Resenhas - Eu tenho um nome

Lesilva58 08/07/2022

Surrealmente verdadeiro
Acho que a beleza de um livro é que você não precisa ter passado pelos fatos para sentir a dor de quem narra!. Esse me fez sentir uma revolta tão grande, colocou em palavras coisas que sabemos mas não expressamos, o quanto o sistema é injusto com as mulheres, o quanto a vitima de uma violência é sempre culpada!. É um livro que todo mundo deveria ler, se não quer ler o livro leia a carta, mas saiba que está perdendo muito da história!.

Jamii 03/07/2022

Uma história avassaladora, foi muito difícil de ler em alguns momentos, mas esse livro é necessário!

"Vivemos em uma época em que se tornou difícil diferenciar as palavras de um presidente das de um estuprador de dezenove anos."

"Não se torne as pessoas que magoaram você. Continue gentil com seu poder. Nunca lute para ferir, lute para animar. Lute porque você sabe que, nesta vida, merece segurança, alegria e liberdade. Lute porque esta é a sua vida. De ninguém mais."

Sara 01/07/2022

Este livro foi um murro no estômago. Nada fácil de ler. Mas eu adorei cada página.

Esta é provavelmente uma das opiniões mais difíceis que já escrevi porque estou sem palavras. Foi a primeira vez que derramei uma lágrima enquanto lia um livro, então acho que isso diz tudo.

Ler esta história verídica me deixou com vergonha de como funciona o sistema judicial mas também com vergonha da nossa sociedade, que sempre opta por culpar e diminuir a vítima e inventar desculpas para perdoar o agressor.

Deve ser muito difícil passar por todo este processo e pelo julgamento. Reviver um dos piores dias das suas vidas. Essas vítimas são fortes, não fracas como normalmente são retratadas. Não consigo imaginar a dor e o sofrimento que as vítimas de violação e agressão sexual passam. Nada as salvará do trauma e dos danos permanentes que este crime lhes causou.

A escrita da Chanel Miller é linda e eu senti cada palavra que ela escreveu. Adorei a maneira como ela descreveu os seus sentimentos e tenho certeza que milhares de outras pessoas se identificaram com a sua história. Chorei. Este livro deixou-me triste, deixou-me com raiva, frustrada, mas também me fez sorrir.

Agradeço a Chanel Miller por ter escrito este livro, por compartilhar a sua história connosco, que infelizmente é semelhante à história de tantas outras mulheres. Obrigada por encorajar outras vítimas a sair da escuridão. Obrigada por escrever a sua justiça e dizer a sua verdade, por não deixá-los calá-la e silenciá-la.

Todos deveriam ler este livro. Devia ser leitura obrigatória. Um dos melhores livros que li até agora este ano, se não o melhor. Foi brilhante e teve um enorme impacto em mim. Recomendo MUITO.

Mari 30/05/2022

Leitura Obrigatória para todos
Eu tô tentando escrever uma resenha faz um tempão, mas parece que nada que eu escreva vai fazer jus à verdadeira importância desse livro.
Resumidamente: esse livro deveria ser leitura obrigatório pra TODO MUNDO, todas as idades, todos os gêneros.
Eu nunca li algo que representasse tão bem e descrevesse tão bem o horror que é a cultura do estupro e culpabilização da vítima. Infelizmente, é extremamente bem escrito porque foi uma experiência pessoal da autora.
Pra quem não sabe, esse livro conta a história da menina que foi estuprada em Stanford em 2015. Chanel reconta tudo oq aconteceu desde o estupro e julgamento até a decisão de escrever esse livro e revelar seu nome (que ficou anônimo durante todo julgamento).
Eu chorei, me identifiquei, sublinhei metade do livro.
Eu diria que é um dos, senão O, livro mais importante que eu já li na vida.
As lições aprendidas são impagáveis.
Eu não sei oq escrever pra convencer todo mundo a ler, mas eu digo: esse livro deveria ser leitura obrigatória.
E aliás, a autora escreve maravilhosamente, é lindo e emocionante e te leva numa montanha russa de emoções.
Esse livro pode guiar tantas pessoas jovens e ensinar muito aos mais velhos. Por favor leiam. LEIAM.

malu 28/05/2022

a chanel tem uma escrita incrível, uma história tão difícil que mesmo assim é passada de uma maneira tão bonita, com certeza um livro que te faz pensar muito sobre o sistema judiciário e a falta de tato desse sistema no tratamento das vítimas de abuso

Ge 24/05/2022

Esse livro é muito emocionante, a escrita da chanel envolve e te faz sentir como se estivesse vivendo toda aquela situação e a dor com ela.
Eu demorei bastante pra ler e um dos motivos é que esse livro precisa ser digerido aos poucos, é bem difícil ler as descrições e acompanhar o descaso com a vítima.

Thainá Matos 24/05/2022

Denso e pesado.
Não é nem de longe uma leitura fácil mas é uma leitura importante, ver pelo lado de quem sofreu um abuso mas q que nao quer ser definida so como a vitima desse abuso, é um mergulho nos conflitos e recuperação de uma sobrevivente.
Muito forte, prepare-se p passar raiva e sentir indignação e impotência.

Bia @biaeseuslivros 02/05/2022

5⭐️/5⭐️
O emocionante relato de uma vítima de abuso sexual que decide denunciar o seu agressor e depois de alguns anos carregando sua dor no anonimato, Chanel decide deixar “Emily Doe” para trás e decide dar um rosto e um nome à sua história. Chanel nos traz para o seu lugar mais íntimo e permite que enxerguemos a sua dor através de sua escrita, num relato honesto, sensível e cru. Ela mostra que o sofrimento vai muito além do ato em si, acompanhamos suas noites perdidas, suas inseguranças, choros e crises de ansiedade; o sensacionalismo da mídia, os comentários maldosos e seu julgamento com todos os inconvenientes, desde as mudanças de datas, até as tentativas da defesa de destruir sua personalidade, sua história, sua imagem.
É um livro sobre coragem e sobre sobreviver e aprender com sua própria dor. É impossível não se emocionar, sentir raiva do sistema judicial e compaixão por todas as vítimas de abusos. Esse livro é mais do que uma história é uma lição de vida e deveria ser lido por todos, principalmente para os que lidam diretamente com vítimas - como juízes, policiais, investigadores, advogados, enfermeiros, médicos…

“Incentivo vocês a se sentarem naquele jardim, mas, quando fizerem isso, fechem os olhos, porque vou contar sobre o verdadeiro jardim, o lugar sagrado. A cerca de trinta metros de onde vocês estiverem sentados há um lugar onde os joelhos de Brock atingiram a terra, onde os suecos o derrubaram no chão, gritando: Que merda você está fazendo? Você acha que isso é aceitável? Ponham as palavras deles em uma placa. Marquem aquele lugar porque, em minha mente, ergui um monumento ali. O lugar a ser lembrado não é onde fui estuprada, mas onde ele caiu, onde fui salva, onde dois homens declararam pare, chega, aqui não, agora não, nunca.”

site: https://www.instagram.com/biaeseuslivros/

gabriela 19/04/2022

lancinante, emocionante, corajoso, irrefutável. a experiência de ler esse livro foi visceral, honestamente não consigo nem explicar o impacto que teve em mim.

Lidiane Veras 16/04/2022

Quem vive na ponta dos pés não tem firmeza para ficar de pé.
"Erga a cabeça quando as lágrimas vierem, quando você for ridicularizada, xingada, questionada, ameaçada, quando disserem que você não é nada, quando seu corpo for reduzido a buracos. A jornada será mais longa do que você imagina, o trauma vai sempre achar um caminho para vir à tona. Não se torne as pessoas que magoaram você. Continue gentil com seu poder. Nunca lute para ferir, lute para animar. Lute porque você sabe que, nesta vida, merece segurança, alegria e liberdade. Lute porque está é a sua vida. De ninguém mais."

Jessica 06/04/2022

Resenha do livro eu tenho um nome
Um livro muito forte, triste e pesado, mas conta a realidade de uma mulher que foi violentada e quer justiça, conta tudo pelo que ela passou e a pena que o acusado recebeu, como a violência sexual mudou a vida dela de seus familiares, namorado e amigas, tudo por conta da atitude de um homem que não soube controlar sua vontade e não levou em conta a vontade dela. Mostra como nos mulheres vivemos vulneráveis, com medo de andar nas ruas, muitas de nós não usamos a roupa que gostaríamos por medo de ficar muito exposta. Eu recomendo a leitura desse livro principalmente para os homens para que eles tentem entender o que as mulheres sofrem e que quando dizemos não ou quando a mulher esta sob efeito de álcool ou desacordadas os homens não tem o direito de fazer algo conosco.

@dviana7 01/04/2022

Este livro tem uma temática tão pesada e acompanhar a história da autora com esses paralelos que ela faz com a vida nos faz refletir bastante. Houve momentos que eu tive que parar de ler para refletir sobre o que foi escrito, não há palavras pra descrever.
Pretendo relê-lo o mais breve possível... Apesar de tudo sinto que não extrai 100% do que poderia deste livro. Nada além de excepcional!

Guilherme Sobral 28/03/2022

APENAS LEIA
Sério, eu estou a bem uma hora sentado na cadeira apenas pensando nesse livro. A live de discussão sobre ele da Pam Gonçalves já terminou, eu já rolei o feed do Twitter, o feed do Instagram e até agora não consigo pensar no que escrever aqui. Porque bem... Eu não tenho o que escrever aqui.
Esse livro é brutalmente perfeito, denso, muito denso, as vezes sentia que a leitura não fluía, e realmente não fluía, mas não porque ele é ruim ou mal escrito, pelo contrário ele é bom, a escrita é impecável, a história é muito bem contada e Chanel te envolve nela, porém, o peso que essa história carrega, o seu conteúdo, é bastante pesado. Seu coração aperta, você senta raiva, você sente vontade de chorar, sente que não pode fazer nada, lembra que isso já aconteceu, lembra que isso está acontecendo nesse momento, sim, nesse exato momento, enquanto você lê esse trecho, essa mesma história se repete.
Não tenho palavras pra descrever Chanel, não tenho palavras pra descrever esse livro, mas preciso lhe deixar um recado: Leia ele, apenas leia.

Como na maioria das vezes eu deixo uma canção aqui no final, a dessa vez será "Warrior" de Demi Lovato.

@mari.mdeiros 28/03/2022

?
É um soco no estômago. É revoltante, um acontecimento desse tipo, que aconteceu recentemente e ainda tem um tratamento tão arcaico com a vítima, piorando ainda mais o trauma vivido. É revoltante, mas é muito válida a leitura.

Laris 24/03/2022

Todas nós temos nomes?
Esse livro é um soco no estômago, pois conta a experiência traumática da Chanel, mas também a experiência de milhares de mulheres. É doloroso e desconfortável ler, pois é como um pesadelo que pode nos ocorrer, mas a forma como Chanel escreve, mostrando como a sociedade contribui para esses abusos é exatamente necessário. Além de colocar que foi uma situação, que não define seu todo, ela não é apenas uma vítima, ela tem nome!