Coelho maldito

Coelho maldito Bora Chung
Bora Chung




Resenhas - Cursed Bunny (English Edition)


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Laura Coelho 07/03/2024

Você não está preparado para ler “Coelho Maldito”
Uma luminária de coelho que levou uma família à ruína.

Uma cabeça crescendo dentro do vaso sanitário.

Uma gestante precisa encontrar um pai para o filho o mais rápido possível.

Essas são apenas algumas das premissas dos contos da coletânea Coelho Maldito da autora sul-coreana, Bora Chung. Esse livro foi um dos finalista do International Booker Prize, os contos narram histórias bem bizarras sob a ótica do terror e realismo mágico (com bastante gore).

Os contos retratam muito aspectos do capitalismo, patriarcado e o papel da mulher na sociedade. E eu gostei MUITO dos 5 primeiros contos, estava vidrada neles e até agora quando penso neles fico maluca! Agora… a história dos 5 últimos eu achei um pouco confusa, não que sejam ruins, mas eu gostei muito mais das outras. Ahhh e a minha favorita foi a da cabeça.

Se você tá afim de um livro para fugir do comum e que te deixe chocado, pensando “meu deus, como essa autora tirou isso da cabeça?” Coelho Maldito é o livro perfeito para você!
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Natália 11/11/2022

bizarramente fascinante.
eu não sou muito de contos, mas esse livro da sul coreana Bora Chung me ganhou demais, são contos de horror, ficção científica e uma pitada de fantasia (só uma pitada mesmo). e coisas estranhas; muito estranha. chegando a ser incomodo em alguns contos.

como esperado em uma coleção de histórias, acabei gostando mais de algumas do que de outras, acho que pro fim acabou perdendo um pouco a força e os contos não estavam mais tão interessantes, mas ainda sim é um livro que vale muito a pena conferir se você gosta desse estilo de livro.
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Lili 18/04/2024

Tinha expectativas altíssimas, muito bem atendidas em alguns contos, outros não (normal para livros de contos)
“Tudo que é usado em uma maldição deve ser bonito.” Esta é a frase que abre o conto homônimo ao livro da coreana Bora Chung, porém a maldição, nessa história transmitida a uma família por meio de um belíssimo abajur de coelho, não se restringe apenas a ela, em todas as narrativas há algo maldito que não necessariamente é sobrenatural ou fantástico, ainda que essa natureza permeie sim, quase sua totalidade, a grande maldição é estar no mundo e estar sujeito a sua brutalidade, uma maldição transmitida a cada toque no papel, em cada virada de página, dessa belíssima edição.

As palavras amaldiçoadas da autora correm facilmente apesar da estranheza de algumas histórias. O absurdo em “A Cabeça” onde uma criatura formada a partir de dejetos de uma mulher passar a atormentá-la aparecendo em vasos e em “Menorreia” onde uma mulher após usar anticoncepcional por um período além do recomendado engravida sem ter relações sexuais e é alertada pela médica a procurar um marido para que o bebê se forme bem, me soaram alegorias extremas para falar sobre como os problemas femininos são encarados pela sociedade com desdém por mais graves que sejam.

Em “Dedos gélidos” a estranheza está na confusão na qual está imersa a personagem que sofreu supostamente um acidente que contribui para a sensação de desconforto do início ao fim. “A Armadilha”, “Cicatriz” e o “Senhor do tempo e da areia” me trouxeram de volta para os contos de fadas sombrios como eles são, trazendo elementos mágicos interessantíssimos, mas me decepcionando em aspectos similares às histórias antigas. Em “A armadilha” que caminhava para ser umas das minhas histórias preferidas senti ter perdido a atmosfera de tensão por correr um pouco mais no fim, em “Cicatriz” acho que um recurso similar a dedos gélidos poderia ter me mantido mais conectada, enquanto “O Senhor do tempo e da areia foi uma história que de fato não gostei, a única, no livro todo.

Mas foi em “Coelho Maldito”, “Lar, doce lar”, “Reencontro e “Adeus, meu amor” que encontrei minhas histórias preferidas. Enquanto “Coelho Maldito” e “Lar, Doce Lar” foram histórias governadas pela apreensão e despertaram uma voracidade na leitura como se amaldiçoada pelo coelho; “Adeus, meu amor” e “Reencontro” foram governados por uma melancolia encantadora que me fez caminhar lentamente pelos textos. E ainda que “Lar, doce lar” e “Adeus, meu amor” não sejam tão singulares nas escolhas dos elementos, como grande parte dos contos da Bora Chung, conseguiram conquistar um lugar em mim, afinal não sou conquistada pela surpresa, mas pela energia que um texto é governado e na sua capacidade de me governar.



site: https://www.instagram.com/leiamulheresvivas/
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Ve Domingues 10/05/2024

O livro me surpreendeu demais! Quando li a sinopse, me interessei, mas não imaginava que seria tão legal quanto foi.

Eu realmente não conseguia parar de ler. Adorei a maneira como ela usa o grotesco para falar sobre o cotidiano. Seus contos, mesmo os mais fantasiosos, sempre têm um pé na realidade. Temas como solidão, ambição, pressões sociais, egoísmo e as incongruências do sistema capitalista estão sempre presentes.

Adorei e recomendo muito a leitura!
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MelQuezado 18/03/2024

3 estrelas para apenas 3 contos que gostei. Acho que tinha talento, tudo pra ser massa. Mas realmente achei uma contos beeeem fraquinhos. Mas valeu a experiência.
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Alexandre | @estantedoale 24/03/2024

A bela e bizarra mente de Bora Chung
Das muitas bizarrices que se encontra na literatura de horror, o nicho asiático se supera. Já fiz muitas comparações a Junji Ito, mas há contos em “Coelho Maldito” que poderiam muito bem ser adaptados por Hayao Miyazaki.

Bora Chung cria narrativas interligadas ao fantástico, sem dúvidas, mas faz isso variando entre perspectivas modernas e medievais. O conto que abre e dá nome ao livro, por exemplo, tem traços do folclore e do xamanismo coreanos.

E ele segue uma sequência de modernidade até o quinto conto: uma cabeça que se forma das fezes de uma mulher; um acidente de carro que revela um ciclo infernal; uma mulher que engravida de ninguém; e uma engenheira que se apaixona por robôs.

Curiosamente, essas quatro últimas histórias têm protagonistas femininas. As mulheres são maioria nos enredos. Talvez você compare seu sofrimento às personagens de María Fernanda Ampuero em “Rinha de Galos”.

Do sexto conto em diante, três histórias com características mais antigas se apresentam. Coincidentemente, são as mais lentas do livro.

Apesar de um vocabulário simplificado e a escolha de não nomear a maioria das personagens, os contos de Bora Chung se desenvolvem devagar. Quando finalmente concluí “Cicatriz”, já o estava lendo havia dois dias. Em compensação, teve um final inesperado.

Mas a falta de fluidez é compensada exatamente pela quebra de expectativas, principalmente quando se chega a “Reencontro”, a última e mais triste história das dez. Por mais elementos fantasmagóricos que tenha usado, Chung também trouxe um romance bonito e com final triste.

Um primeiro contato com literatura coreana, “Coelho Maldito” se mostrou, na verdade, muito promissor. O tom de fábula em algumas histórias realmente tem lições a ensinar, e a autoficção que Bora Chung emprega em outras aproxima quem lê de quem escreve.

site: instagram.com/estantedoale
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Yeska0 26/05/2024

Profundo e cheio de significados
Não costumo me entreter muito com livros de contos. Sempre saio com gostinho de ?quero mais?, mas essa coletânea foi muito boa e me lembrou muito o estilo de um dos meus mangakas favoritos, Junji Ito.

Naturalmente alguns contos nos prendem mais do que outros e foi interessante ler as resenhas e ver que muitas pessoas interpretaram algumas histórias de um jeito que eu sequer tinha imaginado, porque criei outras teorias.

São contos cheios de metáforas e críticas bastante ácidas, que vão te deixar refletir muito.

Meu conto favorito foi o da raposa (acho q eu o nome é cicatrizes) e também o Coelho Maldito, conto que abre o livro.

Muito bem construído e perturbador
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Pati 24/02/2024

Coelho maldito
?Coelho Maldito?

Em sua primeira publicação fora da Coréia, Bora Chung nos presenteia com essa coletânea de contos que vai do bizarro ao insólito, do terror à ficção científica, do medo ao drama, com uma narrativa que nos prende e nos faz refletir por dias.

O primeiro conto, que nomeia o livro, traz uma visão interessante à questão dos objetos que trazem uma maldição ( e uma crítica às grandes corporações). Muito bom, porém seguido de contos ainda melhores, que arrepiam e gelam nossas almas.

Na verdade, todos os contos trazem algo mais, muitas vezes versando sobre a condição feminina ( ?A cabeça? é o conto que mais me arrepiou e me fez refletir), maternidade, gravidez e traição, além de estarem abertos a muitas outras possíveis interpretações e reflexões.

Outros tópicos, como patriarcado, suicídio e luto permeiam os diferentes contos, todos independentes entre si. Desta forma, o leitor pode escolher entre ler vários contos de uma só vez e ir a nocaute, ou ir saboreando aos poucos.
De qualquer forma que sejam lidos, os contos de Bora Chung vêm para impactar. Só espero que as outras obras da autora possam ser também traduzidas.

Agradeço à autora, à editora Alfaguara/ grupo Companhia das Letras e Netgalley pela disponibilidade dessa cópia avançada para apreciação.
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Kathleen.Campos 13/02/2024

Interessante
Segundo livro de contos nesse gênero q eu leio, o primeiro foi As Coisas que Perdemos no Fogo. Gostei bastante de algumas histórias, mas de outras nem tanto. Eu não odeio quando um conto chega no fim repentinamente, contanto que tenha tido conteúdo suficiente pra que eu consiga especular o que aconteceu depois ou o significado de certos acontecimentos. Aqui achei que ela conseguiu isso em alguns, mas não em todos.
Os contos que mais gostei foram os mais fantasiosos como Snare, Scars e Ruler of the Winds and Sands.
Os outros que tratavam mais de alterações da realidade e fantasmas achei mais mornos e demorei bastante pra ler eles.
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ncamilafreitas 13/04/2024

Diferente de tudo que já li, mas muito muito bom! o livro é formado por contos que te prendem e que, na maioria das vezes, é imprevisível o que acontecerá.

é impossível não pensar ?bizarro? ao fim de todo conto, é surreal de bizarro como tudo acontece e termina, mas de uma forma boa.

como todo livro de contos, gostei mais de uns e outros me surpreenderam muito a ponto de pensar: como a autora conseguiu pensar nisso. é genial. o último conto teve uma pegada mais reflexiva, mesmo que fora do normal, te faz pensar na vida.
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renara1 18/04/2024

Diferente
O livro é bem diferente do que costumo ler e peguei ele sem saber nada sobre os tópico abordado, é uma coletânea de contos e me surpreendeu bastante pq gostei da maioria deles alguns cansativos e outros meio estranhos com um toque de terror e bizarrice, que eu amo, adorei a experiência que tive que a leitura.
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Bela 08/03/2024

Coelho Maldito
Comprei na pré-venda de tanta empolgação com o livro, me encantei pela premissa e pela belíssima capa ilustrada. O primeiro conto, Coelho Maldito, é ótimo para introduzir o livro e acostumar o leitor com os próximos temas que serão abordados: família e seus ciclos/gerações, maldições e seus assombros, fantasia e realidade.
A autora nos apresenta um mundo de infinitas possibilidades, a cada conto sendo mais surpreendente do que o anterior. Fiquei realmente impressionada ao ver uma mistura de um terror e suspense mais clássico, como em Dedos Gélidos, quanto um assombro distópico, em Adeus, Meu Amor.
Destaco meus favoritos: Coelho Maldito, Dedos Gélidos, Menorreia e Lar Doce Lar.
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Manu368 21/02/2024

Surpreendente
?Cursed Bunny? é um livro de contos que mistura ficção científica, horror e fantasia. Dentro dessas temáticas, a autora traz como base os mais diversos temas sociais. Uma história mais cativante que a outra.


É um livro que me surpreendeu e trouxe muitas reflexões. Destaco, também, meu conto favorito: Scars. 
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Chimp 20/02/2024

Escrita amadora, porém criativa
Não sei se é a tradução ou é a escrita da autora, mas achei os textos bem amadores e até mesmo infantis, no sentido de narrativa. Porém, isso não anula a criatividade das histórias em sua maioria, e é o que dá um toque todo especial à coletânea.
Contos assustadores, mas, ainda mais dramáticos e viscerais.
Faz uma semana que terminei a leitura e, apesar de ter gostado de vários, apenas três continuam vívidos em minha memória: A cabeça pela bizarrice, Menorreia pelo desespero e Reencontro pela melancolia.
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Anny Campos 17/03/2024

Contos macabros e impactantes
Uma coleção de contos que me fez refletir em muitas areas.
O que gostei mais, foi o do coelho, a melhor e mais elaborada.
Mas as outras também me deixaram encabulada, como o conto dos robos, do banheiro e do acidente de carro.
O que achei mais louco, foi do monstro da montanha...
Amei a coleção no geral, recomendo.
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