A Ilha Sob o Mar

A Ilha Sob o Mar Isabel Allende




Resenhas - A Ilha Sob o Mar


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Iolanda 22/02/2023

Liberdade
Mais um livro lido da excelente Isabel Allende. Mais uma história que me pegou logo no início e me fez parecer viver na ilha narrada em sua história.
Os personagens desse livro são tão vívidos e interessantes, que ao avançar no enredo, parece que vamos ficando mais íntimos de suas alegrias, medos e angústias.
Zarité é apaixonante! Mas não é a única. Violetta, Honoré, Adèle, Doutor Parmentier, Dom Sancho, Zacharie e os incríveis padre Père Antoine e Tante Rose. Que personagens maravilhosos!
Acompanhar a trajetória de Zarité é, muitas vezes, sufocante. Uma vida marcada pela escravidão, que traz dor e sofrimento. Mas ela está sempre perto de alguém que a acolhe, entende e se faz presente nos momentos mais difíceis em sua vida.
Seu amor maternal é muito tocante. Em muitos momentos deixa de pensar em si para proteger os pequenos.
Assim como os personagens citados acima nos aquece o coração, os personagens antagonistas são desprezíveis. Em muitos momentos senti muita raiva e desprezo por Valmorain e Hortense Guizot.
Assim é a escrita de Isabel Allende: nos cativa, nos inspira, nos faz refletir e nos preenche!

"Não faça perguntas e não pense no futuro. Para os escravos só o presente conta"
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Maiara 18/01/2023

Emocionante!!
É o segundo livro de Isabel Allende que leio, e posso dizer que a escrita dela é 100% Latinoamérica. A ilha sob o mar é um romance emocionante, uma história linda, apesar de dura. Confesso que a escravidão sempre me deu revertério, e algumas cenas desse livro foram como um soco no estômago.
Além disso, amei a construção dos personagens, a veracidade dos fatos em relação a revolução haitiana e, enfim.. é um excelente livro.
Allende nunca decepciona.
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Raquel 13/12/2022

A ilha sob o mar
Tendo como pano de fundo a historia da escravidao no Caribe, Isabel Allende conta a história de Zarité, escrava no Haiti no final do século XVIII. Sua história passa pela escravidão nas fazendas de cana, pelos favores sexuais aos senhores, mas também pela privação de ser mãe. É uma história recheada de rupturas, de laços familiares complexos e sofridos. Quando a grande rebelião de escravos explode e dá origem à república livre do Haiti, Zarité e seu senhor são obrigados a deixar as Antilhas, fugindo para Cuba e depois para New Orleans onde acompanhamos a turbulência emocional e as dificuldades de adaptação de seus personagens, resgatando as feridas psicológicas deixadas pela escravidão e a herança de sensualidade deixada em cada uma das sociedades que têm essa marca em seu passado.

Não tem um grande clímax ou um final surpreendente, mas a trama deixa a pulga atrás da orelha a cada página virada ( o que será que vai acontecer???).

Gostei bastante mas não sei se leria novamente.
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Ludmila 16/11/2022

Não posso dizer que é tão bom quanto "a casa dos espíritos", mas ainda assim me fez ter uma montanha russa de emoções. Adoro sagas familiares e esse é um ótimo livro para quem gosta desse tipo de leitura.
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LairJr 05/10/2022

Como todos de Isabel Allende, nos deparamos com uma longa, dramática e bela história. São tantos momentos, tantas situações se desenrolando e despertando muitas emoções. Senti falta, apenas, de um final mais intenso.
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Bianca 03/09/2022

Zarité
Quando eu leio um livro muito bom, eu costumo ficar de luto quando acaba, pelos personagens que não vou mais ver... Este livro conta a história de Zarité ou Teté, uma criança escravizada desde o nascimento no local onde hoje conhecemos por Haiti. Uma história envolvente, cativante, belíssima. Li 230 páginas de uma vez. Mas prepare-se para os momentos de crueldade que toda história que aborda a escravidão tem.
Gatilhos: estupro, violência física, verbal, sexual e psicológica, tortura.
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Rebeka 31/05/2022

A ilha sob o mar
Meu primeiro Isabel Allende, me lembrou muito a escrita de Gabriel Garcia Márquez. Os personagens são bem construídos e a história é contada de maneira fluída, temos alternância de capítulos, um conta o que aconteceu e geralmente o capítulo seguinte mostra o ponto de vista da protagonista sobre os mesmos fatos.
Pude conhecer mais sobre a ocupação e exploração francesa das ilhas do Caribe, a luta do povo negro pela liberdade, suas crenças, cultura e como isso acabou formando a identidade da região e da Louisiana, nos EUA. Passamos por três países e por várias fases da vida de Zarité ?Tété?, que com a sua z'etoile nos faz querer dançar livremente também.
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Dri 10/04/2022

Comovente...
Como seria se sua liberdade deixasse de existir, seu corpo de lhe pertencer, se fosse tachado de animal irracional que só serve para o trabalho pesado, sem direito a descanso, com comida escassa e insalubre condições de sobrevivência? Se teus traços fossem marcados pelo ódio dos ricos, pelos vergões provocados, pelas feridas não cicatrizadas, pela privação do próprio querer?

Como as ondas do mar, entre idas e vindas, Allende nos transporta para a vida de Zarité; escrava como tantas outras antes e depois dela, nos mostrando sua força de espírito, sua doçura, sua fervorosa luta pela vida, suas dores, seus anseios e amores. Comprada e abusada por Valmorian, aos nove anos de idade, já lhe nutria no peito essa sã vontade de ver-se livre.

"Dance, dance, Zarité, porque escravo que dança é livre... Enquanto dança." - p. 9.

Através de Teté conhecemos a história do Haiti, quando ainda era denominado de colônia Saint-Domingue. Marcado pela violência, escravatura e pela produção de açúcar, foi o primeiro país latino-americano a se declarar independente.

A história dos personagens se passa justamente nessa transição. Os negros buscavam sua própria liberdade, exaustos da supremacia branca.

No meio de tanta dor, nascem amores proibidos, laços improváveis, que movem e transformam. Impossível não comover-se; ainda sim, a ficção não chega aos pés da cruel realidade. Algumas situações foram apaziguadas, como que para trazer um certo conforto, mesmo diante de tal cenário.

O realismo mágico fica por conta da religião crèole/vodu, pelas mágicas curativas de Tante Rosé e pelos espíritos dos mortos. Conforme o andamento da narrativa, vemos a mescla das outras culturas, olhares, idiomas. A miscigenação tão desprezada pelos de maior poder aquisitivo, acontece sem controle.

Termino o livro com a angústia de não ter um desfecho mais benigno, ainda que a autora tenha acalentado perspectivas futuras melhores, não teria como ser de outra forma, se assim o fosse, se distanciaria demais da realidade.

Os traços característicos de I.A. prevalecem e, confesso, cheguei a duvidar da grandeza desse livro, antes de lê-lo; os outros que li dela, foram baseados nas experiências de vida da própria autora, com conhecimento de causa. Cheguei a colocar em dúvida se, diante de uma visão tão diferente, ela conseguiria transmitir as informações com a mesma intensidade. Me enganei, e fico feliz por isso! Kkk É um contexto diferente do que ver algo do gênero escrito por quem realmente viveu, porém, ainda é surpreendente.
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fabio.orlandini 20/02/2022

Essencial
Pensei em tantos adjetivos para classificar esse livro, mas, só me vem na cabeça a palavra essencial. Essencial que se conheça a história de Zarité, seus sofrimentos, de sua família e de todo povo negro vítima da escravidão. Isabel Allende mais uma vez me conquistou.
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Elizabeth Cabanez 08/01/2022

Uma história para sonhar
Primeira releitura de 2021 só poderia ser de um livro da minha autora favorita: Isabel Allende.

Neste romance ambientado no Haiti, durante a colonização francesa, encontramos todos os ingredientes que recheam as obras de Allende: lutas sociopolítica, amor e magia, sem falar naquela pegadinha com a personagem principal, bem marcante, no início das tramas da autora.

Estou eu aqui suspirando novamente, depois de alguns anos com um dos melhores livros que já li na vida.
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Helena 04/01/2022

Amei! O livro fala sobre a escravidão, desejo de liberdade, abolicionismo, história do Haiti e dos Estados Unidos. Recomendo muito!
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Patricia.Granado 08/08/2021

Maravilhosa Isabel Allende!
Como é bom ler um livro que te transporta para outro lugar, outra realidade, outro mundo.
Não é o primeiro livro que leio dessa maravilhosa autora, e sempre me surpreende com a história dos lugares e época retratados nos seus livros.
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Mari.Vasconcelos 15/07/2021

Dance Zarité, dance que escravo q dança é liberto qnd dança
Um livro visceral.
Trazendo fatos históricos da colonização, revolução e independência de Saint- Domingue, atualmente Haiti, Isabel floreia e sangra com um romance sobre a escravidão dessa outrora colônia, e instiga no leitor o ideal abolicionista pela revolta e mazelas da submissão torturante em que eram impostas aos escravos.
Criou Zarité, de alma leve porém forte, um retrato de como o amor pode sobreviver ao ambiente carcomido de ódio, dor e revolta.

Cada personagem deste romance foi tão bem construído, que o leitor conhece a fundo cada um despertando admiração, amor e em alguns asco, muito asco.

"O caminha da liberdade é tortuoso, filho. As vezes, vai parecer que retrocedemos, compactuamos, perdemos de vista os princípios da revolução..."
Margô 17/07/2021minha estante
Li este livro no ritmo dos tambores... Foi a melhor forma de conhecer a História da Independência do Haiti! E jamais pensaria que o Haiti ia "desandar" no curso da História, é uma pena!??




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