Quem traiu Anne Frank?

Quem traiu Anne Frank? Anne Frank
Rosemary Sullivan




Resenhas - Quem traiu Anne Frank?


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Má :) 22/04/2022

?Eu soube o que era ser um judeu escondido.?.
Espetacular, interessante, brilhante, inteligente, bem escrito, fatos curiosos, ah, tantos adjetivos e frases para descrever este livro.
Foi uma experiência muito boa! A leitura confesso, tem muitas palavras complexas, termos difíceis, muita enrolação, mas MUITO conhecimento.
É chocante pensar o quanto de coisa que eu aprendi com essa leitura, agregou muito ao meu conhecimento.
Demora-se muito até chegar o ponto de quem traiu Anne Frank? Quem seria capaz de fazer isso? Mas quando temos a resposta, ah é chocante!
Sou muito fã da Anne, do que ela representa e ler este livro me trouxe muita angústia de imaginar que milhares de judeus foram traídos e passaram por isso. Mas é sempre necessário lembrar-se da história, para que os mesmos erros não sejam cometidos.

?Otto Frank estava decidido a ser um sobrevivente, e não uma vítima. Ser uma vítima significaria dar vitória aos nazistas.?.

Recomendo! ??
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Carol 17/04/2022

Não sei se precisava de um livro pra isso
Não me entendam mal, eu não acho que nenhuma leitura seja perda de tempo e todo livro é válido, mas todas as informações que estão presentes aqui, estão presentes no diário também. Tem todo um contexto antes e depois lá no do diário da Anne, além das anotações. Com todo o respeito ao trabalho de investigação, mas não tem nada aqui que nós já não sabíamos e no final, é apenas uma teoria de quem delatou. Acho todos esses fatos muito importantes e quanto mais conteúdo sobre isso, melhor, mas não tem nada que já não seja de conhecimento público. Acho que vamos morrer sem saber de fato o que houve, mas essa menina fez história e vai continuar fazendo. É bom saber que conteúdos assim continuam existindo e que as pessoas continuam se interessando porque lembramos o quanto o holocausto foi cruel e horrível. Tem muita teoria e eu também tenho as minhas. A única certeza é que a Anne não morreu no campo de concentração, pois continua presente até hoje e anos depois ainda tem gente querendo justiça.
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Vic 10/04/2022

huh
Não gosto de avaliar livros de não-ficção pois muitas vezes é um ótimo trabalho, mas pode não fazer sentido para mim. Mas não foi o caso de ?Quem traiu Anne Frank??, certamente foi um dos livros que mais demorei para ler em minha vida, mas não por falta de vontade, curiosidade ou por culpa do livro. A leitura é espetacular, te engrandece demais, porém é muito dolorido de ler em alguns momentos. São coisas absurdas citadas que, muitas vezes, tive que parar de ler no dia pelo impacto. Certamente o livro tem seus defeitos, mas o que consegui tirar de aprendizado dele o faz merecer 5?? aqui. Mas ainda não gosto de avaliar livros de não-ficção, pois isso engloba os comparar com minhas outras leituras, que são avaliadas apenas pelo meu gosto e apreciação, obras bibliograficas, historicas e etc são algo que fazem muito por nos, e por nosso crescimento intelectual e moral. O livro me ensinou muitas coisas e com certeza me trouxe um aprendizado muito grande. Acho que o marketing na volta dele me incomodou, alguns capítulos foram quase desnecessários para a narrativa de quem traiu as pessoas do anexo, mas repensando e revendo, aprender mais sobre a história e o que aconteceu naquele momento realmente engrandece qualquer um. A nota não é pela conclusão, mas sim para a junção de informações.
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Bruna Eloy 10/04/2022

?Apesar de tudo eu ainda creio na bondade humana?
Toda a pesquisa por trás de ?Quem traiu Anne Frank? foi muito cuidadosa e respeitosa, o livro narra em detalhes os fatos da investigação e ainda mais informações sobre os Frank?s e a ocupação na Holanda.
Um material que vai e volta analisando pistas e possíveis suspeitos. Outro ponto que se ressalta ao decorrer das páginas, é a integridade de Otto e como com toda a sua perda e dor, ele não buscava vingança, ele so almejava por justiça.
Uma ótima leitura para realizar e complementar o Diário de Anne Frank.
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Let Carvalho 28/03/2022

Não consegui acabar o livro pq a maneira como a autora narra a investigação e mto cansativa. Não aguentava mais ver detalhes que não acrescentavam na história.
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marcinha 26/03/2022

Traição
Nesse livro é mostrada uma investigação sobre quem traiu Anne Frank e sua família durante a segunda Guerra mundial em que foram levados para o campo de concentração. Super indico essa leitura muito bom o livro.
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Débora Artes 22/03/2022

Interessante, porém incongruente
Enquanto eu lia esse livro, eu fui fazendo pesquisas adjacentes, lendo alguns artigos que corroborasse com a proposta do livro e como eu poderia expandir a minha própria pesquisa. E minha resenha se baseia em uma análise dos fatos apresentados pela equipe de casos arquivados e da minha interpretação acerca dos artigos lidos.

O livro The betrayal of Anne Frank: A cold case investigation ou em português "Quem traiu Anne Frank: uma investigação de caso arquivado", foi escrito por Rosemary Sullivan, biógrafa, poetisa e antologia canadense, convidada a escrever esse livro pela equipe de investigação, reunida por Pieter van Twisk, um produtor holandês, e um ex-agente do FBI, Vince Pankoke que foi escolhido para liderar cerca de 20 investigadores, entre os nomes mais citados estão os de Thijis Bayens, Luc Gerrits e Monique Koemans. Desse modo, é entendível que grande parte, se não toda a informação contida no livro é pesquisa que a equipe fez. No entanto, isso não isenta a autora do livro de algumas inconsistências, como irei me referir a cerca de alguns problemas que tive com os supostos fatos apresentados ao longo do livro.

O meu primeiro incômodo com o livro é a utilização do substantivo “traição” logo no título, que onde, subentende-se como algo pessoal, ou seja, entende-se que se alguém os traiu, então está pessoa possuía de forma privilegiada o conhecimento do esconderijo e quem eram e quantas pessoas o anexo abrigava e não alguém que se deparou com tal informação. E se delatar uma família que você não conhece foi algo que você teve que fazer para salvar sua própria vida e família, ainda seria uma traição? É algo que o livro não considera, não até chegar nas últimas páginas do livro. Como também, o uso “traição” e “colaboração” como sinônimos e muitas vezes em sentidos distintos, tornando a interpretação muitas vezes ambígua. Necessariamente não é uma problemática, visto que pode ser facilmente corroborado com o mecanismo de marketing utilizado para evidenciar e atrair holofotes, afinal, a pergunta que permeia a história da Anne Frank, é quem os delatou para a SS. E, foi, por tanto, que o anúncio da publicação e posteriormente a suspensão da publicação do livro pela editora holandesa causou tanta repercussão.

Outro fator importante é como a questão entre às duas instituições da Anne Frank, a Anne Frank House, aquele que administra a casa e Anne Frank Fonds, fundado pelo próprio pai da Anne, Otto, em que detém os direitos autorais, a questão parece impressionar os investigadores, quando ocorreu uma ação judicial em 2015, das duas instituições, mas a investigação começou há seis anos, em 2016. Em relação à questão judicial impressionar os investigadores ou se é que realmente chegou a impressionar, ou é como foi descrita, porquê caso contrário é no mínimo estranho. A própria Anne Frank Fonds, levanta o questionamento sobre o título “A Cold Case Diary: Anne Frank” - não era apenas Anne e Otto Frank que foram traídos – embora às vezes o livro pareça apresentar essa visão.

Ao ler as primeiras páginas, especificamente a trigésima página, a autora nos apresenta os principais investigadores e demais pessoas envolvidas na investigação, mas incrivelmente não há nenhum historiador especializado no Holocausto na própria equipe. É, sim, existentes historiadores públicos, mas nenhum especialista que corroborasse de maneira assertiva sobre os conhecimentos do Conselho Judaico sobre o uso de informantes judeus para capturar outros judeus, bem como não há provas de que qualquer Conselho Judaico pudesse ter possuído uma lista de judeus escondidos. Basicamente a equipe de casos arquivados baseou suas conclusões em declarações ambíguas de testemunhas sobre a existência de listas de esconderijos mantidas pelo Conselho Judaico. Não há evidências de que essas listas estivessem na posse do Conselho Judaico, vários historiadores especializados, como Bart Van der Boom, Laurien Vastenhout e Johannes Houwink ten Cate, expressaram suas opiniões em relação a essa suposta evidência, muito menos que havia uma lista que incluía o endereço de Prinsengracht 263. Desse modo o capítulo 34 sobre o Conselho Judaico carece de informações concisas, tornando-se superficial e geral, faltando uma profundidade que um especialista da área poderia fornecer. Sendo esse o principal alvo da maioria dos historiadores holandeses sobre o Holocausto. Pois, a fonte utilizada nesse livro que corroborasse tal acusação é pouco confiável, ambígua, judeus escondidos que colocavam os endereços do remetente escondido? A equipe supõe que tal lista existiu e que o endereço do anexo estivesse nela, porque um informante disse algo, e a ida desse informante ao conselho e não a polícia é algo um tanto confuso.

Outro fator incongruente é que a equipe de casos arquivados presume porque supostamente o suspeito não foi deportado para os campos, que ele não estava escondido, apesar de suas filhas estarem, mas vários historiadores holandeses especializados no Holocausto apontam que o homem em questão estava escondido na época. Bem como também há a incongruência com relação à idade da neta do suspeito, e a dinâmica apresentada. E a investigação que a Anne Frank House publicou em 2016 indica uma provável conexão entre a apreensão das oito pessoas escondidas no anexo e a prisão de dois representantes da empresa de Otto Frank em março de 1944 por comércio clandestino em cupons de racionamento. Um dos detetives que esteve presente em 4 de agosto de 1944 era membro de uma unidade especializada nesses casos. Esses e outros elementos não são mencionados na investigação do caso arquivado.

E é claro que é de grande importância as pesquisas que envolva a prisão dos oito do anexo secreto e a pesquisa foi até bem interessante, mas como disse o próprio diretor executivo da Anne Frank House, Ronald Leopold: “Isso significa que as conclusões vão longe demais. Você não deve marcar alguém na história como o traidor de Anne Frank se não tiver provas conclusivas para isso. Mais pesquisas são necessárias. ”
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Fat212 12/03/2022

Não é sobre quem traiu?
Mas sobre a coragem dos que não se corromperam.
Aqui temos uma ínfima ideia dos conflitos internos de qualquer pessoa. Ver seus próprios valores serem consumidos pelo meio na tentativa de se salvar.
Vemos um grupo tentando entender os horrores aos que eram submetidos tanto os perseguidos quanto os que não perseguiam.
Vemos um grupo ajudando até o fim, arriscando sua vida e de sua família.
Vemos um grupo caçando por poder, fama, dinheiro, ou qualquer outro motivo incrédulo.
E eu aqui, tentando imaginar quem seria eu no meio de um momento assim?
salatiel 12/03/2022minha estante
ba esse texto eh muito bom, o algoritmo de computador que processou todos esses dados foi muito vanguarda


salatiel 12/03/2022minha estante
o dominador pode apagar fatos e pesssoas da historia pelo periudo de reinado mas nao pra sempre


salatiel 12/03/2022minha estante
essa pesquisa mostrou que os computadores podem descobrir coisas que historiador nenhum conseguiria


salatiel 12/03/2022minha estante
se esse algoritmo for usado em outros periudos da historia muitas coisas sem solução vao ser postas na mesa de novo


salatiel 12/03/2022minha estante
o periudo da ditadura militar no brasil eh um exemplo se esse algoritmo trabalhar nas milhares de noticias expersas muita coisa vai vir a tona


salatiel 12/03/2022minha estante
o caso marielle nem se fala, esse algoritmo resolveria em dez minutos


salatiel 12/03/2022minha estante
tem como compartilhar isso?


Fat212 12/03/2022minha estante
Oi! Eu entendi que os documentos foram digitalizadas e trabalhados como base de dados. Acredito que seja possível ser aplicado a qualquer período.


salatiel 12/03/2022minha estante
exato, a n ser periudos antes do ano 1000 como coisas do egito do tipo quem matou o faaro tal


salatiel 12/03/2022minha estante
@fat212, tomei a liberdade de entrar no seu instagram e vi que tu gosta de hidrografia, o que pra mim parece que tu caiu do ceu, se puder aceitar a solicitacao temos assuntos em comum a conversar, se achou evasivo nao aceita e tudo ok


Gisele417 12/11/2022minha estante
Provavelmente eu seria como a Miep Gies no meio de tudo isso... ???


Fat212 13/11/2022minha estante
Miep não foi tão comentada nessa obra. Ainda não li o livro de autoria dela. Você leu? Gostou?




Luccrazy 27/02/2022

Uma visão interessante porém não definitiva
O livro funciona muito mais como uma explosão de alternativas que são fruto da investigação recente sobre o caso de Anne.
Fui atraído justamente pela crítica que surgiu na Holanda sobre a incerteza que concerne a teoria proposta, e de fato, a pesquisa, ainda que dedicada e inovadora por envolver IA e robótica de informações disponíveis não parece ser tão ?certeira? quanto imaginamos.
Mas se vc já conheceu a casa de Anne e um pouco de Amsterdam e gosta de história relacionada à WWII vai se entreter por algumas horas com a escrita eletrizante da autora, que se não me engano é canadense.
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