Predadores

Predadores Clara Corleone




Resenhas - Predadores


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@leituralari 13/01/2023

Instagram @leituralari
Você tem um minuto para ouvir (ou ler) a palavra de Clara Corleone? Uma incrível escritora brasileira que tem o dom de fazer com que eu fique obcecada pelas suas histórias. No final de 2021 li de uma só vez "Porque era ela, porque era eu". Agora no final de 2022 a cena se repetiu na leitura do seu novo livro "Predadores". Aproveito o post para pedir encarecidamente que Clarinha (já me sinto intima) escreva *pelo menos* um livro por ano. Eu preciso de mais histórias e acredito que todos os seus leitores precisam também.

Escolhi um trecho para ilustrar um pouco do novo romance de Clara:

"Aprendi muito cedo que eu não poderia vestir certas roupas, frequentar certos lugares, caminhar na rua em determinados horários. Aprendi cedo demais que precisaria estar sempre atenta, sempre muito alerta. Aprendi muito cedo que eu não poderia ser eu porque isso, veja bem, era perigoso. Isso é tão cansativo.".

Em "Os Predadores" @claracorleone demonstra a batalha diária das mulheres contra os homens que insistem em nos invadir. Uma leitura dolorosa, bonita e necessária.

site: https://www.instagram.com/leituralari/
Magda.Chiochetta 19/04/2023minha estante
Leitura nescessária!!




@jaquepoesia 18/09/2023

Alerta de obra nacional que todas as pessoas deveriam ler e refletir sobre!

"As pessoas acusam as feministas de verem machismo em tudo. A gente não vê machismo em tudo, o machismo está em tudo."
"Ninguém consegue enxergar quando está submersa. Você enxerga depois. E isso se tiver sorte. Se estiver viva."
"Ser mulher requer coragem, mas na maior parte do tempo tudo que consigo sentir é medo."

A personagem Clara Corleone, protagonista deste romance é alter ego da autora nascida em Porto Alegre. Clara é uma escritora feminista, uma mulher de espírito livre e com muita personalidade que busca desfrutar ao máximo o que a vida lhe oferece. No entanto, Clara e suas amigas preocupadas com a segurança delas e de outras mulheres, refletem sobre haver um maníaco atacando mulheres e jogando ácido em seus rostos, pois isto traz à tona o fato de que constantemente mulheres temem pelo simples ato de estarem na rua.

Embora seja uma escritora premiada, Clara vêm enfrentando problemas financeiros e por isso parte da obra cita a dificuldade de viver da escrita, principalmente no Brasil. A personagem chega até desabafar sobre convites sem cachê, ou cachês nunca recebidos. Algo que também acontece bastante com a personagem é o assédio nas redes sociais.

Tudo parece levar o leitor(a) à crer que Clara jamais seria vítima de um relacionamento tóxico no entanto até a mais forte de nós pode ser levada pela ideia de "amor". Então pouco à pouco vemos uma mulher tão inteligente e sensata ser levada pela lábia de um predador.

No fim deste romance concluiremos"há predadores maníacos e predadores disfarçados de amantes."

Este livro fala sobre o medo que oprime as mulheres, sobre sororidade. Sobre o machismo disfarçado de diversas maneiras e sobre relacionamentos tóxicos. Sobre violência física e psicológica, sobre a necessidade de estarmos alerta, de estarmos unidas!
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MãeLiteratura 26/12/2023

Muito bom!
Este é o livro de dezembro do nosso projeto #12Livrospara2023! A última postagem do ano deste projeto tão especial.

Em Predadores vamos reencontrar a personagem homônima da autora. Clara Corleone desta vez tratará sobre suas relações afetivas e amizades, com um enfoque nas relações tóxicas. Quem são estes predadores?

O livro tem humor, afeto, dor e muitas reflexões poderosas e interessantes. Os temas são bem trabalhados

Clara é uma mulher livre, ousada e empoderada. Escritora, não é recompensada financeiramente como deveria e tem dificuldade em viver de forma independente.

A autora usa novamente este recurso que eu gosto muito, que é colocar referências autobiográficas no texto. Clara, brinca com o leitor, afinal não só a protagonista tem seu nome, mas tem também a sua profissão. O real que pode (ou não) esbarrar no ficcional é sempre muito interessante.⁣

Os capítulos curtos que dão um bom fôlego à leitura, já que o tema é pesado (e muito importante para ser discutido). A escrita fluida e direta, torna este livro daqueles que você só consegue largar quando acaba a leitura.

Mais uma vez encontramos na trama suas amigas queridas e presentes, daquelas que amparam nos momentos de crise. Gostei muito destas personagens.⁣ Eu adoraria ser amiga da Clara também.

A trama é ambientada no Bar Esperança e a autora explica que tomou emprestada a locação de um dos seus filmes preferidos, estrelado por Hugo Carvana e Marília Pera. Eu quero assistir novamente.

Eu já tinha lido e me encantado com o seu livro Porque era ela, porque era eu.

Gostei da capa e da diagramação bonita, diferente e caprichada da editora.

Recomendo!


site: https://www.maeliteratura.com/2023/12/12livrospara2023-dezembro-predadores.html
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Renata Vaz 12/10/2022

Mais um da Clara Corleone
Pra quem segue e acompanha a Clara nas redes, o livro não é nenhuma novidade. A autora tem uma escrita solta, de fácil entendimento, como se tu estivesse lendo o diário de alguém. Não me prendeu tanto, mas li em um dia porque o romance é relativamente curto.
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Jessica Pereira 28/11/2022

"O ciúme é bonitinho até você passar no Cidade Alerta"
Eu já conhecia a escrita da autora, visto que eu li "Porque era ela, Porque era eu" e foi em questão de horas e com esse livro não foi diferente.

Clara é uma mulher privilegiada, não tem como negar. Ela e suas amigas: Melissa e Jaque vivem a vida intensamente, amam a boemia, são donas de seus corpos se relacionando com quem bem entendem, até porque o corpo são delas e elas usam como quiserem. Trabalham bastante, por sermos mulheres parece que temos que nos provar duas vezes e isso é uma realidade, infelizmente.

Mas sabemos que é difícil ser mulher nesse mundo, né? Na trama, há um maníaco jogando ácido no rosto das mulheres que costumam correr ao redor do parque. Em paralelo começa acontecer situações em suas vidas que marcarão para sempre.

Nesse livro a autora abordou várias violências que nós mulheres sofremos no cotidiano e nos mostra como o mundo ainda é muito machista.

Um dos personagens do livro argumenta "O ciúme é bonitinho até você passar no Cidade Alerta". Essa frase me fez refletir tanto, pois quem está em um relacionamento abusivo, não consegue enxergar com a mesma visão de quem está de fora. Acha fofo, acha que ele só estava estressado naquele dia e quando ver já esta tão dentro disso que é difícil sair.

O abusador sempre joga a culpa na vítima e a autora soube mostrar muito bem essa situação que ocorreu entre a Clara e o Caetano, pois mesmo ele "querendo pedir desculpa" a cada mensagem enviada, usava uma forma de humilhá-la, ou fazendo chantagem emocional como " ninguém vai te amar como eu", "eu vou fazer uma besteira - É isso que tu quer?"

É um livro que aborda muito a sororidade e temos que nos unir sempre, pois juntas somos mais fortes.

"Ser mulher requer coragem, mas a maior parte do tempo tudo o que consigo sentir é medo" (pág. 106)

"Me deixa ir embora. Não sobrou mais nada para amar aqui" ( pág. 129).
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Zeka.Sixx 21/12/2022

O melhor livro da Clara - até agora!
Em seu segundo romance, a autora novamente coloca a si mesma como protagonista, numa habilidosa autoficção que, em momento algum, sucumbe às armadilhas do gênero. Clara, a protagonista, é uma escritora de trinta e poucos anos, com prêmios literários no currículo, que se desdobra entre um trampo e outro, enquanto aproveita os momentos de folga para curtir a vida de solteira em Porto Alegre, ao lado de suas amigas Jaque e Melissa, geralmente no boteco favorito do trio: o Bar Esperança (em uma bela homenagem da autora ao filme de Hugo Carvana).

Aos poucos, contudo, o livro vai mostrando como as vidas regadas a chopes gelados, gargalhadas e noitadas de sexo casual das três amigas passam a ser afetadas, em maior ou menor grau, por situações de risco e violências cotidianas geradas e praticadas por homens. Fugindo de clichês e sem forçar a barra, Clara expõe como todas as mulheres, mesmo aquelas protegidas por diversas camadas de privilégios, continuam à mercê de uma sociedade que ainda está longe de se livrar do famigerado "machismo estrutural". As situações que o romance apresenta são um mero reflexo do que infelizmente é vivenciado, todos os dias, por diversas mulheres no Brasil e no mundo.

Entre diálogos espirituosos e ágeis e uma escrita direta ao ponto, sem firulas, Clara se mostra uma autora em franca evolução, apresentando uma obra ainda melhor do que a sua anterior - que já havia sido excelente. É daqueles livros que são quase impossíveis de largar depois que se começa a ler. Uma leitura fácil, no melhor sentido possível da expressão, mas que trata de temas difíceis, espinhosos e, o mais importante, muito necessários.
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Bella.Novaes 10/02/2024

Eu queria que todas as mulheres lessem esse livro. e queria que autores nacionais tivessem mais chance no mercado.
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Retalhos e Prefácios 23/10/2022

Ser mulher é ter medo
Terceiro livro da autora e, consequentemente, minha terceira leitura dela. Gosto muito de tudo que a Clara escreve mas, sabe quando a gente termina algo com a sensação de que a autora poderia ter explorado melhor sua narrativa? Pois bem.
A trama é simples e bem fluida, bem característica da escrita da Corle, e a intenção é mostrar as pequenas-grandes agressões que toda mulher sofre. Os abusos diários aos quais somos submetidas apenas por sermos mulheres.
A ideia é muito boa. Mas ainda acho que poderia ser melhor construída. Conheço o potencial da autora e digo isso sem medo!
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Marcela Bomfim | @TeIndicoTodoDia 03/11/2022

Resenha de Predadores - @claracorleone Editora: @lepmeditores
Clara, a protagonista deste romance e alter ego da autora, é protegida por diversas camadas sociais. Do alto dos seus privilégios, ela e suas amigas curtem a vida ao máximo.
Mas um acontecimento traz a tona o medo de estar à mercê dos homens.

Em meio às independência e sonoridade, será que as amigas sabem que há coisas das quais nunca estarão a salvo?

O que eu achei?

"Quando você começou a sentir ciúmes, a dizer que eu tinha dono, a me chamar de "tua", a vigiar meus passos, a fazer perguntas demais, a regular o tamanho do meu vestido[...] sempre à mercê da explosão da tua desconfiança".
É assim, de pouquinho que começa o ciúme, o controle e momento em que o homem está prestes querer calar uma mulher. E o questionário de "até onde vai a nossa liberdade?" é exposto.
Clara passeia por temáticas pesadas (principalmente de relacionamento abusivo) que são capazes de nos instigar, deixar tristes e nos alertar ao mesmo tempo.
Clara se faz personagem protagonista dessa história e isso é importantíssimo, pois mostra como ela poderia ser qualquer uma de nós, mulheres em qualquer ponto da vida e isso gera uma identificação maior.
Clara fala do presente e usa os diálogos da narrativa de forma precisa para retratar bem cada personagem e de forma ousada, aproximar o leitor de cenários e situações tensas e reais do dia-a-dia.
Predadores é muito mais do que um livro sobre sororidade. Ele nos mostra o quanto infelizmente a sociedade ainda está longe de ser menos machista e reforça que para nós, mulheres, a luta pela frente é sem fim, mas mostra que existe um poder muito maior quando buscamos juntas seguirmos essa luta.

Se você ou alguma mulher que você conhece está sendo vítima de violência, ligue 180♦️

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E se gosta do meu conteúdo, não esquece de curtir, comentar, salvar e compartilhar os meus posts que vão me ajudar muito!
Até o próximo


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Leia Preta Leia 03/01/2023

Como florescer em um solo tão degradado?
Predadores é o segundo romance de Clara Corleone, protagonizada por ela mesma, ou por seu auter-ego semi-ficcional. Nesse livro acompanhamos as vidas de Clara e suas melhores amigas Jaquie e Mel, mulheres de 30 e poucos homens que estão vivendo sua carreira, sua sexualidade e seus amores com alguma liberdade e o privilégio de feministas de classe média. Contudo, a cidade de Porto Alegre onde vivem está apavorada pelos crimes cometidos pelo Maníaco do Ácido, um predador arquetípico que joga ácido sulfúrico no rosto de mulheres que correr sozinhas em parques da cidade. O Maníaco transmite uma mensagem clara: para os misóginos de plantão, as mulheres não estão seguras e, pior, não pertencem aos espaços públicos. Contudo, Clara e suas amigas vão perceber que também não estão seguras nos espaços privados, pois seu empoderamento e sororidade não as protege de predadores menos  estereotipados nos espaços privados. E o livro de Clara nos leva a questionar: como continuar a viver e a amar quando nenhum empoderamento feminino em um mundo machista é capaz de nos proteger da violência? Quando os homens vão reconhecer que o patriarcado, a masculinidade tóxica e a misoginia os torna predadores em potencial?
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