Nada Certo em Saideperto

Nada Certo em Saideperto David Lee Stone




Resenhas - Nada Certo em Saideperto


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Lane 06/05/2023

As Crônicas de Imundo:Nada certo em Saideperto
Apesar de não ter conseguido entender algumas coisas por não tem lido o livro que antecede a esse,posso afirmar que amei o livro.Adorei a personalidade da princesa Sushi de ser basicamente a única determinada no grupo.Gruum,Grãao,Gordo e Luigi são um verdadeiro caos quando juntos,e até mesmo separados,
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Thomaz 23/04/2012

Podia ser beeeeeem melhor!
Terceiro livro de uma série de Fantasia, este livro veio da Biblioteca Municipal de Petrópolis (mais um!) trazido por minha esposa. Não li os volumes anteriores, mas a história deste é bem estanque e não faz muitas referências ao passado. Assim, pude usufruir deste sem me preocupar com ter perdido algo revelado nos outros tomos.

Infelizmente, não posso dizer que tenha gostado da história a ponto de me fazer procurar os livros 1 e 2, ou eventuais seqüências. O livro tem linguagem fácil, voltada para a faixa etária infanto-juvenil, e utiliza bastante recursos que muitos jovens parecem gostar, como a escatologia em nomes como Espirro, Catarreira, Cusparada, De Arak, Diabolôco, Caramba, Sanguerruim, etc.; e personagens exageradamente estereotipados: há o anão rabugento, os irmãos bárbaros brigões, a pricesa bonitinha e outros tantos. Mas isso por si só não basta para segurar um livro onde a história não é boa.

Em suas quase 300 páginas, o enredo se desenvolve aos trancos, com muita informação inútil (e personagens) atirada para todos os lados e sem uma amarração clara. O objetivo da trama é óbvio mas os meios usados para atingí-lo são toscos. Fiquei com a impressão de que o autor pegou o bonde andando, tentou se inspirar por Eoin Colfer e sua aclamada série Artemis Fowl (que também tem elementos escatológicos, embora com diferente ambientação) e se estrepou sonoramente.

Além disso, há o problema gritante de tradução e revisão.

Fazer a tradução de um texto repleto de passagens satíricas e muitos nomes inventados (muitas e muitas combinações de palavras) é difícil; a tradução passa a ser contextual, não-literal, de modo a ser compreendida pelos leitores do novo idioma, que tem uma diferente interpretação cultural. E, se o texto original é de "baixa qualidade", a tradução não vai melhorar a história por mais que o tradutor se empenhe.

Mas a impressão que fica é que o tradutor Domingos Demasi sequer levou a sério seu tabalho. Há frases completamente sem nexo, erros de concordância, verbos e expressões completamente deslocados do seu significado. Em um determinado trecho tenho certeza que falta mais do que uma frase no parágrafo para que este faça sentido.

Tantos erros juntos só mostram que não houve revisão da obra e isso é uma falha gigantesca da editora Rocco, que em outros tempos primava pela qualidade de suas publicações.

Com o mercado editorial crescente e o foco nos livros para o segmento infanto-juvenil, fica o sentimento de que este é apenas mais um título para embolsar uma grana dos leitores desavisados. Também fico pensando em por que importar um livro ruim quando há tanta gente boa escrevendo Fantasia aqui no Brasil.
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