Les impatientes

Les impatientes Djaïli Amadou Amal




Resenhas -


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AnaB. 19/05/2024

Mon premier livre on francais, et je le lire pour le cours, alors la fiche de notation que je compartie avec vous.

Toute l'histoire se déroule dans la ville de Maroua. La famille du Ramla, Hindou et Safira, sont de la culture Pelle. Et c'est une famille très riche. Le père est un homme d'affaires, très riche et a de nombreuses épouses.
Le socle de leur identité est la religion musulmane, la compétence pastorale, la polygamie et la langue peule. Dans la société peule, les hommes centralisent tout le pouvoir de décision et la liberté financière, les femmes étant soumises à leurs souhaits. Parmi les hommes, les hommes plus âgés et plus riches ont plus de pouvoir.
Les femmes se retrouvent avec le rôle de soignantes et de servantes.

Avant le début du livre, il y a un commentaire "Cet ouvrage est une fiction inspirée de faits reels".Parce que l'auteur a vé🤬 #$%!& la réalité des personnages, son écriture est assez émouvante, dans laquelle le narrateur est le personnage. Les descriptions sont assez réalistes et crédibles. Et dans les moments d'émotion, l'écriture parvient à transmettre la charge émotionnelle nécessaire.
L'auteur a utilisé une scène pour lier l'histoire des 3 protagonistes. Le double mariage qui marque la vie des protagonistes est raconté du point de vue de chacun. Cette technique est vraiment cool, car bien qu'il s'agisse d'histoires distinctes, elles montrent la cohésion entre les 3 histoires.

L'histoire est assez prenante. Le lecteur comprend la douleur des protagonistes et s’implique dans les récits. Il y a de forts chapitres de violence physique et émotionnelle, qui sont nécessaires pour donner le ton de l'histoire. Il y a des éclats sincères et émouvants, qui aident le lecteur à se connecter aux personnages.
Dans l'ensemble, le livre est bien écrit. Le lecteur a hâte de connaître les scènes des prochains chapitres, ce qui rend la lecture dynamique et rapide.
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anna 21/04/2024

Um romance angustiante enraizado em experiências reais que aborda a questão do casamento forçado a poligamia e sobre os abusos físicos e mentais praticados e aceitos . Através dos olhos de três mulheres, unidas pela tristeza,no abuso e na falta do livre arbítrio ,causadas pelas crenças religiosas e pela família e sociedade que lhes exigem submissão absoluta,vemos o peso terrível destas práticas,em seus sonhos,em seus corpos e mentes. E como a vida delas vão lentamente se extinguindo.
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Roberta 25/03/2024

As impacientes
Conta a história de 3 mulheres com destinos emaranhados e que escutam o tempo todo que precisam ter paciência, Munyal! O livro trato sobre a falta de direitos das mulheres que devem obedecer sempre aos homens, sejam os pais, tios, irmãos, primos e por fim maridos. Não lhe cabem o direito de estudar, sonhar ou ter uma vida independente da vontade deles. E além disso, vivem em uma sociedade que permite a poligamia e quando casam ter que lidar com coesposas que dificultam ainda mais as coisas. É uma leitura fluida e rápida. Eu gostei mas senti que poderia ter se aprofundado mais nas 3 histórias contadas. O livro termina deixando várias dúvidas sobre o futuro delas.
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Giovana884 03/01/2024

"As Impacientes" é uma obra envolvente de Djaïli Amadou Amal que explora as vidas entrelaçadas de três mulheres em uma sociedade camaronense. O livro mergulha nas complexidades dos casamentos forçados, tradições culturais e a luta das protagonistas por autonomia. Amal aborda temas sensíveis com uma narrativa cativante, destacando a força e a resiliência das personagens diante das adversidades. É uma leitura poderosa que oferece uma perspectiva impactante sobre as questões sociais e de gênero.
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Nana 08/11/2023

Livro nr 56 do projeto "A volta ao mundo através dos livros"
País sorteado : "Camarões"

O livro é muito bom, apesar do conteúdo ser bastante revoltante a ponto de eu ter que parar a leitura por uns momentos para respirar fundo e assimilar tantos absurdos.

Temos aqui três mulheres muçulmanas, sendo duas irmãs adolescentes (Ramla e Hindou) e uma com 20 anos de casada (Safira)
O livro está dividido em três partes, sendo cada uma narrada por uma delas. A história inicia no dia do casamento duplo das irmãs. Conforme os costumes da religião os casamentos são arranjados pelos pais e as mulheres não tem direito a opinar sobre nada, precisam aceitar e "ter paciência" pois esse é o destino de todas elas.
O que é ensinado a essas meninas desde cedo é que são propriedades dos homens. Enquanto solteiras quem manda é o pai, e após casar devem obediência total ao marido, independente do que tenha acontecido ELES SEMPRE tem razão e a mulher sempre é a CULPADA de qualquer problema. Além disso, a maioria dos homens tem de duas a quatro esposas (poligamia total)
O livro mostra muita violência física e psicológica sofrida por essas mulheres e também revela uma enorme rivalidade entre as "coesposas", como são chamadas as várias mulheres de um mesmo homem.

Triste, sofrido, dolorido, mas importante para conhecermos as várias culturas espalhadas por esse mundo!
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Valéria Cristina 17/07/2023

Leitura urgente!
As Impacientes é um livro que lemos com um nó na garganta. Através do olhar de três mulheres – Ramla, Hindou e Safira – conhecemos como morrem os sonhos. A narrativa tem como cenário Maroua, no norte dos Camarões, na África.

Em uma sociedade muçulmana patriarcal, machista e sexista, às mulheres é aconselhada paciência – munyal. Nesse cenário, seus desejos, sonhos e aspirações são sistematicamente ignorados e os casamentos arranjados são a tônica.

Cabe à mulher obedecer, submeter-se, resignar-se, primeiro diante dos pais e, depois, dos maridos. A violência é considerada o exercício de um direito natural. O estupro marital é uma instituição. Nesse ambiente, mulheres deprimidas, oprimidas e vilipendiadas não têm voz. Uma geração sucede à outra, cada uma delas ratifica um sistema de opressão e violência, onde cada casamento faz reviver angústias, mágoas e desilusões.

Aos homens, tudo é permitido. São os senhores absolutos em suas concessões. A honra e a dignidade, da forma como as idealizam, estão acima de qualquer aspiração feminina. A poligamia incita as disputas, o ciúme e as coesposas vivem em um clima de guerra surda e abafada.

É esse o tema de um livro que precisa de ler lido com urgência.

Djaïli Amadou Amal nasceu em 1975 no norte dos Camarões, na região do Sahel, habitada pelo povo Fulani, antigos pastores nômades de fé islâmica. É autora e ativista pelos direitos das mulheres. Fundou e dirige a Femmes de Sahel, organização voltada para o combate à violência contra a mulher.
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Maria 27/05/2023

Adorei
Um livro fluido e instigante, linguagem direta e limpa, fácil de ler? o enredo triste, mas não chocante a mim que já li alguns livros sobre a cultura e violência que as mulheres muçulmanas vivem! Estou feliz em ter lido e conhecido essa escritora camaronesa que além de ótima escritora é uma ativista da causa feminina.
Maria 27/05/2023minha estante
Sim, esqueci de citar que a indicação foi de Maria Ferreira, da @impressoesdemaria


Maria Ferreira / @impressoesdemaria 26/06/2023minha estante
Oi, Maria! Que surpresa saber que leu por minha indicação! É uma história que doí na alma, né? É triste demais saber que os fatos narrados são verdadeiros.




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Boneca sem manual 07/03/2023

Sugestão de uma livraria de Salvador. Me fez ver que falta muito para saber de alguns lugares do mundo. Uma realidade bastante violenta e machista em um país com cerca de 250 culturas diferentes.
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Nani 04/03/2023

Mulheres
Numa sociedade patriarcal, machista e que aceita a poligamia a vida das mulheres é dolorosa e sofrida.
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Janaina 22/02/2023

Uma obra de ficção baseada em eventos reais.

Apesar de as narrativas da obra se situarem num contexto de sociedade mulçumana e poligâmica do norte de Camarões, qualquer semelhança com situações vividas em nosso entorno não seria mera coincidência.

Com recortes que nos apresentam três diferentes histórias, testemunhamos o máximo de violência ? física e psicológica ? que pode sofrer uma mulher, com a chancela da religião, da família e da sociedade, que lhe exigem submissão absoluta a qualquer determinação imposta por seus homens.

Mas como a palavra submissão pode ter um peso difícil de sustentar, o que se pede a estas mulheres é paciência. Paciência para entender seu lugar de mercadoria na família de origem. Paciência para aceitar todas as humilhações impostas pelos maridos. Paciência para silenciar suas dores para que consequências não respinguem em suas mães e irmãs. Paciência para aceitar violência na noite de núpcias. Paciência para sacrificar o sonho de casar com quem ama e de ter uma profissão. Paciência para engolir todas as imputações de culpa que recaem sobre suas costas. Paciência para aguardar o momento de ser totalmente devastada pela loucura.

E se a leitura provoca angústia e revolta pelas situações vividas por Ramla, Hindou e Safira, nas pessoas de quem identificamos tantas violências sofridas pelas mulheres de hoje em nossas cidades, o que mais surpreende é o poder do não dito, que fortalece o sentimento de rivalidade entre as mulheres e as impede de enxergar a outra com empatia e como forte aliada para a mudança do status quo.

É uma leitura incômoda, que deu ensejo a uma discussão rica e palpitante e que, invariavelmente, faz com que o leitor, ao final, tome um ranço sem tamanho da palavra paciência. Eu, pelo menos, não quero ouvir ninguém me pedir paciência nas próximas décadas!
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Renata.Mieko 06/02/2023

Que livro maravilhoso!!!
Esse é mais um da curadoria do clube Amora e até hoje não teve um livro ruim!
Que relato marcante dessas 3 personagens completamente diferentes, mas ao mesmo tempo iguais. Sensacional
Maria 21/05/2023minha estante
Olá pode me dizer qual o Instagram do clube?



Renata.Mieko 21/05/2023minha estante
Esse aqui




Mariana 02/02/2023

Ainda bem que eu sou lésbica
Esse livro foi tão cuelmente real.

Senti uma dor gigantesca lendo sobre o sofrimento dessas 3 mulheres, que, em um contexto extremamente machista são obrigadas a passarem por situações terríveis em seus casamentos, e ouvem apenas que devem ter paciência.

Vivo no meu mundinho e as vezes esqueço como essa realidade existe além dos livros, e não muito longe.

Ótima leitura! Chorei em todas as 3 partes.
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