Reencarnei como uma jujuba

Reencarnei como uma jujuba Douglas Domingues




Resenhas - Reencarnei como uma jujuba


9 encontrados | exibindo 1 a 9


Taize @viagemliteral 09/06/2022

Maravilhoso! Hahahahaha
Estamos de volta com mais uma esdrúxula obra do autor Douglas Domingues, que sempre nos proporciona histórias para que possamos ler enquanto c@gamos.
É isso mesmo pessoal. Não é uma maravilha? Já não precisamos mais pegar revistas ultrapassadas com previsões astrológicas que não servem mais, afinal, aqui é apresentado um peronsagem que estranhamente reencarnou como uma jujuba vencida, e o Douglas veio aqui contar pra gente como isso aconteceu!

Mas não para por aí! Temos poemas sem pé nem cabeça, no entanto, temos um ensaio sobre o joelho, e o senhor Almir, porteiro do inf3rno que espera pela sua m@ldita aposentadoria que nunca chega - não é só lá no inf3rno toda essa demora, senhor Almir, tenha paciência!

E como diz o cineasta Magnum Borini lá no início do livro:
"Se você ao menos não soltar um sorriso durante a leitura, seu diagnóstico é: morto por dentro. Em algum momento você perdeu a sua alma e seu corpo esqueceu de desligar."
Isso, meus caros, é a mais pura verdade, eu, a criatura mais mal humorada que existe, posso provar que se isso acontecer sua alma não existe.

Douglas nos apresenta contos e poemas extremamente despretensiosos, que têm como objetivo entreter o leitor, deixando seu dia mais leve, e claramente, mais aberto a novas experiências literárias - bem peculiares por sinal.

Tive uma ótima experiência com "Uma Fuinha Sobrenatural se Instalou em Meu cérebro", e com " Reencarnei como uma jujuba" não foi diferente. Me diverti muito em todas as suas 114 páginas, e apreciei cada conto lá no trono, claro!

Vai perder?
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Dango Yoshio 07/10/2022

Leia por sua conta e risco. Mas Leia!
É uma viagem maluca na qual você não sabe se está rindo porque é engraçado ou porque de tão surreal fica engraçado ou se são gases.
A escrita é muito fluida, como se o autor estivesse conversando com você enquanto tomam um iogurte vencido nos portões do inferno com um pato à tira colo.

É um livro muito divertido e descompromissado. Contos, poemas e ensaios que nos mostram o que se passa na mente de Douglas Domingues ( o que é preocupante e maravilhoso ao mesmo tempo).
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Sara Férrer 22/11/2023

Um humor no mínimo peculiar
Se o seu humor não é no mínimo estranho, peculiar, exdrúxulo e capenga, esse livro não é pra você. São contos e poesias de nichos tão específicos e talvez você nunca tenha ouvido falar. Eu particularmente adoro me embrenhar no meio dessa bagunça e ver o caos.
Recomendo
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Gabiis. 07/12/2023

De qualidade duvidosa recomendável
Extremamente divertido.
Muitos colegas tinham me indicado esse livro, mas por não ser fã de poemas e etc fiquei relutante, entretanto em um dia qualquer me joguei nessa leitura. Pensei "Vai ser rapidinha" e realmente foi.
Me peguei dando gargalhadas em quanto lia os contos e poemas desse livro, depois de um dia cansativo, além de me identificar com algumas patetices.

Pra quem está procurando um livro rápido, divertido e de qualidade duvidosa, recomendo.
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Jalex 22/10/2022

Leia por sua por sua própria conta e risco, mas é melhor não ler perto de pessoas sensíveis.

Capaz de conduzir por uma jornada de surrealismo que quase toca no real? ou melhor, espanca o real, levando em consideração que arte é capaz de facilmente despertar sentimentos que a filosofia e a ciência demandam muito pra alcançar.

Quanto aos contos, são uma mistura afiada de referências inteligentes com reflexões profundas misturadas num molho de chorume e besteirol que, como autor já avisa, se não lhe arrancar algumas risadas, você só pode estar morto por dentro.

O conto da Jujuba é muito legal, mas meus favoritos foram o ?Encanador xamânico? e ?Almir, o porteiro do inferno?. Sério! São muito bons. Ainda assim, no geral o livro é muito gostoso de ler e é bem divertido.

Além disso, tece críticas ao comodismo, alfineta no sistema político vigente e os delírios de grandeza provocados por uma ?hierarquia virtual? na sociedade, que são sensacionais.

Reencarnei como uma jujuba pode ser uma metáfora pra várias situações da vida levadas ao absurdo e ao ridículo que nos faz repensar a forma como estamos sobrevivendo nesse mundo? ou, pode não significar nada, só uma bobagem ?para ler enquanto está no banheiro, cagando.?
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Peterson.Silva 14/02/2023

Muito bom
Acho que todos os pedidos de desculpa contidos no livro - que são engraçados, diga-se - são um mecanismo de defesa do Douglas, porque não podem ser reais - o livro é bom de verdade!! Não tem por que se desculpar.

Obviamente que não "bom" pela ótica de Esnobes da Grande Literatura que exigem grandes dramas humanos em tramas hipercomplexas e rebuscadas pra considerar alguma obra boa. Mas eu adorei que o Douglas tenha "cometido" esse livro, é muito gostoso de ler. Eu fiquei ainda surpreendido que os poemas foram minha parte favorita; não costuma ser o caso. Tem sacadas muito boas, tramas curiosas (pra dizer o mínimo), um tom desengonçado que deixa a leitura leve, uma sensibilidade nonsense que eu, pelo menos, compartilho... Enfim, eu, particularmente, adorei.
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Marcos Nandi 14/02/2024

Introdução: Toda leitura acrescenta algo. Até os escritos mais ordinários ou chocantes. Mas essa coletânea é muito ruim. Piora quando chega nos poemas. O autor é todo passivo-agressivo, já sabendo que os contos do livro, com raras exceções, são péssimos.

A primeira parte: Os contos

1. Reencarnei como jujuba: O conto promete estranheza (pelo menos criei expectativas), mas é bem anticlímatico e sem graça. Tem umas narrativas aleatórias, mas a principal vai dar conta de um menino e suas memórias (e seu estranho sonho). Nada demais. Já li contos verdadeiramente infames e degradantes (e já os escrevi também), mas este é bem fraco.
Nota:0/5

2. Descaroçador de queijo: O conto de um moço sem o mínimo traquejo social. O tipo de pessoa que não faz o mínimo para realizar um serviço bem feito. Odeio gente assim KKKK. Partindo deste pressuposto, o protagonista segue uma jornada para encontrar um objeto para tirar caroço(?) de queijo.
Nota:0/5

3. Encanador xamânico: Acho um talento fazer uma história banal, um acontecimento idiota, virar uma bela história. Carlos Drummond fazia muito isso. Mas é difícil. Há o grande risco de tornar a história banal e ordinária...e bem...o risco de fazer uma história insignificante e inverossímil também é gritante (a tal da suspensão da descrença). Este conto é extremamente vulgar, não no sentido Hilstiano. Não é uma vulgaridade sexy ou subtendida É uma vulgaridade escatológica escrita por um homem heterossexual que ainda está na quinta série. É uma coisa que arde os olhos.
O conto é sobre um homem que entope a privada. É isso. Banal, vulgar e chato.
Nota:0/5

4. Coma a maçã: O cara ouve uma voz dizendo para ele comer uma maçã. Ele leva uma vida sem graça e pacata, e não sabe de onde vem a voz. Meu Deus que linguajar desnecessário e chulo, que coisa grotesca. Não é normal alguém achar isso ok. Juro, se eu ler mais uma vez a palavra cagar eu me mato.
Nota:0/5

5. Pacto pacato: Até que enfim um conto "ok". O protagonista quer fazer trabalho voluntário. E tem heróis na história. O herói da cidade é muito forte, porém, muito burro. Enfim, uma historinha boba, mas é ok.
Nota:2/5

6. Simpatia: Esse é um conto legal e divertido. A história de uma jovem que se sente um fracasso. Sem amor, sem dinheiro, sem emprego. E que resolve fazer uma simpatia qualquer.
Nota:3/5

7. A experiência mágica do semáforo: Um conto pretensioso e pseudo-filosófico. Chatão!. Não sei se este é autobiográfico, mas deve ser.
Nota:0/5

8. Sangue do teu sangue: É um conto bem curto. Bem curto mesmo, mas eu gostei. Qualquer resenha pode ter spoiler, então só vou dizer que gostei.
Nota:3/5

9. Almir, o porteiro do inferno: Agora entendi o problema do autor: falta profundidade. O conto é muito interessante e condiz (graças a Deus) com o título do conto. É absurdo mas coerente. Mas falta algo. Falta um dilema moral. Mesmo em uma história banal e cotidiana precisa de um conflito, por menor que seja. Sei lá, o Almir recepcionar algum parente que jurava que iria para o céu. Algo assim. O conto do semáforo também é raso no quesito filosofia. Enfim, um conto bem esquecível mas é divertido
Nota:3/5

A segunda parte: os poemas e os ensaios


11. Nunca: É bem difícil (ao menos para mim) resenhar poesias. Mas essa aqui é ok. Não tem rima e achei óbvia.
Nota:2/5

12. Intransponível: Um poeminha chulo, mas até que gostei.
Nota:2/5

13. A festa do vinil: O cara faz uma análise sobre suas escolhas. Um saco. Não me importo. Tudo muito raso. Se a história aconteceu mesmo,o autor é um chato, misericórdia.
Nota:0/5

14. Batatinha quando frita: Um micro poema dedicado aos funcionários de fastfood. Menos é sempre mais. Gostei!
Nota:3/5

15. Abusado (é o amor): Esse é bem fraquinho.
Nota: 0/5

16. Ela e eu: É bem óbvio, fala sobre as diferença entre ela e ele.
Nota:0/5

Os poemas são bem fracos e curtos, não consigo nem resenhar. Vou dar uma média para os últimos contos.
Nota:2/5
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Arthur Brum 04/03/2024

Leitura desnecessária
Uma leitura descompromissada, desnecessária e inútil. Por isso, tão boa! O livro escancara pela ironia ácida e situações insólitas nossos desarranjos sociais e o quanto somos tão poucos funcionais e peculiares. Me diverti bastante com a visão tão peculiar de mundo apresentada. Recomendo.
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rookvalente 30/03/2024

Que delícia!!!
Venha para a segunda porta do inferno ser tratado como um mosquito, por uma desempregada que não leu O Segredo.

Não fez sentido?

Opa! Então tá certo!
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