Resenhas - Indígenas de Férias

Heloiza 11/05/2022

Viajar não é escapar
O autor é bastante descritivo e nos revela através de seus personagens detalhes de algumas cidades visitadas por eles e que a imersão nisso pode ser muito prazerosa. Mas o que mais me chamou a atenção na leitura foi observar que as viagens não são tratatas como escapismo. Os problemas do personagem, as questões individuias e sociais o acompanham em todos os momentos e lugares. Não há um desligar-se do mundo... Há apenas enfrentar problemas em contextos diferentes e por outras percepcões.

Adriana1037 28/04/2022

Cansativo
Leitura arrastada. Achei os personagens chatos. Não me identifiquei. Reflexões superficiais sobre a questão dos refugiados e situação dos indígenas canadenses e americanos. Final sem graça. Não é horrível, mas é um livro bem esquecível.

Maria.Neves 06/05/2022

Uma Surpresa
Um casal de indígenas canadenses passeando na cidade de Praga.
Um casal de turistas idosos passeando em Praga
Um casal com um marido mau humorado e uma esposa otimista passeando em Praga
Um casal de canadenses seguindo os passos de um antepassado em paises europeus.
Podemos resumir a obra de muitas outras formas, mas acaba sendo um romance que conta a estória de um casal com origens em antigos povos, que trata do comportamento de cada um de nós, que fala de depressão, que fala de otimismo, que fala de política, de amor, de suicídio, de amizade e com humor, refinado humor.
Nos ensina e alerta sobre as questões indígenas graves no Canada, e no resto do mundo, que muitos de nós nos negamos a ver

E sem falar dos demônios que são uma atração a parte.
Primeira obra dele no Brasil!
Tomara que venham mais.

Carolina 26/04/2022

Humor e críticas ácidas
Um dos livros mais engraçados que já li. É uma leitura leve, mas promove reflexões sobre a vivência dos povos nativos na modernidade.

Gláucia 08/05/2022

Indígenas de Férias - Thomas King
Indicação de abril/2022 por Margareth Atwood.
O autor, também canadense mas de origem ameríndea nos traz a história de Bird e Mimi, turistas em viagem pela Europa a fim de resgatar uma relíquia de família perdida por Leroy Bull Shield, tio de Mimi. O objetivo da viagem também é o de conhecer o paradeiro de Leroy, desaparecido há muitos anos quando saiu da reserva onde moravam.
O livro é bem rápido de ler, narrado em sua maior parte por diálogos que nos mostram um Bird pessimista, deprimido e amargurado. Através de suas lembranças sobre seu passado como jornalista também conheceremos um pouco do conflito existente entre os canadenses invasores e os nativos, povos indígenas dizimados no passado com feridas históricas que ressoam até os dias de hoje. Impressionante conhecer esse lado, geralmente só nos trazem o aspecto humanizado e evoluído do país, o que prova que as minorias neglicenciadas são negligenciadas em todo canto do nosso mundinho.
Adorei o tom emburrado e desinteressado de Bird e sua passividade e conformismo frente à personalidade oposta de sua tão pró-ativa esposa Mimi.

nico 09/05/2022

identidade e perspectiva
gostei muito dessa leitura, além de me apontar coisas que eu não conhecia ou sabia e que eu deveria estar prestando mais atenção, ainda é uma leitura como qualquer outra, que nos faz entrar em um mundo novo e ainda sentir coisas com relação a nossa realidade.

sei lá, falei dificil mas eu só gostei bastante!

Mariliz.Vargas 10/05/2022

Viajei com eles
A leitura é deliciosa. Não tem como não se identificar com o casal idoso e suas investidas por Praga. Além disso é muito divertido. O temperamento sombrio de BIRD e o entusiasmo de Mimi se complementam deixando a história leve e contagiante. É um livro que envolve a gente de um jeito que bate aquela saudades quando termina. Um jeito divertido de viajar pra Praga, Veneza, Amsterdã?

Beatriz.Alves 25/04/2022

Indígenas de férias
Não gostei nem um pouco da leitura! Não sei se é só ruim ou se não entrei no livro! Narrativa repetitiva,chata,nada envolvente!

Carol Jusvi 18/05/2022

esperava mais pelo título, mas foi uma leitura interessante e diferente. preciso confessar que mimi me irritou em algumas passagens, e consegui entender Blackbird Mavrias, mas talvez seja só a maneira dela de lidar com seu marido ranzinza rs

sahlongatto 24/04/2022

Escrita envolvente
Porém sinceramente não entendi o objetivo do livro :( tocou em vários pontos importantes, mas eu não saberia falar de fato do que ele se trata e qual mensagem quer passar pra gente.

Kimberly30 14/05/2022

Indígenas de Férias
O que eu amo na TAG é justamente esse proposta de trazer livros que fogem do óbvio. Ainda que não seja meu estilo de leitura é sempre impressionante o quanto podemos aprender com cada autor e cada história.

Já tem alguns anos desde que eu abri meus olhos pela primeira vez para o passado dos povos originários. É muito fácil se deixar levar pela forma como os livros contam as histórias indígenas e marginalizá-los, ignorando e diminuindo seus costumes ao estereótipo dos filmes e das fantasias.

King traz em sua escrita essa identidade como ela é.

Bruna 17/05/2022

Indígenas de Férias
Sinceramente, não sei como começar explicando minha experiência com esse livro... eu tinha tudo pra me identificar com o personal principal, ele claramente é meio deprimido, com dificuldades de fazer qualquer coisa, mas não consegui sentir nada por ele além de impaciência e uma apatia enorme. O livro teria sido muito mais interessante se a personagem principal fosse a Mimi.

Um livro com vários diálogos e um personagem totalmente vazio, sem interesse nenhum em NADA. Foi difícil ter vontade e disposição pra continuar essa leitura. Nem as ruas das cidades que estavam visitando pareciam interessantes em sua narração.

O livro foi basicamente 320 páginas de desinteresse e tédio. Sequer me importei em ler o final, não me importava.

Estava animada pelo meu primeiro livro com a narração de alguém com descendência indígena, mas infelizmente não me agregou em nada. Todos os assuntos abordados de forma muito supérflua e vazia. Em uma semana nem vou lembrar que tentei ler isso aqui.

Jessika.Venes 17/05/2022

É um livro que agrega muita cultura, trata os medos e limitações do ser humano com bastante propriedade e uma certa descontração.
Porém, não é o tipo de leitura que me prende.

Lucy 18/05/2022

Diálogos interessantes e um pouco sobre a vida de um casal descendente indígena. Tem um pouco de análise sobre a vida do narrador.

Lu Tibiriçá 28/05/2023

Uma viagem....
Demorei demais nessa leitura. Mais que a viagem dos personagens. Viagem esquisita, com um sentido que deixa a desejar.
Como diz a contracapa, tem diálogos interessantes mas realmente não sei se são o suficiente pra valer a aventura da leitura. Terminei a viagem feliz. Só pra poder devolver o livro pra sua luva e deixá-lo descansar.