Um pouco de ar, por favor!

Um pouco de ar, por favor! George Orwell




Resenhas - Um pouco de ar, por favor!


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Bah 14/06/2021

De repente cai a ficha de que tudo é enfado, e minha vida está determinada a ser sempre a mesma e é tarde demais para voltar atrás. Trabalho, despesas, reclamações, coisas inúteis, um siclo eterno. Mas como era a vida antes destas coisas? Lembrança de haver paz, satisfação e ordem. Há um meio de revisitar esse passado? Rever alguns lugares, isso pode trazer esperança. Há a necessidade de fugir, ao menos por pouco tempo, talvez uma semana, dessa loucura que é a vida, da modernidade, da necessidade de estar sempre atualizado, de saber tudo sobre tudo. Esposa, filhos, casa, despesas, trabalho, saúde ruim, a idade avançando, como suportar tudo isso?
Um pouco de ar por favor!
Esse livro leva o leitor a meditar sobre como está vivendo a vida, e se está preparado para lidar com as mudanças que ocorrem com o passar dos anos. Será que as coisas que estou fazendo hoje me darão motivo de alegria no futuro? George Orwell trabalha com a triste realidade da vida. As coisas são como sempre foram. Mas como alguém que não quer se adaptar às mudanças pode viver nesse caos em que as pessoas vivem?
Patrick41 14/06/2021minha estante
Que reflitão!!


Bah 15/06/2021minha estante
?????


Boo.oliver 15/06/2021minha estante
reflitão? asuasuahu


Patrick41 15/06/2021minha estante
Sim, não conhece o meme? Kkkkkkk




Thiago662 19/09/2021

Não, não somos livres!
É um livro melancólico e, talvez, um dos melhores escritos por George Orwell. Portanto, não é um livro para qualquer leitor. Não tem ação, é pura reflexão. Não há um "Grande Irmão" que a tudo vê (1984) ou um tirano ditador porco (Napoleão, A Revolução dos Bichos). É uma obra sobre um homem comum, de meia idade, gordo, fatigado com suas obrigações.

Orwell nos diz que não há liberdade e não é preciso viver sob uma distopia para não ser livre. Basta viver sob o signo do capitalismo, da exploração do homem pelo homem. A vida comum nos acorrenta a todos, mas poucos se dão conta disso. Um pouco de ar, por favor! é sobre um homem que cresce no final da era eduardiana, onde o progresso assumiu sua expressão máxima, e representa o lento declínio da paz conquistada após as guerras napoleônicas. George Bowling lutou na Primeira Guerra e seu máximo temor é o prenúncio da nova guerra que se aproxima.

George assim se descreve: "um homem gordo de 45 anos, com traje cinza de arenque, um pouco pior para desgastar e um chapéu-coco. Esposa, dois filhos e uma casa nos subúrbios escritos em cima de mim. Rosto vermelho e olhos azuis". A história começa quando ele busca a sua nova dentadura. A leitura de um nome no jornal, o leva a recordar o passado. O melhor momento de sua vida. A partir daí é paulada em cima de paulada.

"É engraçado como as coisas afundam em você aos poucos".

Ou:

"Aonde quer que estejamos indo, estamos indo para baixo".

O pessimismo de quem viu a merda acontecer. Uma guerra que duraria meses e durou quatro anos. Uma crise mundial e o anúncio de uma guerra ainda pior.

O pequeno comerciante que é dominado pelas grandes comparações; o homem que não pode fazer aquilo que gosta, por falta de tempo ou dinheiro; o medo constante de perder o emprego ou não conseguir pagar uma casa, que nunca será completamente sua; o envelhecimento e a reflexão sobre o corpo; as agruras do casamento; o temor de uma guerra e, mais ainda, o pós-guerra com a fome, sistemas opressivos e todo o resto...

"Como já disse várias vezes, não tenho medo da Guerra, apenas do pós-guerra. E mesmo isso, é provável, não me afetará pessoalmente. Por que quem se importaria com um sujeito como eu? Sou muito gordo para ser um suspeito político. Ninguém iria me golpear ou me bater com um cassetete de borracha".

Uma das resenhas daqui reclama do tesão pela pescaria que George tem, várias páginas são sobre isso, mas é mais que isso. São as coisas que abandonamos no caminho sem perceber. As coisas que gostamos, mas deixamos de fazer.

Era preciso ar... mas estaria esse respiro no passado? Não. Tudo muda. Passado e futuro pouco importam. Viva o presente e já será muito.
Julia Gurski 19/09/2021minha estante
Adorei a resenha!


Thiago662 19/09/2021minha estante
Obrigado, Julia!




Barrera 13/03/2021

Essa ediçao da Editora Pé da letra tah com erros de traduçao...
Barrera 13/03/2021minha estante
?Por quê? Porque é assim que as coisas acontecem. Porque nesta vida que levamos - não quero dizer a vida humana em geral, quero dizer a vida nesta era em particular - não fazemos as coisas que queremos fazer. Não é porque estamos sempre trabalhando. Mesmo um trabalhador rural ou um alfaiate judeu nem sempre estão trabalhando. É porque há algum demônio em nós que nos leva a idiotices eternas. Há tempo para tudo, exceto para as coisas que valem a pena. Pense em algo que você realmente gosta. Em seguida, adicione hora a hora e calcule a fração da sua vida que você realmente gastou ao fazê-lo.E depois calcule o tempo que gastou em coisas como barbear, andar de um lado para o outro em ônibus, esperando em trens, cruzamentos, contando piadas sujas e lendo os jornais. ?


?Eu não era mais um intelectual. Eu estava entre as realidades da vida moderna. E quais são as realidades da vida moderna? Bem, a principal delas é uma luta frenética e eterna de vender coisas. Para a maioria das pessoas, ela assume a forma de vender a si mesma, isto é, conseguir um emprego e mantê-lo. Suponho que não haja um único mês desde a guerra, em qualquer profissão que você queira citar, na qual não havia mais homens do que empregos. Isso trouxe uma sensação horrível e peculiar à vida. Mas há algo particularmente moderno nisso, você diz? Tem algo a ver com a guerra? Bem, parece que sim. Aquela sensação de que você deve lutar e correr eternamente, de que nunca obterá nada, a menos que pegue de outra pessoa, de que sempre haverá alguém atrás do seu emprego, no próximo mês ou no mês seguinte à redução de pessoal. Juro que isso não existia na vida anterior à guerra.?




Lari 22/06/2021

O livro é interessante pra vc entender a visão de uma pessoa que vivenciou a primeira guerra e que ta inserida na tensão da pré segunda guerra, mas nada demais também kkkk o cara do livro é todo frustrado, não gosta mt da própria família e tem um monte de capítulo só falando sobre como ele gosta de pescar ? li o livro me arrastando porque a leitura não me prendeu.
Lelouch_ph 15/08/2021minha estante
Sua resenha me tirou espectativas, obrigada. Mesmo sendo um fã do Orwell, vou ter menos espectativas agora kkkkk.




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Andrea.Portocarrero 11/02/2024minha estante
Leu rapidinho




Ana 18/07/2021

Ele só queria um pouco de ar.
George Bowling, estava enfadado com sua vida, seu cotidiano de repetitivas frustrações e obrigações. Um homem marcado pela guerra ( Primeira Guerra Mundial), depois de passar por ela e pelo pós dela, com a Segunda em eminência; estava com dificuldades de aceitar sua realidade, sua aparência e o que " ficou para trás ". Pensando nisso, resolveu voltar no lugar onde passou sua infância e juventude, em busca de " um pouco de ar". Uma história bem realista que nos faz tb refletir sobre nossa vida, o que fizemos dela até hoje e de como gostaríamos de estar futuramente. E bem como, o passado não existe, quanto mais o futuro, que nos resta somente é o presente e que " nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia..." Apesar da história ser monótona, eu gosto muito da escrita do autor e a forma com que ele constrói seus personagens, e desta vez não foi diferente. Assim, como a reflexão que ela deixou. Gostei muito tb dos relatos sobre a guerra.
Ingrid 18/07/2021minha estante
??????????




EmeLrs 15/06/2022

Daqueles livros que dá que pensar
Grande livro, grande mensagem, uma viagem ao passado de George Bowling..com este livro podes tirar várias elacoes, uma delas é que passado é museu, e a segunda é que a mentira nem sempre compensa... Chega a dar nostalgia ??
DANILÃO1505 15/06/2022minha estante
Parabéns, ótimo livro

Livro de Artista

Resenha de Artista!




Lu Lobo 23/04/2021

:/
não gostei... estava com a expectativa altíssima por ser do george orwell mas achei tudo chato demais
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Adjuto 30/04/2021

Classe média é gente como a gente
Eu ainda não sei o por que do ódio que se tem, principalmente dos intelectuais, da classe média. São pessoas que acordam, vão pra batalha, vão pra lutas, têm crises existenciais, a grande maioria vive uma vidinha medíocre, atolada no "ar de miséria que só o dever nos traz" e mesmo assim, inexplicavelmente é hostilizada, fica sempre estigmatizado por todo mal que há na terra.
O Orwell aqui, em um narração pra lá de bem humorada (humor Inglês, óbvio, ácido pra cacete), nos narra a uma crise de identidade de um cara de 45 anos, gordo, trabalhador, boa gente, com defeitos (claro, sim amigos, todos temos defeitos), casado, dois filhos, que no dia que ele começa a usar dentadura, dá um clique e ele deseja revisitar seu passado, literalmente, ele começa a desejar a ir pra cidade Natal, 20 anos após sair de lá, pra ganhar a vida, em um grande cidade, buscar um emprego bom, ter sua familia e?
Aí é que vale a história, amigos....
Mas, pensa bem, quem ainda não teve uma crise destas?
Não? Ou tu és novo ou tu não entendestes nada. rsrs
E Orwell é sempre brilhante, sempre profundo, não conseguirei, jamais, em uma resenha chegar nem perto do que é o livro, mais um, que me mostra que ele não é apenas 1984, com o Big Brother, e Revolução dos Bichos. Não, amigos...ele é muito mais....
E no fim, o que fazer? viver a vida, e tentar tirar dela o maior proveito possivel, não deixar de lutar, e prestar bem atenção o por que estamos odiando...Pois, não vale a pena odiar ninguém, não vale a pena, o ódio só gera ressentimentos e mais ódios.
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Marcos-1771 08/05/2021

Orwell e uma pequena reflexão sobre o passado.
George Orwell em um livro desconhecido, entrega uma história simples com muitas reflexões sobre o passado, juventude, o valor das coisas, guerra e sobre o futuro.

George, o personagem principal do livro, é um homem cansado da monotonia da vida da classe média inglesa dos anos 30/40 que conta a sua história e vê no passado a única razão de sua felicidade.

O livro é quase como um diário, conta a história de George em primeira pessoa. Ele lembra do passado efusivamente e recorda da pesca que amava fazer e simplesmente parou de pescar, pois qualquer ser humano sempre deixa de fazer as coisas que gosta porque a vida obriga a fazer outras coisas, ou simplesmente vivemos adiando isso.

E dessa forma, leva o leitor a uma pequena viagem ao seu passado, pois nós nunca mais vamos ter o nosso passado vivo, a não ser nas nossas memórias, e isso ao mesmo tempo que é triste, é gratificante.

Outra coisa bastante interessante é que George é um ex-combatente da primeira guerra, e o livro se passa em 39 na iminência da segunda guerra, e ele fala que o pior não é a guerra, mas o pós-guerra e é algo bastante interessante e pouco discutido.

O livro é curto, simples, interessante e reflexivo.
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Mary.Schoenherr 15/04/2024

Decepcionou...???
Eu normalmente leio os livros do Orwell consideravelmente rápido mas esse foi bem mais demorado, a parte sobre a Guerra e o pós Guerra são interessantes mas o personagem é extremamente chato skjskhskjs sei q esse era o objetivo um cara frustrado com a vida que no fundo não era qual ele queria, mas ele odeia a vida e a família o tempo todo, passa páginas e páginas falando sobre pesca o que torna a leitura entediante muitas vezes, enfim, não é um dos melhores livros no Orwell
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Mari 18/07/2021

É um bom livro, não tão bom quanto os outros do autor mas ainda assim bom. É uma história parada e relativamente devagar, mas não entediante. O protagonista é muito bem construído e o seu redor também.
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Nag 01/08/2021

Meu Deus, Orwell
O começo é até interessante mas na metade do livro eu me vi me empurrando pra terminar, demorei justamente por isso, e olha que o livro é pequeno hein.
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Jana 04/08/2021

É um livro existencial, não de ação.
Não tem nada de chato ou tedioso. Você tem que entender o QUE ELE QUER DIZER, abstrair as coisas. Faz refletir muito sobre o mundo contemporâneo, as coisas das quais passamos a vida correndo atrás, além de demonstrar bem o horror de quem viveu no período entre guerras. Recomendo muito!
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