Maria1691 11/01/2022
Eu acabei 2021 lendo um livro de João Guimarães Rosa, o que não foi nada fácil, tendo em vista que ele possui uma língua própria para se comunicar com seus leitores. Então, quando fui escolher a primeira leitura de 2022, optei por seguir na leitura de uma série que eu adoro e que ainda não cheguei nem na metade dos livros: A série mortal, da Nora Roberts.
Para quem não conhece, é uma série com mais de 30 livros publicados em português que conta a história de uma detetive da cidade de Nova York, por volta da década de 40 dos anos 2000 em um futuro reimaginado, no qual carros podem voar e existe vida humana fora da Terra, entretanto, apesar de ser um futuro novo, os humanos continuam os mesmos e os crimes de homicio continuam a ocorrer.
Em Reencontro Mortal temos o reencontro (rs) de Eve, nossa protagonista, com uma ex detenta que ela ajudou a prender, uma mulher que casava com homens ricos e depois os envenenava. Porém, agora ela possui um modus operante diferente, não estabelecendo ligações com as vítimas antes de matá-las, o que acaba dificultando o trabalho de Eve e tornando o caso bastante pessoal.
Eu sou uma defensora ferrenha dessa série e esse livro é a prova de que Nora Roberts surpreende a cada volume. Nossa vilã é conhecida desde o início do livro e se mostrou uma das melhores oponentes que a Eve já enfrentou até aqui, porém, para mim, o grande destaque desse volume foi reviver junto com nossa protagonista os último momentos de vida do seu pai e como que "nasceu" a nossa Eve. Roarke, como sempre, foi a tábua de sustentação para a esposa em todos os piores momentos dela. Por fim, uma das coisas que mais adorei foi ver a querida Peabory resolver um caso sozinha.