Também guardamos pedras aqui

Também guardamos pedras aqui Luiza Romão




Resenhas - Também guardamos pedras aqui


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Bi Bueno 22/12/2023

Também guardamos pedras por aqui
Eu que não sou muito da poesia, fiquei encantada com o que essa menina fez nesses versos. Os atravessamentos e as relações entre as coisas? ficou muito massa!
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albertoscerri 14/12/2023

Não tenho muito conhecimento sobre as referências gregas, mesmo assim, alguns poemas, principalmente da parte final, me impactaram! Luiza constrói uma crítica à hegemonia e cria cenas mentais fortes com suas metáforas.
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liz 13/12/2023

Definitivamente um livro
Completamente esquecíveis, não vou saber um único acontecimento do que rolou aqui. Apenas apaguei da memória de tão supérfluo a leitura foi.
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oz. 09/10/2023

Jaz no ser; jaz na paz; jaz no amor; jaz em tu. O que dissestes tu? O que dissestes tu... dizia a mim, dizia a ti.
Aqui estou mais uma vez para falar que tenho um certo preconceito para com a poesia em verso livre. Acredito que poucos poetas conseguem dominar esse estilo e manter-se coeso, ao mesmo tempo, conseguindo fazer-se entender, apesar da balbúrdia que é a poesia em verso livre.

Esse livro é tudo isso: uma bagunça de palavras nas quais a autora não consegue repassar a mensagem que ela idealizou ao escrever esses poemas. É uma sátira às questões políticas atuais, utilizando um quadro marcante da literatura como base para a sua crítica? É uma abordagem para analisar um conteúdo que veio a se tornar literatura? Ou uma mistura dos dois?

Cheguei a assistir uma entrevista com a autora, só para tentar entender a cabeça dela. Não ironicamente, o tema da entrevista era "um acerto de contas com Homero". Me parece, pelo menos foi o que ficou entendido, que esses poemas são uma releitura de "Ilíada" em textos contemporâneos. Então tá.

Parece que a autora quis usar a violência, as questões políticas, toda a estrutura épica de "Ilíada" (uma obra escrita no século IX a.C.) e fazer uma interposição com a realidade atual. É uma ideia interessante. Porém, ela não é clara na mensagem que ela quer passar, o que faz o leitor ficar com cara de bunda olhando para um amontoado de palavras sem sentido. P0RR@! Eu li "Odisseia" e nem de longe foi tão incompreensível quanto essas 64 páginas.

Quero destacar uma coisa: "Ilíada" foi escrito em uma realidade totalmente diferente da nossa, acho que pegar essa obra e ler tentando comparar com a REALIDADE contemporânea é um tanto injusto, e não vai trazer nenhuma reparação histórica. Sem falar que existe tantos outros documentos históricos na literatura mil vezes piores que a situação narrada em "Ilíada", como "O martelo das Feiticeiras" que, diferente de "Ilíada", não é ficção.

Enfim, quero terminar falando que gente que escreve poesia em verso livre quer passar uma vibe de conceituda (essa é a minha opinião, pelo menos). Às vezes são só uns versos sem eiras nem beiras que ninguém entende nada (todo respeito a quem escreve verso livre, beijinhos).
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raigabrielg 10/10/2023minha estante
oxi, o martelo das feiticeiras tem base na realidade? o primeiro tbm? achei que fosse apenas fantasia.


oz. 10/10/2023minha estante
ilíada é fantasia mesmo, o martelo das feiticeiras é um manual de como identificar e torturar uma bruxa, foi escrito por dois padres da inquisição e eles realmente acreditavam naquilo


raigabrielg 11/10/2023minha estante
caramba mano que doideira, mas ?o primeiro " me refería ao livro anterior de o martelo das feiticeiras... o ''Kalciferum''


oz. 11/10/2023minha estante
ah eu fui pesquisar e esses são de um autor br até peguei eles pra ler, são bons?
esse que eu citei foi escrito em 1484, o titulo original é "Malleus Maleficarum"


raigabrielg 11/10/2023minha estante
Ah sim, agora tudo faz sentido.
Eu gostei do primeiro; o segundo não me prendeu e também me pareceu que a história tinha desandado um pouco.




Tiago 01/10/2023

Poesia potente
Luiza Romão venceu em 2022 o prêmio Jabuti de livro do ano com Também guardamos pedras aqui. E isso não é por acaso. Sua poesia é forte, prenhe de muitos significados.
Confesso que alguns desses significados em potencial ficaram distantes da minha leitura, em especial no diálogo que ela trava com a mitologia grega.
Ainda assim, é um livrinho pequeno mas denso, que merece muitas releituras e novas descobertas.
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LimaJr 27/09/2023

Poesia premiada
Poeta premiada e experimentada em slams de poesia, em que a crítica social, política e de costumes está presente. Li para conhecer um pouco da poesia produzida na atualidade.
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Larissa3491 16/09/2023

Talvez eu precise ler de novo
Ao saber da temática do livro, fui ávida para a leitura. Gostei muito de alguns poemas, mas não de todos. Não entendi muita coisa, apesar de ter um conhecimento considerável sobre literatura grega. Talvez me faltem referências para conseguir relacionar com o Brasil. Talvez eu precise ler de novo para entender direito. No geral, me decepcionei.
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Ana Bellot 12/08/2023

O óbvio ululante chegou a Troia
Iniciei essa leitura por dois motivos: primeiramente, pelo fato de que o livro ganhou notável destaque nacional ao ser premiado com o prestigiado Jabuti. E em segundo lugar, movida pela minha afinidade com a cultura grega e suas narrativas. Ao ver a sinopse, antecipei uma perspectiva intrigante: a autora exploraria um entrelaçamento entre o passado e o presente por meio dos poemas. Uau!

Essa tentativa, entretanto, resultou em um emaranhado de palavras apresentando uma concepção mediana em uma execução precária. Sentenças como "em português se diz 'destrua' e não 'destroia'" podem soar poéticas aos ouvidos dos neófitos na poesia, mas a mim não conseguiram envolver.

As poesias deste livro também se movem pelo território mais superficial e desinteressante da arte contemporânea, esclarecendo de maneira excessivamente didática os tópicos que abordam. Homero é Homero porque suas composições possuem múltiplas camadas, capazes de atravessar as eras. Já este livro, bem, receio que tenda a ser apenas mais uma das pedras que guardamos aqui - e esquecemos no armário.
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Carol 12/07/2023

Impressões da Carol
E-book: Também guardamos pedras aqui {2021}
Autora: Luiza Romão {Brasil, 1992-}
Editora: Nós
64p.

A poeta paulista Luiza Romão recebeu o Jabuti de 2022, nas categorias Poesia e Livro do Ano, com "Também guardamos pedras aqui", um poema-reconto da "Ilíada", de Homero. Um acerto de contas, nas palavras da autora.

Fiquei animada, pois amo recontos que atualizam mitos greco-romanos e já conhecia o trabalho da Luiza devido a um vídeo antigo da @vra_tata em que ela apresenta cinco poetas contemporâneas para ficarmos de olho. Pausa para os reclames: o canal da Tarcila no YouTube é uma joia para quem acompanha artistas contemporâneos. Sigam-na.

É um belo livro tanto no ritmo, quanto na sonoridade e na imagética. O diálogo com a obra que funda a literatura ocidental é lúcido e perspicaz, o fino do fino. São versos para serem lidos em voz alta e um convite para conhecermos mais todo o simbolismo da mitologia grega e da escrita de Homero. Indico.

Andrômaca

não conheci troia
ruínas a mais ruínas a menos
também guardamos pedras aqui
do outro lado do oceano
tudo o que aprendi foi nesse alfabeto moderno
eis o momento apoteótico minha obsessão
nossos despojos é troia
minha amigas encurraladas
na mesa do chefe é troia
a jovem saco preto no rosto
festa de luxo é troia
as baratas roendo o c.u.
da guerrilheira comunista é troia
é troia meu companheiro baleado no rosto
é troia os corpos desovados no mangue
as lideranças perseguidas é troia
as vítimas de feminicídio é troia
os milicos os fascistas os tiranos
disparam todos contra troia
a filosofia o direito o ocidente
nascem da devastação de troia
agora você entende por que voltei?
não conheci troia mas a entrevejo esplêndida
nas carícias clandestinas durante os bombardeios
e gás de pimenta nas barricadas
nas clínicas de aborto nos abrigos
inusitados na desobediência
no canto sim no canto
eu não vou me entregar
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_ijaqline 29/06/2023

A destruição é rápida mas o inferno contínuo
Me sinto uma grande burra.
esse livro não é pra mim; das duas uma: ou realmente não faz sentido ou eu que não fui alfabetizada o suficiente pra compreender.
estava tentando sair da ressaca literária mas aparentemente piorei mais a situação.
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Mesquita 03/06/2023

Eu estava muito encabulada antes de ler esse livro. Como um livro com menos de 70 páginas com quase metade delas em branco ganhou Livro do Ano no Jabuti? Li com cuidado e atenção, mas confesso que continuo sem saber.

Apesar de na orelha ser dito que "Luiza soube fazer a influência grega a liga para seus ingredientes, não a sua fôrma" a verdade é que se, como eu, você for alguém sem nenhum interesse particular por Ilíada e cultura greco-romana no geral, é bem provável que boa parte dos poemas passe despercebida.

Acredito que esse livro não é pra mim. Houve alguns poemas que eu gostei de ler e ressoaram em mim, mas a maioria deles precisava de um contexto que eu não tenho. Então eu decidi não avaliar o livro, já que eu tenho quase certeza que não o entendi.
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laura solzinho 02/06/2023

Sinto que
Sinto que faltava uma explicação no rodapé (ou na folha em branco ao lado de cada poema) para cada referência ao livro de Homero.

No começo estava sendo legal ir pesquisar sobre os personagens para entender melhor, mas depois começou a ficar exaustivo. Depois da metade do livro eu só fui com o que eu sabia de memória, sendo essas as figuras ilustres da mitologia grega como: Aquiles, Zeus, Helena, Heitor, Tétis, Páris, ?

Tendo dito isso fiquei bem decepcionada com o poema de Aquiles, curto e óbvio. Diferente do de Zeus que foi curto e muito bom, um dos meus favoritos do livro.

Os meus poemas favoritos foram os de título: Homero, Páris, Zeus, Sarpedon e Andrômaca.

Fiquei um pouco chateada pois amo mitologia grega e achei que amaria esse livro de poemas, porém poesia é muuuuito particular.
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Odilon.DilAo 22/05/2023

Pesado de ler, intenso, estranho, insano, liberto e necessário!
Luiza escreve com alma, com a entrega que te invade!
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Andressa Klemberg 21/05/2023

Ilíada e o hoje
Com um pano de fundo e os títulos dos poemas com nomes de Ilíada, de Homero, Luiza traz a mitologia grega e Troia para o presente. Para as guerras de hoje, para as dores do mundo de hoje.

"As vítimas de feminicídio é troia
Os milicos os fascistas os tiranos
Disparam todos contra troia"

"ainda não se tem notícia
dos mais de duzentos desaparecidos
na ditadura militar

um corpo é um atestado de barbárie

até os gregos tinham piedade"
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biacs 11/05/2023

Animal
Poemas todos titulados e envoltos de literatura e referências gregas, mas com temas e critérios completamente atuais.

Fazia tempo que não lia poesia (triste, eu sei), mas esse foi o jeito perfeito de retomar o hábito. Curto, mas impactante. Recomendo a leitura mais de uma vez, com espaço entre as releituras para reflexão e pesquisa sobre os aspectos da antiguidade.

Conhecia a maioria dos mitos, mas agora vou atrás dos títulos que não fui apresentada ainda. Adicionar mais uma dimensão a uma leitura já extremamente rica.
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