Indígenas de Férias

Indígenas de Férias Thomas King
Thomas King




Resenhas - Indígenas de Férias


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Millene 18/04/2022

Achei tão sem graça
Mimi e Bird são um casal que viaja por dois motivos, procurar uma bolsa que praticamente já virou lenda e distrair o Bird de suas doenças.

Mimi e Bird é aquele casal que ta junto há tanto tempo que briga pelas mínimas besteiras, aquele tipo que se ama mas pra qualquer um de fora só consegue pensar "como eles ainda estão juntos?"

Um é paranoico e tem medo e a outra tem as melhores intenções mas acaba sendo controladora e meio sem limite.

É uma história que sempre intercala o presente e o passado. Faz uma crítica social aqui e ali mas nada muito profundo, tem um sarcasmo e dizem que é engraçado (mas eu não achei graça de nada pra ser sincera)

Não é que eu não tenha gostado de nada, eu só talvez não seja muito esperta para apreciar ele. Pra mim, foi daqueles livros que não tem história e nem muito desenvolvimento dos personagem.
Else 19/04/2022minha estante
Achei o livro muito chato.


Millene 19/04/2022minha estante
Eu também, dos da TAG desse ano, foi o que menos gostei


Fabricio 25/04/2022minha estante
Incrível como um livro sobre viagens pode ir do nada alugar algum rs. Achei uma bobagem.. . Mais um golpe da Tag de parceira com a editora Dublinense disfarçada de Curadoria.


Debora 02/05/2022minha estante
O que tenho reclamado da TAG é exatamente o ponto que o Fabrício trouxe: "disfarçado de curadoria". Que bobajada este livro, não consigo acabar pq não tenho ânimo pra ler...




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Gleidson 08/10/2023minha estante
Bela resenha!


DEA 08/10/2023minha estante
Obrigada ?




Monique | @moniqueeoslivros 20/04/2022

Indians on vacation
{Leitura 18/2022 - ?? Canadá}
Indígenas de férias - Thomas King

Segundo o Aurélio, "refugiar-se é retirar-se (para um lugar seguro); abrigar-se". Isso é razoavelmente fácil de entender. Entretanto, pensar na questão dos refugiados hoje no mundo é uma questão bem complexa, e Síria, Afeganistão, Ucrânia estão nos jornais todos os dias para nos mostrar isso.

O que acontece nesse livro de Thomas King é uma reflexão sobre os refugiados no mundo. Sobre como eles são tratados, em países que abrem (ou não) suas portas a eles. E talvez o que mais tenha me fisgado: a narrativa explora as semelhanças entre os refugiados e os povos originários. Afinal de contas, ambos tentaram (e ainda tentam) retirar-se pra um local seguro.

Nesse livro, um casal com descendência indígena (ele Cherokee, ela Blackfoot) viaja de férias para Praga, no intuito de refazer os passos de um tio que foi expulso da reserva. Mas mais do que refazer os caminhos desse tio desaparecido, eles viajam "para dentro" de si mesmos, percebendo o quanto suas origens moldaram o que eles são hoje.

Mas acredite: o livro é leve. Tudo isso, toda essa carga de reflexão sobre a humanidade é colocada ali de forma fluida, e aqueles perrengues típicos de viagem te fazem dar boas risadas. Mimi e Bird são um casal de férias, explorando o desconhecido. Mas com o mundo inteiro dentro deles.
JurúMontalvao 22/04/2022minha estante
?


Monique | @moniqueeoslivros 22/04/2022minha estante
Obrigada! ?




Vilamarc 28/04/2022

Não é turismo, é um etnocídio.
A despeito de muitas críticas, eu gostei.
Primeiro porque uma obra de um autor indígena no mês em que o folclórico dia do índio ainda é comemorado no Brasil, soa muito bem vindo.
Ademais, o livro é leve, trata-se de uma viagem turística por Praga capital da República Tcheca já nos anos 2020, por isso, muito atual.
Nesse sentido, muitos pontos turísticos são amplamente descritos. Viajem nas imagens!
Entreranto, Blackbird o narrador é protagonista sobrevivente de uma das maiores tragédias humanas do Canadá contemporâneo, o aldeamento compulsório das crianças indígenas em escolas católicas.
Portanto, toda a leitura deve ser feita considerando o narrador, atormentado pelos seus "demônios", um deles nomeado Eugene, faz referencia ao nome de uma das escolas para crianças indígenas responsáveis pelo etnocídio que choca e mancha o Canadá hodierno.
Tina Lilian Azevedo 23/05/2022minha estante
Não tinha me atentado pra esse paralelo entre os nomes. Arrasou


Tina Lilian Azevedo 23/05/2022minha estante
Não tinha me atentado pra esse paralelo entre os nomes. Arrasou




Renata.Mieko 12/04/2022

A personagem Mimi é tão desagradável que estragou o livro pra mim...
Tive dificuldades de aproveitar as histórias porque senti incômodo com a Mimi.
Cláudia Leister 08/07/2023minha estante
Eu me senti exatamente da mesma forma. Mimi é a personagem mais insuportável que já tive oportunidade de conhecer.




Bruna 17/05/2022

Indígenas de Férias
Sinceramente, não sei como começar explicando minha experiência com esse livro... eu tinha tudo pra me identificar com o personal principal, ele claramente é meio deprimido, com dificuldades de fazer qualquer coisa, mas não consegui sentir nada por ele além de impaciência e uma apatia enorme. O livro teria sido muito mais interessante se a personagem principal fosse a Mimi.

Um livro com vários diálogos e um personagem totalmente vazio, sem interesse nenhum em NADA. Foi difícil ter vontade e disposição pra continuar essa leitura. Nem as ruas das cidades que estavam visitando pareciam interessantes em sua narração.

O livro foi basicamente 320 páginas de desinteresse e tédio. Sequer me importei em ler o final, não me importava.

Estava animada pelo meu primeiro livro com a narração de alguém com descendência indígena, mas infelizmente não me agregou em nada. Todos os assuntos abordados de forma muito supérflua e vazia. Em uma semana nem vou lembrar que tentei ler isso aqui.
Luciane Nascimento 25/05/2022minha estante
Me representou! 320 páginas de nada!




Malu 03/05/2022

Bem mediano
A narrativa se constrói em cima de uma viagem pra Praga na República Tcheca de um casal indígena. Mas apesar de dar uma significação para a série de viagens ao longo o livro parece não haver uma conclusão sobre várias coisas na história. Achei o final meio frustrante.
Debora 03/05/2022minha estante
Mesma sensação... acabei ontem.




cibelle.canto 03/05/2024

Portanto, estamos em Praga
Mimi e Bird são indígenas, ela Blackfoot e ele Cherokee, casados há um tempo e com dois filhos já adultos. E estão em Praga, o último destino de uma viagem por vários países da Europa a procura de remontar a história de um antepassado de Mimi, o tio Leroy, que devido as políticas indigenistas bizarras do Canadá do início do sec.XX, acabou tendo que fugir de sua comunidade para sobreviver, se juntou a uma trupe de teatro de faroeste e partiu para Europa levando a bolsa Crow, um objeto família. Mimi e Bird partem para Europa seguindo a ordem de cartões postais que foram enviados por tio Leroy.

A narrativa é um pouco rabugenta, mas tem bom humor e ao mesmo tempo é muito sensível, Bird é o narrador e está sempre trocando ideias com seus "demônios internos", apresenta muitas reflexões sobre saúde mental, companheirismo, envelhecimento e amor. Além disso, tem um conteúdo social tremendo, observamos as marcas profundas das violências simbólicas e físicas contra as comunidades indígenas. A ambientação, os passeios que eles fazem nos apresentam um sentimento meio ambíguo, de que é bom e ruim estar nessa viagem. Em um dado momento observamos Bird e Mimi se solidarizarem profundamente com a questão dos refugiados e compartilhamos com eles o sentimento de tristeza e um pouco de impotência. É um livro que nos leva a refletir sobre o íntimo, mas também sobre o social, a narrativa é incrível, me encantei com a escrita e recomendo demais!!!
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Mari Pereira 02/04/2022

Fascinante
Conhecer a escrita de Thomas King foi mais um presente recebido da TAG!
Um livro intimista, mas que ao mesmo tempo provoca amplas reflexões.
Fala sobre a vida e as escolhas dos personagens, mas também fala de sentimentos e problemas que são universais.
É impressionante a habilidade de King de ir do particular ao global; do íntimo ao universal, de forma bastante fluida. Um livro envolvente e divertido, permeado por um ótimo senso de humor.
Não podemos esquecer as belíssimas descrições de Praga (e também de outras cidades por onde o casal viajou). Me senti de volta a uma das mais incríveis cidades do mundo e só por essa experiência o livro valeu a pena.
Mas ele foi bem além. Me identifiquei tanto com Bird, que até tenho minha própria trupe de demônios.
Fui me tornando tão íntima daquela rotina que senti que a qualquer momento poderia me sentar para tomar um café com Bird e Mimi e falar um pouco sobre a vida.
Ao fim da leitura consegui entender melhor o sofrimento de Bird, que também é um pouco meu... E toda essa angústia percebida ainda segue reverberando em mim.
Ao Bird, e ao autor, eu só gostaria de poder dizer: eu entendo pelo que você está passando e sou solidária à sua dor. Obrigada por contar sua história.
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Andrea170 02/04/2022

A vida como ela é
Leitura interessante e bem humorada de culturas e povos diferentes e ao mesmo tempo iguais. Leve e fluida, a narrativa revela a vida.
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Barbara 11/04/2022

Maravilhoso!
Um livro divertido e reflexivo ao mesmo tempo com personagens cativantes. Esse livro nós faz refletir sobre o vazio existencial e as questões urgentes em nossa sociedade como os povos refugiados e como viver sendo atormentada pelos demônios pessoais e sociais
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Maria Paula 12/04/2022

O estilo de escrita flui bem, as personagens são peculiares na medida certa, e os diálogos são humorísticos.
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Sol 62 17/04/2022

Um livro que me surpreendeu de forma positiva. É uma auto narrativa, escrita de forma muito agradável. O autor narra acontecimentos diferentes sempre intercalados com a história das férias em Praga. Esse artifício de intercalar narrativas eu desconhecia, porém achei fantástico, para mim senti como uma respiração: passado e presente e, de alguma forma, mostra um tempo cíclico.

O autor aborda temas importantes, como a questão da desapropriação indígena de seu território e inclusive de suas vidas e cultura, quando muitas crianças foram retiradas de sua família e levadas a escolas; bem como aborda a questão dos refugiados. Essa abordagem intercalada com outras situações, se torna leve, porém não menos impactante.

Outro tema é do envelhecimento e de suas implicações na saúde da pessoa. Junto com essa questão é abordada a vida de um casal que envelhece e mantém a ternura e os cuidados de um pelo outro, sem a perda das individualidades.
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Juh 18/04/2022

O livro é bacana por romper estereótipos a respeito dos indígenas, além disso possui um toque de humor o que deixa a leitura bem agradável.
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