Crônicas exusíacas e estilhaços pelintras

Crônicas exusíacas e estilhaços pelintras Luiz Antonio Simas




Resenhas - Crônicas exusíacas e estilhaços pelintras


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Stephanie.Badaui 28/02/2024

Meu primeiro do Simas e foi a escolha perfeita!
Sigo o Simas nas redes e adoro acompanhá-lo por lá, mas ainda não tinha lido nada dele. Escolhi como primeiro livro e para leitura de carnaval, o Crônicas Exusíacas e não tinha escolha mais perfeita.

Simas é historiador, mas consegue escrever de forma clara e simples, como se fosse uma conversa de bar. São 77 textos custos (variam de um parágrafo até no máximo 3 páginas) contando histórias sobre samba, figuras excêntricas, macumba, carnaval e Rio de Janeiro. Eu como carioca, amante do samba e macumbeira, me peguei rindo em diversos momentos e empolgada com as curiosidades em vários outros.

Carioca ou não, macumbeiro ou não: recomendo muitíssimo a leitura.
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Karla Borba 04/02/2024

Luiz Antônio Simas em sua mais pura expressão
Simas é um historiador e escritor que é muito conhecido das pessoas que se interessam por História do Rio de Janeiro, do samba, das umbandas e candomblés, pois ele vive e estuda todos esses elementos e os transforma em contos, anedotas e poemas da vida cotidiana. É uma leitura muito específica pelos temas já colocados, mas absolutamente agradável e encantadora. Se vocês tem interesse por textos que retratem o cotidiano do Rio leitura imperdível e se nunca leu nada do tipo dê uma chance.
Só não dei nota 5 porque, apesar de incrível, Simas tem obras mais memoráveis.
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FellipeFFCardoso 06/01/2024

O autor e os objetos de sua obra se encontram num único espaço: o Rio de Janeiro que inventou o Brasil que conhecemos, que jorrou influências para todos os cantos do país, deixando-o complexo, contraditório, dividido entre a esperança e a razão. Os textos deste livro são breves histórias contadas na mesa de boteco, como numa das aulas públicas que o Simas dá no Cervantes, em Copacabana, por exemplo, mas também tem um tom que foge das palestras ou demagogias instauradas por aqueles que querem saber demais ou que clamam, sem procuração, a tutela da verdade. Os textos sabem o que sabem e isso é o suficiente para nos deixar a nós, leitores, com vontade de mais, vontade de desbravar nossa própria formação cultural, conhecer os recantos de nossas cidades, descobrir os vultos de nossa História, em especial aqueles que foram apagados pelos vultos de nossa História. Ler este livro é como ter desejos de nós mesmos para além do que fomos ensinados a querer de nossa presença cívica ou nos sacudir para fora da carcaça do homem cordial. Quisera pudéssemos falar mais sobre nas escolas, nas aulas menos europocentradas, no acolhimento de nossa algaravia enquanto povo. Recomendadíssimo!
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mccarvalh0 04/12/2023

Uma ode ao rio de janeiro.
Me pergunto se pessoas não-cariocas conseguem entender a grandeza e as miudezas de cada crônica desse livro. Esse é o livro mais carioca possível, a cima de tudo uma declaração de amor a cidade do Rio de Janeiro. Simas nos encanta e nos causa boas risadas com suas historias, são causos que a gente pensa ?isso só poderiam ta acontecendo no Rio mesmo!!!?
Sou muito fã desse cara.

? ? A cidade disputada me interessa profundamente. Racionalmente, tento pensá-la e entendê-la; passionalmente, amo, odeio e aceito a sina riscada no chão com pemba de fé e a vareta de pipa: é o meu lugar no mundo.?

? ?Eu não acredito na cidade, mas acredito no samba.?
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@jaquepoesia 19/09/2023

Trambiqueiros filósofos, amor e violência, um mito, um rito, o cotidiano, botequins, estilhaços de vida... uma cidade e tudo que ela traz consigo (incluindo a história de um país). A criação das crianças brasileiras, o afeto em falta, a diversão devida, os tempos virtuais, a ginga do malandro, uma cena do cotidiano remetendo a um quadro de Picasso.
Luiz Antonio Simas nos embala em uma atmosfera de significados e raízes que vem do coração do mundo, a África.

No primeiro texto 'Confissão de fé' o autor nos fala sobre sua relação com o Rio de Janeiro:
"A cidade disputada me interessa profundamente. Racionalmente, tento pensá-la e entendê-la; passionalmente, amo, odeio e aceito a sina riscada no chão com a pemba de fé e a vareta de pipa: é o meu lugar no mundo. 》 pág.14

Mas suas considerações sobre a cidade maravilhosa não param por aí, no quarto texto, intitulado 'Ele atirou, ninguém viu', Simas diz:
"O Rio de Janeiro é uma cidade oficialmente fundada para expulsar franceses e apagar a cidade-aldeia tupinambá. Tempos depois quis ser francesa para negar que é profundamente africana." 》pág.19

E muitos outros textos falaram do Rio, de seus personagens icônicos, de sua essência e suas características tão únicas.
Destacando a cultura ancestral presente na cidade, o autor carioca vencedor do Prêmio Jabuti, fala sobre o sagrado da memória, os fantasmas e os crimes que traduzem uma cidade, a infância, os tempos de colégio, o Carnaval, as escolas de samba e a origem de diversas palavras.

Gostei especialmente do texto 22 'O folião e isso moinhos' onde o autor fala sobre o personagem Dom Quixote de La Mancha de Miguel de Cervantes e sobre o Carnaval.
"É necessário brincar, senhores, é urgente esquecer.(...) O Quixote dos nossos tempos — delirando carnavais de delicadezas perdidas — é um folião do bloco do eu sozinho. 》 pág. 66
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Tathi (@Doidosporserieselivros) 29/07/2023

Olá queridos amigos leitores! O que estão lendo hoje? Minha última leitura finalizada foram as Crônicas Exusíacas e Estilhaços Pelintras, um compilado de textos divertidos e inteligentes do autor L A Simas .

??? O desencantamento da vida adulta me fez desacreditar dos fantasmas da infância, mas trouxe assombrações bem mais apavorante concretas.?

As narrativas do livro incluem crônicas sobre sociedade, política, espiritismo, crenças das crianças dos anos 90, assombrações e é claro, como o nome sugere, elementos das religiões de matriz africana.

Apesar do nome mais complicado, a escrita do autor é leve e dei boas risadas durante a leitura, principalmente quando são citados os nossos medos de infância (e os traumas da bala soft).

?? ?0 Rio de Janeiro é entre inúmeras coisas, um hospício a céu aberto?

Uma das tantas coisas que gostei desse livro foi o fato de ele expor alguns aspectos da sociedade que beiram o ridículo, tanto nas crenças já citadas, quanto nos textos que falam de carnaval, entidades ( as falsas e os charlatões) e sobre os choques de gerações.

Crônicas Exusíacas e Estilhaços Pelintras é um lançamento da editora Civilização Brasileira pertencente ao @grupoeditorialrecord .

#cronicasexusiacas #crônicasexusíacas
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