Resenhas -

Gus 06/03/2023

Bom Livro de Brennan Manning
Neste livro percebo que o autor acaba abordando assuntos que foram abordados em outros livros escritos por ele (li "O impostor que vive em mim" e "O Evangelho maltrapilho"). Mesmo sendo um livro mais simples e direto que estes dois, acabei achando este melhor. Manning é mais incisivo nos outros livros e acaba cutucando mais feridas. Por um lado isso é bom, mas acaba abrindo muito espaço para polêmicas desnecessárias. A visão que o autor demonstra sobre Deus no livro "O impostor que vive em mim" acaba até parecendo um pouco deturpada, o que ele não demonstra em "O obstinado amor de Deus".
Ainda sinto uma falta do autor aprofundar em outros assuntos mais relacionados ao pecado, claro que tem uma questão de tema do livro, mas em todos os seus livros Brennan ressalta apenas os mesmos temas, o que torna extremamente repetitivo.
Uma das minhas críticas em relação ao autor é que, como o mesmo ressalta de forma excessiva o perdão em seus livros, isso pode acabar levando cristãos que não possuem maturidade a acreditarem que "tudo bem pecar, Deus vai me perdoar depois" e neste livro ele consegue contornar de certa forma está minha crítica aos outros livros. Em "Obstinado amor de Deus" temos um capítulo destinado a este tema que se chama "Sendo e fazendo", e vai de acordo com o viver a Cristo e cumprir com o que Ele nos ensina.
Conclusão: O autor em sua simplicidade entrega um livro simplista, que não tenta ser "o livro que vai mudar sua vida", ou "o livro que vai mudar sua mente por completo", ou "o livro que vai ir de encontro com o seu farisaísmo interior". Isso o torna melhor que os outros, que acabam se perdendo nesta mensagem que, mesmo sendo necessária, abre espaço para "cristãos" fracos na fé justificarem seu neopelagianismo e cristianismo antropocêntrico moderno onde "nós somos os centro do coração de Jesus"(?). Fica aí minha lacrada pra vocês, vigiem pessoal KKKKK