Resenhas - Igualzinho a você

Laiza 09/01/2022

O que menos gostei da TAG 2021
Achei bem superficial e o autor se perdeu na sua proposta.
O debate sobre opostos me atraiu, mas o autor não conseguiu se aprofundar em nenhum raciocínio. A noção dele de "não se preocupar tanto e viver o hoje" me soou uma não-solução bastante pobre.

A polaridade política que ele apresenta, ele conclui com uma opinião de isentão e achei um verdadeiro desserviço.

E achei os personagens estereotipados, superficiais e até ofensivos. Sério que as loiras são as burras, viciadas em sexo e sem pudor enquanto a bela morena, recata e do lar é uma mulher incrível?

Arthur.Moreira 21/01/2022

O livro não é ruim. Mas também não é bom. Gostei do início das discussões, mas infelizmente terminam antes de chegar a algum ponto. A parte mais interessante é o jantar na casa da Lucy. Dá pra sentir um pouco da tensão durante a conversa do Brexit. O autor toca em vários temas como racismo, política, xenofobia etc, mas não dá uma abrangência muito grande. Mesma coisa acontece com os diálogos da Lucy e do Joseph. Por vezes achei um pouco simples demais para a situação a ser discutida. Infelizmente, pra mim não rolou a química do casal. Isso fez com que eu não me apegasse à história. Mas a mensagem do final eu gostei: é bom não sofrer por antecedência e viver o agora. Curtir o que está sendo bom

Manu 13/01/2022

Realmente igualzinho a você?
O que falar desse livro? Demorei pra engatar a leitura, mesmo a escrita sendo super fluida. Geralmente nos livros de romance sempre torço para que o casal fique junto, mas nesse livro foi diferente. Muitas atitudes de Joseph me desagradaram, principalmente no final do livro, muitas vezes pareceu um adolescente e não um adulto, apesar de, em poucas partes, ter me feito rir e sentir empatia pela personagem. Sobre a Lucy me senti extremamente triste por ela sempre fazer de tudo pelo Joseph e não ser recíproco, ela sempre perdoando e esperando o melhor dele, quando na verdade ele comete sempre os mesmos erros.
Deixo o livro como bom porque tiveram partes que não conseguia abandonar a leitura mas em compensação em outras queria apenas não ter lido.

@vcdisselivros 24/08/2022

Um novo sinônimo para tédio
O QUE VOCÊ PRECISA SABER

° Lucy é uma mulher de 42 anos que seguiu a receita de bolo, casou, fez a casa de bonecas, formou uma família e arrumou um trabalho que gosta;

° No meio do caminho, o amado marido passou a usar drogas, o casamento foi desmoronando até chegar ao divórcio;

° Agora solteira, Lucy tem encontros casuais com homens desinteressantes, mas o jovem açougueiro do bairro, Joseph, demonstra interesse nela. De babá dos filhos ele passa para a cama da mulher, mas ambos não conseguem definir a relação;

° Aos poucos o relacionamento vai sendo testado, pois o amor pode não ser maior que as realidades divergentes, a diferença de idade, de classe social e de cultura.

POR FIM

O autor Nick Hornby entrega mais de quatrocentas páginas de nada, abrindo a porta para temáticas importantes, mas deixando todas de lado.

O livro seria melhor aproveitado se ele abordasse mais a questão do pai de família que perde tudo devido vício em drogas. Da mãe que deu a volta por cima depois dessa adversidade e agora encontra o amor novamente. A dúvida que a diferença de idade causa dentro do relacionamento, o preconceito dos amigos e da família, as dificuldades que Joseph enfrenta por ser um homem negro periférico que ainda não se encontrou e trabalha em múltiplos empregos a fim de sustentar o sonho de ser DJ.

Resumindo, uma perda para o leitor, já que o autor passa grande parte do tempo discutindo o Brexit (Processo de saída do Reino Unido da União Europeia) batendo a tecla em uma política que a maioria não compreende.

A aposta fica entre as idas e vindas do casal, com ela achando que não vai dar certo, que o relacionamento tem um prazo de validade devido a diferença de idade ser maior que o sentimento.

Essa insegurança quanto ao corpo, com Lucy constantemente se comparando às jovens que ele pega, pois sim, Joseph trai ela com outras, mas para ela tudo bem, os termos do “caso” não foram definidos, por mais que ele conviva com ela e os filhos na mesma casa...

Enfim, um desperdício de potencial enorme, talvez esse seja o motivo da Companhia das letras ainda não ter publicado a obra fora do selo inéditos da Tag.

Junomundi 16/12/2021

Eu amei esse livro, achei muito gostosinho, e amo ler sobre o fluxo de consciência dos personagens, são sempre meus livros favoritos. Agora sobre uma escolha do autor, eu entendo porque ele fez e sei que ela foi importante para o desenvolvimento mas nossa senhora isso arrancou meu coração e meu rendeu um sofrimento! No geral, eu gostei muito bastante, recomendo!

Gled 14/02/2022

Não gosto de dizer que o livro é ruim, mas sim que ele não serviu pra mim.
No início eu estava achando péssimo, não conseguia me conectar com os personagens, não gostei da escrita do autor sla, não tava legal, era como se os assuntos fossem todos muito superficiais.
Mas foi passando da metade do livro e até que deu uma melhoradazinha.

Enfim, talvez pra alguma outra pessoa esse livro possa ter sido melhor.

Maní 07/12/2021

Bom cenário, mau desenvolvimento
Nas iminências do brexit na Inglaterra, Joseph, de 22 anos, negro, se sente atraído por Lucy, 42, branca. Ela, uma professora de inglês se divorciando com dois filhos, e ele vivendo de bicos enquanto trabalha no seu portfólio para tentar uma carreira de DJ. "Igualzinho a você" mira num romance que se desenvolve apesar das diferenças entre os protagonistas.
Apesar de uma sinopse interessantre, o estilo de escrita de Hornby (para mim) se mostrou desagradável. Apesar da leitura ser fluida, os diálogos me pareceram travados, esquisitos, terrivelmente sem graça, salvos uns esparsos "haha" aqui e ali. Ninguém é espirituoso. Ninguém se transforma. Não há nem mesmo um desfecho digno desse nome.
Os protagonistas, então, foram os que menos me agradaram. Péssimas atitudes seguidas de inseguranças. Não foi um bom livro para mim.

Day 14/01/2022

É um livro de leitura rápida, leve. Não é aquele tipo de livro que te envolve, com muitas emoções, mas também não é ruim.

Alessandra 01/06/2024

Sem sal
A importância do debate trazido na história e a relevância que é dada ao tema, não se conectam no livro. falar sobre classe, racismo estrutural, etarismo e outros tabus sociais de forma rasa, deixando o foco no par romântico mau desenvolvido, não me pareceu um bom enredo.

Elaine 19/02/2022

Esperava mais
Fiquei animada ao receber esse livro na caixinha da Tag e ver que era do Nick Hornby, pois tinha gostado muito de Uma longa queda (embora pensando agora, acho que esse foi um dos poucos casos em que curti mais o filme que o livro), Também me animei com o fato de ter uma protagonista na faixa dos 40 anos, o que não é tão comum e achei interessante a ideia de duas pessoas completamente se envolverem. Porém, apesar de não achar o livro ruim, fiquei um pouco frustrada com a história. A verdade é que tive muita dificuldade em me envolver com o romance e torcer por ele. Não pela diferença de idade do casal, claro. Mas porque é difícil para mim torcer pelo romance dos personagens quando nem eles mesmo parecem acreditar que pode dar certo e se esforçar para isso.

dani 07/01/2022

O cotidiano de duas pessoas que se tornam um casal
Tinha ficado com um pouco de receio do que acharia do livro em virtude dos comentários de outros leitores.
Não tive dificuldade, no entanto, de evoluir com a leitura. Algumas coisas me causaram uma certa curiosidade: será mesmo que uma pessoa com a vida parecida com a da Lucy seria tão tranquila quanto ela aparenta no livro? Será que o fato da palavra condescendente aparecer tantas vezes tem a ver com esse adjetivo ser muito adequado aos dois personagens principais?
No começo tive um pouco de dificuldade com a estrutura e o ritmo dos diálogos. À medida que fui lendo, porém, achei que o estranhamento inicial que as conversas causavam foi cedendo. Morri de rir com o diálogo das páginas 238 e 239, por exemplo.
Até o final, o que mais me incomodou foi o escapismo de um dos personagens e a insegurança de outro, mas ao fim do livro consegui entender que a história era um recorte do cotidiano de duas pessoas muito diferentes e depois o recorte dos sentimentos cotidianos dessas duas pessoas quando elas passam a viver um relacionamento romântico e que os sentimentos que me incomodavam
nos personagens eram perfeitamente aceitáveis e até mesmo esperados dentro dos momentos que estavam vivendo. No meio de tudo isso, aparecem também os sentimentos e os pensamentos das pessoas e de grupos com relação a uma decisão política: o brexit. Achei que a questão foi tão bem explorada quanto poderia ser em um romance. Em algumas poucas ocasiões pareceu que o assunto foi um pouco forçado na narrativa. Nada que me fizesse desgostar de fato do livro.
Importante ressaltar: é um livro que retrata o cotidiano. Se quem está lendo essa resenha procura por uma história com grandes altos e baixos e clímax de tirar o fôlego, este livro tende a não atender seus anseios.
De minha parte, achei que valeu a leitura pelas temáticas abordadas, pelo romance não estereotipado e pela narrativa fora do convencional.

Zelinha.Rossi 28/12/2021

É um bom livro para fim de ano, quando geralmente estamos tão cansados que não queremos nenhuma leitura muito desafiadora, queremos algo só para passar o tempo mesmo. Gostei do fato de ter sido o primeiro livro que li que se passa em meio ao Brexit, o que me trouxe algumas informações sobre o que pensavam e o que motivava os que eram favoráveis e os que eram contra a saída do Reino Unido da União Europeia. Mas a história em si deixa a desejar: a leitura é fluida, mas o desenvolvimento das personagens e principalmente os diálogos são truncados e ao final da história fiquei com a sensação de que alguma coisa não se encaixou ali. Então é isso: um livro leve, e só.

?Estava feliz, vivendo numa bolha, e o único argumento para estourá-la era que bolhas não constituíam a vida real. Mas tornavam a vida tolerável, e o truque consistia em fazer o máximo de bolhas possível. Havia a bolha de um bebê a caminho, a bolha da lua de mel, a bolha do sucesso profissional, a bolha dos novos amigos, a bolha das férias incríveis, até mesmo as bolhinhas das séries de tevê, dos jantares, das festas. Todas estouravam por conta própria, e aí a questão era como entrar em outra.?

?E será que só se podia amar alguém que pensasse da mesma forma, ou haveria outras pontes a construir antes de chegar a essa curva do rio??

Nas leituras da Rafa ð𤩠14/02/2022

Livro bom, com temas que ficaram sem ser explorados
É basicamente essa a premissa de “Igualzinho a você”. Duas pessoas que nem imaginariam que ficariam juntas, se encontram e começam um relacionamento que não tem nada pra dar certo, mas de alguma maneira muito tortuosa vai funcionando. E tudo isso tem como cenário a votação, e tensão do Brexit.
Joseph é negro e tem 22 anos, e Lucy é branca com 42 anos, mãe de dois filhos e recém divorciada. Um sente atração pelo outro e eles começam a namorar escondido de todos, ate que todo mundo ao redor deles percebe que algo está acontecendo. Joseph é aquele jovem que não quer saber de estudar, trabalha para guardar dinheiro e quer ser DJ, e vê na Lucy um refúgio e muitas vezes uma professora.
A Lucy apesar da idade parece ser muito jovem, se casou com um alcoólatra e teve muita força para encerrar um casamento terrível, seus filhos são bem espertos, e ela vê no Joseph primeiramente uma aventura, mas depois ela acha que é só um capricho da idade dela, mas muitas vezes acho que ela gosta muito mais dele, do que o contrário, ela realmente se esforça para tentar fazer funcionar, enquanto ele fica o tempo todo tentando esconder ela. Mesmo que quem tenha dado o primeiro passo para eles começarem a ficar tenha sido o Joseph.
A história é boa, mas chega um certo ponto que nada acontece, eles ficam naquele impasse da idade, da questão racial, da questão politica ... tantos assuntos bons e nada acontece.
A leitura flui super bem, é um livro de leitura rápida, mas é fácil abandonar a leitura se você não acredita que ela vai para algum lugar haha eu terminei porque realmente queria ter um final, que me agradou, mas acho que esperava mais.

Du Boffo 27/01/2022

?Decidir perdoar, afinal, não era a mesma coisa que perdoar?
Nossa, eu achei esse livro horrível e tedioso. Na verdade, tinha tudo pra dar certo. A premissa era bem legal, com os dois protagonistas se conhecendo, mesmo com a diferença de idade entre eles.

Lucy era uma professora divorciada, com 42 anos, e mãe de duas crianças. Já Joseph, com seus 22 anos, era praticamente um faz-tudo (desde treinador de futebol a atendente de açougue), e que foi contratado por Lucy para trabalhar como babá de seus filhos. Aliás, a única relação que se salvou nesse livro foi a de Joseph com as crianças, realmente dava para sentir o carinho entre eles, principalmente nos momentos de jogos da FIFA no Xbox.

De resto, achei a relação de Joseph com Lucy ZERO emoção e ZERO química! E nem foi pela diferença de idade, foi porque eles realmente não foram feitos um para o outro, as opiniões divergiam demais. Eu acabei me sentido mais empolgado até mesmo quando o Joseph teve um caso com a Jaz (a cantora de sua música de estreia como DJ).

O final de Lucy e Joseph juntos foi a coisa mais chata e sem sentido.

Outro ponto negativo foi essa abordagem política. Eu senti que toda essa questão de Referendo e a Permanência na União Européia, foi só pra encher linguiça.

Mada 25/12/2021

Uma leitura bem leve pra encerrar o ano. Gostei do livro, achei a história bonitinha, leve e bem fluida. Mas...só isso! Não é um dos meus favoritos, mas recomendo pra quem quiser uma leitura leve e agradável.