A  Garota que Lê no Metrô

A Garota que Lê no Metrô Christine Féret-Fleury




Resenhas - A GAROTA QUE LÊ NO METRÔ


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luiza lima 19/03/2021

não me convenceu
Quis ler esse livro pois era bem curtinho, mais pra dar uma pausa entre leituras mais longas. Achei a premissa interessante e comecei a leitura sem expectativas e sem nenhum julgamento. Me decepcionei.

A história se desenvolveu de um jeito que eu jamais imaginaria, cheia de personagens jogados de qualquer jeito ali. A protagonista é retratada de maneira confusa, acho que faltou explorar melhor os sentimentos e motivações dela. Ficou tudo muito raso e não consegui me afeiçoar a nada nem ninguém, o que é irônico, já que o livro fala bastante sobre apego. Acho também que autora tentou dar um ar quase mágico ao tratar dos livros na história, característica essa de misturar realidade com uma magia que eu gosto muito, mas não acho que ela conseguiu retratar isso muito bem. Ficou uma coisa meio forçada e, como foi mal desenvolvida, a história toda que é muito baseada nisso, ficou comprometida.

Outra coisa que me incomodou demais, e aí não sei se foi problema na tradução ou na própria escrita da autora (ou os dois), foi que em diversos momentos eu não conseguia entender sobre o que os personagens estavam falando ou se referindo. Sim, em alguns momentos a autora quis escrever algumas falas vagas pra ficar metafórico e profundo (sem sucesso na maioria delas), mas em diversos momentos, em conversas normais e até na narração, eu tinha que voltar pra tentar entender sobre o que estava acontecendo, e ainda assim eu não entendia. Para um livro tão curtinho, eu não estava esperando esse tipo de dificuldade.

Bem, o livro é recheado de referências literárias, a maioria de clássicos. Que eu não li. Então. É, não foi lá uma grande diversão pra mim, mas tá no livro. E, sinceramente, essas referências todas, além de uma canseira incrível, me deixaram com uma impressão de leve prepotência da autora. Tipo, sim, ler é legal demais, mas não é a Arte Definitiva E Suprema, como é abordado no livro. Por alguns momentos, até acreditei que ela iria abordar artes visuais também, com a chegada de uma personagem, mas é claro que não rolou.

Foi de fato um livro rapidinho de ler, mas não me convenceu em nenhum momento. Achei raso demais, rápido demais e meio jogado.
Suzy 19/03/2021minha estante
Resenha interessante.


Aylana 23/06/2021minha estante
estou lendo ele no momento e sentindo a mesma coisa que você mencionou quanto a tradução ou escrita. peguei pra ler porque achei que seria rapidinho, mas to achando bem aleatório e raso




Barbara 14/11/2020

Um belo conto de formação de uma leitora
Embora a capa e até mesmo o título sugira um típico Chick Lit, ?A Garota que lê no metrô?, ou que lia no metrô, como desenha o título original, é um conto, sem Natais e sem milagres, de uma jornada íntima de Juliette, uma leitora, e quem sabe, uma escritora em formação.

É uma leitura sem surpresas de roteiro, e com possíveis falhas de roteiro, intimista, às vezes um pouco densa, com muitas referências a um universo literário, que instiga, e também uma bela narrativa sobre a linha 6 do metrô de Paris.

É agradável, um pouco triste, um pouco esperançoso, como a vida.

O meu livro, agora, já vai seguir para
outra viagem, agradecido,ele, agradecida, eu
Mendonça 18/07/2022minha estante
Estou adorando a narrativa




Bárbara 31/12/2020

Livro com referências literárias
Gostam de conversar com as pessoas sobre livros? E se a pessoa em questão for um desconhecido, em pleno transporte, como o metrô? O que você faz quando vê alguém lendo no ônibus ou metrô?

Esse é o mote do livro. Eu tenho um apreço enorme por livros que falam de livros, com referências. Minha wishlist acaba aumentando rapidamente. A rotina de Juliette é exatamente assim. A cada viagem, em plena Paris, ela observa os mesmos passageiros, cada qual em seu universo particular de leitura. Cada qual imerso em histórias que marcam e que fazem de cada um especial, desde uma senhorinha que folheia livro de culinária ao senhor que observa insetos nas páginas ilustradas do livro.

O dia a dia de Juliette segue na mesmice, até que ela decide quebrar o rotineiro e, a pé, decide mudar sua trajetória. É quando conhece a pequena Zaide e, através dela, o misterioso Soliman, que oferece para nossa protagonista um novo ofício: encontrar um dono para cada um dos livros que ele indica. Tal tarefa precisava de pormenores; Juliette precisava sentir o que cada um precisava encontrar através dos livros.

Uma leitura fluida e delicada, que mostra o poder de transformação que a leitura é capaz de trazer para cada um de nós. As referências literárias são destacadas no final da obra, e meu lado leitor amou! Uma leitura rápida e bem encantadora, ideal para os amantes da literatura. É nostálgico, me senti representada na figura da Juliette, pois sempre bate aquela curiosidade quando encontro alguém lendo e não reconheço o livro pela capa.


site: http://www.instagram.com/leiturasdebarbara
Giiiii 31/12/2020minha estante
Esse livro é muito bom mesmo.




Raiza 20/02/2022

Escrita cansou um pouco
Amei a história em si, a relação de Juliete com os livros, os personagens são encantadores, mas em alguns momentos a escrita não me ajudava muito, achava um pouco cansativa, as vezes me perdia no que estava lendo e não conseguia imaginar a cena na minha cabeça. Mas a história é linda?? Em alguns momentos achei a escrita um pouco poética por isso cansei em alguns momentos, por questões de costume. Acabei lendo o apenas o início do epílogo e não consegui lê lo completo. Diagramação um pouco pequena.
May 24/02/2022minha estante
??




Taize @viagemliteral 30/10/2020

"É em você que todos esses livros devem encontrar o seu lugar. Em você. Em nenhuma outra parte."

"A garota que lê no metrô" me trouxe uma certa nostalgia de uma época em que morei no Estado de São Paulo, dos dias em que parada em meio ao metrô lotado, observava as pessoas totalmente imersas em suas leituras. Sempre achei lindo, e sempre me perguntava qual seria o sentimento que estava passando pelas suas cabeças naquele momento.

Não era muito diferente de Juliette, que fazia o trajeto da linha 6 todos os dias observando o senhor com seu livros sobre insetos, a senhora que tinha o olhar tão nostálgico para seu livro de receitas, e aquela garota, que sempre chorava quando chegava na página 247.

Em meio a suas divagações, Juliette decidiu mudar seu percurso e sair por aí para respirar ar puro e observar as ruas, o céu, as árvores; mas sua vida mudou totalmente nesse trajeto a partir do momento em que encontra Soliman, um total apaixonado pelos livros, um homem que mudava a vida das pessoas através da leitura e das histórias contadas nas páginas manchadas e gastas.

Juliette logo foi designada a mensageira, tendo a missão de estudar as pessoas, de sentir qual livro poderia ajudar cada um, que história teria o poder de devolver a esperança e a energia que lhes faltava. Uma missão difícil, mas que ela agarrou com todo o coração, pois seus braços agora pertenciam aos milhares de livros do depósito de Soliman.

"Para formar um mundo... Tudo é necessário. Até mesmo um mundo de livros."

Cada um de nós, amantes de livros e histórias, com certeza se identificará com muitas coisas que aqui foram descritas, pois é evidente a paixão que nós compartilhamos com todos os personagens que permeiam essas páginas. Afinal, os livros têm o poder de mudar nossas vidas, e não apenas isso, eles têm o poder de despertar sentimentos que muitas vezes são desconhecidos por nós!
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Ludy @emalgumlugarnoslivros 10/11/2020

A garota que lê no metrô - Christine Féret-Fleury
160 páginas/Editora Valentina


"É em você que todos esses livros devem encontrar o seu lugar. Em você. Em nenhuma outra parte."

Juliett é uma jovem que preza pela rotina. Todos os dias, ela vai para o metrô e fica observando as pessoas, mas não são pessoas comuns, são leitores. Até que um dia, em um rompante, ela decide saltar antes e caminhar pelas ruas de Paris. Essa escolha será o início de uma grande mudança na vida de Juliett.
Às vezes, mudar a rota pode ser surpreendente.

Sabia que precisava ler esse livro desde que li a sinopse, mas não sabia que iria amar tanto.
Senti uma identificação instantânea com Juliett; uma jovem comum, apaixonada por livros e que segue sempre o mesmo caminho. Mas, diferente de mim, Juliett decide quebrar esse ciclo. Foi prazeroso vê-la saindo da bolha e encantador ver o que encontrou no caminho.
Nesse caminho, há Solimon, um homem peculiar e misterioso. Porém, não se trata necessariamente das personagens, mas do que há ao redor delas: os livros.
A história se desenvolve em um ritmo agradável, e pensei que seria assim até o fim, mas me enganei; há um momento triste e que me deixou emocionada.
Mas, apesar desse momento, o desfecho me trouxe uma sensação boa.

Esse é o meu primeiro contato com a escrita da Christine, e posso dizer que ela me conquistou. Sua escrita é formal e rica em detalhes.
Por ser tão descritiva, pensei que seria um tanto cansativa, mas não. Ela conduz com muita suavidade, e os capítulos curtos trouxeram uma fluidez para a leitura.
Christine fala sobre o amor pelos livros e a importância de sair da zona de conforto.
Seu texto é uma bela homenagem aos livros.

A garota que lê no metrô é uma leitura fascinante. Um livro curto, que se lê em poucas horas, mas que se torna inesquecível.
Uma leitura que me deixou sorrindo e com o coração quentinho.
Uma história leve e prazerosa que exalta o poder transformador dos livros. Um amontoado de papel capaz de unir pessoas, curar feridas e salvar da solidão. Também é sobre se arriscar e se aventurar no mundo.
Leitura mais do que recomendada para todos os amantes da literatura.

#resenhaemalgumlugar

site: @emalgumlugarnoslivros
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@juliaavictorino 26/11/2020

É ruim não gostar de um livro que fala sobre livros?
Li uma prévia do livro antes do seu lançamento e criei muitas expectativas sobre como seria a história. Ele começa interessante, mas em algum momento a coisa começou a desandar pra mim.

O livro é curto e é de se esperar que não haverá espaço pra enrolação mas já quase na metade do livro entendi que seu propósito não era de contar uma história, mas de fazer uma homenagem aos autores e livros e daí começa uma enxurrada de citações. A história começa a correr e chega a um ponto em que tudo acontece muito rápido e sem motivo.

Não foi pra mim :(
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Mr. Jonas 01/12/2020

E se os livros tivessem poder de transformar a sua vida?
O romance tem como protagonista Juliette, uma jovem que leva uma vida bastante sem graça em Paris, como corretora de imóveis, somente para ter contato com pessoas. Sua vida monótona e melancólica resume-se ao trabalho e às idas semanais ao supermercado e ao cinema. O ponto positivo nessa rotina são as suas viagens de metrô para o trabalho, em que observa sempre os mesmos passageiros e os livros que cada um lê.
A narrativa sofisticada e ao mesmo tempo simples de Christine Féret-Fleury dá um toque todo especial ao romance, que é uma ode aos livros. Ao final da obra, todas as citações literárias estão listadas, o que proporciona ao leitor a oportunidade de se aprofundar no universo da leitura e conhecer novos títulos.

Recomendo!
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Gramatura Alta 02/12/2020

http://gramaturaalta.com.br/2020/12/02/a-garota-que-le-no-metro/
Como você se sentiria ao ler um livro que te conta como é ler um livro? Na meta linguagem de Christine Féret-Fleury, eu me pego pensando em todos os livros que li até então. Em todas as histórias que me marcaram e, de alguma forma, eu marquei de volta. E, claro, de como tudo aqui que já li faz parte de quem eu sou.


Em A GAROTA QUE LÊ NO METRÔ, Juliette é uma típica jovem adulta em busca do seu propósito na vida. Todos os dias, ela faz a mesma coisa e segue um script metódico. Acordar, tomar café, ler no metrô rumo ao seu trabalho comum em uma imobiliária, para voltar para casa, dormir e começar tudo de novo.

Até que um dia, ela decide pegar um desvio que muda sua vida para sempre. Como o próprio livro não entregou muito sobre as reviravoltas da trama, manterei você, querido leitor ou leitora, no suspense. Saiba que A GAROTA QUE LÊ NO METRÔ é um livro sobre livros, e como eles tem o poder de mudar vidas.

Diria que é uma obra estilo O PEQUENO PRÍNCIPE. Há muito nas entrelinhas. Embora tenha uma escrita simples e com letras grandes, não é um livro tranquilo de se ler. Pelo contrário, é preciso refletir e digerir o que habita em cada uma das páginas. Enquanto leitora, a trama me fez repensar sobre a minha relação com os livros. Como uma colecionadora nata, me peguei pensando em quantas novas histórias poderiam surgir se eu simplesmente me depreendesse dos meus livros. Confesso que ainda não me sinto pronta para isso, mas vi valor nas pessoas que tem tal atitude e, talvez, quem sabe no futuro eu não possa fazer o mesmo?

São 157 páginas que passam rápido, mas me pego pensando se deveria ser tão rápido assim. Acredito que pelo perfil de leitora que tenho e sou, provavelmente, deixei muita coisa passar por causa da minha ansiedade e do meu hábito de gostar de ler com velocidade. Inclusive, A GAROTA QUE LÊ NO METRÔ foge completamente da minha zona de conforto.

Não é uma obra para todos os tipos de leitores, inclusive, tenho dúvidas se é pra mim. Ainda que seja em formato de história, com uma protagonista, personagens secundários e uma trama que enreda tudo, é muito além do que só ficção. É preciso carinho e paciência para ler e refletir. Nem todos os leitores tem interesse por esse tipo de leitura e está tudo bem.

Resenha escrita pela Ayllana para o blog.
http://gramaturaalta.com.br/2020/12/02/a-garota-que-le-no-metro/

site: http://gramaturaalta.com.br/2020/12/02/a-garota-que-le-no-metro/
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LT 11/12/2020

Juliette é corretora de móveis e leva uma vida monótona em Paris, o único auge do seu dia é quando anda de metrô e vê os diversos passageiros, mas em destaque três deles. Todos os dias ela vê os mesmos passageiros com livros em suas mãos, o homem de chapéu verde que sempre pega o mesmo livro de insetos que antes de ler cheira as páginas, a mulher idosa que lê um livro de culinária em italiano e parece se lembrar dos tempos passados e sorri e a a jovem que sempre lê romances e quando chega na página 247 chora por alguma razão.

[Quote] “Todas as manhãs, o homem abre sua pasta e retira um livro encapado com um papel fininho, quase transparente, puxado também para o esverdeado, e desdobra as pontas com gestos lentos, precisos.” [...]

Mas como a sinopse conta, em um dia qualquer, Juliette decide mudar seu caminho, assim encontrando um livro esmagado entre um portão e um muro e ela se questiona o que aquele livro faz ali, até ver uma menininha correndo e perguntando se pode entrar em sua casa.

Por curiosidade, Juliette segue a menina que lhe questiona se ela seria a nova mensageira de seu pai. Zaïde é filha do iraniano Soliman, o qual tem um escritório abarrotado de livros de todos os tipos e histórias prontas para serem lidas.

O que Juliette não esperava era que ele saberia todas as respostas para suas perguntas, como o que acontece na página 247 de um livro de romance?

[Quote] “O que acontece na página 247?” Passa-se um tempo; ele parece refletir em busca da resposta. Ou talvez busque uma recordação. Em seguida, diz: “Na página 247, tudo parece perdido. É o melhor momento, sabe?” [...]

Mas para Juliette, aquele encontrou mudou tudo, seu jeito de pensar e até mesmo sua realidade de vida para o trabalho. Ela decidiu trocar tudo que tinha, apenas para fazer o que sempre sonhou, estar perto das pessoas e fazê-las felizes com os livros.

No entanto, será que após uma notícia drástica ela continuará fazendo isso? Qual a relação entre ela, Soliman e sua filhinha? Será que vai dar certo na vida dela para que ela acredite de vez em tudo que faz?

O livro é gostoso e nos faz refletir cada vez mais em como entramos em um mundo diferente a cada livro que abrimos. Eu me senti muito conectada com Juliette, por entender o modo dela de pensar e querer transmitir para as pessoas como um livro pode te fazer viajar.

Afirmo que foi um pouco confuso o começo e que a leitura é cansativa, mas eu não posso reclamar do enredo do livro, pois ele é maravilhoso. Para quem quer sair de um ressaca literária, recomendo essa leitura, pois nos faz pensar em nunca desistir de ler mais livros.

A capa é linda, as folhas são amareladas e mais grossas, tem desenhos em todo começo e final de capítulo, que nos traz mais perto do que realmente acontece no enredo. A escrita é leve apesar de o livro ficar um tanto cansativo, só um pouco cansativo, tem que ter calma para ler, só que vale muito a pena ler até o final.

Dei três estrelas só pela questão das partes cansativas, mas como um todo o livro é uma ótima pedida e que nos ajuda a entender qual o motivo de nos encantamos tanto com os universos literários. Uma boa pedida de leitura, recomendo!

Resenhista: Analuiza Amorim.

site: http://livrosetalgroup.blogspot.com.br/
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Clara.Pamponet 14/12/2020

Intenso
A menina que lê no metrô foi o meu primeiro contato com a escrita da Christine Féret-Fleury e também com a literatura francesa contemporânea.  

Ele conta a história de Juliette, uma mulher que sempre vai para o trabalho de metrô até o dia que ela resolve mudar e vai a pé. 

No seu trajeto ela passa por uma casa que chama bastante sua atenção. Ao parar na porta e prestar um pouco mais de atenção ela vê uma menina que a convida para entrar. E é aí que a sua vida muda completamente. 

É um livro bastante tocante que mostra o quanto os livros podem nos mudar. A forma que a vida de Juliette e Soliman se cruzam é bastante natural. 

A escrita da Christine Féret-Fleury é muito fluida e envolvente. 
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Dani 30/05/2024

Juliette leva uma vida metódica, trabalha numa imobiliária, e todas as terças vai ao supermercado, às sextas ao cinena, à piscina aos sábados e aos domingos à casa dos pais. Observa as pessoas e o que elas leem no metrô. O homem que carrega um livro sobre insetos dentro de uma pasta e lê 3 ou 4 páginas. A menina que chora por volta da página 247. A idosa que folheia um livro de receitas. Lê muitas histórias de muitas vidas todos os dias. Todos os dias faz o mesmo trajeto de metrô até o trabalho. Certo dia, resolve fazer o trajeto a pé, em busca do novo, dessa mudança nasce o encontro com o iraniano Soliman e sua filha Zaïde, que muda tudo.

a escrita é muito boa, parece que tá passando um filme na cabeça. Muito boas as descrições, te leva pro universo e você consegue imaginar a paisagem/cena.

o livro traz o conceito do livro viajante.

"conhece o princípio dos livros viajantes? [...] fazer do mundo uma biblioteca [...] alguém deixa um livro num lugar público, estação, banco de praça, cinema. Qualquer um apanha o livro, lê, e por sua vez ao terminar, deixa o livro alguns dias ou semanas depois em outro lugar.

são os mensageiros que levam esses livros as pessoas.

fiquei em choque com uma parte do livro e só consegui lembrar da frase de tartarugas até lá embaixo: "no fundo ninguém entende o que se passa com o outro. está todo mundo preso dentro de si mesmo."

passa do presente pro passado muito rápido. fico um pouco perdida quando volta pro passado do nada.

é bem descritivo, às vezes eu me perdia e tinha que voltar a ouvir de novo e de novo.

as vidas vão se cruzando. adoro isso.

faz muitas referência a muitos livros.
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Nathi 19/12/2020

Uma viagem bem filosófica!
Confesso que gostei, mas também confesso que esperava mais.
As dúvidas, as inseguranças, os medos e a instabilidade emocional de Juliette é ao mesmo tempo real e incômodo.

Juliette vive uma vida simples e segura por comodismo e medo de se aventurar, observa nos outros o que não vive. E quando decide mudar minimamente seu caminho, acaba conhecendo Soliman e sua filha.

O processo de saída da bolha chega por vezes ser doloroso e mesmo vivendo rodeada por livros, ela só observa o que os outros lêem. Demora para viver as próprias aventuras de sua cabeça.

E como essa mulher conversa com ela mesma...

Quando finalmente sai da sua zona de conforto, se aprisiona ao mundo dos livros e depois de um choque acaba decidindo que deveria viver realmente.

O livro é ótimo para alertar sobre as inércias da vida, as escolhas pelo simples para não se correr riscos, mas senti que faltou alguma coisa.

É um livro para reflexão, mesmo que as vezes pareça que nada faz sentido.

Vale a leitura, sempre vale..
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Sâmara 31/12/2020

? Sinopse
Juliette tinha uma rotina, pegava sempre o mesmo metrô até o trabalho, no mesmo horário e com as mesmas pessoas. Era dessa forma que ela passou a observá-las, a mulher que sempre lia o mesmo livro de culinária, a garota que sempre chorava na página 247, e por aí vai...
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? Até que ela decide se aventurar e decide sair em uma estação diferente da usual, eis que encontra uma casa peculiar, que mantinha um livro no batente do portão. Ao adentrar, se descobriu em um mundo totalmente mágico, um livreiro havia criado um sistema de mensageiro de livros. Os tais mensageiros deveriam entregar livro para pessoas aleatórias, sem pedir nada em troca.
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? Juliette é convidada para participar do sistema de mensageiros, mas não esperava que isso fosse mudar sua vida por completo.
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? Esse livro aqueceu meu coração de diversas maneiras possíveis, e me deixou com um gostinho de quero mais!
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? Por ser um livro curtinho, com capítulos breves e uma linguagem poética, é fácil se encantar e se prender com esse universo criado pela autora. Juliette representa todos os leitores, que viajam ao ler um livro, e que sempre observa quando tem outra pessoa lendo por perto, ansiando descobrir o nome do livro.
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? A obra trouxe uma mensagem muito importante, que foi a descoberta dos reais valores da vida, mostrando a protagonista que seu destino não é viver infunada numa empresa que não a leva pra frente.
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? Os livros podem ser a porta para um mundo melhor, e foi exatamente isso que Juliette encontrou, uma imensidão em formas de palavras. Tenho certeza que vocês não vão se arrepender de ler esse livro, o qual eu recomendo de olhos fechados.
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Vic 05/01/2021

Yellow Submarine
Quando eu li a sinopse do livro, imaginei uma história completamente diferente da minha que se desenrolou.

Juliette é uma jovem corretora de imóveis, amante de livros e acomodada com a vida que tem. Juliette, e sua inseparável echarpe azul, adora observar os livros que as pessoas leem na linha 6 do metro de Paris. Um dia, ela decide mudar a sua rotina e tem a sua vida virada de cabeça para baixo.

Confesso que esperava um livro com um final feliz. A princípio, achei o final triste, contudo, percebi que o final do livro se aproxima muito da realidade. A Garota que lê no metrô é uma bom exemplo de metalinguagem.

O livro é bem curto e sem muita enrolação no enredo, entretanto algumas partes da leitura são um pouco confusas.

Achei o livro uma ótima escolha para a primeira leitura de 2021.
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