Resenhas -

Giselaine 08/06/2024

24h pra o final
Um livro bem gostoso, para um tema tão complexo que é a finitude da vida. Gostei, de como o autor entrelaçou algumas historias dos personagens e de como deu foco que no final o que importa são as pessoas que amamos, a reflexão sobre a nossa jornada, o que deixaremos de lembrança.
Sabendo que "os dois morrem no final" ainda me peguei surpresa com a morte de ambos. Recomendo a leitura.

wolfstarock 29/05/2024

Uma experiência reler esse livro e pensar que não vai chorar mesmo sabendo de tudo que vai acontecer, é IMPOSSÍVEL não ficar mal, não querer que eles tivessem mais tempo, não ficar apegada por eles?

Moonvi.s 25/05/2024

QUE LIVRO, MEUS AMIGOS, QUE LIVRO!
Você começa o livro sabendo que eles vão morrer e mesmo assim se emociona com o final. Amo essas histórias onde demonstram que as vezes uma coisinha diferente poderia mudar toda a história, e este livro faz bem isso.

Bibia 20/05/2024

Perfeito
Eu tô simplesmente sem palavras. Tô passando por um momento complicado e esse livro me fez lembrar como tudo que importa é o agora, a morte é assustadora (e sempre será), mas o que mais importa é que a gente aproveite a vida ao máximo com pessoas que nos fazem sentir vivos.

Inclusive, as imagens do caderno de anotações que o autor fez do processo de escrita são sensacionais! Como estudante de literatura (e lá no fundinho aspirante a escritora), é incrível perceber como existem diversos processos de escrita e como umas anotações feitas a mão podem se transformar em um livro que pode mudar a vida das pessoas - pelo menos mudou um pouquinho da minha.

Rafael Mussolini 26/04/2024

Os dois morrem no final
"Os dois morrem no final" do Adam Silveira (Editora Intrínseca, 2021) é uma história que encontrou uma maneira engenhosa de falar sobre a morte. Uma das certezas que temos na vida é a de que vamos morrer e no universo de “Os dois morrem no final” os personagens sabem o dia exato que isso irá acontecer. É uma distopia onde existe uma instituição chamada “Central da Morte” que liga para as pessoas avisando que elas morrerão nas próximas 24 horas. A partir do alerta essas pessoas passam a serem chamadas de “terminantes” e precisam escolher como passarão suas últimas horas.

"Olá, aqui é a Central da Morte. Sinto muito em lhe informar que em algum momento ao longo das próximas 24 horas você terá um encontro prematuro com a morte. Em nome de toda a equipe da Central da Morte, sentimos muito a sua perda. Aproveite este dia ao máximo, está bem?"

Acostumados a esse sistema que prevê o dia da morte, mas não a causa, toda a sociedade e as instituições se organizaram para acolher os terminantes. Em seu último dia eles tem acesso a alguns serviços gratuitos, existem “parques temáticos” oferecendo experiências radicais e seguras, aplicativos e demais serviços para que cada terminante passe seu último dia com dignidade.

Mateo Torrez e Rufus Emeterio, os dois garotos que morrem no final, não se conhecem, mas receberam o alerta da Central da Morte no mesmo dia. São dois adolescentes que esperavam tudo, menos a visita da morte em tão tenra idade. Quando recebem a ligação, após o susto inicial, passam a colocar a vida em perspectiva e vão percebendo que mesmo diante de um anúncio de morte, a única opção que lhes resta é viver.

Mateo e Rufus possuem personalidades bem diferentes. Mateo é um garoto tímido, que sempre evitou correr grandes riscos, com sensibilidade e gentileza afloradas e que tem o seu quarto e sua própria casa como refúgio. Já Rufus é um garoto que se sente vivo quando está em movimento, nas ruas, montado em sua bicicleta e rodeado por seu grupo de amigos que ele chama de “os plutões”.

O ponto em comum entre os garotos são suas histórias de perda, de luto e a maneira que lidam com isso. Mateo é órfão de mãe e no ponto em que a história do livro começa o seu pai, única referência de família, está em coma no hospital. Como seu pai não recebeu o alerta da Central da Morte, Mateo tem a certeza de que ele poderá despertará a qualquer momento.

"A Central da Morte está me ligando com o aviso mais importante que recebemos durante a vida: vou morrer hoje. Esquece, “aviso” é uma palavra forte demais, já que avisos em geral sugerem algo que pode ser evitado, como um carro buzinando para um pedestre que atravessou a rua no sinal vermelho, dando a ele a chance de se afastar; isso é mais como um alerta".

Rufus perdeu toda a sua família em um trágico acidente. Carrega a dor de ter se despedido de seu pai, sua mãe e sua irmã e ter sido o único sobrevivente da família. Essa perda deixou marcas profundas em Rufus. Ele precisou se mudar para uma espécie de abrigo, lugar onde conheceu “os plutões”.

"A Central da Morte está me ligando enquanto eu bato sem parar no novo namorado da minha ex. Ainda estou em cima do cara, pressionando seus ombros com meus joelhos, e a única coisa que me impede de continuar esmurrando os olhos dele é o barulho vindo do meu bolso, aquele toque alto da Central da Morte que todo mundo já conhece seja por experiência própria, pelos noticiários ou por causa de qualquer programa de merda que usa o alerta para efeitos dramáticos".

A vida dos dois garotos se cruza quando ambos decidem baixar um aplicativo exclusivo para terminantes que querem encontrar uma companhia para passar as últimas horas. Os terminantes que entram no aplicativo, buscam por algo que recebe a alcunha de “o último amigo”. É um espaço onde você pode encontrar a companhia tanto de um outro terminante, como de pessoas solidárias à situação e que doam seu tempo para amenizar a solidão dos últimos momentos.

A partir do momento que Mateo e Rufus se encontram, partimos em uma jornada interessante de autoconhecimento, de revisitação de dores e traumas e que demonstra o poder do amor, da amizade e da conexão entre as pessoas. A história explora a importância dos laços de afeto que criamos durante toda a vida em toda a sua diversidade.

A morte aparece na história como uma porta de entrada para tratar de temas diversos. Para além do clichê de que devemos viver a vida como se não houvesse amanhã, existe um aspecto importante no livro que se refere a própria discussão sobre a vida e sobre o tempo que perdemos com alguns medos. Com a perspectiva do fim Mateo e Rufus acabam encontrando apenas desejo de viver, não por mais algumas décadas, mas viver bem pelas poucas horas que lhes restam.

Como os dois decidiram usar da melhor forma suas últimas horas de vida, acompanhamos os garotos pela cidade com bastante ansiedade. Mateo e Rufus vão morrer e como não sabem qual será a causa da morte, precisam caminhar com cautela, evitar qualquer tipo de perigo e quando pensamos no contexto de uma cidade grande sob a perspectiva de um terminante, o perigo parece estar em toda parte.

O livro tem uma estrutura interessante. Cada capítulo apresenta uma voz narrativa diferente e a versão dos fatos de um mesmo momento por pontos de vistas diferentes. Em um capítulo temos o olhar de Mateo sobre Rufus, para em seguida acessarmos os pensamentos de Rufus sobre Mateo e essa escolha narrativa enriquece a trama e a construção dos personagens. Entendemos as suas intenções, seus medos e assim como os dois garotos ficam íntimos em apenas um dia, nós também nos sentimos próximos dos garotos e por mais que a gente já saiba que os dois morrem no final, acabamos torcendo para que isso não aconteça.

site: https://rafamussolini.blogspot.com/2023/01/os-dois-morrem-no-final-do-adam-silvera.html

Kaka ð 28/03/2024

Sem palavras...
Esse livro tem um enorme potencial para estar entre os melhores. Eu não consigo expressar através das palavras o quão gostoso foi ler a história entre o Mateo e o Rufus. As lições expressas, as emoções, os personagens... Todos incríveis!
Não posso me estender muito para não estragar a magia do livro, mas o que eu posso dizer é que esteja preparado para lidar com a morte mesmo que você não queira.
Boa leitura!

Eryken Gabriel 28/01/2024

Mdsss
Eu no fundo sabia que eles realmente iriam morrer, mas foi devastador. Eles não morrerem juntos é pior ainda, sabe é de chorar!

merqy_ 08/01/2024

Resenha ODMNF
Esse livro é um choque para todos,a cada página eu pensava "a central da morte não pode estar certa!" roof e mat me encantaram durante o livro todo!
????

Carlos531 02/12/2023

É realmente triste, mas vale o choro
É incrível como esse livro é uma mistura de sentimentos, mas vale todo o tempo necessário para ler. Os protagonistas são personágens incriveis e bem construidos.

D/\RK 12/07/2023

Se esse sistema existisse, o caos da vida seria ainda pior.
Gostei.
Apesar do título não chamar minha atenção, pois já entrega muuuita coisa, é uma leitura que vale a pena. É como dizem: não é o destino que importa e sim a jornada.
Uma ideia muito bem bolada.
Fiquei bad pela forma como aconteceu, mas ao se aproximar do inevitável, você já está preparado e não é um choque.

Minhas citações favoritas:

"Uma pena que a vida não nos permite girar suas engrenagens como um relógio, quando precisamos de mais tempo." (Pág. 121)

"Existem perguntas que não posso responder. Não posso dizer como você vai sobreviver sem mim. Não posso dizer como você deve lamentar minha morte. Não posso convencer você a não se sentir culpada se esquecer o aniversário da minha morte, ou se perceber que passou semanas ou meses sem pensar em mim.

Só quero que você viva." (Pág. 305)

"Você pode nascer em uma família, mas as amizades é você quem escolhe. Algumas você vai descobrir que deve abandonar. Outras valem os riscos." (Pág. 316)

Luiza2281 03/07/2023

Muito bom
Eu fiquei muito triste mas esse livro também me fez pensar q cada dia deve ser vivido como o último, isso porque, no nosso único a central da morte ainda não existe (talvez um dia kkkkk)

Vitória Bazzan 05/05/2023

Os dois morrem no final
Aí você pensa, como qualquer outra pessoa sensata pensaria: ?não tem graça, o título já entrega o final?

É, o título já entrega o final do livro, mas não entrega a história linda que leva até a morte do Rufus e Mateo, não entrega a amizade linda que eles tiveram.

E apesar disso, o livro te ensina muito, te faz refletir sobre a vida, sobre aproveitar ela da melhor maneira, sobre amar quem você tem ao seu lado, aproveitar a vida como se todos os dias fossem o último dela.

Apesar do livro deixar bem claro que vai ter morte no final, ele trás uma história muito leve, onde a morte é tratada com a naturalidade que ela é, e as diferentes formas que as pessoas lidam com ela. A escrita é fácil de se entender, a história é leve de certa forma, leve e gostosa de se ler, viver as aventuras nunca vividas de Rufus e Mateo.

Juliana Reis 24/04/2023

O livro tem, na verdade, 391 páginas fora os extras!
E vale cada letra, palavra, linha, parágrafo, página, folha?
Ele é perfeito do início ao fim!
Eu amei de uma profundidade imensa!
Demorei muito pra finalizar porque eu realmente não queria que acabasse a história do Mateo e do Rufus! E a maneira como as histórias paralelas se cruzam com a história dos dois é fantástica!
Eu quero muito ler a sequência desse livro, porque a história foi tratada com tanto amor, tanto cuidado e sem nenhum clichê que eu estou emocionada, encantada e apaixonada!
Simplesmente LEIAM!!

Louize9 17/04/2023

M*rri chorando
Um livro que te faz pensar. Pensar sobre oq realmente importa na vida, a arte e a dor de viver ao mesmo tempo, esse livro é lindo, eu tive um treco de tanto chorar, pq eles mereciam mais do q 24h pra viver toda uma vida, mostrando q a vida é curta demais pra ficar trancado no quarto com medo de viver.

nalu do lou 20/03/2023

Por mais que eu esteja devastada esse livro foi incrível, me apeguei ao personagens muito rápido e a leitura fluiu bem, chorei de felicidade e triste, e o livro ensina (de uma forma um pouco dolorosa) que devemos viver o agora.