O primeiro dia da primavera

O primeiro dia da primavera Nancy Tucker




Resenhas - O primeiro dia da primavera


142 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


spoiler visualizar
Eduardo 20/01/2023minha estante
Ela faz a resenha dela!


Eduardo 20/01/2023minha estante
Quando eu for pra sua casa, vou roubar esse.


Jenifer Maciel 21/01/2023minha estante
Seria inédito vc vir na minha casa, eu estou esperando!!!!




Jaque - Achei o Livro 28/06/2022

Um bom livro.
"Matei um menininho hoje. Coloquei as mãos em volta do pescoço dele, senti o sangue pulsar com força embaixo dos meus polegares [...] foi mais fácil do que eu pensava".

O livro já começa assim, com Chrissie de 8 anos narrando como matou um menino de apenas 2 anos de idade. Claro que com um começo desses fica difícil deixar a leitura de lado.
Chrissie é uma menina extremamente fria, maldosa, manipuladora e mentirosa. E ela faz tudo isso com muita facilidade. Ela mente descaradamente, bate em outras crianças se for contrariada, rouba, se impõe na casa das pessoas e sabe que está sendo inconveniente mas não sente nenhuma vergonha, ou remorso. E ela não chora. Nunca.
Pela narrativa da própria Chrissie vamos acompanhar seus dias pelas ruas, seu comportamento e a maneira com que ela vem sendo negligenciada por anos. O pai é ausente e a mãe não se importa com ela, não tem nenhum carinho, não dá a mínima se ela comeu ou se mesmo está em casa.
Ao mesmo tempo que você tem vontade de dar uns tapas na menina, você sente pena da maneira que ela é tratada. Tantos adultos em volta dela e nenhum deles se importa com seu bem estar. É revoltante e por vezes doloroso.
Ela também não tem nenhuma base moral, não tem exemplos e até sua noção do que é morte é distorcida. Em alguns momentos eu até me esquecia que ela só tinha 8 anos.
Eu amei ler pela perspectiva da Chrissie, mas no presente contado pelo ponto de vista da Julia a narrativa foi monótona e desinteressante.
Foi difícil aceitar que eram a mesma pessoa, tamanha é a mudança que a personagem teve. Eram tão distantes uma da outra que parecia que eu estava lendo um livro diferente.
Senti falta de algumas coisas no livro, como o final da narrativa da Chrissie, - como aquilo foi depois - e como foi seu crescimento na instituição, o que aconteceu nesse período que contribuiu com a mudança dela.
O final foi morno, sem nenhuma emoção, assim como toda a narrativa da Julia.
Eu recomendo muito o livro para quem gosta desse tema envolvendo crianças maldosas, mesmo que eu não tenha curtido o livro todo, a narrativa da Chrissie fez a leitura valer a pena.

Nota: 3,5

site: https://acheiolivroperdiosono.blogspot.com/2022/06/o-primeiro-dia-da-primavera-nancy-tucker.html
Lohane 04/08/2022minha estante
Tô terminando esse livro e descobri que existe um outro chamado "Por que crianças matam?", que é de uma jornalista que acompanhou o julgamento (O primeiro dia da primavera foi inspirado em um caso real). Pelo que entendi, é basicamente uma entrevista com a Mary Bell, 27 anos depois dos assassinatos. Já coloquei na minha lista, acho que vale a leitura.


Jaque - Achei o Livro 04/08/2022minha estante
Sim Lohane, eu até tenho esse livro mas ainda não li. Deve ser muito interessante, quero ler também!




Larissagris 08/11/2023

O PRIMEIRO DIA DA PRIMAVERA (NANCY TUCKER)
Então era só isso que precisava, pensei. Era só isso que precisava acontecer para eu sentir que tinha todo o poder do mundo. Uma manhã, um instante, um menino de cabelo amarelo. Não era muita coisa, no fim das contas. (Pág. 15)

Em pouco tempo tudo vai voltar para o normal. Eu vou esquecer como é ter mãos fortes o suficiente para arrancar toda a vida de dentro de alguém. Vou esquecer como é ser Deus. (Pág. 15)

Era aí que eu jogava o tabuleiro longe, ou rasgava meu caderno de lição de casa, ou batia a cabeça de outra criança na parede. Quando você fazia coisas assim, os cuidadores vinham em bando, um segurando em cada lugar, e com tanta força que não dava nem para se mexer. Eu fiz um monte de coisas erradas. Era bom ser segurada assim. (Pág. 46)

Porque qualquer criança que ficasse comigo ia virar uma espécie de quebra-cabeça com peças estragadas e faltando. Se Molly ficasse comigo, ia virar Chrissie quando crescesse. (Pág. 51)

Ia ser um dia bem vazio, mas a vida era assim mesmo às vezes. Você precisava aprender a aguentar firme. (Pág. 55)

As pessoas viviam prometendo coisas, como se prometo fosse algo além de uma palavra idiota. (Pág. 62)

Tive vontade de contar que, depois que matei Steven, eu me senti mais segura que antes, porque era comigo que precisavam tomar cuidado, e ser a pessoa com que os outros precisavam tomar cuidado era a condição mais segura de todas. (Pág. 62)

Nós ainda íamos na igreja aos domingos. A mamãe gostava de Deus, apesar de não gostar de mim. (Pág. 76)

Comecei a entender que eu não queria ela, não de verdade, não do jeito que ela era. Eu voltava rastejando porque esperava um dia descobrir que ela tinha mudado e virado o que não era. (Pág. 102)

Geralmente quando as pessoas dizem que é uma coisa que não se deseja nem para os piores inimigos, isso significa que provavelmente elas desejam aquilo para os piores inimigos, e inclusive iam achar divertido se acontecesse com eles. Não tinha muita coisa no mundo que eu não ia desejar que acontecesse com Donna. (Pág. 109)

[...] liberdade não era a mesma coisa que se sentir livre. (Pág. 132)

Você só se esforça para proteger o que é importante na sua vida. (Pág. 143)

Eu meio que achei que, se o seu filho morreu, um desenho feito por uma criança que não morreu não chega nem perto de ser o que você precisa. Mas eu não tinha filhos, então na verdade não sabia com certeza. (Pág. 189)

Às vezes é preciso abrir um espaço entre você e outra pessoa, mesmo aquelas que você gosta, mesmo aquelas que você ama, porque você pode estar com calor ou precisando respirar. (Pág. 198)

Nós éramos como uma família de passarinhos que deu errado, a mamãe e eu: ela saía para buscar comida, eu ficava no ninho. Mas só às vezes ela trazia pedaços de minhoca mastigados para mim, e eu engolia todas as migalhas que me sobravam. (Pág. 202)

Eu não sabia como dizer que a comida deixava de ser comida quando você não tinha o que comer, que se tornava uma ausência cada vez maior enquanto você definhava. A comida virava o jeito que você media as horas, o jeito que diferenciava um dia bom de um ruim, uma coisa a que você se apegava quando tinha e lamentava quando não tinha. Eu não sabia como explicar a fome, e não sabia se valia a pena tentar. Não dá para entender a fome a não ser que você já tenha sentido. (Pág. 202)

Seria loucura dizer que eu matei porque passava fome, mas a fome era uma forma de loucura. Era o motivo por trás de muita coisa que eu fazia na época. (Pág. 202)

Doía demais ser grande. Ser grande demais para caber nas roupas que tinham o cheiro da Linda e das ruas. Grande demais para me esconder. Grande demais para amar. (Pág. 204)

As crianças não nascem amando você. Precisando de você, talvez. Mas amando, não. Você precisa se esforçar para ganhar amor. (Pág. 209)

Ninguém nunca me ensinou nada. Mas, se quiser, você aprende. E depois aprende a ser um pouco melhor no dia seguinte. E vai fazendo assim todos os dias. Na maior parte do tempo é bem difícil e chato, mas não é impossível. Você só precisa querer de verdade. (Pág. 210)

"Nós podemos realmente confiar que uma assassina de crianças seja capaz de criar a própria filha?" (Pág. 234)

Eu queria perguntar para a mulher bonita se ela tinha escolhido Ruthie e não eu porque Ruthie era bonita e eu feia, ou se foi porque ela tinha três anos e eu oito, e em que momento entre os três e os oito anos uma criança fica grande demais para amar. (Pág. 245)

O mundo aqui de fora me transformou em uma casca seca. Era uma vida solitária e segura. Nada podia me atingir se eu não tivesse nada por dentro. Às vezes eu achava que sentia falta não de Haverleigh, mas de quem eu era quando estava lá. Às vezes eu achava que sentia falta era da Chrissie. (Pág. 259)

Às vezes acho que eu não preciso de prisão perpétua, porque tive a Molly. Ela é a minha sentença. Enquanto ela estiver comigo, eu não tenho como esquecer o que fiz. Nunca. Nunca mesmo. (Pág. 261)

- Ela fez coisas horríveis. Fez, sim. Mas é só uma criança. Precisava que pessoas como eu olhassem por ela, e eu não fiz isso. Eu falhei com ela. Todos nós falhamos. Ela é só uma garotinha. (Pág. 268)

Quando eu me lembrava dos meus 8 anos, lembrava da fome que contorcia o meu cérebro em formas afiadas, e da vergonha de acordar com os lençóis molhados, e da sensação de que ninguém no mundo inteiro me queria. Ninguém no mundo inteiro nem gostava de mim. (Pág. 298)

Algumas coisas eram tão ruins que você deixava de ser criança se fazia. (Pág. 298)

Nunca dava para saber quando alguém ia tentar matar você. Era só ver o que aconteceu com Steven e Ruthie. (Pág. 300)

Quando uma pessoa que você conhece morria, você não morria junto. Você seguia em frente e ia passando por fases e épocas tão diferentes que pareciam outras vidas, mas mesmo nessas outras vidas os mortos continuavam mortos. Não importava se você estava feliz ou triste, se pensava neles ou não, se sentia falta deles ou não. Se não fosse para sempre não era morte de verdade, era só alguém que se importava tão pouco com você que desaparecia. (Pág. 302)

Eu não fiz nenhum barulho de choro. Deixei as lágrimas correrem molhadas pelo rosto e caírem no vestido, onde fizeram manchas do tamanho de moedas. Do mesmo jeito que eu tinha visto Susan chorar quando bebemos leite no muro de plantar bananeira. Parada e em silêncio. Eu não tinha entendido naquela hora; era um jeito bem estranho de chorar. Mas agora eu entendia. Era o jeito como você chorava quando estava cansada até os ossos, quanto sentia que não tinha mais força dentro de você para fazer nada a não ser chorar. (Pág. 314)

Eu quero que você lembre de mim. Quero que você lembre de ser minha melhor amiga. Quero que você lembre que tem que gostar de mim, que é sua obrigação gostar de mim, porque você é a única pessoa no mundo inteiro que consegue fazer isso. (Pág. 315)
Juliana.Carvalho 08/11/2023minha estante
Algumas frases me convenceram kkkk




Tania_Lamara 27/07/2022

Tenso
Uma tensão de arrepiar. Depois que se conhece a história de Chrissie, se entende os pqs dela. Amor é comida sempre em falta. A conexão familiar jamais existiu. E quando cheguei no último capítulo, li com um medo bem grande....
Lohane 04/08/2022minha estante
Eu também! Fiquei com medo dq história se repetir com a Molly, justamente pela falta de demonstração de afeto, apesar de ser muito bem-cuidada pela Julia. Ainda bem que acabou onde acabou.




spoiler visualizar
Lohane 04/08/2022minha estante
Eu nunca tinha ouvido falar sobre a história da Mary Bell. A primeira vez foi hoje, por acaso, escutando um podcast de crimes reais. Eu amei o livro, mas fiquei meio decepcionada pela autora em momento algum fazer menção ao fato de que se inspirou numa história real pra criar o livro...




Lohane 04/08/2022

Incrível! Amei a voz narrativa da Chrissie, o jeito de criança de falar. Em muitos momentos, morri de raiva dos pais dela por serem tão negligentes. É óbvio que a negligência não justifica os assassinatos, mas será que ela teria chegado ao limite da raiva se tivesse sido cuidada?
Também gostei bastante da narrativa da Julia, a versão adulta da Chrissie, e senti bastante orgulho do cuidado dela com a filha, Molly, apesar de me frustrar um pouco por ela demonstrar tão pouco do enorme amor que sente pela filha. Mas também não posso julgar isso, porque é bem difícil demonstrar algo que você nunca recebeu.

Hoje, ouvindo um episódio do podcast Modus Operandi, acabei parando na história de uma menina chamada Mary Bell, que foi condenada na década de 60, aos 11 anos, pelo assassinato de duas crianças de 3 e 4 anos. As semelhanças são gigantes, apesar de eu não tem encontrado em lugar algum qualquer menção ao fato de o livro ser inspirado em uma história real.
Fuçando um pouco mais, descobri um livro sobre o caso da Mary Bell, escrito com ajuda dela, contando todos os horrores e abusos que sofreu durante a infância. Claro que já comecei a ler.
Enfim, não sou boa com resenhas, mas senti que precisava falar sobre esse livro e as inúmeras semelhanças com o caso de 1960.
Rose.Agra 15/08/2022minha estante
Quando li a sinopse pensei logo em Mary Bell. É bem clara a inspiração.




Miah.Kan-Po 08/01/2024

Sombrio, desconfortável e incrível!
"Eu matei um menininho hoje."

Essa é a primeira frase do livro.

Se a ideia da autora foi impactar, conseguiu. Fiquei realmente impactada com a história intensa e emocionante que esse livro nos apresenta. Com uma narrativa envolvente, a autora nos leva a refletir sobre questões profundas e delicadas.

A trama gira em torno de Chrissie, uma menina de apenas 8 anos, que carrega consigo um segredo terrível: ela acabou de cometer um crime. Já adulta, como Julia, conflitos do passado começam a assombrá-la e ela enfrenta o medo de perder a única coisa que verdadeiramente importa para ela: sua filha, Molly.

Em meio a uma jornada repleta de incertezas, "O Primeiro Dia da Primavera" nos confronta com uma questão fundamental: é possível encontrar perdão e redenção para alguém que cometeu o pior dos crimes? A autora aborda de forma corajosa as consequências devastadoras das ações de Chrissie, ao mesmo tempo em que nos faz refletir sobre empatia, compaixão e a possibilidade de recomeço.

Passei a leitura toda tentando entender as motivações da Chrissie. Ora a odiava, ora sentia muito dó.

Esse é um livro que aborda a negligência infantil, o abuso emocional e físico, o trauma e o enfrentamento das consequências.

É importante destacar que a escrita é extremamente cativante e os personagens são profundamente humanos, despertando em nós uma intensa conexão emocional. A cada página, somos envolvidos em um turbilhão de sentimentos, que vão desde a aflição até a esperança.

"O Primeiro Dia da Primavera" é uma obra que nos faz questionar conceitos e nos desafiar a enxergar além do óbvio. Ao tratar de assuntos tão delicados, a autora nos faz refletir sobre a importância do perdão, tanto para aqueles que cometeram erros quanto para aqueles que tiveram suas vidas afetadas por eles.

Recomendo fortemente a leitura desse drama psicológico que, além de entreter, nos proporciona uma oportunidade valiosa de mergulhar em temas complexos e nos confrontar com nossas próprias crenças e valores. Garanto que essa história deixará marcas profundas em você.
Igryne 08/01/2024minha estante
Que resenha maravilhosa. Descreveu totalmente o que senti com essa leitura.




Geisa Kauana 19/08/2022

Realmente esse livro é tudo que falam (tenso, de tirar o fôlego, fascinante, perturbador, impressionante, envolvente, triste, cruel?) e mais!

Impossível explicar a mistura de sentimentos e emoções que senti durante essa leitura. Enquanto sentia empatia e compaixão, também sentia raiva, horror, angústia e tristeza. Ao mesmo tempo que a personagem me divertia com sua narrativa única, eu também ficava com o coração partido de ver tudo o que ela precisou passar nessa vida, e o quanto tudo isso fez ela ser quem é, fez ela ter as atitudes que teve.

A cada capítulo tudo se torna mais intenso e fica impossível largar o livro.

Algumas partes foram difíceis de ler, e eu só queria pegar a Chrissie pra mim, abraçar e dar todo o amor que ela nunca teve. E foram emoções difíceis, porque ao mesmo tempo que eu tinha empatia, que eu entendia o porquê de algumas atitudes dela, em seguida eu ficava horrorizada pela forma como tudo acontecia.

A narrativa da Chrissie, como criança, foi tão assertiva, tão incrível, tão emocionante que me faltam palavras.

E o final? não esperava algo tão bonito, leve e emocionante apesar de tudo. Deixou meu coração quentinho com a certeza de que todo mundo merece uma segunda chance na vida, e que todo mundo pode recomeçar, se realmente quiser.

A autora fez uma obra impecável, da qual se você tiver estômago para enfrentar os gatilhos, cada página vai valer a pena.
Lucia.Ferreira 30/09/2022minha estante
Não sei explicar o que senti com essa leitura. Foi um misto de amor e ódio. Ao mesmo tempo que sentia vontade de abraçar a criança, sentia vontade dar uns tapas. Achei ela mais cruel que traumatizada. Ainda não cheguei num consenso comigo mesma.




Eduardo721 19/11/2023

Doloroso e inesperado
Alguns pontos para se destacar na leitura.

??O livro é excelente, muito bem escrito mesmo, mas é sobre a vida real, muito bem documentada, de Mary Bell.

??Você vai sofrer lendo esse livro, é de uma crueldade que dói nossa alma.

??A gente acha normal olhar uma pessoa/situação e julgar, de acordo com nossas crenças e vivências. E a autora nos mostra como o ser humano é infinitamente mais complexo.
A falta de carinho, amor e cuidado fazem estragos por gerações e gerações.

??Um livro tristíssimo, perturbador, que abala nosso emocional. Não se iluda com a capa bonita e pelo título fresquinho. Esse livro é um soco no estômago!!

??Uma criança que mata outra criança.
Tem perdão? Para pensar e refletir!
Dri - @leiturainsone 01/12/2023minha estante
Comecei a ler e, de cara, já identifiquei Mary Bell. Vim aqui nas resenhas ver se alguém tb teve essa impressão ?




Sara Marinho 27/10/2023

Triste, cruel e incrível
Quando eu li a sinopse desse livro achei que fosse ser algo no estilo Menina Má, que eu leria sobre a Chrissie de oito anos ser uma assassina impiedosa e cruel e fim. Eu esperava tudo menos chorar horrores e me afeiçoar tanto a Chrissie.
O livro é dividido em dois pontos de vista: o da Chrissie aos oito anos e a Chrissie agora chamada de Julia adulta com sua filha Molly.
Eu senti tudo e muito. A cada capítulo era um turbilhão de sentimentos. Ver toda a negligência que essa menina passou, não só da mãe mas de toda a sociedade é desesperador. No final eu só queria abraçar a Chrissie.
Eu li uma resenha sobre esse livro falando que acha que foi romantizado demais a situação e pipipopo. Não concordo. A Chrissie passou por coisas horríveis que ninguém (muito menos uma criança) deveria passar, ela foi fruto do meio em que se encontrava. Ela fez coisas horríveis? Sim. Mas ela "pagou" por tudo. A autora não romantiza essa situação, ela simplesmente mostrou a realidade em que vivemos. Um governo que negligencia e falha todo dia, principalmente com a população pobre.
A Chrissie desde o início só pedia por atenção, por amor e um lar.
E agora a Julia vive com a culpa do que fez aos oito anos.
thais791 21/11/2023minha estante
Terminei esse livro hoje, nossa, incrível a leitura!




Bell 26/08/2022

Senhoras e senhores, que livro!!

O livro começa assim: "eu matei um menininho hoje"
E quem está falando é uma menininha de 8 anos.
A narrativa intercala as vozes de Chrissie e Julia, e suas palavras entram na nossa alma, viscerais, impactantes, cruéis, tristes e também emocionantes e incrivelmente belas.

Foi a estreia da autora e ela já ganhou meu coração. A escrita de Nancy é sensível, envolvente e marcante. Ela abordou temas muito pesados de uma forma quase poética.
O livro é tenso, perturbador e é triste, triste de partir o coração, do início ao fim.
Me emocionei muito, eu consegui enxergar algumas "amiguinhas" da minha infância em Chrissie. E isso me doeu na alma.
Eu estou totalmente entregue à esse livro, de verdade, leitores entendem o sentimento rsrsrs
Que livro!!
Fãs de thrillers: leiam!
Fãs de drama: leiam!
Simpatizantes de psicologia: leiam!
Leitores de qualquer tipo: leiam!

Entrou pra lista de favoritos da vida.

Termino com coração partido e com saudades dessa leitura!! Aguardando ansiosa o próximo livro de Nancy ?
Claudia Cordeiro 30/08/2022minha estante
Faz sentido uma criança q parece psicopata se tornar uma mulher com sentimentos?




-natalia 07/04/2024

Durante a maior parte da leitura, tive a sensação de que a sinopse foi escrita por alguém que não leu o livro, ou por editores que queriam atrair um público para um gênero que não era o apresentado. Fiquei esperando um suspense psicológico, mas senti que, na maior parte do tempo, foi uma história dramática variando entre presente e passado. Os telefonemas que aparecem na sinopse, por exemplo, mal existem no livro... E não trouxeram suspense algum para mim. Até estranhei quando voltaram a aparecer em certo ponto perto do fim.

Apesar de ter gostado da leitura no geral, e ter simpatizado bastante com a "Julia", eu tive muita raiva da Chrissie durante grande parte dos acontecimentos. É claro que ela tinha uma vida difícil, mas né... Meio pesadas as ações para uma criança. Tirando isso, acho que foi bem interessante acompanhar o desenrolar de tudo.

Admito que alguns pontos da leitura me deixaram meio fatigada, como a relação com a mãe da protagonista. Mas acho que isso foi porque li dois livros seguidos com essa temática, então acho que saturou hehehe. Eu recomendo a leitura, mas deixando bem claro que não senti que foi tanto um "thriller" quanto eu esperava.
Isadora- 08/04/2024minha estante
ótima resenha!




José Carlos 18/07/2023

Turbilhão de sensações!
Pesado, muito pesado!! Pensei em abandonar no primeiro capítulo! Não sabia se queria ler essa história! Fiquei chocado em várias passagens! A obra pode ser avaliada sob diferentes pontos de vista, e dependendo do adotado, pode ser amada ou odiada! O que Chrissie sofreu justifica o que ela fez??? Foi romantizado o assassinato??? É possível uma segunda chance???? Um livro amargo, difícil de digerir, e que não será facilmente esquecido!
Lima O Limão 22/10/2023minha estante
Essa resenha me lembrou o que livro que li. Faria muito sentido se estivessemos falando do mesmo livro. O Palácio de Papel.




vallopess 08/05/2024

Relóginho na minha barriga
Imagine, você abre o livro e a primeira frase é "Eu matei um menininho hoje"
Bem, esse é o caso dessa obra que fascinou os meus olhos nesses últimos dias
É uma dualidade sem fim, pois ao mesmo tempo em que uma criança matou outra criança, ela é só uma criança. Qual seria o limite de uma ação de uma criança?
Ao decorrer da trama todos os pensamentos da criança são mostrados, você é intimamente exposto a um pensamento juvenil e quebrado, o livro mostra o impacto que uma relação familiar toda destruída pode gerar em uma criança e, principalmente, como é moldada a cabeça dela
O crime em si é culpa total da menina?é culpa da família? da escola? quem que mais agrediu o psicológico dela? Todos esses questionamentos foram respondidos ao final do livro, recomendo de coração para quem gosta de thriller!
Obrigada a todos os envolvidos nessa trama chocante
comentários(0)comente



Beatriz3345 24/08/2022

Terminei o livro em prantos
Poucos livros me trouxeram um caminhão de emoções como esse. A história de uma garotinha em um lar disfuncional, carente de afeto e de amor que fizeram com que cometesse um crime horrível. Acompanhamos as lembranças de uma mulher atormentada por seus erros e lidando com seu papel de ser mãe.
comentários(0)comente



142 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR