O Diário De Hélène Berr

O Diário De Hélène Berr Hélène Berr




Resenhas - O Diário De Hélène Berr


4 encontrados | exibindo 1 a 4


Elisabete Bastos @betebooks 27/08/2018

Reminiscências de uma judia na França invadida pelos Alemães
É incrível o impacto dos diários e das biografias dos sobreviventes do holocausto.
É impressionante este diário de uma judia francesa, jovem, culta, de habilidades musicais, de alma vasta de indagações sobre a vida, a morte, do horror da perseguição aos judeus.
Hélene seu diário inicia-se na dúvida do amor e vai se moldando a uma jovem que ama, mas pungida pelas incertezas, pela empatia das dores de tantos judeus deportados, dizimados, presos, torturados...
Cito uma frase do poeta Keats, que ela cita no seu diário como síntese da própria Héléne:
"A excelência de uma arte está na sua intensidade."
Hélène é a excelência do ser humano pela sua intensidade, embora curta em sua existência.
Que beleza de alma!
Hélène vive em suas recordações escritas
"A única experiência de imortalidade da alma que podemos ter com certeza é essa imortalidade que consiste na permanência, entre os vivos, da lembrança dos mortos." página 258.
O diário de Hélène é uma preciosidade para refletir como o homem pode fazer tal mal e forjar a destruição.
comentários(0)comente



Isa 09/05/2014

Memórias de uma alma pura num mundo cruel. Lindíssimo! Aprendi muito com ela!
comentários(0)comente



Teresa 30/01/2010

Este diário foi doado, pela família de Hélène, ao Memorial da Shoah (Paris) e, como diz sua sobrinha no último parágrafo do prefácio: "Que este diário, um ato de sobrevivência, possa se propagar infinitamente e alimente a memória de todos aqueles cujas palavras foram apagadas".

7 de abril de 1942. Hélène, uma moça de 21 anos, culta (diplomada em lingua e literatura inglesa pela Sorbonne), rica, passava férias numa fazenda da família e reunia-se com amigos para tocar Beethoven, Schubert, Mozart, ao violino.
A fluência de seu texto nos leva da vida rotineira na universidade, o flerte com o "rapaz de olhos cinza" (depois seu noivo Jean) aos dias sombrios da realidade da França ocupada e dos colaboracionistas.

8 de junho de 1942. Hélène começa a usar a estrela amarela; eis o que ela escreveu naquele dia: "...a maioria das pessoas não olha. O mais doloroso é cruzar com outras pessoas que também usam".

Pouco a pouco a esperança de Hélène vai diminuindo e isto, na medida em que ela vai se conscientizando do que acontece em Drancy (criado pelo governo de Vichy e controlado pela polícia francesa) e dali para os campos de concentração e mais: do trabalho sujo da polícia francesa e dos colaboracionistas que indicavam onde viviam as famílias judias para, em seguida, saquearem as casas abandonadas.

Um detalhe muito interessante é seu questionamento sobre o corportamento dos cristãos. E ela, apesar de todos os riscos que corre, trabalha num grupo clandestino de proteção e ajuda de crianças órfãs num verdadeiro exemplo de caridade e amor ao próximo.

Recomendo este livro tanto por seu valor histórico como por sua qualidade literária. Faço minhas as palavra de Mariette Job (sobrinha de Hélène): "Que este diário, um ato de sobrevivência, possa se propagar infinitamente e alimente a memória de todos aqueles cujas palavras foram apagadas".
comentários(0)comente



lcguerra 27/02/2009

helénè
uma história intensa, real. que choca mais uma vez pelas atrocidades da perseguição aos judeus. não espere ler um livro,é um diário,é pura realidade, a vida de uma jovem judia, o relato de uma juventude na mãos dos nazistas!!!
comentários(0)comente



4 encontrados | exibindo 1 a 4


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR