Resenhas - Angelologia

Jaqueline 27/12/2010

“Angelologia – O Conhecimento dos Anjos” é um romance incrível – talvez um dos mais eletrizantes que eu li neste ano de 2010! Romance de estreia de Danielle Trussoni, ele foge do óbvio e nos presenteia com uma história surpreendente, que nos faz repensar as próprias engrenagens históricas do nosso mundo.

Em meio à horda de obras sobre anjos que vêm dominando as livrarias de todo o país, “Angelologia – O Conhecimento dos Anjos” se destaca pela escrita elegante e pela trama intrincada que Danielle desenvolve ao passar de suas páginas.

O livro começa com o pedido de acesso do estudioso de arte Verlaine aos arquivos do Convento de Santa Rosa, localizado em Nova York. Entre os silenciosos corredores da ordem, a jovem irmã Evangeline, de apenas 23 anos, passa seus dias sem maiores questionamentos. Vivendo no mundo religioso desde os 12 anos de idade, ela trabalha na biblioteca do local, famosa por seu catálogo de estudos sobre anjos. Verlaine argumenta que uma das irmãs fundadoras da ordem das Irmãs Franciscanas da Perpétua Adoração manteve correspondências amigáveis com a grande patrona das artes Abigail Rockfeller, milionária nova iorquina que é alvo de investigação do jovem estudioso. O que Evangeline não sabe é que o interesse de Verlaine é na verdade uma pesquisa encomenda pelo misterioso Percival. Mesmo negando o acesso aos arquivos da ordem, nossa jovem freira fica intrigada com a carta recebida. Dias se passam, e após interrogar uma das mais idosas irmãs da ordem, Celestine, nossa protagonista descobre uma trama fantástica que se relaciona com as mais tenras memórias de sua infância. A figura de sua avó, a rica herdeira francesa Gabriella Lévi, é de suma importância no mundo da angelologia, um dos ramos originais da teologia que, como o nome diz, trabalha com o conhecimento dos anjos.

O relato da irmã Celestine é incrível. Com muita elegância e categoria, somos levados a 1939, com todos os medos e tensões da guerra nazista que assolava a Europa pairando no ar. Com a mudança de narração para a primeira pessoa, mergulhamos em um mundo de pesquisas, questionamentos e revelações que entrelaçam conhecimento secular e teológico. Com referências da Bíblia, histórias extraídas da mitologia grega (principalmente o mito de Orfeu), estudos de pensadores como Niezstche e Copérnico e muitos outros pontos marcantes da história da civilização, passamos a questionar o papel da Igreja e a importância da fé, a aceitação do darwinismo, a propagação do materialismo e o desenvolvimento intelectual do homem. A cada página ficamos mais cativados por este enredo tão profundo, bem pesquisado e escrito. No fundo, trata-se da disputa pelo controle do mundo por parte dos Nefilins – criaturas híbridas, descendentes de uma categoria específica de anjos, os Vigias, e mulheres humanas – e as tentativas da humanidade de se manter livre. Com a lenta deterioração que estas criaturas angélicas vêm sofrendo com o passar dos anos, a importância de um artefato enviado por Gabriel aos confins da terra cresce e se torna uma obsessão. Agora, mais do que nunca, a isolada Sociedade Angélica deve agir, e é nesta tensão que a trama avança. A maneira como grandes famílias de renome e fortuna como os Rockfeller, os Habsburgo, as ordens religiosas e os grandes centros acadêmicos estão relacionados é magnífica!

“Angelologia” não é um livro puramente recreativo, que nos distrai da realidade. Pelo contrário – ele nos faz refletir sobre muitos conceitos que acabamos naturalizando na correria do nosso cotidiano. O vocabulário é requintado, mas de fácil compreensão.

Deixo a recomendação de uma leitura mais do que envolvente e a dica de acompanharmos a carreira de Danielle Trussoni, que promete muitas outras surpresas para nós, apreciadores da boa literatura.

Resenha originalmente postada em WWW.UP-BRASIL.COM

Adriana Ferreira de Andrade 03/12/2010

Vale a pena ler!
Evangeline é uma garota de vinte e poucos anos que se tornou Irmã do Convento de Santa Rosa, em Nova Iorque, bem cedo. Todas as irmãs desse convento possuem suas atividades diarias, orações, adorações, limpeza e etc. Evanegeline é responsável pela biblioteca cuida do correio recebendo cartas, as separando e respondendo quando necessário.
Tudo parece estar no mesmo lugar de sempre, até uma carta de um rapaz chamado Verlaine, contratado por Percival Grigori para algumas pesquisas. Ele quer adentrar ao convento à procura de algumas cartas de Madre Innocenta e Abigail Rockefeller. Assim que os dois se conhecem, algo ocorre entre eles.
Dentro deste convento, conhecemos a personagem (na minha opinião) mais fascinante do livro. Me identifiquei muito com a Irmã Celestine, amiga a tempos de Gabrielle, avó de Evangeline. As partes do livro onde Celestine conta toda a sua história, e a história dos angelólogos na procura pela Lira de Orfeu (instrumento angelical, que acreditam ter pertencido ao Arcanjo Gabriel, dotado de grande poder musical) foram as mais emocionantes para mim.
Para quem for ler, preste atenção nas cartas que Celestine dá para Evangeline, cartas essas de sua avó. Por ser muito perigoso informações da Angelologia vazarem em mãos erradas, o jeito que as cartas são enviadas é muito bem bolado pela autora.
O livro começa e continua por muitas e muitas páginas monótono, intercalando passagens do passado e do presente, com aquela leitura sem nenhuma grande emoção. Já a última parte me lembrou os livros de Dan Brown, apesar de não se comparar a eles, mas a procura da Lira nas páginas finais é no estilo "resolvendo o enigma oculto".
O final me supreendeu ao mesmo tempo que me deixou chateada. Mas gostei mesmo assim, por ser diferente de vários livros que já li.
Para quem gosta de aventuras e romances fantásticos, eu recomendo. Comprei ele em meu aniversário por causa da capa (uma das mais bonitas que já vi), e valeu a pena ler!

ThaisTuresso 19/11/2010

“Sensual e intelectual em igual medida, este é um thriller tremendamente inteligente (...)"
The New York Times Book Review


A citação acima faz jus perfeito ao livro, que de forma tão real nos leva a uma viagem magnífica aos bastidores do estudo angelológico.
Os fatos são totalmente ficcionais, mas ao ler o livro pensamos estar diante de fatos verossímeis, tão contundentes e complexas é a história e a narração em si.
O primeiro capítulo começa contando um pequeno trecho num ápice que continuará na página 231. No segundo capítulo conhecemos Evangeline uma freira que vive no convento de Santa Rosa desde os 12 anos de idade, agora tem 23 anos e tem a sensação de que vivera lá desde sempre.
Perdera a mãe ainda criança e seu pai achara por bem, em entregá-la aos cuidados das irmãs ainda pequena para se consagrar à Deus. E desde então cumpre suas rezas repetidamente todas as madrugadas em sincronia, é tudo medido, tempo, roupas, afazeres.
Cuidando da biblioteca e das correspondências matinais, ela se depara com uma carta um tanto displicente, um certo Sr Verlaine quer permissão para adentrar o convento, pois necessita de referências e cartas que lhe indica estar no Convento, cartas que sugeriam a comunicação da madre Innocenta com a Sra. Abigail Rockfeller, que é de extrema importância para a pesquisa em que ele está trabalhando.
Depois destes fatos tudo começa a mudar, a começar pela aparição de Verlaine abrupta na biblioteca de Evangeline. Ela se verá envolta em um confronto dos nefilins e a reclusa Sociedade Angelológica.
Passado essa primeira parte da história, em uma viagem aos seus devaneios e pensamentos, Evangeline volta para suas lembranças de criança, e narra fatos que ela vivenciou antes e depois da morte de sua mãe Angela.
Em contratempo, a família dos Grigori está em alerta, pois sem querer o ingênuo do Sr Verlaine contratado por Percival Grigori acaba descobrindo o que essa família procura há milênios, uma pista significativa do paradeiro do objeto valioso que procuram, pois sua vida depende dela: a Lira que foi atirada aos Vigias pelo anjo Gabriel.
Revelações, surpresas, muito mistério envolto em um suspense fenomenal é o que envolve os nefilins, descendentes diretos e indiretos dos vigias ou “anjos caídos”, seres atraentes e horripilantes, monstros iridescentes. E também o leitor conhecerá os Giborins, criaturas horripilantes e de asas vermelhas...
A leitura é complexa, exige certa atenção constante à narração, mas é perfeita e todos os fatos condizentes, se eu acrescentar mais darei spoiler aos leitores, então não o farei, apenas indico que leiam este thriller intelectual e realmente sedutor...Recomendo!

Esta fábula é para vós
que elevais vossa atenção
em direção à luz dos céus;
pois aquele que, vencido,
dirige os olhos para baixo
e contempla a caverna infernal
perderá todos os dons.
__ Boécio, O Consolo da filosofia

Nota: Quando terminei a leitura, percebi que teria uma continuação pois nos faz crer pelo desfecho, e a editora confirmou que terá sim uma continuação, mas sem previsão de lançamento. Agora esperar para descobrir o que vem por aí.

AndyinhA 04/01/2011

Trecho de resenha do blog MON PETIT POSION

O início é um pouco confuso, pois acompanhamos a irmã Evangeline, uma jovem de 23 anos, que está em um convento ‘por ordem do pai’ e isso já é bastante intrigante. Afinal, hoje em dia são poucas jovens que obedecem aos pais neste quesito. E quando começamos a entender o motivo dela estar naquele local é que as coisas começam a ficar interessantes.

Do outro lado acompanhamos Verlaine, um homem que trabalha para alguém de prestígio e poder. Esta pessoa está interessada em alguns assuntos que vão além do entendimento de Verlaine e o faz cair em maus lençóis quando tudo começa a vir à tona.

O mais legal deste livro é que a autora transformou os nefilins em criaturas belas e fatais. Traz uma teoria interessante sobre como eles sobreviveram ao longo dos séculos. Eles são seres cruéis, interesseiros muitas vezes e que adoram estar no poder. Quase podemos chamá-los de aproveitadores. Pois assim é como eles agem em nosso mundo.

Mais em: http://www.monpetitpoison.com/2010/12/poison-books-angelologia-danielle.html

sabrina sexton 19/11/2010

http://www.leiturasedevaneios.com.br/2010/11/danielle-trussoni-angelologia-o.html

Liliana 09/01/2011

Definir esse livro em uma palavra é simples. ENVOLVENTE. Você consegue se envolver do inicio ao fim. Não tem como ser diferente. No primeiro momento você se apaixona por Percival Grigori. Mais esse aparente mocinho não é bem o que podemos chamar de mocinho. Evangeline ao princípio é uma freira insossa. Até receber certa carta. A autora conseguiu dosar uma mistura de presente com o passado de forma brilhante. Adoro livros onde isso acontece. Outro ponto super positivo é a carga histórica que esse livro tem. E como não poderia deixar de ser, um final surpreendente. Leiam e se deliciem com esse sucesso.

http://adororomancesfortaleza.blogspot.com/2010/11/angelologia-danielle-trussoni.html

cristotola 28/06/2011

Anjos nem tão angelicais
O livro “Angelologia” traz como tema a raça angélica, que vem sendo muito trabalhado principalmente na literatura juvenil. Mas, não esperem encontrar nas páginas de Danielle Trussoni a mesma doçura e encanto. A obra tem uma temática adulta, contrapondo a ficção à fatos Históricos o que dá uma sensação de realidade à trama.
A narrativa se divide em duas épocas: 1999 (que seria o tempo atual) e meados dos anos 1940, em plena Segunda Guerra Mundial. Num primeiro momento Irmã Evangeline, responsável pela correspondência e biblioteca do Convento de Santa Rosa em Nova York, recebe uma carta de certo pesquisador interessado numa correspondência entre uma antiga Madre Superiora e a famosa senhora Abigail Rockefeller. Evangeline, que até então levava uma vida sem surpresas e repleta de rotinas desde que seu pai a deixou no convento para sua proteção após a morte misteriosa de sua mãe na França, se vê envolvida numa trama cheia de mistérios e ação onde ela mesma é peça fundamental para a manutenção da segurança da humanidade na Terra.

LEIA A RESENHA COMPLETA NO BLOG SE LIGA!

http://seliga-cris.blogspot.com/2011/06/angelologia-danielle-trussoni.html

Galahad 03/05/2011

Semelhante.
Começar pelo inicio tipo no começo achei que seria parecido com Crepúsculo ai já comecei a não gosta, pois se aparenta um pouco, pois anjos vivendo vidas secretas entre-nos...

Depois com a teoria que se mostro para tal feito me apaixonei, pois pega uma pequena passagem bíblica e a transforma em uma historia muito bom e envolvente. Essa parte e a que mais me fascinou em tudo, pois como posso dizer e aparte onde você pode transformar a historia em “real” vamos dizer assim e acreditar que talvez haja Nefilins entre-nos... RA

O final não vou dizer que foi muito surpreendente apenas um pouco. E pelo fato de deixar aberto para uma possível continuação. Gostei muito do livro principalmente a parte histórica da qual se e tirada. Ótimo, esperarei restarei a espera de uma continuação...

Leninha Sempre Romântica 25/12/2010

Um enredo fantástico que me conquistou desde o início, um livro que me mostrou um lado obscuro dos tão amados anjos da atualidade. O livro é de uma aventura constante apesar de em alguns pontos se tornar um pouco repetitivo, mas nada que tire a curiosidade de terminar a leitura.

Mistérioso, assim posso definir esse livro!

Personagens bem detalhados, muito bem descritos, cada um com seu espaço no livro.
As voltas entre presente e passado tornam o livro bastante dinâmico.
Fatos totalmente imaginários que exigem a atenção constante na narração do livro que se faz em terceira pessoa, um dos pontos que mais curti, pois adoro livros narrados assim.
Complexo, cheio de surpresas e revelações, um suspense que tirar o fôlego, esse é Angelologia, um trailer muito atraente a meus olhos.

O que falar do nefilins?!

E apareceram dois homens à minha frente, muito altos, como eu jamais vira na terra. Seus rostos brilhavam como o sol, seus olhos eram como lâmpadas e fogo saiam de seus lábios. Suas roupas parecias feitas de penas. Seus pés eram vermelho-escuros, suas asas, mais brilhantes que o ouro, e suas mãos, mais brancas que a neve.

-Livro de Enoque.


Adorei a forma como foram descritos, sem todo o encanto dos anjos sensuais, eles são cruéis, terríveis, de causar medo, o que os torna os vilões mais esperados, pois estava bem cansada de anjos lindos e meigos, kkk.

Dentro do livro me encantei com a irmã Celestine contando sua história, para mim foi tocante. Outro ponto forte são as cartas da avó de Evangeline, cujo teor dá a pitada certa de mistério ao livro.

Para não dar a entender que o livro é perfeito ele tem algumas partes monótonas com pouca emoção, e seu final também me pareceu que ficou em aberto... Qual não foi minha surpresa ao saber da continuação do livro, ai nesse momento o encanto e a ansiedade cresceram em mim.

Um enredo bem narrado, personagens encantadores, outros surpreendentes dão a Angelologia o tempero certo para uma boa leitura.
Recomendo!

Psychobooks 14/01/2011

Os anjos apresentados são impiedosos, cruéis, egoístas e sensuais. Resultado de uma mistura de crenças e mitos, a teoria criada por Danielle é bem escrita e profunda. Antes de começar sua leitura, saiba que é uma série e o segundo livro, Angelopolis já está sendo escrito.

O livro é dividido em quatro partes, a narrativa não é linear e é em terceira pessoa, alternando o ponto de vista entre os personagens. A Segunda parte, onde Celestine nos mostra um pouco como foi seus estudos angelológicos, por ser muito detalhista e com poucos diálogos, houve momentos que fiquei um pouco entediada com o que estava lendo, em outros os detalhes me ajudaram a imaginar melhor os lugares e pessoas. É o tipo de livro que exige atenção aos fatos apresentados.

Depois que consegui passar pela segunda parte do livro, a história ficou um pouco mais dinâmica, com mais ação e a leitura avançou bastante. O suspense criado ao redor da peça que Clementine resgatou da Garganta do Diabo é muito bem construído.

Leia mais: http://www.psychobooks.com.br/2010/12/resultado-do-sorteioresenha-angelologia.html

Gabriel 24/01/2011

Anjos diferentes
Essa obra de estreia da autora promete.
Um livro muito bem escrito, os detalhes são um pouco demasiados mas ajuda na construção dos cenários epersonagens.
A trama é muito bem planejada e inteligente sobre nefilins (criaturas metade anjos metade humanos), que ao contrário dos livros de anjos que se tornaram moda hoje em dia, são criaturas malígnas e cruéia, mas sedutoras. O livro conta a história da guerra dos angelológos contra os nefilins, que de acordo com o livro, dominam as nações de modo sutil.
No estilo Dan Brown, Angelologia é um livro marcante.

James Andrade 15/02/2011

Conspiração criativa.
Anjos não existem (!?). E Literatura tem como cerne a ficção. Isso esclarecido, vamos ao livro.
Muito bom. Uma obra que merece ser conhecida, se não pela temática (tem como "pano de fundo" um grupo manipulador, típico das "teorias conspiratórias", um gênero difícil, sempre assombrado por soluções de roteiro quase sempre comprometedoras da verossimilhança do cenário), vale pelo esforço criativo da trama. Unir elementos tão díspares (Orfeu, anjos, os Rockefeller, II Guerra mundial e música) em um único eixo narrativo coerente é digno de nota.
Longe do "feijão-com-arroz" dos triângulos amorosos entre anjinhos aborrecentes, tão em voga, o livro prima pelo inusitado e a ousadia (ter em mente a idade das personagens na primeira fase da trama).
Envolvente e inteligente, a meu ver, qualificam a história. Recomendo a leitura.

James Andrade.

Letícia 03/04/2011

Vamos por partes.
Bem no começo do livro, quando somos apresentados a Evangeline, fiquei bastante interessada e curiosa com a vida dela no convento e em saber como ela se envolveria com os anjos. Mas lá pelo terceiro capítulo, o livro perdeu completamente o ritmo, e por muito pouco eu não desisti. A troca constante de personagens foi um tanto maçante, embora em algumas partes tenha sido fundamentais para a história. Mas confesso que ficaria sem os capítulos de Percival Grigori de bom grado. E mesmo os capítulos intermináveis da juventude de Celestine, tiraria muita coisa desnecessária que poderia ter sido resumida para explorar mais o personagem de Verlaine, que, ao meu ver, não foi muito bem explorado.
Já lá pelo fim a história pegou ritmo de novo e eu fiquei verdadeiramente empolgada, mas o final me frustrou bastante. Não foi daqueles finais que deixam você querendo arrancar os cabelos de tanta curiosidade para saber o que vai acontecer na sequência. Simplesmente parecia um final de parágrafo, e não de livro. O livro acaba e você fica "Como? Acabou? Mas cadê o resto?" A autora deixa aquela expectativa do que vai acontecer a seguir e nada acontece. É como se ela nos preparasse para aquele acontecimento bombástico que não vem.
Mas de todo, não é o pior livro que eu li na minha vida. Poderia ser melhor, mas valeu a pena. Nunca tinha lido um livro que falasse mal dos anjos. Geralmente anjos são seres puros e livres de maldade.
Talvez leia a continuação... Talvez.

Alisson 27/03/2011

Interessante
Realmente interessante.

Um livro muito instrutivo (embora fantasioso) para qum se interessa por assuntos de história, religião e ciência unidos.
A autora não faz questão de um livro recheado de cenas de ação, correria, tiros, etc.. No entanto, tem um foco maior no número de informações que joga ao leitor, numa mistura muito bem temperada de ficção e realidade histórica.

Não é um livro para quem espera que ele te prenda com ação do começo ao fim. É uma leitura mais calma, que exige mais sede de conhecimento do leitor, apesar de tudo muito compensatória.

Recomendo.