Inês Montenegro 06/07/2020
"Embora a narrativa se inicie com o nascimento de Luísa, futura Condessa do Barral, e termine com a sua morte, a sua biografia não é usada para lhe dar protagonismo, mas sim como um fio condutor dos eventos históricos e sócio-culturais que ocorreram no Brasil e na Europa durante os anos de vivência de Luísa. Há portanto uma contextualização constante política, social, e cultural, e, numa esfera mais pessoal, das personagens que de um modo ou outro se destacaram na vida da Condessa: Domingos, seu pai, cuja educação em muito a influenciou; a princesa Francisca de Joinville, em cujo casamento e adaptação às cortes europeias Luísa foi uma presença assídua; as princesas brasileiras Isabel e Leopoldina, de quem foi tutora e em cujas negociações de casamento teve mão; o Imperador Pedro II, de quem se crê ter sido amante, e se sabe ter tido uma relação muito próxima; entre outros exemplos. Tal apresentação em tão poucas páginas leva a que Luísa, protagonista no título e na sinopse, se torne uma sombra na própria biografia, frequentemente relegada como secundária a fazer de outrem. (...)"
Resenha completa em:
site: https://booktalesblog.wordpress.com/2020/05/03/condessa-de-barral-a-paixao-do-imperador-mary-del-priore/