Casas vazias

Casas vazias Brenda Navarro
Brenda Navarro




Resenhas - Casas Vazias


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Mari Pereira 26/04/2022

Ainda digerindo as repercussões desse livro... Doído, inquietante, verdadeiro, visceral.
O que somos nós mulheres além de casas vazias? Receptáculos que são usados, quebrados, descartados?

Me chamou a atenção a crueza com que a autora tratou a maternidade: sem meias palavras, sem romantização, pelo que ela é ou pode ser, pelos inúmeros significados que pode alcançar.
O livro nos lembrar que "cuidar também cansa". E que a maternidade, escolhida ou não, não tem possibilidade de retorno.

"Todos, todos, sem exceção, tagarelavam e ouviam a si mesmos, enquanto nós, mulheres, nos olhávamos confusas e impávidas, porque isso era o que tínhamos a fazer: sermos as casas vazias para abrigar a vida ou a morte, mas, no fim das contas, vazias."

Ah, o posfácio da Natalia Timerman é sensacional! Não deixem de ler.
Andrea170 29/05/2022minha estante
Foi exatamente o que senti


D0ra 25/03/2024minha estante
Que descrição maravilhosa!




Diego Vertu @outro_livro_lido 13/04/2023

Livro pequeno, impactos profundos
Em Casas Vazias, Brenda Navarro, nos apresenta duas histórias: a primeira é sobre o desaparecimento de Daniel que some enquanto sua mãe se distrai com o celular numa praça. A segunda em torno de uma mulher que faz de tudo para ser agraciada com a maternidade.

Uma leitura rápida, porém nada aqui é superficial é uma obra que "da o que falar" , a autora fala sobre a maternidade sobre dois viés: a mulher que se culpa por ser desatenta e não perceber o rapto de seu filho questionando o quanto estava preparada para ser mãe e a outra se submete a mais dolorida realidade na busca em ser mãe.

As personagens desta história são uma obra prima, todas elas muito bem construídas desde as narradoras principais quanto os secundários. A autora trabalha com antagonismos nas duas perspectivas da história. A linguagem é esplendorosa, sem filtros, para dar a ideia da realidade do livro. Vários temas abordados como: maternidade, feminismo, autismo, violência doméstica, negligência, casamentos mal-sucedidos, desigualdade social, adolescência, luto etc. Todos esses temas costurados muito bem de forma a impactar o leitor.
Achei genial também o fato das personagens principais não terem nome fazendo muito sentido com o título da obra.

"Todos, todos sem exceção, tagarelavam e ouviam a si mesmos, enquanto nós, mulheres, nos olhávamos confusas e impávidas, porque isso era o que tinha que se fazer: ser as casas vazias para abrigar a vida ou a morte, mas, no fim das contas, vazias."

5?
Deja 13/04/2023minha estante
Perfeita sua resenha!
Disse tuuuuudo!


Lucas 14/04/2023minha estante
Nossa fiquei super curioso para ler!! Já adicionando nas leituras futuras.




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bruno 12/10/2022minha estante
Aaaaaaa quero ler esse


Cianthe 12/10/2022minha estante
Parece muito interessante. Maternidade compulsória é um assunto que sempre me interessou e nunca deixou de ser recorrente




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Andrea170 29/05/2022minha estante
Cruel mesmo


Andrea170 29/05/2022minha estante
Cruel mesmo




Juh 16/01/2023

Um livro sobre a socialização de mulheres para a função de maternar e como isso pode ser cruel, problemático e desumanizador.

Não é um escrita poética, tipo de que eu mais gosto, mas vale a pena a leitura.

Deixo uma citação:

"Todos, todos, sem exceção, tagarelavam e ouviam a si mesmos, enquanto nós, mulheres, nos olhávamos confusas e impávidas, porque isso era o que tínhamos que fazer: sermos as casas vazias para abrigar a vida ou a morte, mas, no fim das contas, vazias." (p. 88)
Pandora 02/02/2023minha estante
Estou na página 100 e pensando que essa frase que tu destacou é o coração do livro.


Juh 05/02/2023minha estante
Talvez seja mesmo... é uma frase impactante.




Emanuell K. 28/05/2022

Nem mulher... tão pouco mãe!
Um livro que ainda estou digerindo. Polêmico e com diferentes óticas, essa obra desloca a gente para um México não turístico, mas que sofre dos desejos e não dá conta das consequências de uma busca perigosa... que tenta falar de amor em pessoas que não gozam, do cuidado de pessoas abandonadas e do perjúrio de se nascer Maria, Joana...
A ditadura patriarcal aleija e mata!
Andrea170 29/05/2022minha estante
Perturbador!


Emanuell K. 29/05/2022minha estante
Sim!




Debora 17/05/2022

Um mergulho na questão da maternidade para as mulheres
O diferencial de uma feminista e cientista social escrevendo este livro é a coragem de trazer à tona muitas questões que perpassam as mulheres num mundo em que a maternidade é muitas vezes mais valorizadas do que elas próprias.
E mais não digo, para não trazer spoileres. querem uma dica: não leiam a contracapa antes de ler a 1ª parte do livro.
Visceral, profundo, real. Em algumas partes parei com náusea, em outras parei porque chorava, este livro apresenta uma boa história, bem escrita, uma voz própria para cada protagonista em uma realidade que tem de ser conhecida e debatida.
Bruna.Cruz 21/05/2022minha estante
E o final, que triste ?


Debora 22/05/2022minha estante
Muito. Doído




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Lisa 01/06/2022minha estante
Esse livro foi incrivel!!! Acabei devorando ele, é realmente muito sofrimento. Fiquei arrasada pela criança, pela atitude da mãe da mãe 2. É um livro que abre muita reflexão sobre papéis de gênero e maternidade.




Carol Jusvi 25/05/2022

o filho de ninguém
um livro sensível e brutal, que traduz os sentimentos mais egoístas de duas mulheres que sonhavam em ser mães e que amaram seus filhos à sua maneira. difícil escrever mais, recomendo muitíssimo a leitura!
Andrea170 29/05/2022minha estante
Realmente brutal




Carolina 25/05/2022

Sensacional
Um dos livros mais envolventes e perturbadores que já li. Adorei a forma que a autora abordou diversas questões sobre a maternidade e a feminilidade, sempre com um olhar muito humano e sensível.
Andrea170 29/05/2022minha estante
Fiquei também bem perturbada




Mariliz.Vargas 28/05/2022

Forte
Não tenho outra palavra pra resumir este surpreendente retrato das diversas formas de violência feminina. Tenho vontade de ler novamente com a perspectiva da obra toda , pois confesso q no início achei confuso. Só percebi que eram dois relatos paralelos no final da primeira parte. Mas a confusão se justifica pela semelhança das situações emocionais das duas narradoras. As duas vivem um mesmo sofrimento pela maternidade apesar de situações concretas opostas. Mas o fato é que o livro acabou me surpreendendo positivamente. A triste e revoltante violência é relatada de uma perspectiva interna e rica em sentimentos. Por isso a leitura é ainda mais impactante.
Andrea170 29/05/2022minha estante
Estou ainda perturbada com essa leitura




Bianca 11/05/2022

Impossível largar!
Aquela leitura que te instiga a ler ?só mais um capítulo?. Consegue ser rápido, intenso e profundo. Os detalhes que não são descritos e os mistérios que não são mastigados em nada tira a imensidão reflexiva dessa trama dual, de pares ímpares.
Quel 11/05/2022minha estante
Me deu vontade de ler, obrigada pela avaliação ?




Jessika.Venes 24/05/2022

Este livro me trouxe muitas reflexões sobre o papel da mulher, sobre aquilo que escolhemos ser, como decidimos viver.
Apesar dele falar sobre a maternidade, de uma forma nada romântica, de falar sobre as vivências e relacionamentos, sobre família, ele retrata o lado mais sombrio dessas instituições. Não me senti retratada na fala das personagens, porém as citações sobre o que a mulher aparenta para a sociedade, como nos sentimos na maioria das vezes foram muito realistas.
É um livro perturbador, me causou bastante incômodo ao longo da leitura.
Andrea170 29/05/2022minha estante
Realmente perturbador é incômodo




nico 29/05/2022

ser mãe
nunca tinha lido um livro que trata de maneira tão verídica e sincera (até demais) o que é ser mãe. acho que o relato chega a ser tão sincero e real que parece que nós, quando lemos, não queremos saber. é desconfortavel, visceral, parece errado alguém tratar isso dessa forma, mesmo que sabemos que é a forma mais verdadeira de tratar sobre o assunto.

esse livro traz um ponto de vista muito importante sobre a maternidade, que com certeza não está longe do cotidiano.

livro incrível!
Andrea170 29/05/2022minha estante
Perturbador!




Duda Garcia 17/05/2022

Tema bem pertinente
É um tópico bem enraizado na vida de TODA E QUALQUER MULHER e, ainda assim, eu nunca tinha parado pra pensar na real relevância dele: o que caralhos é maternidade? Não somos obrigadas, mas sim somos.

Converge com pensamentos meus, e sinto que esse livro me ajudou a abrir melhor essa linha e me libertar um pouco mais nesse assunto. Apesar do enredo me trouxe certo alívio (????pse?)
tharcilla.barbosa 17/05/2022minha estante
nossa, parece interessante




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