Resenhas - De cada quinhentos uma alma

Victor Hugo 12/11/2021

A partir de ?Desalma?, acho que a Ana Paula Maia perdeu a mão um pouco. N tem nem de longe a mesma força dos seus primeiros livros

Re Vitorino 27/01/2022

Genial. Perfeita.
Fechando o ciclo de Tomás, Bronco Gil e Edgar Wilson com um enredo que mistura terror e suspense em terras brasileiras, Ana Paula entrega mais uma vez uma história atordoante, sanguinolenta e veloz. Minha autora nacional favorita sem sombra de dúvidas.

Doug 27/06/2023

Um caminho errado
Sempre amei os livros e os personagens da Ana Paula Maia e sempre sonhei com uma saga maior para os personagens, mas detestei o caminho que ela tomou nessa trilogia.

O que sempre me cativou nas histórias dela foi a simplicidade e as jornadas discretas e rotineiras dos personagens, nada de salvar o mundo de um grande mal ou qualquer coisa do tipo.

Honestamente, não sei nem se vou ler o terceiro livro. O final desse foi frio demais.

Uma pena. Sempre considerei os livros da Ana Paula um respiro nas grandes jornadas literárias que vez ou outra gente emenda.

mateuspy 09/11/2021

Ana Paula Maia claramente
exorcizando a pandemia, de uma forma muito forte e traumática. Esse é o primeiro romance dela que me parece muito importante ter lido ao menos o "Enterre seus mortos" que se passa 3 semanas antes desse novo romance. Além disso, parece o começo de pontas se fechando, inclusive eu jurava que esse seria um livro de encerramento da saga que ela vem construindo desde os primeiros livros dela. Amei a leitura(como sempre) e adorei a mudança de "temática" da Ana Paula Maia, fico muito curioso para saber aonde ela está indo com a obra dela.

Rute31 12/05/2024

Eu não costumo fazer dobradinha de autores no mesmo mês, que dirá um seguido do outro assim, mas vi que Enterre Seus Mortos tinha uma continuação e procurei logo enquanto a história ainda estava fresca em minha cabeça.

Reencontramos Edgar Wilson e Tomás nesse livro, e Bronco Gil se une a eles — e é estranho perceber como eles estiveram ligados no primeiro livro também, mesmo sem saber.

De Cada Quinhentos Uma Alma começa num cenário mais perturbador, uma epidemia que se espalha, e de cara eu achei que fosse algo relacionado ao conoravírus. No entanto, o âmbito explorado por Ana Paula Maia aqui é ainda pior, já que tão perigoso quanto um vírus invisível é a maldade humana.

O trio logo descobre que pessoas estão sendo levadas para “hospitais” pelos militares e não voltam. Como só três homens podem dar conta disso? A resposta é óbvia, não podem. Mas Edgar Wilson continua insistindo em enterrar seus mortos.

elainegomes 25/03/2024

De cada quinhentos uma alma de Ana Paula Maia.

Este livro é a segunda parte de uma trilogia, mas eu só descobri isso quando já estava com 30% do livro lido, mas segundo a orelha são livros independentes, então segui a leitura.

Poderia classificar como um suspense/terror, mas sem poderes de te assombrar, o enredo traz muita fantasia mesclada com a realidade, inclusive pandêmica, mas não sabemos ao certo se uma manipulação social, guerra biológica ou um super vírus, que somadas as diversas passagens bíblicas apocalípticas, deixam ao sobrenatural um papel bastante intrigante a trama, sem deixar de lado o peso da maldade humana.

Acompanhamos a saga investigativa de 3 anti-heróis, e como adoro um vilão / herói, achei que os personagens poderiam ter sido mais explorados, conhecer suas nuances, medos, histórias.

O texto é bastante cinematográfico, parecia um roteiro de filme, quem sabe? afinal a escritora é roterista de uma série maravilhosa Desalma.

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Liane Duarte 25/12/2023

A receita de bolo da autora segue aqui. Isso não costuma me incomodar, inclusive acho que ela é muito boa com essa receita, mas nesse aqui falta coisas. Acho que se é o primeiro livro da autora pro leitor ele é melhor do que sendo o 6º. Enfim, não é ruim e valorizo o fato de ter poucas páginas, mas não é o melhor dela.

Ana Claudia 06/11/2022

Última obra lançada da aurora Ana Paula Maia. O assunto tratado em "De cada quinhentos uma alma" foi uma surpresa para mim.

Dri - @leiturainsone 19/01/2022

Preparação de terreno pra uma continuação
O mundo está vivendo uma epidemia. As pessoas são proibidas de sair de casa sob pena de multa em dinheiro. O exército recolhe vítimas infectadas para isolá-las em locais apropriados. Mas Edgar Wilson, Tomás e Bronco Gil descobrem que há muitas coisas estranhas por trás das ações militares: vilarejos estão sendo dizimados, soldados estão sendo recrutados para transportar mortos e feridos para um abatedouro. E parece que só nossos 3 protagonistas estão preocupados em saber o que está acontecendo.

Esse lançamento é tão bom quanto é frustrante!

Eu vivi para ler uma história em que Edgar Wilson, que trabalha recolhendo animais mortos junto com Tomás, um padre excomungado, se junta com Bronco Gil, um ex-detento de uma Colônia Penal. Três anti-heróis que nos são apresentados nos livros anteriores da autora, homens que já viveram muitos traumas na vida, mas carregam certa moralidade em suas ações.

Não se engane, aqui temos cenas violentas e cruas, bem no estilo da autora. Daquelas que chocam pela proximidade com a nossa realidade, que arrepiam até o último fio de cabelo. Só que a história, que prometia tanto, acaba muito rápido e você fica querendo ler mais.

Já adianto que não, não vamos descobrir nesse livro o que está acontecendo afinal. Temos alguma ideia pelas passagens bíblicas e certos acontecimentos ao longo do livro, mas a relação dessas respostas apocalípticas com as ações militares, ficará para uma outra história que sabe lá Deus quando será publicada.

Recomendo demais esse livro, mas se você nunca leu nada da autora, sugiro conhecer os livros publicados anteriormente a esse aqui resenhado, porque todos eles têm relação entre si:

Entre rinhas de cachorros e porcos abatidos [não absolutamente necessário, mas vale a pena]

Carvão Animal

De gados e Homens

Assim na terra como embaixo da Terra

Enterre seus mortos

 

Todos eles têm a mesma pegada: protagonistas brutos que vivem uma realidade muito violenta e cruel, mas são obrigados a enfrentar alguma situação, geralmente ligada à morte, colocando à prova sua própria moralidade. Narrativas pesadas e com muita reflexão.

dodo 08/02/2023

de cada quinhentos uma alma, seja de quem for
o começo do livro é como um gostinho da frase "a volta dos que não foram". os personagens do livro anterior voltam da mesma forma, porém com a volta do passado que nunca parece ir embora.
a apresentação do bronco gil tem conexão com alguma parte da vida passada do edgar, inclusive a atual, porém a forma com que ele foi imposto na história, apagou o tomás.
é quase certeza que terá um terceiro livro dessa sequência, e é importante que tenha. principalmente que a relação entre a pandemia e a necessidade do ser humano de se agarrar a algo, pode ser usada de uma forma que a autora sabe usar muito bem.

mari 21/12/2022

De cada quinhentos uma alma
Meu primeiro contato com a Ana Paula e que infelizmente não foi dos melhores?
Mesmo dizendo que esse livro pode ser ?lido separadamente? acho que a experiência teria sido melhor e mais imersiva se eu tivesse lido o primeiro da trilogia.
Também achei um livro muito pequeno para o tanto que poderia ser explorado, foi tudo um pouco rápido demais.

Ferreira.Maia 08/11/2023

Uma alma...
Ana Paula Maia tem uma escrita impressionante e muito imersiva, consigo me apegar a todo personagem que é apresentado ainda que brevemente.

É bem verdade que a conclusão do livro me deixou frustrado, mas não é nada que estrague a experiência de uma ótima obra que mistura muito bem o terror e a melancólica.

Lady_Miesse 12/01/2024

Terror diferencial.
Vi muitas críticas sobre este livro da Ana Paula Maia. Mas, sinceramente, achei duma profundidade visceral absoluta. A forma como o terror psicológico que ela constrói ao longo da narrativa, por meio de uma ambientação, cultura, religião, superstição... Parece que cada detalhe ali foi feito pra incomodar, fugir. É o fim do mundo.

anna v. 08/09/2022

Começou bem, terminou ok
Tinha muita curiosidade de ler essa autora, comprei o livro na Bienal de SP e só depois me dei conta que é o segundo de um trilogia. Li mesmo assim, o livro é curtíssimo. A narrativa é levada pelos 3 personagens principais, Bronco Gil, Edgar Wilson e o ex-padre Tomás. Eles são coletores de animais mortos num interior não identificado do Brasil, mas uma paisagem sempre erma e sobretudo hostil. Há uma epidemia, muitos mortos, e um complô para matar os infectados.
Principalmente no início há cenas de muita violência, mas isso não se mantém pelo livro todo. Os personagens são bons, assim como a escrita dela é muito boa, mas fiquei com pena de não ter mais desenvolvimento.
O final ficou indefinido, e não de uma boa maneira. Em geral gosto de finais abertos, mas nem achei que foi o caso aqui. Houve pontas soltas e terminei com sensação de insatisfação.

BurnBeranger 08/03/2022

Ana Paula Fucking Maia
Mais um livro extraordinário escrito por Ana Paula Maia. Apenas quem já leu alguns de seus livros sabe o prazer que é ter acesso a uma nova obra.