Rafael.Gomes 06/01/2022
A vida toma os nossos sonhos e os despedaça.
Esperava um livro mais filosófico, mas me deparei com um livro bem histórico. Há muitas passagens sobre a Grécia e especialmente Roma.
De qualquer forma, o livro é muito bem escrito e passa bem a mensagem do estoicismo. Vale a leitura.
O ponto que chamou a atenção foi a contradição entre as teses e a vida e atos dos filósofos. Achei interessante que estas contradições tenham sido apresentadas de forma muito clara.
Ponto de destaque especial para o filósofo Epicteto.
Trechos:
Quatro virtudes simples e diretas: coragem, temperança, justiça e sabedoria.
Nenhum homem que é livre em sua vontade é escravizado.
(..) o único poder que de fato tinham era sobre a sua mente e sobre o seu caráter.
Não são as coisas que nos incomodam, mas o nosso julgamento a respeito delas. Nossas opiniões determinam a realidade que experimentamos.
Nunca mais alguém tirará algo de mim (?) um homem só pode perder aquilo que tem. Você não controla os seus bens, portanto, não lhes atribua mais valor do que merecem.
O progresso é maravilhoso. O autoaperfeiçoamento é um esforço digno. Mas deve ser feito em causa própria - não para angariar elogios ou reconhecimento.
A vida era cruel. Queria lembrar que seu precioso filho não era propriedade sua, assim como não o eram seus amigos, seus alunos ou a sua saúde. O destino dessas coisas permanecia, em sua maior parte, fora de seu controle. (?) elas podem partir e nós também podemos.
A ação era o que importava. Não a leitura. Não a memorização.
É impossível uma pessoa aprender o que acha que sabe.
Aceitamos o que a multidão faz para que a multidão nos aceite. Mas, dessa forma, enfraquecemos a nós mesmos.