A Ampulheta

A Ampulheta Gareth Rubin




Resenhas - A Ampulheta


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AmadoThriller 17/01/2024

Eu não me atentei à ordem cronológica das histórias na hora de iniciar a leitura e optei por iniciar de forma aleatória, escolhendo a capa vermelha, o que descobri depois que era a história do futuro, e a capa azul a história do passado, ou a que teria que ser lida primeiro se fosse pela ordem cronológica correta. Mas isso não atrapalha nem altera a leitura e a diversão. A história da capa azul inicia tendo como protagonista Simeon, um jovem médico que pesquisava a cura da cólera e outras doenças e vai cuidar de um pároco que acreditava ter sido envenenado por sua cunhada, só restava saber como. Essa primeira parte gira toda em torno dessa investigação e da história dessa cunhada, chamada Florence.
Já na capa vermelha, muitos anos depois, a história tem como protagonista Oliver que é um escritor famoso que é encontrado morto supostamente por suicídio, e Ken, seu amigo que não acredita nessa hipótese, pensa se tratar de assassinato, e passa a investigar o passado de Oliver através do último livro que ele escreveu, chamado A Ampulheta.
Cada história tem sua própria conclusão, mas as duas histórias se entrelaçam e tem ligações. Eu gostei muito do livro, mas não chegou a ser um 5 estrelas pra mim porque eu achei a história da capa azul um pouco chata e cansativa e esperava no final que mostrasse mais ligações com os personagens mais jovens da história da capa vermelha. Mas amei a história de 1939, a da capa vermelha, achei super envolvente, adorei a ambientação e o mistério, e teve mais personagens e mais ação. Gostei dos personagens de Oliver e de Ken, apesar de ter desconfiado de Oliver em boa parte da história. Não gostei de Coraline, a irmã de Oliver, achei ela arrogante. O personagem de Simeon deixou muitas dúvidas sobre seu caráter na história de 1939, mas na história anterior conseguimos conhecer bastante do personagem. A personagem de Florence traz surpresas enormes, nas duas histórias! Só é uma pena que nem todos os personagens tenham ligação nas duas histórias.
Uma coisa que atrapalhou um pouco minha leitura foi a fonte usada no livro, pequena e fininha, eu não conseguia ler o livro a noite, seria legal se a fonte fosse maior e mais forte. A fonte usada em letra cursiva nas cartas também achei um pouco ruim de ler.
Achei a proposta do livro de ponta cabeça sensacional, bem criativa ligando uma história a outra, e espero que mais editoras lancem livros nesse estilo. Além dessa edição ser lindíssima!

site: https://www.instagram.com/p/C2Nj8zOuH3V/?utm_source=ig_web_copy_link&igsh=MzRlODBiNWFlZA==
Natalie55 05/05/2024minha estante
Ainda bem que ele li o seu comentário. Já tinha iniciado pela capa vermelha aleatoriamente




francezju 01/05/2024

Esperava muito mais desse livro de mistério. duas histórias em épocas e lugares diferentes que de alguma forma se conectam por meio de mentiras e assassinatos.
a primeira história pra mim foi mais interessante. cheguei na segunda e meu interesse acabou. parte do plot foi interessante, parte previsível. realmente não faz parte do meu gênero literário favorito.
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Carline 05/04/2024

Confuso
No final nao sei qual história eh verdade, pra mim nao ficou definido, infelizmente. Achei a narrativa muito lenta, parecia que estava lendo um livro escrito a mil anos atras kkkkkkkk loucura isso.
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Leonardo1245 16/04/2024

Meu primeiro livro tête-bêche.
Mistério. Investigação. Drama familiar. Escândalos públicos. História. Essas foram algumas das coisas que eu encontrei no "A ampulheta", o primeiro livro tête-bêche que eu li na vida. Mas o que é isso?

Um livro tête-bêche é um romance com duas histórias, cada uma começando numa ponta diferente do livro. Ou seja, quando concluímos a primeira narrativa, devemos virar o livro de ponta cabeça, tal qual fazemos com uma ampulheta, pra começar a ler a segunda. Até ler esse livro, eu sequer sabia que esse tipo de livro existia, e fiquei interessado em conhecer outros nesse mesmo formato (inclusive, aceito recomendações).

A primeira história se passa em 1881. Estreada por Simeon Lee, um médico inglês que busca recursos financeiros pra dar continuidade às suas pesquisas pra encontrar a cura da cólera, que vinha assolando o país no fim do século XIX. Uma oportunidade de ganhar mais dinheiro surge quando Simeon recebe uma proposta de emprego em Essex: cuidar do pároco Oliver Hawes, parente distante de Simeon, e que já se encontra no fim da vida. Chegando lá, Simeon começa a investigar as alegações de Hawes, que afirma categoricamente que está sendo envenenado. A trama se complica quando Simeon descobre que Hawes mantém aprisionada na sua casa (a Casa da Ampulheta) a sua ex-cunhada, Florence, julgada culpada de assassinato.

A segunda história se passa na Califórnia, em 1939, enquanto os EUA se preparavam pra embarcar na Segunda Guerra Mundial. Nela, conhecemos Ken Kouriat, um jovem que se mudou pra Los Angeles atrás de uma carreira no cinema. Lá, ele conhece os irmãos Coraline e Oliver, filhos do governador da Califórnia, se tornando amigo dos dois. O mistério aqui começa quando Ken encontra Oliver morto, assassinado logo após fazer uma descoberta que não teve tempo de revelar. As duas histórias começam a se encaixar quando descobrimos que a narrativa de 1881 é, na verdade, um livro escrito por Oliver, e que foi baseado na história real do seu avô, Simeon Tooke.

Esse livro me fez questionar a minha inteligência muitas vezes. O tempo todo, senti que não tava entendendo o que tava acontecendo. Quando acabei a primeira história, fiquei com a impressão de que aquilo não podia ser tudo. A história realmente acaba dum jeito muito aberto. Só me tranquilizei conforme fui avançando na segunda história e fui notando os detalhes se encontrando e se encaixando.

Dou apenas quatro estrelas porque gostaria que o livro tivesse aprofundado mais o contexto histórico e, sobretudo, a questão da eugenia. Senti que havia ali um grande potencial que foi desperdiçado pelo autor, que só pincelou essa parte da própria história.

Vale a pena? Muito! Ainda quero voltar às histórias da Casa da Ampulheta novamente, dessa vez conhecendo ambas, pra olhar melhor pra todas as pistas que estavam escondidas na história de 1881. É um livro envolvente, que desafia o leitor ao mesmo tempo que faz com que ele interaja com as histórias, indo e voltando o tempo todo pra apreender o quadro todo! Foi meu primeiro livro tête-bêche, mas certamente não vai ser o último!
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Carolina747 29/03/2024

Um romance Britânico
Eu comecei a minha leitura pelo lado verde e acredito que seja a ordem ideal, se eu tivesse lido o lado vermelho antes ou intercalado os capítulos talvez ficasse confusa. O lado vermelho presume que o leitor já tenha feito a leitura do verde.

A Ampulheta tem uma narrativa lenta e bastante descritiva. Apesar do livro ter sido publicado em 2023, a impressão que eu tive era de estar lendo um livro muito antigo. Um romance Britânico das antigas *mesmo*.

A atmosfera de ambos os livros é muito bem construída! Tem cenários muito ricos e eu consegui imaginar os locais e situações com facilidade!

Eu adorei o livro, as revelações no final são fáceis de acompanhar e o leitor pode até já ter imaginado para onde se encaminhavam. Não existe nenhum 3° elemento misterioso que chega no fim para dar a resposta final, todos os suspeitos são de conhecimento do leitor. O processo todo é bem satisfatório

Aviso, porém, que é um livro lento. mesmo. bastante. o lado vermelho começa a pegar fogo a partir da página 100, precisa insistir um pouco, mas vale muito a pena! É uma experiência completamente diferente do que eu tenho lido ultimamente, é como ser transportada para o passado.
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Bruh 04/04/2024

Não entendi foi nada, mas gostei kkkkkkkkkk
Mas achei a ideia geral boa de um livro complementar o outro
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Deise.Frasson 05/02/2024

As duas histórias se passam em momentos diferentes em lugares diferentes que se ligam. Eu gostei do estilo do livro, não sei se comecei pelo lado certo, mas enquanto não acabou eu não consegui parar de ler. Vale a pena.
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Paty 17/02/2024

Bem chato.
Uma leitura muito arrastada, não curti.
São duas histórias que se complementam, sendo a primeira história a mais chata e a segunda é um pouco melhor, mesmo assim demorei muito pra terminar de ler porquê não estava fluindo.

Histórias confusas, algumas partes sem sentido e teve acontecimentos que simplesmente ficaram sem explicação.
Não recomendo.
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Ve Domingues 05/05/2024

Que livro divertido! Me entretive muito criando as minhas teorias e fiquei obcecada pelas 2 histórias.

A narrativa vai te enredando de uma maneira muito legal, tanto que minha vontade era conseguir passar pela experiência de ler de novo, mas ao contrário, e descobrir tudo de novo. Sem contar que a edição é linda!
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Aluizio 01/05/2024

Se permita ler
Comprei o livro devido a sua singularidade de ser um tête-breche, apresentando duas histórias aparentemente distintas e ao mesmo tempo cruzadas. Uma capa apresenta o protagonista Simeon em uma história que se passa na Inglaterra do século XIX; a outra capa apresenta Ken, um ator em início de carreira, vivendo em Hollywood do século XX. Talvez o correto fosse respeitar a linha temporal e ler completamente a história do século XIX para depois seguir avante, fiz outro caminho. Li alternadamente entre os capítulos de cada história e a experiência foi simplesmente incrível. É um livro que me devolveu o gosto pelo estilo investigativo, fazendo com que criasse teorias do que estava acontecendo na terceira história que se forma à medida que as outras histórias vão sendo lidas.
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David713 09/03/2024

Quase muito bom!
A proposta do livro é bem massa. Mas o formato prevaleceu sobre o desfecho da história. No final o livro ficou meio blé...
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Jessy45 17/04/2024

Comecem pelo lado verde
A ampulheta

Uma narrativa que faz a nossa imaginação ir além do possível.

A ampulheta veio com uma proposta conhecida como tête-bêche, um contexto literário que se refere a um livro que é dividido em duas partes impressas em sentidos inversos.

O leitor pode escolher de qual lado quer começar, mas eu indico fortemente iniciar por ordem cronológica, pois os surtos da segunda parte foram mais intensos (risos).

No lado verde, vamos conhecer Simeon Lee, um médico que está em busca de recursos financeiros para encontrar a cura para a cólera no ano de 1881, mas é requisitado pelo seu tio em uma ilha distante de tudo para cuidar de sua saúde, pois o mesmo jura estar sendo envenenado.

Chegando nessa ilha, Simeon se depara com muitas coisas estranhas, entre elas uma jovem chamada Florence que vive presa em uma cela de vidro dentro da biblioteca do seu anfitrião. Simeon, como um bom médico, tenta de todas as formas ajudar seu tio e também Florence, que se mantem calada por muito tempo e só começa a falar quando algo terrível acontece dentro da casa misteriosa.

A partir desse fato reviravoltas acontecem... será que aquela pobre moça trancada realmente é culpada de seus crimes? Ou é apenas uma vítima?

Essa primeira parte tem uma escrita bem clássica e o autor nos envolve em cada página (em alguns momentos é impossível largar o livro).

No lado vermelho vamos conhecer Ken Kourian, um jovem buscando ascensão no mundo das grandes telas de cinema. A história se passa no ano de 1939, e conta com um universo totalmente diferente do primeiro lado. Ken conhece Oliver Tooke um escritor que está prestes a lançar seu livro ''A Ampulheta'' mas não é qualquer livro, essa narrativa conta uma história real, mas com segredos por trás de cada detalhe.

Ken e Oliver se tornam grandes amigos e, em uma noite, algo terrível acontece, levando Ken a uma busca incansável por cada detalhe do livro.

Ken precisará encarar a morte para conseguir desvendar cada pista deixada por seu amigo, e vai contar com a ajuda de Coraline Tooke, irmã de Oliver, neta de Simeon e filha de Florence. Mas calma! Não pense que você pegou os detalhes do lado verde só por essa frase. Muita coisa parece ser o que não é.

É extremamente importante ter lido o primeiro lado para pegar as referências da trama... um livro que com certeza entrou para a lista dos preferidos, não só pela sua estética maravilhosa e formato tête-bêche, mas também por ter uma história que me prendeu do início ao fim.



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Júlia Friedel 05/04/2024

Bem escrito mas com final preguiçoso
A escrita e história são muito bem desenvolvidos, a leitura ?dupla? torna tudo mais interessante porém confusa também. embora achei ótimo o final deixou muito a desejar, parece que foi preguiçoso e simplesmente deixa pra nós mesmo explicar todas as dúvidas que surgiram durante a leitura (e mesmo assim não sana todas), já que simplesmente solta o plot twist mas não explica como se deram todos os acontecimentos pra isso. faltavam 4 páginas e ainda acontecia coisas importantes sem dar resposta nenhuma, resposta que chegou apenas nos últimos parágrafos do livro da califórnia
lembrando que fiz a leitura intercalada, um capítulo inglaterra, um califórnia e assim por diante
obs: acho que estou mal acostumada com ágatha christie que retoma tudo e explica como tudo aconteceu ao final da leitura e queria algo assim, mas não aconteceu
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