Eu tenho um nome

Eu tenho um nome Chanel Miller




Resenhas - Eu tenho um nome


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Flávia Oliveira 21/06/2021

Leitura difícil, mas extremamente necessária!
Levei tempo pra terminar.. porque é difícil lidar com o descaso do julgamento e com o sofrimento sendo revivido inúmeras vezes.
Até quando nós mulheres seremos julgadas pelo que bebemos, usamos ou como nos portamos?
Se uma mulher sofre um estupro, não é ela que tem que provar que isso aconteceu.
Obrigada por esse livro Chanel.
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leiturasdaursula 11/01/2024

Foi difícil de ler até o final
Porque esta é uma obra notável que narra de maneira corajosa e visceral a jornada da autora após se tornar vítima de agressão sexual. Miller dá voz às suas experiências de trauma, reconstrução e busca por justiça, oferecendo uma perspectiva poderosa sobre o impacto devastador da violência sexual. Sua narrativa é tanto uma denúncia do sistema judicial quanto um testemunho inspirador de resiliência. O livro é uma leitura essencial que provoca reflexões profundas sobre as questões de consentimento e a luta pela dignidade após a violação.
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Thainá Matos 24/05/2022

Denso e pesado.
Não é nem de longe uma leitura fácil mas é uma leitura importante, ver pelo lado de quem sofreu um abuso mas q que nao quer ser definida so como a vitima desse abuso, é um mergulho nos conflitos e recuperação de uma sobrevivente.
Muito forte, prepare-se p passar raiva e sentir indignação e impotência.
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Lidiane Veras 16/04/2022

Quem vive na ponta dos pés não tem firmeza para ficar de pé.
"Erga a cabeça quando as lágrimas vierem, quando você for ridicularizada, xingada, questionada, ameaçada, quando disserem que você não é nada, quando seu corpo for reduzido a buracos. A jornada será mais longa do que você imagina, o trauma vai sempre achar um caminho para vir à tona. Não se torne as pessoas que magoaram você. Continue gentil com seu poder. Nunca lute para ferir, lute para animar. Lute porque você sabe que, nesta vida, merece segurança, alegria e liberdade. Lute porque está é a sua vida. De ninguém mais."
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isabella 11/08/2021

um livro dolorido, visceral e que todos deveriam ler.

"eu tenho um nome" é a biografia de chanel miller, vítima do caso de estupro na universidade de stanford em 2015, o "people v. turner". abordando de maneira reflexiva pautas como culpabilização da vítima, a vida com trauma e o sistema judiciário dos estados unidos, miller conta com transparência sobre seus dias após o crime, passados em tribunais e tentativas de redescoberta (e reconquista) do próprio corpo e imagem.

é brutal, e muitas vezes difíceis de continuar. assim como requer força para ser escrito, é uma leitura que requer força para ser concluída. mas é extremamente necessária. ouso até dizer que é um daqueles livros que, com certeza, se tornará um marco e fará história, assim como chanel fez ao publicar sua carta no buzzfeed e se juntar, além de confortar, à todas as outras vítimas no mundo - que, como ela mesma aponta no livro, são 1 a cada 5 mulheres.

não sei muito mais o que dizer desse livro. portanto, aqui deixo meu trecho preferida da obra, que falará por si só:

“o lugar a ser lembrado não é onde fui estuprada, mas onde ele caiu, onde fui salva, onde dois homens declararam pare, chega, aqui não, agora não, nunca. “

há muitos gatilhos no livro, então aconselho atenção antes de ler. entre eles estão: estupro e violência sexual, violência psicológica e verbal, suicídio, depressão, culpabilização da vítima.
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Isadora Silva 04/07/2023

Todo mundo deveria ler
Não exatamente o tipo de livro para emitir opiniões. É um relato, uma não-ficção que tem muita potência, deveríamos falar mais sobre o tema. É triste o que ocorreu com Chanel, mas sou grata que ela tenha encontrado a escrita para falar sobre isso.

Esse livro é sobre Chanel mostrando ao mundo que a violência nunca termina depois do ato, que o sistema continua atacando as vítimas como se a culpa fosse delas e os homens fossem naturalmente incontroláveis.

Em meio a um processo lento e não linear, Chanel foi encontrando sua voz, esse livro é resultado desse resgate. A escrita e a história dela tocam em lugares muito pessoais de todas nós. Chanel resgata a própria voz, o próprio nome e o próprio corpo em memórias de uma vida, nos detalhes que a fizeram compreender que a culpa nunca é da vítima e que há algo de muito errado em como esses casos são julgados.

É uma leitura repleta de gatilhos, para ser lida com cuidado e permanece em quem lê por muito tempo.
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Maria 29/04/2023

Eu tenho um nome
Chanel Miller conta sobre seu estupro e sobre como a justiça tenta sempre fazer com que a vítima seja a culpada e o agressor absolvido.
Ela lutou com muita coragem para ser respeitada, para ter sua voz ouvida e para ter justiça para ela e para outras mulheres.
É um relato impressionante, recomendo demais esse livro.
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Bia @biaeseuslivros 02/05/2022

5⭐️/5⭐️
O emocionante relato de uma vítima de abuso sexual que decide denunciar o seu agressor e depois de alguns anos carregando sua dor no anonimato, Chanel decide deixar “Emily Doe” para trás e decide dar um rosto e um nome à sua história. Chanel nos traz para o seu lugar mais íntimo e permite que enxerguemos a sua dor através de sua escrita, num relato honesto, sensível e cru. Ela mostra que o sofrimento vai muito além do ato em si, acompanhamos suas noites perdidas, suas inseguranças, choros e crises de ansiedade; o sensacionalismo da mídia, os comentários maldosos e seu julgamento com todos os inconvenientes, desde as mudanças de datas, até as tentativas da defesa de destruir sua personalidade, sua história, sua imagem.
É um livro sobre coragem e sobre sobreviver e aprender com sua própria dor. É impossível não se emocionar, sentir raiva do sistema judicial e compaixão por todas as vítimas de abusos. Esse livro é mais do que uma história é uma lição de vida e deveria ser lido por todos, principalmente para os que lidam diretamente com vítimas - como juízes, policiais, investigadores, advogados, enfermeiros, médicos…

“Incentivo vocês a se sentarem naquele jardim, mas, quando fizerem isso, fechem os olhos, porque vou contar sobre o verdadeiro jardim, o lugar sagrado. A cerca de trinta metros de onde vocês estiverem sentados há um lugar onde os joelhos de Brock atingiram a terra, onde os suecos o derrubaram no chão, gritando: Que merda você está fazendo? Você acha que isso é aceitável? Ponham as palavras deles em uma placa. Marquem aquele lugar porque, em minha mente, ergui um monumento ali. O lugar a ser lembrado não é onde fui estuprada, mas onde ele caiu, onde fui salva, onde dois homens declararam pare, chega, aqui não, agora não, nunca.”

site: https://www.instagram.com/biaeseuslivros/
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Gabriela2201 26/05/2023

Eu tenho nome

?????
Me fez refletir,  um dos melhores livros de 2023 que eu vou levar para vida
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Lay 25/03/2023

Bruto porém necessário
Nem sei por onde começar a falar desse livro, ele é um livro pra se ler devagar, pouco a pouco analisando a história contada e quão comum ainda é as mulheres serem desacreditadas ou diminuidas em situações de assédio sexual.
Esse livro é muito pesado e tem muitos gatilhos, mas traz uma história de superação e mostra o que fez Chanel continuar lutando. Mostra que o que detalhes importam, que sempre vai ter alguém contra, mas sempre tem alguém que vai ta do seu lado.
Foram muitos aprendizados, e muito sofrimento?
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Vivs | vivsbookshelf 09/10/2022

Não foi fácil encarar essa leitura?
Imagina ainda viver uma parte da história de Chanel Miller?

Esse livro traz um relato muito impactante dessa mulher extremamente forte e perseverante.

Tive que fazer diversas pausas durante a leitura, foram palavras e sentimentos muitos difíceis de engolir. Sabe quando você está com aquele amargo na boca, mas mesmo assim precisa por mais para conseguir finalizar e poder ir para um prato melhor. Senti isso em muitos momentos, mas parecia que essa sensação boa nunca chegava. Para um leitor essa experiência não deve ser nem 1% do que muitas mulheres já chegaram a sofrer por conta dessa violência. A frustração e a raiva foram sentimentos constantes durante a leitura.

É uma leitura pesada, tensa e que revela várias camadas da autora ao lutar por justiça, após sofrer uma agressão sexual em uma festa de faculdade. Não é atoa que seu nome só é revelado com a publicação deste livro.
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Jyane.M 22/10/2021

Eu tenho um nome
Não sei nem o que dizer mas me impactou!!
"Mas, apesar de todo o medo, toda a dor, tudo que não pôde ser redimido, vou me lembrar pelo restante dos meus dias das pessoas que nunca desistiram de mim, que me trouxeram de volta à vida."

"Escrevi este livro porque o mundo pode ser difícil, horrível e, muitas vezes, imperdoável. Escrevi porque houve momentos em que eu não quis viver. Escrevi porque o sistema judiciário é lento como uma lesma e as vítimas são forçadas a passar muito tempo lutando, quando poderiam estar criando, desenhando, cozinhando. Escrevi para expor a brutalidade da prerrogativa, da violência de gênero e do privilégio de classe em nossa sociedade. Mas eu fracassaria se você terminasse esta leitura alheio à humanidade, sem ver o que eu vi: aquelas milhares de cartas manuscritas, o peixe de lábios verdes no fundo do mar, a piscadela da estenógrafa. Todos os pequenos milagres que me sustentaram. Podemos passar metade da vida andando a esmo, nos perguntando o que estamos fazendo aqui, de que vale nosso esforço. Mas viver é incrível ? ter estado aqui, ter sentido, mesmo que brevemente, o tamanho e a profundidade da empatia das pessoas. Escrevi, sobretudo, para dizer que vi como o mundo pode ser bom."
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lyagomes 19/11/2022

Brilhante!
me destruiu e me botou em pé de novo
todo mundo (que tiver condições emocionais para isso) deveria ler esse livro
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Betinha 06/06/2021

EU TENHO UM NOME, NÃO ESQUEÇAM DISSO!
"Erga a cabeça quando as lágrimas vierem, quando você for ridicularizada, xingada, questionada, ameaçada, quando disserem que você não é nada, quando seu corpo for reduzido a buracos. A jornada será mais longa do que você imagina, o trauma vai sempre achar um caminho para vir à tona.Não se torne as pessoas que magoaram você. Continue gentil com seu poder. Nunca lute para ferir, lute para animar." Chanel Miller
"Eu tenho um nome" é um livro de memórias que relata o abuso sofrido por sua autora, que por quase dois anos teve que assumir uma outra identidade para se proteger de outros tipos de ataques, além de um julgamento brutal que só reforça que a culpa, a responsabilidade, a vergonha, o descrédito, o repúdio, tudo pertence a vítima e o culpado, que o tempo todo é chamado de acusado ou suposto suspeito (redundância?) é o merecedor do benefício da dúvida, é quem terá a vida arruinada por uma "decisão ruim ou estúpida", não cabe a ele se defender e sim acusar, desacreditar humilhar, desmerecer a vítima e diminuir o próprio ato em si!
Agressão sexual torna-se uma irresponsabilidade por excesso de álcool, uma escolha ruim, "ela não disse não", "eu acho que foi consensual" e nunca uma VIOLÊNCIA UNILATERAL cometida por um homem que tinha sim o poder de discernir entre o certo e o errado e optou pelo estupro! Estupro não é sexo!
Infelizmente não é assim que esse tipo de crime é tratado pela sociedade, pelos tribunais, pela mídia, ainda temos muito que lutar para que a cultura do estupro seja destruída, desconstruída, eliminada da nossa sociedade e vista como uma VIOLÊNCIA que valida que todo tipo de abuso sexual continuem sendo relativizado, subestimado, tido como um crime de menor importância e não algo hediondo, sem justificativa e sem perdão! Precisamos de punições mais severas para o ABUSADOR, é sobre eles e não sobre o comportamento, a vestimenta ou atitude da VÍTIMA! Quem comete o abuso é quem deve ser julgado e não a vítima.
Foi de uma coragem absurda escrever um livro revelando não só sua verdadeira identidade, assim como todos os detalhes, principalmente a crueldade da denuncia ao julgamento. De todo rito e prorrogações do julgamento a sentença. Das apelações da sentença até a punição e assim por diante!
Outro ponto que foi bem abordado no livro que quero ressaltar: a perversidade e parcialidade da mídia que é misógina e permissiva!
"E, por fim, às meninas de todo o mundo , eu estou com vocês. Nas noites em que se sentirem sozinhas, eu estou com vocês. Quando forem questionadas ou desmerecida, eu estou com vocês. Lutei todos os dias por vocês. Então nunca parem de lutar, eu acredito em vocês." Emilly Doe - nome e identidade que Chanel "precisou" adotar durante todo o processo: do abuso até o lançamento deste livro.
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Andrea Lacombe 14/03/2021

Com uma narrativa emocionante, que prende a atenção do início ao fim, o livro de memórias de Chanel Miller reverbera a dor de tantas mulheres que buscam o caminho da justiça para reparar o trauma do abuso e se veem muitas vezes presas em uma armadilha de humilhações, vergonha e sofrimento.
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