Zona Livre

Zona Livre André de Carvalho




Resenhas - Zona Livre


13 encontrados | exibindo 1 a 13


Carolina747 09/04/2024

Com certeza um livro brasileiro
Que delícia é ler um livro que se passa no Brasil e tem a cultura brasileira tão bem impressa! Sinto que alguns autores nacionais são um tanto quanto tímidos na hora de escrever livros em brasileiro, mas em Zona Livre não temos isso, temos gírias, palavras puramente brasileiras e você não consegue ler esse livro sem um leve sotaque paulistano.

Adorei a narrativa sci-fi! Eu não entendo nada de tecnologia então não sei atestar se qualquer uma das coisas ditas de fato fazem sentido, mas a mim pareceu tudo muito real

Ótimo conto! Gosto dos saltos temporais no meio da história e gosto de ficar um pouco confusa com o que está acontecendo no início dos capítulos
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Ana Cecilia 04/04/2024

É uma história bem legal, gosto da pegada cyberpunk e como ela foi mostrada na história.
Uma leitura super rápida com um bom desenvolvimento e um final que faz sentido e não força a barra.
Pelo número de páginas foi realmente surpreendente.
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carls.diary 29/03/2024

Não funcionou para mim, talvez funcione para ti
Primeiramente eu quero dizer que a idéia e o conceito cyberpunk foram ótimas e super combinaram com quê o autor quis trazer. A semelhança com o Brasil que vivemos hoje é escancarado, não só no Brasil obviamente, mas no mundo inteiro - não é necessário entrar em detalhes, pois ao ler o livro vocês perceberão toda a equivalência.

Porém, quero discutir alguns pontos aqui:

A escrita do autor é muito boa, ela flui, e no início do livro então é maravilhoso, porém do meio para o fim a leitura começou a ficar densa, e eu me perguntava se era o remédio de paracetamol que eu havia tomado.
No meio do livro eu senti que ouve uma mudança muito brusca, uma hora se falava sobre um plot A e depois mudou para um plot C (?), não que eles não estivessem atrelados um ao outro na história, até porque o plot C depende do A - talvez a palavra que eu queira trazer aqui é a palavra forçado.
Os personagens são interessantes, ou seja, você conseguiria trazer mais coisas sobre cada um, mas pouco desenvolvidos, não sei se a idéia era realmente essa, porém comigo não funcionou, nem o personagem principal me cativou tanto quanto eu gostaria.

Talvez eu não tenha tido 100% de aproveitamento do livro, e eu não quero, eu não quero reler, eu não sinto a vontade de reler este livro.

Obviamente isso tudo que foi comentado são apenas as minhas opiniões e sentimentos enquanto eu lia o livro, eu não sou nenhum crítico, então você que tem vontade de ler o livro, pode ficar a vontade e tire as suas próprias conclusões acerca do mesmo, e se você gostar que bom.
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_Jorgeft 24/02/2024

Um livro com certeza...
A narrativa é boa... Mas dá pra notar que o autor tenta colocar um ar descolado, jovem, muitas vezes chupinhado de filmes e da cultura norte-americana. Até tem uma inserção de coisas brasileiras, mas isso no meio da história fica perdido, e bastante forçado o que me tira da trama.
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Vitor16Hq 21/01/2024

Zona livre
Vencedor do 2° prêmio geek, de literatura, André de Carvalho traz um sci-fi ao estilo cyberpunk.

Nesse futuro onde a história se passa, as pessoas usam um dispositivo que conecta a mente a internet e torna os olhos em câmeras.

Primeira coisa que vou destacar da leitura, a ambientação, se passa em uma São Paulo um pouco diferente mas que ainda tem elementos que lembram da real.

A forma como os cenários são descritos ajudam na ambientação, mas em algumas cenas, a descrição das cores.Quando Filipe tem a primeira conversa com Trixie, a descrição das cores na cena foi magnífica, e isso ocorre em mais algumas cenas, deu até uma inspiração a mais para mim fazer as artes baseadas nesse livro.

Em questão de personagens, o livro cria cada um de forma distinta, em visual e personalidade, todos eles são muito interessantes, cada um rende cenas muito boas, um dos motivos de tornar a leitura tão instigante era para saber como a trama ia se desenrolar e o que aconteceria com cada personagem.

Os acontecimentos do livro são de certa forma retratos do que se vê em redes sociais hoje em dia.

o que acontece com Filipe é praticamente um cancelamento.
Mostra as redes podem afetar muito a vida das pessoas.

Em certo ponto, a empresa pretende fazer uma atualização dos neurolinks que permite fazer captura de tela até dos sonhos, fazendo com que não se tenha privacidade nem na própria mente.
O livro mostra muito bem os dois lados, de quem é a favor, dizendo que sua vida é um livro aberto e os que são contra por acharem aquilo uma invasão de privacidade, os argumentos são bem colocados para os dois lados.

Em resumo, é um livro envolvente, imersivo, que vai te manter entretido mas também vai trazer pensamentos e reflexões sobre redes sociais e o comportamento das pessoas dentro delas.
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Nayonara 04/12/2023

Coloquei um pouco de expectativa nesse livro porque ele parecia bem interessante e acabei me frustrando um pouco mas também não é de todo ruim
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Jon 04/11/2023

Uma estória boa com o capricho da PN, outra experiência!
André de Carvalho nos dá em Zona livre uma protodistopia Syfy (ganhadora da segunda edição do prêmio geek de literatura) ambientada em São Paulo com diversas semelhanças com o passado, ou seja, hoje. Felipe se envolve em uma confusão de trânsito e é filmado por um mecanismo acoplado aos olhos (neurolink), essa filmagem destrói a sua vida ao tornar-se viral. Ele culpa o neurolink e a sua criadora (Sigma) uma empresa com poder quase ditatorial. Nesse ponto conhece a Zona Livre um grupo dissidente que pretende ajudar na sua vingança (?). Recomendo para quem quer uma leitura bem elaborada e rápida, aqui nada é muito profundo.
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Jon 04/11/2023

Uma boa história para uma tarde com café
André de Carvalho nos dá em Zona livre uma protodistopia Syfy (ganhadora da segunda edição do prêmio geek de literatura) ambientada em São Paulo com diversas semelhanças com o passado, ou seja, hoje. Felipe se envolve em uma confusão de trânsito e é filmado por um mecanismo acoplado aos olhos (neurolink), essa filmagem destrói a sua vida ao tornar-se viral. Ele culpa o neurolink e a sua criadora (Sigma) uma empresa com poder quase ditatorial. Nesse ponto conhece a Zona Livre um grupo dissidente que pretende ajudar na sua vingança (?). Recomendo para quem quer uma leitura bem elaborada e rápida, aqui nada é muito profundo.
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Patty Ferreira 12/09/2023

Privacidade é Poder
Zona Livre é um livro nacional do gênero Ficção-Científica “Cyberpunk”. Em poucas palavras, “cyberpunk” é um subgênero da ficção cientifica onde traz um universo com uma sociedade com muita tecnologia e baixa qualidade de vida

*“O constante crescimento de produção eletrônica, mecânica e de softwares dentro da lógica e mecanismo capitalista pouco a pouco leva ao que poderia apenas parecer fantasia. Grandes corporações substituindo funcionamento estatal, derrotando ética e moral em nome do crescimento tecnológico, dominando os dados pessoais de seus usuários – que em certo ponto, não podem mais escolher ser ou não usuários.” (conceito de “cyberpunk”)*

E é exatamente esse tipo de universo que o livro apresenta. O autor não deixa claro qual ano estamos mas podemos afirmar que não está tão distante assim da nossa realidade.

A história se passa no Brasil, na cidade de São Paulo, onde nós temos skates voadores (à lá “De Volta para o Futuro”) e dispositivos - “neurolink”- plugados no cérebro sendo possível acessar a internet e fazer tudo “via pensamento” e transforma os olhos em câmeras.

É nesse cenário que encontramos Filipe, um entregador de aplicativo não adepto ao “neurolink” acaba numa briga de trânsito com um usuário de “neurolink”. O vídeo da briga acaba viralizando na internet e por conta disso ele perde o emprego.

Revoltado com a situação ele começa a investigar tudo sobre o “neurolink” e entra numa rede intrigada de poder e dinheiro.

*“Armazenar dados pessoais é uma medida protetiva. Nós, da Sygma, teremos maior respaldo para proteger nossos clientes. Vejo um futuro em que ninguém mais vai precisar perder uma ideia. Todas elas estarão armazenadas num backup de segurança. A restauração de pensamentos e memórias será uma realidade”*

Toda discussão do livro gira em como a empresa contra seus usuários e como funciona essa troca, e essa trama é pautada na realidade, assim como toda boa ficção-científica.

É de conhecimento que as grandes empresas de tecnologia como “Facebook”, “Instagram”, “TikTok” usam os dados fornecidos pelos clientes no login da conta para domar os algoritmos e tornar o usuário dependente desse serviço.

*“Vc, que usa o neurolink pra tudo, leu as 6k páginas de políticas de privacidade? Duvido! Hoje, o bem mais valioso é a informação, e nós a entregamos de mãos beijadas para a Sygma”*

Não só isso, como também comercializam os dados ganhando bilhões em cima de uma propaganda direcionada.

Através dos dados fornecidos pelos usuários, e forma/finalidade que ele utiliza o serviço o algoritmo aprende sobre o cliente: o que ele gosta de ouvir, ler, desejos, sentimentos, inclinação política, humor. E com essas informações moldam aquele pedaço de rede para cada usuário.

Sistema essa se mostra tão eficaz que foi capaz de alterar resultados eleitorais em uma das maiores potências mundiais - EUA, na eleição do Trump, e apresentou uma peso muito grande em países intermediários como o Brasil na eleição do Bolsonaro.

Em mundo onde a tecnologia está cada vez mais presente e trouxe avanços significativos na qualidade de vida é estupidez considerá-la o “demônio” mas também é estupidez subestimar as empresas que as controlam. O que a sociedade pode lutar para acontecer é uma regulamentação de dados e uma educação tecnológica, prezando pela privacidade e liberdade de escolha do usuário.

*“Um mundo em que a privacidade é respeitada é um mundo em que você pode sair para protestar sem medo de ser identificado. É um mundo no qual você pode votar em segredo. Você pode fazer amor sem que ninguém, exceto o seu companheiro ou companheira, rastreie os seus batimentos cardíacos, sem que ninguém te escute através de seus dispositivos digitais. Você pode desfrutar de intimidade(…)” - Trecho do livro Privacidade é Poder*

E é essa discussão que o livro aborda. Em questão de escrita do livro, ele traz uma escrita envolvente, quase cinematográfica, porém da segunda parte do livro o autor apressa muito as coisas e as soluções que ele apresenta muitas vezes são forçadas.

No geral é um livro bem interessante, que traz uma discussão importante e também serve como entrada para o gênero de ficção-científica.

*“Havia algo de religioso em tornar-se offline. O desligado era o novo asceta, buscando transcendência na renúncia”*
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Dango Yoshio 26/08/2023

Cyberpunk brasileiro
Um cyberpunk à brasileira, uma São Paulo que transborda entre a tecnologia e a sujeira. Com personagens carismáticos em um mundo hostil e cibernético, o autor constrói uma história de luta e revolução.

É uma leitura divertida e interessante que traz críticas a essa super-dependência tecnológica muito presente nos dias de hoje.
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edisik 25/07/2023

Uma história estilo cyberpunk. Com corporação maligna e pessoas tentando impedi-la de alcançar seus objetivos. Bem bacana.
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SOTRATI 29/03/2023

Cyberpunk à Brasileira
Zona Livre traz o universo cyberpunk para o coração de São Paulo. A gente reconhece os lugares, os personagens e as situações cotidianas. As redes sociais ditando situações e as dificuldades de se viver numa grande metrópole, futurista, mas com os problemas atuais maximizados.
E aí entra a cena Cyberpunk com tudo. A atmosfera, os personagens, a ambientação e os vilões são bastante decalcados dessa cultura.
A narração é rápida, crua e bastante cruel. Não esconde a sujeira e o grotesco e tem muita força na criação das situações.
O destino dos personagens é bastante factível, ainda que preso a alguns esteriótipos do gênero.
A linguagem e ambientação são os pontos altos.
Para os amantes do gênero é uma ótima pedida. Pra quem está ainda adentrando nesse mundo, talvez seja um impacto bastante forte.
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