T. L. Oliveira 03/10/2023
Amor sem dualidades
Belo, simples e gostoso. Anne e Willow foi um dos contos que mais gostei de ler. Perfeito como café e um livro. Nada para aumentar, nada para tirar.
A escrita da autora me raptou do meu mundo sem magia para conhecer o amor de Anne, Willow. Confesso que por questão de minutos após concluir a leitura fiquei um tanto sem reação, imaginando se um dia eu teria um primeiro amor como Willow.
No início da estória me perdi, confesso, fiquei até com vontade de parar, mas ao continuar a deliciar-me com cada palavra, comecei a compreender do que se tratava quem era o grande amor sem dualidades, quem se entregava por inteiro. Fui cativa por uma obra espetacular, são poucas as vezes que senti o que sinto no momento ao escrever sobre a obra, ao ler um conto. A autora não se perdeu em nenhum momento.
Aqui deixo claro que tão somente falo das sensações que pude sentir, e não da obra em si, por que creio que algo tão belo e profundo não deve ser visualizado pela metade, mas lido por inteira.
Notei somente pequeníssimos erros de português, algo fácil de ser reparado, mas com o fato da obra ser tão perfeita, é possível deixar passar despercebido.
A autora Mille Bartô é uma daquelas pessoas únicas, com amores únicos. Com 21 anos ela diz o seguinte: "... sendo quase alguma coisa, mas ainda nada." diz ser uma Leitora voraz mas ainda reclamona, encontra nas palavras seu refúgio, as palavras são seu lar. Pouco sei sobre a mesma, mas ter conhecido sua obra ? acredito eu ? foi ter contemplado um pouco do seu coração!