Sarah 01/08/2022
Tirando que eu demorei horrores, foi bom
Essa edição inicia com uma amostra histórica de quem é o autor, como ele ficou famoso, o que ele escreveu e em que períodos publicou. Compreendo a importância de todas essas informações, mas achei extremamente tedioso ler essas primeira páginas, não sei porquê mas me levou uns 3 dias para conseguir sair disso pra iniciar, de fato, a história.
Claramente, A Pedra da Lua pavimentou muito do que viria a ser famoso mais tarde, nas histórias de detetive. A história nos fornece um grande mistério, um crime curioso, mas violento também, devido ao histórico da pedra preciosa. Ao mesmo tempo, também somos apresentado a um detetive particular, de fora da polícia comum (que aqui é tratada como um bando de homens fardados e burros para caramba!), um homem culto e muito inteligente, que tem uma perspectiva única do caso; no entanto, ele não é a figura principal dessa história, é um acessório, que nos ajuda guiando as pistas, para chegar a uma resposta, mas sem nunca assumir o protagonismo da história, na verdade, depois de um breve relato na Primeira Parte (e digo breve apenas porque são 5 ou 6 partes, se não me engano), ele vai embora da história e só volta nos últimos capítulos para o momento de ação, mas também para entregar um dossiê da investigação, quando finalmente é esclarecido para o leitor toda a trajetória da pedra e também do seu ladrão. Cada Parte é contada por um integrante diferente, da história, podendo ser uma pessoa de interesse genuíno pela pedra (como Mr. Franklin Blake, que é apaixonado pela mocinha da trama e "dona" da pedra) ou alguém que estava acomoanhando aquele momento específico da história. Para mim todas as partes são interessantes, todas acrescentam muito, de acordo com seus pontos de vista, porém eu achei horrível ler o relato da Miss Clack, que mulher mal amada e chatinha, mas passa até rápido e seguimos em frente.