A livreira de Paris

A livreira de Paris Kerri Maher




Resenhas - A livreiro de Paris


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nicolehuberr 01/02/2024

A Livreira de Paris conta a história de Sylvia Beach, fundadora da livraria parisiense Shakespeare and Company, durante duas décadas de sua vida. Trata da relação que teve com diversas figuras importantes do século XX, especialmente o escritor irlandês James Joyce, cujo Ulysses foi publicado por Sylvia na França em uma época que os Estados Unidos sofriam séria censura.
A obra é rápida e fácil de ler, especialmente para quem se interessa pela literatura e contexto histórico do século passado. As notas da autora no fim da obra ajudam o leitor a compreender um pouco mais do processo de pesquisa e escrita do livro.
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Rach 29/01/2024

Fraco
Não é meu estilo de livro e não acho exatamente agradável ler sobre a suposta vida de alguém escrita por alguém que não teve permissão expressa da pessoa em questão para fazer isso (já que, no caso, a livreira já havia falecido quando este livro foi escrito). Outra situação que complica um pouco é saber que a pessoa em questão já tinha uma autobiografia, ou seja, ela mesma já havia colocado em palavras o que gostaria que viesse a público sobre si em um livro.
Outra questão interessante foi como o a livreira de paris aborda sobre a publicação do livro que eu mais tenho aversão entre todos que já li, o famoso Ulysses de James Joyce. Sempre achei um livro terrível, abandonei na página 400, a falta de forma complica muito a leitura e no alto dos meus 18/19 anos impediu que conseguisse finalizar a leitura, além de me deixar a profunda marca de que esse é, provavelmente, um livro que não finalizarei nunca. Felizmente com o passar da livreira de paris, fiquei com a impressão que minha posição era a acertada, apesar dos elogios mil que Sylvia fazia à obra e ao escritor (vou na contramão dela, livro e escritor péssimo!).
Sobre o resto do livro: não tem resto do livro. Até tem histórias secundárias e muuuitos personagens que aparecem e desaparecem conforme a vida da Sylvia provavelmente mandava, mas a única linha fixa foi a publicação de Ulysses e a amizade e inimizade de James Joyce com o resto do pessoal.
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KiraLunna 19/01/2024

Achei um livro mediano, ele não é terrível, mas também não é bom...
Não gostei principalmente das duas primeiras partes, em que parecia que o livro não tinha nada a dizer, ele tinha um contexto histórico muito rico (o entre guerras), tinha fatos reais para guiar a narrativa (inclusive a maioria dos personagens), mas não conseguia extrapolar disso, não agregava algo.
Além disso, senti que muitas vezes tudo o que aconteceria no capítulo era anunciado na primeira linha e depois, ao contar o que já sabíamos, contava como se fosse a maior surpresa.
Muitos parágrafos continham mais de três assuntos o que dava a impressão de que as coisas mudavam muito rápido e que não tinham a devida profundidade, deixando tudo bem superficial...
Nas últimas duas partes do livro, senti que o ritmo deu uma melhorada e que foi possível aprofundar um pouco alguns aspectos, principalmente dos sentimentos da Sylvia, mas tudo bem óbvio.
Não foi uma das minhas leituras favoritas, mas a escrita e fluidez permitiram uma leitura rápida.
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Thaís @thanoslivros 14/01/2024

Gostei
Eu já tinha ouvido falar na famosa livraria Shakespeare and Company, mas não conhecia sua história. E foi uma ótima experiência saber sobre sua importância e a de Sylvia Beach. Gostei!
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luna188 12/01/2024

Shakespeare and company
Obrigada Sylvia Beach pela shakespeare and company e a pessoa que resolveu reabrir a livraria em homenagem a ela!

A americana Sylvia Beach ousa abrir a Shakespeare and co. em Paris em 1920. Mais do que apenas uma livraria, tinha uma biblioteca e muitos escritores famosos iam para ler e escrever, incluindo Ernest Hemingway e James Joyce. (E como Sylvia Beach era obcecada pelo livro Ulisses e pelo autor James Joyce)

Havia momentos que me sentia dentro da livraria, nas rodas de conversas sobre livros e por toda atmosfera de Paris.
Aaah Paris nos anos 20, livrarias que incentivavam a leitura, a discursão e a arte, e como isso inspirou escritores e artistas daquele período.

E é isso é o que adoro nos livros históricos, aprendo tanto com eles que de outra forma nunca saberia. Adorei conhecer a mulher incrível, inteligente, ousada e corajosa que foi a Sylvia.

Soube que em 2020 a Shakespeare and co. iria fechar as portas por causa da pandemia e estava falindo, espero que não seja mais o caso e que dure décadas. Futuramente pretendo conhecer minha livraria favorita do mundo e esse livro só aumentou meu desejo.

Que a Shakespeare and company seja lembrada e eterna!
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Mari Noguti 11/01/2024

Instigante!!
A autora descreve a vida de Sylvia Beach, que inaugurou a famosa livraria da Europa, a Shakespeare and Company em Paris, no período de guerra.

Sylvia é uma mulher que enfrentou coragem mesmo à risco, publicar um livro censurado, Ulysses, escrito pelo James Joyce. Neste período teve uma polêmica e, Beach assumiu mesmo não tendo experiência de trabalhar com a edição de livro, recebeu muito apoio e críticas e, claro, boas companhias.

Aqui podemos acompanhar como tudo começou: a vida de Beach virar de cabeça para baixo, a crise financeira, o amor genuíno, a família e a ameaça de perder a livraria tudo por conta do sucesso do livro publicado, Ulysses.

O local, inclusive, muitos escritores proeminentes presenciaram entre dos anos 1920 e 1930, como o Ernest Hemingway e F.Scott Fitzgerald, o considerando como uma segunda casa.

Conforme que vai lendo, você fica confusa se realmente aconteceu ou uma ficção. No final do livro a autora detalha todo o processo que foi trabalhado nas escritas, vale a pena se você tem curiosidade de conhecer onde surgiu a história da Sylvia Beach e da famosa livraria de Paris.

Detalhes: o livro também aborda a vida de romance como LGBT, dos anos 20, podemos ver o quanto era difícil viver e enfrentar o amor ali.
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gabriela tintin 31/12/2023

Quem diria que o meu último livro do ano seria um dos meus favoritos!!

a historia é incrível e apesar de ter sua dose de ficção o fato de termos a inspiração em momentos verdadeiros dos bastidores da arte dos anos 20 já vale (e no fim a autora conta o que era o quê)

Foi uma surpresa muito boa a Sylvia ser gayzinha e lindo saber que sempre tivemos Paris.

um beijo para shakespear and co. pra Sylvia e para a pessoa resolveu reabrir em homenagem a ela, um marco é um marco e mesmo que a Sylvia tenha decidido por não reabrir pós guerra.
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Peter.Thomas 27/12/2023

Além de apresentar toda a luta de James Joyce e a Shakespeare and Company pela publicação de Ulysses, é um tremendo passeio pela Paris entreguerras, quem não gostou por causa dos personagens ?soltos? é porque provavelmente não os conhece. Então, caso aconteça durante a sua leitura, não deixe de ir pesquisando os nomes.
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Creps 18/12/2023

Um belo romance
Eu conhecia a livraria mas não conhecia sua história, muito menos a história de sua idealizadora. O livro me fez ficar fissurado na Sylvia e também na Adrienne, duas mulheres incríveis, inteligentes, ousadas e corajosas? verdadeiras inspirações! A leitura foi muito prazerosa e a cadência dos fatos me fazia querer continuar sempre. Perdi horas de sono porque não queria parar de ler antes de dormir rsrs
Recomendo demais!
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PedroM___ 16/12/2023

Tem a essência da literatura
O livro é uma ficção-biografica, o que não impediu ele de ser maravilhoso. Não a o que reclamar da escrita, mas também não é algo espetacular. Se tratando de algo "real" foi muito bem feito e narrado, e as partes da ficção fazem um grande acréscimo a obrar(a autora explica melhor do fim do livro). O livro em si para mim foi muito bom e ótimo para descobrir mais sobre a história da literatura mundial, acredito que para quem já sabe mais sobre o assuntos e os clássicos acharia o livro bem mais legal e cheio de referências. Em geral é um livro maravilhoso com personagens apaixonantes, profundos e complexos(então nunca dá pra odiar alguém completamente). Eu recomendaria para pessoas de todas as idades eu diria.
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Igor 15/12/2023

"Mas liberté, égalité era fraternité triunfaram, e aqui, um lugar de intercâmbio entre os pensamentos inglês e francês, podemos desfrutar dos regalos da paz: literatura, amizade, conversa, debate. Que possamos apreciá-los por muito mais tempo e que eles, em vez de armas de fogo e granadas, se tornem as armas de novas rebeliões."
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Karen 08/12/2023

Morno - gato por lebre
Lendo a apresentação do livro achei que seria um romance ótimo, daquelas seções da tarde gostosas, mas não.
Escrita que por vezes tinha que me levantar e beber um copo d'água p seguir adiante, bem como a nascente de um ranço profundo pelo escritor James Joyce.
Diria que não foi um livro que tenha funcionado pra mim.
Ficaram as histórias, verdadeiras ou não, extremamente irritantes de um Joyce mimado, irresponsável e infantil.
"- O que é que Tennyson escreveu em seu poema "Ulysses"? - "Embora / Não sejamos agora aquela força que antigamente / movia a terra e o céu, o que somos, somos".
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Fábbio @omeninoquele 15/11/2023

Incrível!
#OMeninoResenhando

"Ter uma livraria é muito mais do que vender frases. É pôr as frases certas nas mãos certas."

Em uma visita à França na década de 20, a estadunidense Sylvia Beach se vê encantada pelas maravilhas e pelas possibilidades de ser livre e poder viver sua vida como desejava ali naquele lugar. E logo o sonho de ter um local onde pudesse compartilhar pensamentos e o amor pelos livros surgiu, depois que ela conheceu Adrienne Monnier, sua companheira e a biblioteca livraria que elas tinham juntas.

E inspirada por essa vida magnífica da outra mulher, ela decide então tirar do papel o sonho de ter um lugar assim, mas com obras totalmente inglesas, já que essas obras eram quase escassas na França. E assim, depois de muito trabalho e luta, surge a Shakespeare and Company que rapidamente se tornou o lugar de encontro de muitos escritores famosos que hoje conhecemos e tanto admiramos, como Virgínia Woolf, Ernerst Hemingway, F. Scott Fitzgerald, James Joyce e tantos outros, o lugar se tornou ponto de encontro e lugar onde muitas coisas sobre literatura, política e economia eram discutidas. Um verdadeiro lugar para expatriados no coração de Paris.

O pano de fundo da história é a grande guerra e a grande depressão momentos que deixaram a incerteza e o medo a frente de tudo e isso fez com que censuras e o exílio de muitas pessoas acontecessem e é aí que Sylvia conhece James Joyce, se tornam amigos e ela decide corajosamente publicar o hoje clássico de Joyce, Ulysses que fora proibido nos Estados Unidos nessa época e então movem mundos e fundos pra que esse livro seja lançado, pela sua livraria, mesmo não tendo os recursos necessários para tal.

Ela consegue publicar o romance e ele é um sucesso como ela previa, e depois que os anos foram se passando, Joyce ficava cada vez mais bem conhecido e aí com a possibilidade dele tirar Ulysses da mão de sua primeira editora, estremece os ânimos entre os dois e a Shakespeare and Company passa a ser ameaçada e as crises depois dessa decisão acabam por colocar Sylvia a pensar no futuro de sua amada livraria.

É muito bom acompanhar as relações entre os personagens, autores famosos que conhecemos hoje em dia. Mas é mais interessante ver como a relação da Sylvia e de Adrienne se deu, depois que a companheira anterior dela morrera e ela decide viver algo com Sylvia e essa relação é bastante bonita, o companheirismo das duas e o amor que sentem é lindo e contagiante. E é legal ver como essa relação homoafetiva era de fato no século XX, na França, onde não era proibida como nos Estados Unidos mas não era algo pra se viver livremente.

Confesso que estou apaixonado e encantado por essa história e por essa personagem, sua bravura, coragem e visão de mundo muito à frente do seu tempo. E saber de fato que ela foi uma pessoa real, deixou minha experiência ainda mais completa.

"A livreira de Paris" é um livro sobre amizades, amores, liberdade, atritos da época da sociedade literária e política e sobre uma mulher visionária e seu amor pelos livros que muito me inspirou e deixou meu amor ainda maior pelos livros. É uma história que eu gostaria de ter tido mais pra dizer e contar, mas acho que esse encantamento está bastante explícito e espero que vocês deem uma chance à essa história e se apaixonem tanto quanto eu. Recomendo demais!!!

#AlivreiraDeParis #KerriMaher #ShakespeareAndCompany #Intrinseca #TimeDaIntrin

site: https://www.instagram.com/p/Cy57V7JLyvR/
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Zé Pedro 14/11/2023

A leitura é puro deleite
Pros que amam o mundo dos livros, como eu, a leitura é um prazer inexplicável. Sylvia Beach abre a livraria ‘Shakespeare and Company’ em Paris, 1919... Imagine Paris em 1919! Imagine o agito, a efervescência de Paris nesses anos! Imagine uma livraria com livros em língua inglesa nessa época em que tantos americanos iam se refugiar lá! Imagine com quem essa americana conviveu! Um dia Ezra Pound estava consertando suas cadeiras, noutro dia ela tinha que arranjar um oftalmologista pra James Joyce, que estava escrevendo um certo “Ulysses” que, como ninguém queria publicar, ela mesmo resolveu publicar! Noutro dia chega lá um rapazinho, quase um menino, que sonhava ser escritor reconhecido, um tal de Ernest, Ernest Hemingway. Noutro dia é um tal de F. Scott Fitzgerald... Sem falar que lá também se fazem audições e um tal T. S. Elliot vai lá declamar seus poemas... Tudo isso em plena efervescência desses anos loucos... Doeu terminar o livro. Ah, doeu!
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