Rose 28/08/2022A primeira coisa que me chamou atenção neste livro foi o título, simplesmente o achei lindo e ao mesmo tempo triste, pois se está amou, significa passado, então não existe mais, uma perda, que pelo visto não foi superada.
Posso dizer que estava relativamente certa em relação a estes dois fatos, porém creio que também estava errada.
Serenity e Bryce viveram um amor à primeira vista arrebatador. Jovens e com uma vida pela frente, fizeram mil planos. Estavam noivos e felizes, era um amor único, para a vida toda. Isso, até a própria vida os colocar em teste.
Alguns podem dizer que eram novos, propensos a erros, mas para mim, o que ficou foi que mesmo nova, Serenity foi forte e fez o que qualquer um faria em seu lugar. O amor dela era real e verdadeiro, e isso foi seu maior problema, pois ela acabou se sentido culpada pelas decisões que tomou. Passou anos se cobrando e nem se deu ao direito de viver o próprio luto, mais uma vez, por amor.
Em relação a Bryce, ele foi egoísta, e no primeiro sinal de problemas, pegou o caminho mais fácil. Sofreu? Sim, mas até aí, ambos sofreram.
Fato é que anos depois, ambos estão frente a frente novamente. Ele, casado e sua esposa é paciente de Serenity. A dra. por sua vez, está em um relacionamento não muito bem definido com o Dr. Wes.
Um reencontro que coloca em xeque não apenas a torta tentativa de um relacionamento para Serenity, como sua carreira. Decisões que precisam ser tomadas. Perdas que precisam ser enfrentadas e perdões que precisam ser dados.
Pode um amor resistir a tantas mágoas? A verdade, para mim, ficou estampada nas sábias palavras do pai de Serenity: “Existem diferentes tipos de amor. O tipo que salva você e o tipo que te destrói.”
Serenity vê sua vida mais uma vez ruir, e de novo, por decisões que tomou. Para juntar os cacos, ela abriria mão de uma parte importante de si mesmo. E foi ali, no fundo do poço, que ela soube qual é o verdadeiro amor.
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