Samara 21/09/2016
Colônia São Sebastião
Patrícia desencarnou aos 19 anos, foi uma morte tranquila, quando acordou estava entre amigos, e ao seu lado sua avó já desencarnada. Patrícia não acordou atordoada, pois como espírita que fora, sabia que a morte não era o fim. Nesse livro, ela nos conta suas experiências e descreve de forma fácil e prática seus dias na Colônia São Sebastião. No outro plano, é quase igual ao da Terra, os desencarnados trabalham, e ganham por isso, o bônus-hora, que dá direito ao teatro, palestras, corais, musicais, entre outras animações. Eles também estudam, e assim acabam contribuindo para o amadurecimento do espírito. No começo o desencarnado toma banho, come, dorme, porque seu espírito ainda está se adaptando, com o tempo não precisa dessas necessidades, como ir ao banheiro. Patrícia menciona sobre reencarnação, mas não de forma aprofundada, é mais uma introdução sobre a colônia e sua adaptação e sobre os relatos dos seus amigos, ao se depararem com a desencarnação.
É um livro escrito de forma simples e rápida, sem muitas descrições de personagens. Patrícia tenta nos explicar que nem todos aceitam a morte da mesma forma, tanto encarnados, como desencarnados. Em poucas horas você o ler, o livro é psicografado por sua tia Vera Lúcia. Um livro que me fez pensar e indagar sobre esse acontecimento o qual todos nós vamos passar e enfrentar um dia, a morte. Ficamos pensando sobre o sentido da vida, e mesmo que existam muitos livros sobre espiritismo, o desconhecido será mais forte que qualquer outra coisa.