rxvenants 21/05/2024Surpreendente e com certeza merece o hype que teve.Eu estou definitivamente surpresa com esse livro.
Eu raramente leio livros tão rápido assim depois que foram lançados (já faz um ano que esse livro lançou, mas pra mim é um tempo bem curto), mas eu acho que esse aqui vale o hype que teve.
Eu não esperava nada de Divine Rivals e acho que isso foi uma coisa boa. Vi muita gente criticar o livro por não ter tanta fantasia, mas sinceramente eu não senti muita falta. Gosto de histórias de guerra (não pensem que eu gosto DA guerra) e acho que Ross faz isso muito bem. Pra um YA, a carga da história me impressionou.
Mesmo gostando bastante, eu tive sim alguns problemas com o livro e acho que não pelo fato de faltar fantasia, mas pela falta de construção de mundo.
Eu não me importaria com a ausência dos deuses, se a autora tivesse carregado ao decorrer do livro a curiosidade dos personagens em relação a eles.
Eu senti que Ross deixou muita coisa pelo caminho depois que a mãe da Iris morre e muitos personagens são esquecidos depois que ela viaja.
Eu entendo que não tem sentido falar sobre personagens que nunca mais vão olhar pra cara da Iris e do Roman enquanto eles estão em outro lugar, mas cadê a nova chefe da Iris?
Talvez mais seja explicado no segundo livro em relação às avós dos principais, as máquinas de escrever, a "bomba" que a família da ex-noiva do Kitt construiu, os deuses em si, o motivo dos avós do Kitt saberem tanto dos deuses e tantas outras coisas, mas olhando esse livro como algo único, faltou mais pra mim.
Algumas coisas são bem convenientes (como todas as informações que temos dos deuses virem da família do Kitt) e outras são mal feitas (como pode a Attie dizer que o papel dela e da Iris era "escrever a verdade" da guerra e elas NUNCA MAIS escreverem nem publicarem nada???? A autora esqueceu disso????), mas não tirou minha experiência com o livro.
Mesmo com as falhas, ainda achei uma história MUITO boa e eu espero que o segundo expanda e ajuste o que faltou.
Gosto muito dos personagens e do núcleo que Rebecca criou. A gente se apega a cada um deles e se apaixona na mesma medida.
Acho o Roman e a Iris um amor (e de rivais eles não tem é nada!).
A Iris é incrível e eu gosto muito da força dela.
As cenas da guerra foram de longe as cenas que mais me impressionaram e eu gostei MUITO como a autora descreve tudo. Eu gosto bastante de ver como coisas tão traumáticas mudam os personagens de forma tão brusca.
O capítulos 32, com a morte do pelotão e as palavras do tenente me pegaram FORTE.
A escrita de Ross é super fluida e te prende MUITO. Amei o jeito que ela fez as cartas dos personagens e as relações entre eles e a forma que ela progride nos capítulos.
Definitivamente não pareceu um livro YA pra mim (não que seja um problema ser um livro YA, mas com 24 anos, eu meio que me distanciei das narrativas ao publico jovem) e acho que é um livro que vale pra qualquer um.
Tô bem curiosa pro segundo livro depois desse final. Rebecca Ross definitivamente sabe fazer um cliffhanger e te deixar surtando.