Resenhas - O homem eterno

Marcela290 06/12/2023

3 meses para ler o livro kkkk(por conta do serviço) mas foi bem ler aos poucos pude digerir bem. Tem ideias e linhas de pensamento que jamais imaginei mas que fazem total sentido

Lore.dossn 17/05/2023

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Neste livro, Chesterton constrói toda uma narrativa da humanidade, nos homens das cavernas, ilustrando quão pouco sabemos de seus primórdios e o tanto que nos escapa, afirmando que nosso próprio conhecimento é insuficiente, mas que teimamos orgulhosamente em querer ser is donos da razão e focando na busca antiga por algo maior. Em sequência, conta como Cristo e o cristianismo, em uma segunda caverna, veio para tapar esse buraco, o que é um fato incrível demais, o próprio Deus vindo a esse mundo, o que é incomparável com qualquer outra religião (ou melhor, iutro mito, como alega o autor).

Foi um desenvolvimento de raciocínio muito bom, levando o livro a ser instigante, mas nasa fácil, muitas vezes o autor passa para questões paralelas sem tanto contexto ou importância, ou acaba se delongando demais, mas ainda assim foi uma boa leitura e pude tirar muitas coisas.

Wellington 25/02/2023

O Homem Eterno – 9,0
C. S. Lewis, autor de As Crônicas de Nárnia e amigo de Tolkien (O Senhor dos Anéis), foi ateu até os 31 anos de idade. Instigado pelo amigo católico do mundo de Gandalf e do Um Anel, leu certo livro de G. K. Chesterton... E converteu-se ao cristianismo, se tornando influente teólogo e propagador da Fé.

O livro que ele leu é este aqui.

Chesterton faz um esboço histórico da humanidade através da religião. Começando nas eras da pintura de caverna, passando por mitologias, viajando pelas filosofias orientais e chegando aos dias de hoje (bom, aos dias do século XX), o autor visa mostrar duas coisas: 1- como é natural a crença em Deus ou sentir-se parte de algo maior; e 2- como o advindo de Cristo mudou todas as coisas.

À exceção de algumas passagens densas, fico feliz em dizer que não só cumpre com ambos os objetivos – o que não é pouca coisa –, mas vai além: tem argumentação sólida em defesa da teologia católica, reconhecendo do que ela realmente se trata (“o cristianismo é a defesa das formas”) e qual o papel da Igreja no mundo.

Vale nota dois pontos interessantes. Primeiro, Chesterton diz que há duas maneiras de se chegar em casa; uma é nunca sair dela, a outra é viajar o mundo para, ao voltar, reconhecê-la. Faço parte do segundo grupo. O outro ponto é quando diz que, por uma perspectiva teológica, o cristianismo só tem um rival verdadeiro: o espírito asiático, contemplado em tradições como a budista e confucionista. Concordo. Rival não significa inimigo; rival significa uma concepção única, diferente, vendo o mundo por outro ângulo com pontos ora de aproximação, ora de distanciamento.

Edição muito bonita, com boa diagramação e preço acessível. Adoro livro com fitilho. A revisão poderia ser melhor, tem erros bobos de gramática.

Recomendo para realmente conhecer o que é catolicismo.

site: https://www.instagram.com/escritosdeicaro/

Deymos 29/11/2022

É bom, mas nada muito espetacular.
Chesterton tem uma escrita única e particular, o livro se desenvolve bem, dentro do esperado.
A linha de desenvolvimento é ótima, ele inicia com o homem pré histórico, passa para as primeiras civilizações, continua para o início do que chamamos de mitologia e conceitua a diferença entre mitos, deuses e demônios.
É sim um bom livro para argumentar contra a teoria evolucionista, mas Chesterton deixa a desejar em muitas áreas e começa a decair quando passa para a segunda parte quando fala sobre 'o homem chamado Cristo'. Ataca desenfreadamente para todos os lados, e acaba perdendo um pouco do foco do livro.

Em geral, é um livro para ser estudado, uma leitura rápida acaba deixando passar muitos pontos importantes. Não vou entrar no mérito do livro sobre os pontos argumentativos, porque são muitos.

Recomendo o livro para algumas pessoas, mas se você está procurando uma leitura rápida, melhor escolher outro escritor.