar incessantemente por respostas do que teria acontecido naquele ano de 1939 em Cannes.

Apesar de este meu breve resumo ter várias lacunas que lhe deixam, como leitor, um tanto confuso, seria uma lástima e até um grave spoiler fazer qualquer menção a outros acontecimentos que desenrolar-se-ão ao longo da trama envolvente de Ángela Becerra. Falando especialmente da narrativa, num primeiro momento, fiquei encantada com a escrita da autora colombiana que, muito habilmente, transporta seu leitor para a Espanha, para Barcelona num retrato belíssimo que remete ao texto de Carlos Ruiz Zafón. O leitor do autor reconhecerá, por exemplo, muitos dos cenários descritos também por Becerra, como o cemitério de Montjuïc (importantíssimo em Marina) e as tantas ruas e vielas num melhor estilo gótico, característico da cidade espanhola.

O Penúltimo Sonho tem uma relação intrínseca com a música, tendo em vista o fato de Joan ter sido um pianista em potencial, que refugiou nas teclas do instrumento todo o seu amor mal-fadado por Soledad. Mais do que isso, a obra tem uma cadência deslumbrante, uma musicalidade quase poética com o emprego de palavras que combinam entre si e só reforçam os sentimentos de cada personagem, trazendo um ar todo melancólico aparentemente característico de Ángela Becerra, como se pode notar na sinopse de O que falta ao tempo, outro título da autora publicado pela Suma de Letras no Brasil.

"Nós que tocamos piano temos uma relação muito íntima com ele... Uma conversa que vai da alma até as entranhas de suas cordas invisíveis. Para o pianista, o piano é um amigo que está sempre lá; pode-se acariciá-lo a qualquer hora e, em troca, ele devolve o que tem, sua alma, sua música."

De minha parte, a leitura deste romance foi extremamente voraz, como se eu devorasse cada página para descobrir até onde essa emocionante história haveria de se alongar. Para outros leitores, entretanto, talvez o ritmo naturalmente triste e nostálgico lese um pouco ou processo ou até incomode o azar na vida amorosa de Joan e Soledad, que me levou às lágrimas facilmente em dado momento, o que não fez com que eu desgostasse do livro, de qualquer forma.

Um último recado que deixo aos interessados é de que trata-se aqui de uma obra romântica em seus mais agudos tons, que Ángela Becerra fala de paixões inocentes e também carnais sem se utilizar de vulgaridades, mas mostrando a todo o tempo o quão belo é o sentimento que une cada um dos casais, diferentes representações do principal, concretizado em Cannes e na juventude. O amor em O Penúltimo Sonho, como pode se ler na orelha do livro, faz parte de uma corrente que vem sido conhecida como idealismo mágico pela crítica, empregadora de elementos de fantasia para representar os sentimentos, divididos por um oceano de distância e uma vida de infortúnios. É um amor sem limites também à vida ou aos empecilhos que esta emprega para matá-lo, capaz de transpor gerações e medos, mostrando que certos laços jamais se perdem.

"Diga-me que sim. Que ainda acredita que viveremos juntos até mais além do penúltimo sonho."

Mais resenhas em http://naparededoquarto.blogspot.com.br
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Carol 14/02/2011

Como viver sem um amor
Eu gostei muito desse livro é uma história de amor linda, mas muito triste, confesso q algumas vezes me deprimiu, chorei muito. Foi muito bom acompanhar Aurora e Andreu se redescorindo a partir da história dos pais. Realmente o verdadeiro amor aquele encontro de almas como o de Soledad e Joan só mesmo uma vez na vida, as outras nunca são iguais,nos preenchem mas não por completo...
Bem, já estou filosofando...kk
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Rossana 28/12/2010

“-Para onde irão as lembranças do que vivemos juntos?
-Você alguma vez já presenciou a morte de uma rosa? O choque silencioso de suas pétalas, gotas de seda e lágrimas estrelando-se contra a terra...e depois o broto verde e outra vez a mesma rosa em outra rosa. Nada desaparece, minha menina do ar. Nem mesmo nós, quando já não existimos.”

Essa foi uma das mais lindas e belas histórias de amor que já tive a oportunidade de ler e “viver” em um livro.
A história de Joan e Soledad é tão forte e tão intensa, e deixa marcas e lembranças tão profundas depois que eles se vão, que passa a modificar radicalmente a forma de enxergar a vida e o mundo, de seus filhos e principalmente a forma deles enxergarem o amor.
O amor é aqui deixado como herança de pais para filhos. Tem coisa mais linda que isso? Vc poder deixar de herança para seu filho (a) uma grande história de amor? Um amor que de tão forte vai sendo passado de uma geração para outra.
O livro vai sendo contado em dois tempos, o tempo dos pais, que vão narrando toda a historia de seu grande amor, seus encontros e desencontros, toda a dor e a alegria que viveram, e o dos filhos desses, provenientes de outras uniões, que ao investigar e descobrir toda a história de seus pais, passam a se apaixonar loucamente, e partir daí lutar por modificar suas vidas, que até aquele momento tomava rumos os mais infelizes possíveis.
É lindo tb a forma como a Ângela insere o amor a música na vida dos personagens..através dela eles se comunicam, eles revivem suas lembranças, eles curam suas dores...
Me apaixonei pela história, e principalmente pela narrativa da Angela Becerra, que é de uma delicadeza e poesia únicas!
Um livro realmente inesquecível...


CarlaC 09/12/2011minha estante
Aqui em Portugal esse livro está esgotado. Estou louca atrás dele. :(




Mila 11/12/2010

Lindo e extremamente romântico!
O livro começa pelo final e a história do presente que se sucede à primeira cena do livro é contada paralelamente à história do passado que mostra um amor arrebatador de Soledad e Joan.
Lindo, muito lindo! Só perde uma estrelinha por se estender demais. Como se a história do presente tivesse que ser "esticada" para que o paralelismo permanecesse até o final da história. Mas nem por isso deixa de se tornar um dos meus favoritos!
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Carla.Lorenzi 06/12/2010

Três gerações de duas famílias diferentes apaixonando-se. O livro é bom, mas um tanto melancólico.
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Mágda 01/08/2010

Este é sem duvida um daqueles livros que vou recordar sempre.

Nas primeiras páginas fiquei apaixonada pela história de Joan e Soledad. Já li muitos livros com histórias de Amor que sobreviveram às guerras, ao tempo e as mais diversas adversidades, mas nunca uma como esta, que passa de geração em geração.

A forma de escrever da autora é maravilhosa e ela consegue nos deliciar ao longo de toda história com pormenores como o da tecla Fá, a tecla do Amor...

Não é um mero romance, é poesia em forma pura… lindo, em tudo… música autêntica!!

Simplesmente, imperdível para quem procura um livro inesquecível!!
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Andrea Hirano 24/03/2010

É lindo!! Todas as histórias de amor que tem nesse livro são empolgantes. Um amor que sobrevive apesar da distância e do tempo ( mais de 50 anos). Um amor que fazem seus filhos, e netos tb se apaixonarem.
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Lili 17/01/2010

1939. Joan Dolgut e Soledad Urdaneta vivem intensamente o seu primeiro amor, num contexto em que tudo os separa: as classes sociais, os costumes da época, o dinheiro e, até, um oceano. Joan é um garçon que foi tentar melhorar de vida para se aprimorar e ser um bom pianista. Soledad não muito diferente das moças de sua época, esperava fazer um bom casamento como a sua família tanto desejava. Mas a paixão os arrebata e a sua existência converte-se num sonho por cumprir, que termina no final das suas vidas, com um desenlace surpreendente.
Muitos anos depois, os filhos de Joan e Soledad encontram-se pela primeira vez. Os dois são chamados para identificar os corpos dos respectivos pais, que se suicidaram vestidos de noivos. Confrontados com a trágica despedida do casal, vão tentar descobrir o grande segredo que dominou a vida dos pais e os conduziu à morte. E entre os filhos vai desenvolver-se uma relação que abarca sentimentos inesperados, paixões por resolver, contradições, equívocos, espiritualidade e erotismo, narrados com uma intensidade única. Ângela Becerra foi uma agradável surpresa, você realmente não consegue largar o livro, apesar de triste e se sentir preso em busca de saber o porquê. Joan e Soledad nos presenteia uma linda história de amor, que de forma ou outra será complementada pela união de vossos filhos. Concluindo acredito que as melhores e mais lindas histórias de amor são vividas muito brevemente, mas que perdura para uma vida inteira.

Veja esta e outras resenhas aqui http://nossosromances.blogspot.com/
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