Thaís 28/01/2011Esse foi o presente que comprei para mim por ter me comportado como uma boa menina estando a 24 horas sem dormir quando voltei ida a terra do meu avô, o Piauí. Lá eu comprei outro presente, digamos que fiz jus a dobradinha do cromossomo X; mas no aeroporto de Guarulhos ao passar pela livraria com o livro na vitrine não me segurei e paguei cinquenta reais num livro que poderia ter pago 30 e alguma coisa na Saraiva, mas o que vale é que já li o último volume da Série Mortal lançado em terras Tupiniquins.
Esse livro assim como o anterior, Sedução Mortal (resenha na tag), você descobre o assassino logo no começo; o diferente é que Eve também sabe quem é a assassina e principalmente qual seu verdadeiro alvo: Roarke. Não eu não falei spoiler você encontra na contra capa do livro (lá fala quem a tenente mais ama e aí fica lógico), é bastante óbvio que o motivo de Dunne é vingança e está cometendo outros crimes para direcionar Eve no sentido errado e fazer com que pense que os crimes não são pessoais.
Eve como sempre não perde tempo e entende logo de cara que ela quer vingança e para isso vai atacar no que a tenente mais preza.
A tenente voltou a me irritar nesse livro, ela quer tudo do jeito dela. Deus do céu! Isso realmente me irrita, não Roarke faz o mesmo mas ele não me irrita; bom mas Eve me irritou menos nesse dois últimos volumes, acho que tive uma overdose já que li 12 volumes seguidos da série.
Nesse livro temos Peabody investigando seu primeiro caso, um caso arquivado. Eu adoro a policial e McNab e portanto senti falta do casal mais presente e com suas 'tiradas' sarcásticas e irônicas.
Não posso deixar de falar da ida de Eve a Dallas enfrentar seu passado, me deixou toda agoniada lendo tudo pelo que ela passou aos 8 anos; e reviver aquilo não só a destroçou como também a Roarke. Ahhh e é claro não posso esquecer que nesse livro eles comemoram 1 ano de casados e Roarke é sempre Roarke e não faria menos do que uma super romântica comemoração, tudo lembrando a noite um ano antes.
O livro num todo eu gostei, achei a mudança interessante; ao invés de correr contra o tempo para descobrir o assassino vemos a corrida contra o tempo para agarrar um que se conhece, e isso pode ser ainda mais complicado que descobrir quem é o psicopata. Mas o fim foi corrido, ela do nada vê, corre, explode, luta, cai, bate, prende (isso é óbvio também). Achei que o fim poderia ter sido melhor elaborado, simplesmente isso. Sem mais o que reclamar ou dizer a respeito do livro. Agora é aguardar o lançamento de Pureza Mortal.