Resenhas - A Cachorra

Hello5ouza 27/05/2024

A comparação do comportamento de dois seres femininos: uma mulher condicionada ao código de conduta social, e uma cachorra, animal livre a seguir seus instintos mais primitivos.
Damares é apresentada a nós como uma mulher infertil, e numa coincidência um tanto cruel, Damares acaba adotando um filhote de fêmea e acaba realocando seu papel na família como a de uma filha.
A autora nos apresenta a complexidade da maternidade, mas também o questionamento do amor puro e incondicional esperado das mães pelos filhos.

Rianne.Brito 25/05/2024

Solidária a Damares
Sabe quando vc lê um livro, não vê sentido, infarta com o final... é esse... mas apos discutí-lo em um clube de leitura, mudei minha visão, entendi o lado dela e todos os acontecimentos ao longo da vida dela que culminou no fim...

Catarina.Assuncao 24/05/2024

A Cachorra
Um romance curto que me prendeu do início ao fim. A narrativa vai para além da relação que a personagem principal, Damaris, cultiva com a cachorra, uma filhotinha por ela adotada. Vemos ao decorrer das páginas que seu apego ao animal vem como uma substituição de seu desejo de ser mãe, desejo esse que nunca foi realizado. O que acho mais interessante no livro é a construção de camadas psicológicas que constituem quem é Damaris e esclarece seus sentimentos a certas relações e situações. Achei muito interessante a leitura!!

Evilly 23/05/2024

Em choque
Eu sigo uma querida que indicou esse livro que eu a princípio pensei que era de uma autora brasileira mas não é e esse foi meu primeiro choque com livro o segundo foi o final. MEU DEUS o que que aconteceu, que final foi aquele eu admito que esperava muita coisa menos oq acontecia.
Admito que é um pouco fácil de compreender o pq da protagonista ter feito oq fez no final mas isso não quer dizer que eu aceito oq ela fez. No fim ela não sabia diferenciar a cachorra um animal irracional do desejo absurdo de ter um filho o que fez com que ela projetasse essa ideia na cachorra. O ponto é que não tinha como funcionar pq a cachorra n seria filhote pra sempre...

Ana Clô 21/05/2024

Um bom livro.
Minha segunda leitura de Pilar Quintana. Confesso que esse não me prendeu como ?Os abismos?.
?A cachorra? consegue traçar paralelos e linhas tênues sobre a maternidade. Mas também consegue em um teor naturalista demonstrar a selvageria que permeia os personagens e a vida que os cerca (seja pelos sentimentos borbulhantes seja pela selva que se constrói como pano de fundo da história).
Um livro certamente incômodo em diversos aspectos.
Uma escrita interessante.
Não amei mas também não odiei. Um limbo talvez?

Ramon.Ferreira 21/05/2024

Damaris, uma mulher formada ao atravessar uma infância pobre - de dinheiro, de afeto e de relações famíliares -, traumatizada por perdas e por falta de laços, sonha em ser mãe. Casada com Rogelio, não consegue realizar seu sonho e conforme se aproxima de seus 40 anos - a idade em que acredita que as mulheres ?secam?- vê-se desesperansoça e triste, mergulhada em um relacionamento frio, morando em um local que não é sua casa própria, sem dinheiro e sem seu tão sonhado filho. Damaris encontra afago para suas emoções, então, em uma cachorra que adotou - e que nomeou com o nome que havia escolhido para sua filha, a Chirli-. O romance permeia do amor incondicional ao animal à repulsa extrema, mostrando como a personagem apresenta dificuldades em lidar com o sonho não realizado e também com as dificuldades de lidar sentimentalmente com o fato do animal crescer, tornando-se menos dependente dela e de seus cuidados

julia2155 21/05/2024

Comecei a ler esse livro pq tava procurando algo para ler na amazon e pá, é a primeira obra que li da autora e achei muito interessante. Terminei em um dia!

Jamille64 20/05/2024

Não me pegou em nadinha!!!! Achei chato, sem sentido e fiquei triste a maior parte do livro. Infelizmente nao indico

Lanny 17/05/2024

Maternidade.
Leitura rápida e de fácil entendimento para se ler em duas horinhas. A protagonista, Damaris, é o foco da narrativa, mostrando seus traumas e suas dificuldades, em especifíco a de engravidar que resultou em nunca realizar sua vontade de ser mãe, até adotar Chirli, a única fêmea de uma ninhada sem mãe, que Damaris amará como a filha que não teve, até esse sentimento se tornar contrário.
A Cachorra nos mostra lados da maternidade que são ofuscados e esquecidos por relatos de uma vida materna perfeita.

Lorrany 17/05/2024

Meio confusa com o que estou sentindo com essa leitura? Não foi um livro bom mas também não foi exatamente ruim? acho que não recomendo mas não é ruim, só não vale a pena

Juliana 17/05/2024

Psique humana
Impressionante como o ser humano é de um grau de complexidade enorme e os mistérios da mente principalmente.
Nesse livro vemos o quanto o sofrimento pode de deixar transparecer em muitos graus e todo ser humano pode ser binário, ou seja, nem totalmente bom, nem totalmente mau, são inúmeras camadas.

Fabiana 16/05/2024

Diferente
A leitura é rápida e tem os capítulos curtos, o que faz a leitura ser fluida.
A história não desagrada e é possível fazer paralelos com a maternidade.
Minha nota baixa foi pq tem passagens de violência contra animais e não estava na vibe de leitura assim.
Vale a pena pra conhecer a escrita da autora.

Andressa1327 14/05/2024

A Cachorra
É uma história curta, de leitura fluida, as páginas praticamente voam, e a escrita é bastante crua e objetiva.
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O livro trata da maternidade, ou melhor, da pressão que uma mulher que não consegue engravidar sofre.
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Gostei de como a autora consegue nos fazer sentir o que a protagonista sente. Sei que em quase todos os livros os leitores conseguem compartilhar certas emoções com os personagens, mas o modo como Pilar Quintana constrói isso na narrativa é bacana, pois, como salientei anteriormente, sua escrita é direta, sem muitos enfeites, o que facilita essa troca.
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Talvez algumas pessoas se incomodem (assim como eu) com a maneira como os personagens tratam os cachorros, por vezes cometendo ações cruéis e violentas contra eles.
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De modo geral, a protagonista (Damaris) passa anos tentando engravidar, mas sem sucesso. Com o tempo, ela vai desistindo e se "conformando" com a situação. Contudo, como em uma boa e velha sociedade patriarcal e machista, a culpa pela não gravidez recai toda sobre ela; em nenhum momento se cogita que seu marido (Rogelio) possa ser infértil.
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Certo dia, Damaris adota uma cachorrinha, e toda sua relação com o animal se torna algo maternal, como se a cachorra fosse uma substituta para o filho que ela nunca teve. O problema começa quando o filhote cresce e começa a fugir de casa. Damaris vai criando ódio da cadela, e sua aversão atinge o ápice quando a cachorra fica prenha. É como se Damaris sentisse inveja do animal por conseguir ter filhos, enquanto ela não consegue. Essa inveja da protagonista foi tanta que a levou a cometer um ato horrível contra a cachorra que um dia tanto amou e cuidou.
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Para encerrar, apesar de reconhecer a potencialidade da história, não foi algo que me cativou. Talvez por não ser o público alvo ou não ter lido no momento correto, mas só não desisti de ler porque era uma leitura "obrigatória" de um projeto da faculdade do qual estou participando.

Jardii 12/05/2024

Doloroso e diferente. ?
Vi uma resenha sobre esse livro aqui no Skoob e quis ler. Foi a primeira vez que li um livro de uma autora colombiana e foi uma experiência diferente.

Achei a leitura fácil e li em um tapa. O livro tem uma pegada diferente e por vezes me lembrei do livro Tudo é rio, apesar das histórias não terem nada a ver.

Esperei um final diferente e não sei ainda como me sinto em relação a Damaris. O livro é um verdadeiro soco no estômago e traz uma realidade vivida por diversas mulheres. Consegui entender a Damaris em diversos momentos, mas já no final não acreditei no que ela fez... Foi doloroso. Sei que o sentimento de culpa é um dos piores que existem e talvez isso explique muito das ações dela, mas é difícil digerir o que ela fez.

No geral eu gostei da leitura, foi diferente e me fez pensar em como a vida de uma mulher pode ser dura simplesmente por ela não conseguir ter filhos.

Mavi 08/05/2024

Ainda processando
É muito dificil pensar em algo pra falar sobre esse livro. A história é curta e as páginas voam sem que você perceba. Há algo na escrita da autora que te mantém envolvido de um jeito que não consigo descrever mas que fazia com que eu me sentisse no meio da história. A narrativa segue o mesmo ritmo e tem uma energia meio triste/melancólica. O livro em si não tem grandes acontecimentos e vamos acompanhando a protagonista e sua relação com a cachorra até o famigerado final que, particularmente, não me causou grandes sentimentos. Acho que uma parte minha se apegou a relação das duas e sentiu por elas mas ainda é difícil entender o que esse livro me causou.