Resenhas - Uma centelha na escuridão

benmarrttins 20/02/2023

Livro bastante envolvente, cause bastante tensão conforme você vai avançando na história, a relação entre os personagens é bem construída e embora o plot acabe sendo bem previsível a forma que a história se desenrola é bem prazeroso. Então vale a pena ler para curar um ressaca literária ou apenas passar o tempo

Danilo 10/04/2023

A previsibilidade do thriller
Bem escrito e com algumas comparações tortas, o que me pegou para ruim foi a previsão do que iria acontecer no final quando havia passado pouca mais da metade. Confesso que não sou ávido no gênero (e de longe querendo criticá-lo), porém dos títulos que tive contato não fica tão difícil perceber o desfecho. Títulos semelhantes a este, como Greenwich Park, Em Fogo Lento, A Garota do Trem parecem performar numa fórmula que explora perfis femininos problemáticos associados a homens super maravilhosos e idôneos salvadores de uma pátria. Entendo que essas fórmulas funcionam bem e agradam a maioria, mas há diversos outros títulos dentro do gênero que não são tão previsíveis e instigam a uma leitura vira página com muito mais proveito. Eu Não Sei Quem Você É, A Vida Secreta dos Escritos e o excelentíssimo O Beijo do Rio conseguem nos abrir os olhos para maravilhas dentro do thriller. Nenhuma leitura é descartável, mas uma aposta mais ousada pode fazer um diferencial muito mais vistoso e aprazível.
No fim, cada um investe o tempo de leitura no que mais agrada e não escrevi nada a título de convencimento. A intenção é de fazer um registro mais geral sobre o sentimento durante a leitura, até porque não existe a menor possibilidade de sair uma avaliação técnica no meu comentário.

Barbara598 29/03/2023

Não consegui parar de ler
Apesar de geralmente evitar livros com esse tema, não consegui largar esse. Fiquei muito curiosa pra saber como que a filha de um serial killer levaria a vida, principalmente quando tudo voltasse a acontecer. Gostei de como foi indo, suspeitei do final mas n tinha total certeza. Recomendoo!

Juliano.Ramos 10/03/2023

Que livro ruim, o título nada com nada da história, a história em si, o suspense que não eh suspense, o livro fica o tempo todo insinuando assassinos que orbitam a protagonista e fica nisso até o fim, e no fim descobrimos que o assassino era quem sabíamos desde o começo, e pra desgraçar tudo, no final tem a 🤬 #$%!& de um casamento, é de lascar, da vontade de cancelar a TAG por causa dessa porcaria. Nota -99.

giisaccucci 22/02/2023

De forma resumida, é um livro bem escrito. Achei que tudo aconteceu no tempo perfeito, os acontecimentos não foram apressados nem lentos e a história foi progredindo de maneira super fluida. Eu literalmente não consegui largar desde quando peguei pra ler.

Só que infelizmente foi um tanto previsível. Eu meio que já tinha deduzido que o criminoso seria tal pessoa, mas mesmo assim eu gostei bastante. Acho que é uma ótima escolha pra quem ta querendo um livro rápido de ler ou pra sair da ressaca.

Campa0 03/03/2023

Premissa legal!
Eu sou suspeita pra elogiar, porque gosto de thrillers, mas é uma leitura eletrizante. O fato do narrador onosciente mostrar os traumas deixados nos filhos de um pai serial killer, além do clássico "who done it" deixa a leitura ainda mais fluida. Eu gostei. Devorei as páginas, e achei um final mais próximo da realidade no quesito relacionamento da protagonista.

giovanna 27/03/2023

Nhe
Chato, mal escrito e cheio de furos no plot. além disso o papel veio fedendo (já vi no app da tag q isso não foi um problema só meu). realmente queria ler algo sob o ponto de vista da filha de um serial killer, mas me decepcionei demais

Janaina 07/03/2023

Achei o livro bem chatinho e arrastado, muita coisa poderia ter sido cortada. No início, achei a premissa bem legal, mas a autora não conseguiu desenvolver muito bem a história, deixando diversos erros grotescos de continuação (pensei que seria um recursos para mostrar lapsos da memória da Chloe, mas foram só erros mesmo).

Suspeitava do Cooper desde o "comporte-se" que o pai falou quando foi preso.

A personagem principal não gera nem um pouco de simpatia (na verdade, nenhum dos personagens), então é difícil ter alguma empatia pela história de vida dela.

O final foi bem previsível, até porque o pai não assumiria a culpa por um desconhecido, então deixava três suspeitos: Chloe, Cooper e Mona.

Chloe não é uma narradora muito confiável, tem problemas psicológicos por conta do trauma da infância e o vício em remédios. Sua narrativa é cheia de lacunas, fazendo com que ela fosse uma suspeita plausível, até porque não sabemos onde ela estava quando as meninas desapareceram. Entretanto, no final ela é só chata, paranoica e incoerente.

O noivo Daniel está cercado de mentiras, sempre desconfiei que tinha algo errado, mas tive certeza que a irmã morta não estava morta depois da visita da Chloe à casa da mãe dele.

A autora passa tanto tempo tentando nos fazer acreditar que o assassino é o Daniel que não desenvolve muito os outros personagens. Cheguei no final do livro sem saber muito sobre Cooper, o verdadeiro assassino. Não achei muito plausível a ligação dele com o imitador. Ele simplesmente entrou em contato com o Tyler depois de vinte anos e rapidamente conseguiu convencê-lo de assassinar umas garotas?

Decepcionante.

Alana 28/02/2023

Adoreeeeeei! E não consegui parar de ler? o livro te prende do início ao fim. Meu 1o mês como assinante da caixa de assinatura Tag Inéditos e posso dizer que começamos com o pe direito :)

Victor Vale 03/04/2023

Trama inteligente, cenário bacana, revelação interessante, mas me cansava os pensamentos retumbantes da protagonista. Emoções e lembranças que batiam e ecoavam e ecoavam várias vezes de forma massante.

doraleonetti 18/01/2024

Muitos plot twists, mas bom de ler
São muitos plot twists, e tu muda tanto de ideia sobre o que está acontecendo que te prende. É um suspense legal e que prende, mas não é nada super inovador. Ainda sim, cumpre seu papel de entreter. A única coisa que eu diria é que o fim é um pouco corrido, e o clichê do suspense com uma narradorA não confiável é um pouco batido demais, mas funciona

Márcia 30/03/2023

A vulnerabilidade da vida...
O livro é um suspense psicológico de tirar o fôlego! Chloe, a protagonista, passou por muitos traumas, sobretudo aos 12 anos, quando o seu pai foi preso sob a acusação de assassinatos em série de 6 meninas ainda adolescentes. Ela viu a sua família desabar e buscou refúgio no irmão, Cooper, que sempre demonstrou ser bastante protetor com a irmã. Chloe cresce e se torna psicóloga, o que é sensacional, pois ela tem a vivência da dor, o que a leva a uma maior aproximação dos seus pacientes.
Mas nem tudo são flores na narrativa, Choe é uma protagonista-narradora, e, por vezes, não inspira confiança, pois ela se aproveita da profissão para se automedicar e ainda por cima faz uso de bebida alcoólica com os medicamentos, o que é um desastre!
Já se passaram quase 20 anos após a prisão do seu pai e, misteriosamente, começam a ocorrer assassinatos em séries novamente, o que deixa a nossa protagonista em desespero. Quem seria o novo assassino, já que o seu pai continua preso? Esse mistério faz todos os personagens próximos da protagonista serem suspeitos, inclusive ela mesma. A narrativa é sensacional, pois todos são suspeitos, menos o verdadeiro culpado. Rsrsrs
Ademais, é interessante como as vulnerabilidades humanas são postas em evidência, “Penso no estado em que alguém precisa estar para deixar outra pessoa convencê-lo a matar. Suponho que não é diferente de como mulheres traumatizadas pedem criminosos em casamento, ou como garotas comuns caem nas garras de homens perigosos. É tudo a mesma coisa: almas solitárias em busca de companhia, qualquer companhia.” (p. 330) Assim, o romance vai enveredando pela mente humana e nos fazendo refletir nos porquês da violência, da criminalidade, dos assassinatos etc. E no cerne de todas essas questões está a centelha, invisível ao olho, mas totalmente materializada nas ações, o controle, que, na maioria das vezes traz a gloriosa sensação de forca e poder.
O final é surpreendente, com muitas reviravoltas e sem casalzinho perfeito, o que torna o enredo ainda mais forte, pois nem tudo acaba com: “se casaram e viveram feliz para sempre.” Afinal a vida é bem mais que a felicidade conjugal, ela é sobre aceitação de si, do outro e das suas vulnerabilidades.

Luan 14/02/2023

O livro é bem interessante, mas os personagens não são cativantes, a protagonista tem o carisma de um chuchu, mas a história empolga! A reviravolta no final do livro é praticamente esperada e não surpreende ninguém, mas é um bom livro.

Jéssica 23/05/2024

Poderia ser muito melhor, mas ficou no quase
"O que você faria se o seu filho fosse um monstro? Você simplesmente deixaria de amá-lo?"

Apesar de ser um pouco previsível, a história do livro é boa. Um menino assassino em série, descoberto pelo pai, que então leva a culpa pelos assassinatos pra proteger o filho. Uma mãe que definha ao ver seu marido preso, sua família destruída, e um filho que é um monstro. E a irmã mais nova, que mal consegue entender tudo aquilo, tentando conciliar a ideia do pai carinhoso e atencioso que ela teve com o maníaco que matou tantas meninas. Tem um apelo, que é o que eu gostei mais nesse livro.

Dito isso, tem muitas coisas que para mim não fazem muito sentido. Por que o Cooper nunca mais matou ninguém depois que o pai foi preso? Se ele era tão manipulador, se pensava em como seria matar alguém desde adolescente e, de certa forma, se safou de tudo isso, por que parar? Entenderia que ele parasse logo em seguida, mas não para sempre. Ele é um monstro, ou não é?

E daí vem o segundo ponto: o Tyler não faz sentido. A história nos diz muito pouco sobre ele. Por que ele seria manipulado pelo Cooper dessa forma? Ou melhor, qual o interesse no Cooper em usar o Tyler assim? Faria muito mais sentido se fosse o próprio Cooper cometendo os assassinatos. E ainda digo mais: não precisava que todas as vítimas tivessem alguma conexão com a Chloe. O que o Cooper estava tentando fazer? Chamar a atenção dela? Provocar o Daniel?

E enfim o último ponto, que não é tão ruim assim, mas ainda me incomodou. O Daniel investigando o Cooper. Entendo a história da irmã do Daniel, faz sentido pra mim. Entendo que ele tenha tido receio de falar com a Chloe sobre isso e, depois de mentir por tanto tempo, nunca dizer a verdade. Não sei o quanto faz sentido que ele entrasse nessa neura de desconfiar do Cooper a ponto de ir investigar, falar com o pai dela. Como disse, não acho que seja tão ruim, mas poderia ter sido melhor explicado. Não me convenceu como uma coisa plausível. Eu precisaria acreditar que ele fosse uma pessoa muito mais interessada em crimes reais, que estivesse obcecado pela história ou algo do tipo. O que não aconteceu.

Em resumo, é uma história com potencial, mas que acho que não foi tão bem conduzida. Tem muitas distrações no caminho (a Chloe transando com o Tyler sendo uma distração gigante, que parece que só existe para criar ainda mais drama) e com justificativas não tão boas para as ações dos personagens. Pelo menos mereceu uma das maiores resenhas que já escrevi na vida!