Cristiano 19/03/2024
Um alerta de quem quase se perdeu
Conhecia Alisa Childers do seu canal no YouTube. O Cristianismo Progressista é seu principal tema recorrente lá. Não tinha me dado conta de que ela havia escrito esse livro, e quando o encontrei resolvi ler despretensiosamente. Foi uma grata surpresa.
Foi uma das leituras mais agradáveis que tive nos últimos tempos. A linguagem da autora é como uma conversa que você teria com um amigo. Aquele amigo que, quando vocês concordam, a conversa se estende por um longo tempo. E quando divergem, ele sabe te mostrar seu ponto de vista com todo respeito. Também gostei de como ela usa sua própria experiência de vida como linha guia para o texto que desenvolve. E essa parte é a que explica porque esse é um tema tão importante para ela.
Alisa não é desrespeitosa. Tampouco abre mão de seus princípios ou coloca panos quentes sobre o tema. Ela vai ao ponto, meticulosamente, e demonstra a divergência entre o evangelho bíblico e o progressista, que mal pode ser chamado de evangelho.
A principal pergunta que não saía da minha cabeça era: diante de tantas diferenças e não tendo a Bíblia como referência a se crer e seguir, porquê ainda se classificam como cristãos?! Ao que me parece agora, é pela dificuldade de se desprender por completo do ponto de partida que tiveram, da semente boa que receberam no início, e que infelizmente não frutificou. E também pela sede de se rebelar, de transformar o sistema por dentro, mudar o Cristianismo, sem se darem conta de que já estão do lado de fora dele.
O progressismo lida com problemas e dores reais. Que merecem ser abordados e tratados com respeito. Mas infelizmente apresenta soluções ruins. É outro evangelho, outra religião, inventou seu próprio deus.