Resenhas - O Lorde Que Eu Abandonei

roberta | @robertabooks 24/03/2022

ótimo
Um padre extremamente moralista e uma prostituta de carreira, com ideias, estilo de vida e ambições totalmente divergentes são obrigados a viajarem juntos, sozinhos, e mudar a cabeça um do outro sobre o mundo. O que poderia dar mais errado? Ou o que poderia dar mais certo?

Durante o livro todo os dois vão discutindo entre si seus estilos de vida, a forma como religião está ligada aos seus pensamentos, estilos de vida, como a fé (ou a falta dela) moldou suas visões do mundo. Foi ótimo ver como eles vão se conhecendo e se redescobrindo enquanto abrem a mente para alguém que é o seu oposto; foi ótimo acompanhar a discussão em como as leis morais e dos homens não são as leis divinas e vice versa.

Fora isso, o relacionamento deles é construído de forma lenta, mas a tensão sexual entre eles é gritante desde o primeiro encontro. Depois, quando eles começam a entender mais um ao outro, viram aquele casal fofo que você fica torcendo para dar certo para sempre.

A minha experiência com os dois primeiros livros da série não foi boa, de modo que fiquei com os dois pés atrás quando comecei esse livro, então qual não foi minha surpresa quando percebi que estava totalmente envolvida com a história, com dificuldade de largar o livro? Não sosseguei enquanto não finalizei ele.

A história é independente dos dois primeiros livros, mas acontecimentos alheio aos casais desses livros influenciam os acontecimentos desse terceiro volume, assim, recomendo ler os dois primeiros livros para entender o contexto de como esse livro começa.

GATILHOS: o livro fala muito de religião, fé e crenças, ponderando o lado bom e ruim disso. Contém muita linguagem chula, implicando com deus e religiosidade alheia. Ainda, o livro fala explicitamente sobre sexo, com descrições de envolvimentos sexuais, assim como fantasias sexuais envolvendo símbolos e personagens religiosos. Contém ainda abuso psicológico e famílias tóxicas. Então se você não gosta disso, não recomendo a leitura.

Mari 18/08/2021

Polêmico por si só
Bom, já começo a dizer que para mim essa não é uma leitura para qualquer pessoa. A escrita em si é fluida, o que já me era esperado para com essa autora. O que me surpreendeu em si foi a temática do livro (hierofilia), bastante polêmica para muitos acredito eu. Confesso que me incomodei em vários momentos, porém achei interessante a ideia da autora. O livro é permeado por reflexões e questionamentos por parte do protagonista masculino (em forma de perguntas que ele faz a si mesmo via pensamento), o que me fez parar várias vezes em meio a leitura para também me questionar e refletir sobre várias questões que envolvem o tema da religião.
Não me surpreende este ser o livro da autora com menor nota na plataforma, como eu disse acima, não é uma leitura para todos. É polêmico e quebra paradigmas, porém devo ressaltar novamente eu parabenizo a autora por sua ousadia e coragem para escrever este livro. Eu indico que vocês leiam esse livro sim, mas vão com a cabeça o mais aberta possível. Como eu fui meio que no "escuro" (pois realmente não esperava que seria da forma que foi), me foi uma surpresa em vários momentos, entretanto me ajudou a visualizar outros cenários e perspectivas. Na verdade eu acredito que tenha sido esse mesmo o objetivo da autora, pois se olharmos os outros dois livros já lançados veremos que todos são de assuntos considerados "tabus" na sociedade .. porém esse ainda assim, para mim foi o mais ousado. Enfim, vale a pena leitura!!

Dalsoquio 11/07/2021

Uma surpresa boa
Sendo bem sincera não sou uma pessoa muito religiosa,porém sempre tive muito respeito, e quando vi a sinopse fiquei com medo de não gostar por não ser algo que eu acredito, mas foi ao contrário. O Lorde que Eu Abandonei foi definitivamente o melhor livro da série, não estava esperando ser tão bom.
Nesse livro eu me vi diante de um devoto ao Senhor e uma mulher que trabalha com prazeres carnais, pessoas tão distintas que eu realmente não sabia como a autora ia seguir essa história, como ia fazer eles chegaram a um ?acordo?, mas ela fez isso com tanta maestria que acho que é por causa desse ponto bem desenvolvido que a história se torna tão perfeita e apaixonante, e talvez um dos melhores romances de época que já li, porque ela coloca dois mundos diferentes juntos e consegue fazer eles se amarem e se entenderem de uma forma muito linda, sem crenças, apenas com amor.

meyfonseca 01/06/2021

Adorei.
Cara, eu realmente preciso começar a escrever resenhas logo depois de terminar um livro. Se vc me acompanha, sabe que essas ultimas resenhas que fiz, tem um lapso de meses, ou seja, não recordo com precisão a historia.

Eu amei essa história. Henry simplesmente roubou meu coração hahaha
Aqui temos Alice, uma aprendiz em uma casa de BDSM e temos Henry, um influente evangelista pronto para soltar um relatório que poderá fechar, ou não, a casa de sexo onde Alice trabalha. Alice precisa de uma carona para casa para ver sua mãe moribunda e Henry, tem um lugar ao lado de sua carroça.
A história é um clichê escrita de forma bem original. Eu amei essa serie de livros. Super recomendo.

Dondoca Literária 29/11/2021

#DondocaResenha.

Lorde-tenente Henry Evasham, é um homem religioso que só crer no quer, baseando-se no ensinamento metodista que recebeu, seu objetivo é converter a todos e livrá-los do pecado. Se abstendo dos prazeres mundanos, assim julgado por ele, agora, terá o trabalho de uma vida toda posto à prova, quando conhecer a jovem Alice Hull.

Alice é uma jovem simples, que após a morte do pai, foi tentar uma vida melhor em Londres, mas as coisas não saíram como o esperado e ela acabou trabalhando como governanta, numa casa de procedência duvidosa.

Agora, com objetivos diferentes e um empurrãozinho do destino, eles irão passar pela maior provação de suas vidas. Será que a fé e o prazer conseguirão conviver lado a lado?

“A prostituição não resulta da falta de fé em Deus. Resulta do desejo de ter o que comer.”

Gente, confesso que estava com grandes expectativas para este encerramento, e não vou mentir, demorei um pouco a me envolver com a trama e seus personagens.

A escrita da autora é densa, e traz uma carga dramática embasada em questões religiosas e assuntos sexuais, considerado pecado, mas que, de forma coerente, foram inseridos no enredo aguçando nossa curiosidade.

A construção do romance me cansou um pouco, Hanry, divagava demais, se autoflagelando psicologicamente tornando a leitura arrastada no início.

Alice, teve algumas atitudes incoerentes, em alguns momentos, cheguei a questionar se iria gostar dela, mas no fim relevei, pois, sua garra e determinação fizeram a diferença.

Dos três livros, sem dúvida, este foi o que mais me chocou, não é meu favorito, mas recomendo demais, aqui temos personagens com desejos reais, e temas que, para muitos, ainda é tabu, principalmente para as mulheres.

Alda!

Jojoy Matias 18/06/2021

Eu amo esse universo
Eu fico admirada o quanto Scarlett escreve bem.
Conforme leio romances e afins, fiquei mais chata com alguns erros de ritmo, mas Scarlett acerta bem.
O livro tem personagens ótimos, tem uma surpresa muito bem construída, mostra muito como aparências enganam e que as vezes é tudo uma questão de ter empatia.
O vapo vapo demora para acontecer nesse livro, mas mesmo assim ele te instiga e de forma alguma é repleto de lenga lenga desnecessário . Você tem tesão pela história e continua.
É uma escrita viciante.
Acho que o 2 ainda é meu favorito, mas esse e o primeiro também são perfeitos.
Henry é um cara tímido e gentil que é fácil de se apegar , ficamos como a Alice ao longo do livro, querendo apenas cuidar dele e dizer " Pare de ser tão exigente consigo mesmo".
Acho q no final todo mundo quer algo como Henry, alguém que o compreenda e esteja la para cuidar e ser cuidado.
O que nos resta é ter fé e agir com ternura.

Francine.Kolachins 19/06/2021

Gostei, a história eh boa, diferente como aconteceu nos outros livros, ??
... mas achei que demorou para desenvolver a história.. não sei.. parece q ficou muito tempo no mesmo e depois terminou muito rápido.
Para quem leu os outros 2 primeiros livros da série, acredito q esperava mais..

Marsha 24/06/2021

Gostei desse livro, mas eu amei os outros dois. Então eu poderia falar mal desse aqui, mas não vai rolar pq eu me apaixonei pelo Henry ???
E eu to louca pra ler o livro da Elena.

Nathy @peculiareslivros 17/11/2021

Amei
Nem sei o que falar sobre o talento da autora em aprofundar personagens, eu juro que senti cada camada e fiquei muito feliz de conhecer tão profundamente essas personagens.

Ambientação simplesmente incrível

Adorei o empoderamento e a autodescoberta de Alice. Ela se colocou em primeiro lugar, e para mim isso foi essencial, além de totalmente merecido.

O fato de ele ter refletido sobre várias coisas ao longo da leitura e a autora ter se dedicado a esses debates me encantou. Sou ateia, mas ver logicamente diversos dos comportamentos dele e ver o que ele efetivamente propôs no fim das contas me deixou feliz, realmente é muito importante mostrar questões que até hoje deveriam ser melhor tratadas.

Eu só não achei perfeito mesmo porque queria saber como ficou a situação da família dele no fim das contas, já que precisavam do dinheiro. E senti também falta de um epílogo, adoraria saber mais deles no futuro, como estava a vida e tudo o mais, mas espero que tenham uma participação no quarto livro da série, o qual espero que venha em breve!

Claudia. 20/06/2021

Papeis invertidos
Estou acostumada a ler livros onde a mocinha é cheia de virtudes e o homem é o libertino. Neste livro a autora ousa invertendo os papeis..

A fé inabalavel, a busca por erradicar vicios e promover a descência e a moral, são objetivos de vida para Henry... o personagem implacavel dos livros anteriores... isso até o coração resover interferir.

Alice não é somente a aprendiz do clube privativo... e descobrir um pouquinho dela chama o leitor a refletir sobre a inversão de papeis ao ter a mulher no papel de libertina desbocada.

O livro todo é uma sequência de desastres e falta de sorte, somando-se ao fato de que os motivos que levaram ambos a pegar estrada em condições adversas acabam se mostrando inúteis.

Acreditei que este seria o último livro da série, mas a autora escreveu que vai ter mais um sobre Elena e Avondale.. mas que ela ainda nem começou a escrever.

Livia.Heloisa 13/06/2021

Quero mais!!!
O único defeito desse livro é que ele acaba, quero matar a autora por ter feito um final tão rápido. Aqui temos um protagonista super religioso e uma uma mocinha que trabalha em uma casa de chicotadas, eles vão fazer uma viagem juntos e conviver por bastante tempo. É maravilhoso ver como eles pensam tão diferente mas nutriram tanta afeição um pelo outro. É um livro que você não consegue parar de ler, simplesmente incrível. Felizmente a autora já anunciou outro livro da série, mas só Deus sabe quando vai ser lançado.

Beatriz.Seigneur 25/05/2024

Quando o pecado e a santidade se apaixonam
Ahhhhh

Dos três livros da série, esse foi o mais fofinho.

Pelo aviso da autora logo no início e, depois dos outros livros, achei esse bem leve ??

A história de Alice, a depravada, e de Henry, o santo, é bem bonitinha.
Flui bem e é adorável.

Não vejo a hora de lançarem no Brasil a história do Avondale e de Elena!!

Alessandra 16/06/2021

Diferente, mas muito bom !!
Henry é um religioso que tem um conflito muito grande sobre o pecado, carnal e material. Ele vive praticamente abstenho de tudo que lhe dar prazer como o sexo e comida. Henry foi convocado pela Câmera dos Lordes para entender sobre prostituição e emitir um relatório contra ou a favor sobre esta profissão, e em função disso foi convidado por Lady Elena (dona de Charlotte Street, 23) para conhecer um pouco mais sobre o mundo BSDM.
E é nesta casa do sexo que ele encontra Alice, uma menina de espirito livre, que não vê pecados nos prazeres da vida e escolheu por opção própria ser “governanta” da casa e quer aprender com Elena a dar prazer para as pessoas solitárias no mundo.
Minha genteeeeeee...... confesso que ao longo do livro todo fiquei me perguntando se estava gostando da história, porque o romance não acontecia. Li o livro muito rápido, então com certeza fiquei curiosa e a história me prendeu. Scarlett Pekchman escreve muito bem, a narrativa é envolvente e cheia de surpresas, mas não venham com a expectativa de um romance com muito amor e encontros hots, o livro trata muito mais dos conflitos individuais dos personagens do que a relação deles propriamente dita. Só que esses conflitos são resolvidos com a ajuda um do outro que apesar de parecer tão diferentes na verdade são bastante semelhantes.
É a primeira vez que leio um livro onde o homem é religioso e tem um conflito gigante em relação a sexo e isso ne intrigou de certa forma. Henry é um fofo, prestativo, cuidador e quer fazer o bem para humanidade, altruísta, pensa muito no bem estar das pessoas. E ele quer cuidar de Alice, dar conforto ao sofrimento dela, mas ao mesmo tempo sente um desejo incontrolável por ela e tenta de todas as formas refrear esta atração. É muito lindo as passagens que a autora cita as passagens da bíblia e todas as formas de oração que Henry faz para Alice. Henry é amor puro. E Alice foi com certeza um presente que Deus colocou no seu caminho.
Fica uma pergunta: Algumas formas de sentir prazer é pecado?
OBS – Desnecessário o aviso da autora na primeira página do livro falando que o conteúdo tem sexo explicito e tantas outras coisas. Fui na expectativa e fiquei frustrada. Talvez se não tivesse o aviso teria gostado muito mais do livro.

jéss 21/06/2021

É bom!
Amo os assuntos retratados nessa, até então, trilogia. Nesse não foi diferente.

Alice é A protagonista, bem diferente, e eu amei ler sobre ela. Ela é a libertina do livro, o que traz um diferencial enorme se tratando de romances de época. Alice é um fenômeno. Eu achei ela muito birrenta no início, mas a medida que ia lendo mais sobre ela começava a compreender certas atitudes dela.

Confesso que tive pena do Henry em alguns momentos, a mulher era uma conquistadora e tanto. Foi divertido lê-la seduzindo ele.

O plot do Henry foi muito interessante no meu ponto de vista. Não sou religiosa, então não posso falar sobre a complexidade do tema, se foi desrespeitoso ou não.
Mas, quando se trata dessa fé cega, é mais fanatismo que religião e acredito que ele tinha um pouco disso. Foi retratado de forma bem leve, mas pelo diário dava pra ver a complexidade do seu conflito. E esse desabafo escrito contribuiu muito para o desfecho que ele teve. Eu nunca pensei muito no assunto sexo x religião e como sensível poderia ser esses dois temas juntos para pessoas religiosas. Não todas!

Henry estava numa fé tão cega que ele não conseguia desassociar suas atitudes da Igreja. E dava pra perceber que não era um pecado deliberado, era um conflito sério, porque ficou notório o quanto ele gostava de servir a Deus.
Felizmente ele achou um meio termo.

Eu amei ler sobre o casal, em como o Henry conseguiu cortar a relação tóxica que tinha com a família e finalmente se libertou da moral que o impedia de ser feliz.

PS: amei muito o que ele escreveu sobre a reforma necessária para proteger as prostitutas e as casas de prazeres.

Lourdes 26/06/2021

Mais um
Amo romances. Este é bem diferente dos demais, pois mistura fé religiosa e o mundo dos jogos carnais. Ótimo.